Relembre a queda de três grandes emissoras brasileiras, tão populares quanto uma Globo, e o adeus mais triste da televisão brasileira

A televisão brasileira nasceu em meio aos sonhos de milhares de brasileiros. Afinal de contas, desde os anos 50, ela se tornou palco de emoções, transmissões históricas e programas que moldaram a cultura popular.

Inclusive, poucos países abraçaram a TV com tanto entusiasmo quanto o Brasil, que inaugurou a era televisiva na América Latina com a TV Tupi, naquela mesma década.

Mas a história da TV no país não se resume apenas a glórias. Isso porque importantes emissoras, tão populares quanto a Globo, as quais chegaram a atrair multidões, tombaram de forma trágica.

Entre as que desapareceram, três casos se tornaram símbolos da fragilidade de um sistema em que o contexto político e o cenário econômico contribuíram para esse “arrasta” ao buraco …

• TV Continental;
• TV Excelsior;
• TV Tupi.

Sendo assim, com base em fontes como portal Wiki, TV História e alguns documentários registrados, trazemos abaixo um pouco da história de cada uma delas para relembrarmos.

TV Continental:

A TV Continental entrou no ar em 1959, no Rio de Janeiro, como a terceira emissora do país. Criada pelos irmãos Carlos, Murilo e Rubens Berardo, a emissora foi inaugurada com festa, prestígio e a presença do presidente Juscelino Kubitschek, símbolo máximo do Brasil desenvolvimentista da época.

Desde o início, a Continental buscou diferenciar-se com ousadia tecnológica. Foi pioneira no uso do videotape, recurso que permitia gravar programas para posterior exibição, algo revolucionário para o período.

Contratou grandes nomes da música popular, como Elizeth Cardoso e Agnaldo Rayol, e atraiu plateias que a colocaram em posição de destaque no cenário carioca.

A virada:

Nos anos 70, o projeto desmoronou. A emissora começou a atrasar salários, perdeu patrocinadores e enfrentou dificuldades para manter equipamentos em funcionamento.

Os estúdios tornaram-se precários, e relatos de artistas que chegaram a passar fome e desnutrição chocaram o público.

Mas, toda a decadência chegou ao extremo. Após ser despejada, sem sede e sem estrutura, a Continental transmitiu programas de dentro de um caminhão adaptado, um retrato cruel do que antes fora um ícone da modernização televisiva.

A cassação e o fim

A situação chegou ao governo, o qual, na época, era comandado pelos ditadores militares, e o Conselho Nacional de Telecomunicações (Contel) recomendou a cassação da concessão, e o presidente Emílio Garrastazu Médici assinou o decreto que oficializou o fechamento.

Porém, na Justiça, a falência já havia sido decretada.

Com quem ficou o que sobrou da TV Continental?

O apresentador Silvio Santos enxergou oportunidade onde muitos só viam ruína e comprou a torre e os transmissores da Continental.

Críticos diziam que ele havia adquirido sucata, mas o equipamento se mostrou fundamental para a criação da TVS, precursora do SBT.

No entanto, a compra deu a Silvio vantagem estratégica, afinal de contas, com aqueles transmissores, ele antecipou a chegada da televisão em cores no Brasil, em 1972.

O que restou da Continental, portanto, pavimentou parte do futuro da TV brasileira.

TV Excelsior:

Fundada em meio aos ares modernos da década de 60 pelo Grupo Simonsen, a TV Excelsior começou em São Paulo, no canal 9, e rapidamente se expandiu para o Rio, no canal 2.

Seu nome remetia à grandiosidade, e não foi exagero: a Excelsior representou uma revolução na televisão.

Com programação variada, que incluía jornalismo, esportes e entretenimento, a emissora apostou em produções sofisticadas.

Em 1963, ousou testar transmissões em cores durante o Moacyr Franco Show, muito antes da implantação oficial do sistema.

Onde a música brasileira deu seu nome:

A Excelsior lançou programas que se tornaram referências, como Show Dois da Bossa e O Brasil Canta no Rio, revelando talentos como Elis Regina e Gilberto Gil, que fariam história na MPB.

Foi também responsável por abrir espaço para o humor de Renato Aragão e Dedé Santana, que mais tarde integrariam Os Trapalhões.

O choque da censura:

No entanto, a ditadura militar, instaurada ainda em 1964, transformou a televisão em campo de batalha ideológica.

A Excelsior, considerada ousada demais e crítica em alguns de seus conteúdos, sofreu retaliações diretas. A censura cortava programas, anunciantes fugiam, e a emissora passou a acumular dívidas.

Em meio às pressões, a Excelsior perdeu força, entrou em colapso financeiro e encerrou suas atividades na década de 1970.

Para muitos historiadores, sua queda simbolizou a interferência política direta na diversidade cultural da televisão brasileira.

TV Tupi

Nenhuma emissora simboliza tanto a televisão brasileira quanto a TV Tupi.

Criada por Assis Chateaubriand, magnata dos Diários Associados, a Tupi estreou em 18 de setembro de 1950 em São Paulo, tornando o Brasil o primeiro país da América Latina a ter uma emissora de TV, conforme até citamos no início desse texto.

A Tupi foi berço de programas lendários:

• Transmitiu a primeira telenovela nacional, “Sua Vida Me Pertence”, em 1951;
• Levou ao ar sucessos como “O Direito de Nascer”, que paralisou cidades inteiras;
• Criou formatos;
• Consolidou estrelas;
• Se tornou parte da rotina de milhões de brasileiros.

O império dos Diários Associados

Sob o comando de Chateaubriand, os Diários Associados ergueram um conglomerado que reunia jornais, rádios e emissoras de TV em várias capitais.

A Tupi, como joia da coroa, representava poder político e cultural.

Mas a morte de Chateaubriand, em 1968, marcou o início da derrocada. Sem herdeiros preparados para gerir o império, a rede entrou em colapso administrativo.

Dívidas bilionárias acumularam-se, e a falta de liderança abriu brechas para concorrentes como a Globo, que avançaram rapidamente.

Greves, incêndios e escândalos

Para piorar ainda mais, nos anos 70, a situação da Tupi beirava o caos. Funcionários entravam em greve por salários atrasados.

Houve incêndios em estúdios que destruíram equipamentos e agravam ainda mais o déficit.

Além disso, escândalos administrativos e denúncias de má gestão corroíam a confiança.

Como foi o adeus da TV Tupi?

No dia 18 de julho de 1980, o governo militar decidiu cassar as concessões da Tupi, o que foi o golpe final. A emissora transmitiu ao vivo sua própria despedida, com funcionários e artistas protestando diante das câmeras.

O jornalista Rodolfo Bonventti, da Associação dos Pioneiros da Televisão Brasileira, resumiu:

“Quando o Chatô morreu, não deixou um herdeiro. Não havia ninguém que soubesse administrar aquele império, formado por rádio, TV, jornal e revista.”

O adeus da Tupi não foi apenas o fechamento de uma emissora. Foi o fim de uma era. Milhões de brasileiros, que cresceram acompanhando sua programação, sentiram-se órfãos.

Por fim, mesmo diante dos protestos de intelectuais, artistas e telespectadores comuns, os quais eram contra esse fechamento, esse desfecho trágico foi inevitável.

O que aconteceu com o que sobrou da TV Tupi?

Do espólio da Tupi nasceram novas oportunidades. Parte de suas concessões foi destinada a Silvio Santos, que fundou o SBT, e a Adolpho Bloch, criador da Manchete.

A queda de Continental, Excelsior e Tupi mostra que a televisão, apesar de sua força, também é vulnerável às pressões econômicas, políticas e administrativas.

Legado das falências:

• A Continental revelou como a falta de gestão pode arrastar até os maiores talentos para a penúria;

• A Excelsior mostrou como regimes autoritários podem sufocar a inovação cultural;

• A Tupi escancarou o drama humano de funcionários e artistas que viveram ao vivo o fim da emissora que inventou a TV brasileira.

Ademais, essas histórias não desapareceram. Elas permanecem como lembrança nostálgica de uma época em que a televisão era símbolo de modernidade, mas também como lição amarga de que nenhum império midiático é indestrutível.

Mas, para saber mais histórias nostálgicas como essa, clique aqui*.

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Uma talentosa atriz e produtora faleceu meses após perder o marido, o qual atuou em Mulheres apaixonadas; Relembre a trajetória e veja o legado deixado pelo casal

A lembrança da novela Mulheres Apaixonadas, da Globo, permanece muito viva na memória do público brasileiro, ainda mais pela sua trama cheia de viradas e acendia debates essenciais, os quais até hoje são extremamente necessários, como alcoolismo, combate à violência contra mulher e até mesmo a luta contra os mais diversos preconceitos.

Entre tantos personagens marcantes da trama, temos Argemiro, pai da sonhadora e romântica Edwiges (Carolina Dieckmann), o qual foi vivido brilhantemente e com afeto por Umberto Magnani.

Infelizmente, ele faleceu poucos meses antes da esposa, e há quem diga que ela “morreu de tristeza” após ficar viúva.

Sendo assim, com base em informações do portal Wiki e TV História, separamos abaixo mais sobre essa história triste e impactante, além do legado deixado por esse casal de atores.

Uma despedida marcada pela dor

Umberto Magnani faleceu em 27 de abril de 2016, aos 75 anos, após sofrer um acidente vascular encefálico enquanto participava das gravações da novela Velho Chico.

Inclusive, ele chegou a passar mal em meio às gravações de Velho Chico, foi socorrido e levado às pressas ao hospital, onde passou por cirurgia de emergência.

Entretanto, dois dias depois, ele acabou não resistindo. Diante desse trágico fato, sua esposa, a também atriz Cecília Maciel, acabou não suportando sua ausência e morreu seis meses depois, em novembro do mesmo ano, vítima de complicações decorrentes de uma pneumonia.

Conforme destacamos acima, amigos próximos acreditavam que Cecília morreu de tristeza, já que, segundo relatos, ela mergulhou em profunda melancolia após a morte de Umberto.

Papéis memoráveis

Em suma, Umberto brilhou na televisão brasileira por décadas. Formado na Escola de Arte Dramática de São Paulo, eleestreou na TV ainda na década de 1960.

Além disso, ele também participou de novelas como:

• Por Amor (1997);
• Laços de Família (1999);
• Alma Gêmea (2005);
• Páginas da Vida (2006), além de minisséries, peças de teatro e filmes.

Paralelamente à carreira artística, exerceu cargos importantes em organizações culturais, incluindo a direção da Fundação Nacional de Artes Cênicas e a Secretaria de Cultura de Santa Cruz do Rio Pardo (SP).

Já Cecília Maciel ingressou na Escola de Arte Dramática de São Paulo, a mesma que frequentou o marido, ainda nos anos 60.

Em seguida, logo após a sua formação, ela estreou na extinta TV Excelsior e atuou em Redenção e Dez Vidas. Posteriormente, na Globo, ela brilhou em A Grande Mentira e participou de teleteatros na TV Cultura.

No teatro, ela se destacou como atriz em espetáculos como Um Grito de Liberdade e em clássicos de Gorki e Schiller, além de produzir mais de 30 peças, entre elas:

• O Santo Inquérito;
• Lua de Cetim;
• Escola de Mulheres;
• O Preço;
• A Última Carta.

Além disso, ela também produziu espetáculos nos quais atuaram o marido e o filho. Cecília também promoveu encontros de amizade e tradição familiar, sendo o centro dos jantares de Natal em sua casa e reunindo amigas para jogos e cafés.

Mesmo no luto, seus familiares lembram-se de sua alegria e vontade de celebrar a vida.

Qual foi o legado deixado por Umberto Magnani e Cecília Maciel?

Umberto Magnani deixou uma marca indelével na teledramaturgia e na cultura televisiva brasileira.

Seus personagens transmitiam humanidade, valores e sensibilidade, e a forma como viveu o papel de Argemiro continua presente na memória do público.

Mesmo após anos, fãs e colegas seguem prestando tributo à sua dedicação à arte.

Já Cecília Maciel deixou uma marca duradoura como atriz e produtora, abarcando televisão, teatro e teleteatro.

Ela contribuiu com inúmeras montagens e participou de obras memoráveis da dramaturgia brasileira.

Seu legado persiste na cultura e na memória de quem valoriza a dedicação artística e o talento.

Em sua trajetória, Cecília ficou eternizada, graças à sua paixão pelo ofício e ao amor à família, que podem coexistir, até nos momentos mais difíceis.

Mas, para saber mais sobre outras histórias de atores e atrizes que se foram, clique aqui*

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Relembre a história do fim de três emissoras amadas, que encerraram suas atividades, deixando milhares de telespectadores sem chão e órfãos

A história da TV brasileira começou oficialmente na década de 50, juntamente com a inauguração da TV Tupi, que, aliás, fez com que nos tornássemos pioneiros em transmissões na América Latina.

A Globo, além da Band, Record e SBT, se consolidaram como emissoras populares e renomadas entre os telespectadores brasileiros.

Porém, com as evoluções, inovações tecnológicas e até mesmo algumas falências, muitas delas acabaram tendo o sinal desligado de vez, causando choro e choque ao público.

Sendo assim, a partir de informações divulgadas pelo portal CNN, a equipe especializada em história da TV, do TV Foco, traz todos os detalhes de cada um desses casos que até hoje vivem na memória dos brasileiros.

1-TV Excelsior – (1960 – 1970)

De acordo com o portal CNN, a TV Excelsior, assim como a TV Tupi, foi uma das pioneiras em nosso país:

• Transmitida no canal 9 e no canal 2, ela trazia entretenimento, jornalismo e programas esportivos.

• Além disso, ela foi a primeira rede no Brasil a tentar a transmissão em cores já em 1963 durante o Moacyr Franco Show.

Alguns de seus programas lançaram grandes estrelas do Brasil, como Elis Regina e Gilberto Gil (nos programas Show Dois da Bossa e O Brasil Canta no Rio).

Ela também foi responsável em revelar grandes talentos como o comediante Didi (Renato Aragão) e Dedé Santana. Ela também trouxe séries internacionais, um verdadeiro diferencial da TV da época.

Mas infelizmente a rede acabou sofrendo com a censura e as pressões da ditadura militar e fechou as portas na década de 70, um dos períodos mais duros do regime.

2- TV Tupi (1950 – 1980)

Conforme dito acima, a TV Tupi foi pioneira no Brasil e da América do Sul. Mas, de acordo com o portal Wiki, após fazer muito sucesso, no dia 18 de julho de 1980, ela acabou tendo seu fim decretado.

A mesma já arrastava uma crise financeira e administrativa que começou logo após a morte de seu fundador, Assis Chateaubriand, em 1968.

Sem a liderança adequada, somada à chegada de concorrentes que impactaram a sua audiência, o seu financeiro acabou sucumbindo.

Triste adeus:

Em entrevista concedida à BBC, no ano de 2020, o jornalista Rodolfo Bonventti, da Associação dos Pioneiros, Profissionais e Incentivadores da Televisão Brasileira (Pró-TV), reforçou que a dificuldade da rede foi, de fato, a má administração:

“Quando o Chatô morreu, não deixou um herdeiro.” Não havia ninguém que soubesse administrar aquele império, formado por rádio, TV, jornal e revista”.

Nos anos 70, a emissora ainda passou por atrasos salariais, escândalos financeiros e um incêndio que agravaram ainda mais a sua situação.

Foi aí que, no dia 18 de julho de 1990, após greves e tentativas de salvar a emissora, o governo cassou suas concessões e o canal foi fechado em falência.

Mas apesar da situação, o seu fim foi muito sentido e acabou gerando mais protestos e reivindicações por toda a classe intelectual, artística e telespectadores comuns.

Talvez esse tenha sido o fim de emissora mais triste televisionado da história, como podem ver no vídeo abaixo:

3- Mix (2005 – 2017)

Ainda de acordo com o portal CNN, a TV Mix, pertencente ao Grupo Mix de Comunicação, surgiu em 2005 como alternativa à findada MTV Brasil, atraindo principalmente o público jovem com videoclipes e conteúdos musicais, como podem ver por aqui*.

Ao longo dos anos, a emissora diversificou sua programação e lançou VJs como Rafa Brites, Jullie e Caco de Castro.

No entanto, a partir de 2014, a Mix TV enfrentou uma grave crise, saindo da TV aberta e migrando para a TV fechada, até ser substituída pela RBI.

Em 2017, a emissora encerrou definitivamente suas atividades, sendo substituída por uma programação religiosa. Durante sua trajetória, nomes conhecidos como Karina Bacchi, Kéfera e Paulo Miklos também passaram pela emissora.

Vale destacar que nenhuma manifestação ou declaração oficial a respeito desses encerramentos por parte das emissoras mencionadas na matéria foram encontradas.

Quais são os principais desafios enfrentados pela TV brasileira atualmente?

Atualmente, o principal desafio da TV aberta brasileira é a massiva concorrência com o streaming.

De acordo com o portal do IBOPE, a audiência da soma de conteúdos online, como Netflix, Amazon Prime Video e Globoplay, é maior que a da Record, SBT, Band e RedeTV.

Ou seja, há uma crescente necessidade de inovação por parte das emissoras de TV aberta, a fim de não cair de vez no ostracismo e e sofrer um desfecho similar aos apresentados ao longo desta matéria.

Considerações finais:

• Algumas emissoras que revolucionaram a indústria e conquistaram o público tiveram suas transmissões encerradas devido a fatores como censura, problemas financeiros e a concorrência de novas tecnologias. 

• A extinção dessas emissoras marcou profundamente a história da TV no país, deixando um legado de programas icônicos e gerando grande comoção entre os telespectadores.

Mas, se você quer saber mais sobre histórias e falências envolvendo emissoras, clique aqui*

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De falência a queda de sinal, descubra todos os detalhes do fim de 3 emissoras da TV aberta que marcaram a vida de milhares de brasileiros

Antes mesmo do sucesso gigantesco da Globo, SBT, Record, entre outras, muitas emissoras tiveram seu momento de ascensão e tiveram que dar adeus ao público pra que outras pudessem alcançar o estrelato.

Desse modo, nós da TV Foco vamos relembrar o fim de 3 emissoras de TV abertas, tão grandes quanto a Globo, que declararam falência. As informações são do portal CNN Brasil.

TV Tupi

• Período de atividade: 1950 – 1980

A TV Tupi foi a primeira emissora de televisão transmitida no Brasil. Fundada por Assis Chateaubriand em 18 de setembro de 1950, era a líder de audiência na década de 50.

Sua programação trouxe muitos ícones do audiovisual do país, como o Sítio do Pica Pau Amarelo, o Repórter Esso e as primeiras telenovelas.

No entanto, em 1980, após problemas administrativos e financeiros, a Tupi foi impedida de renovar suas concessões e seu sinal foi encerrado em 18 de julho, às 12h36, no edifício sede em São Paulo, sob protestos.

TV Excelsior

• Período de atividade: 1960 – 1970

A TV Excelsior foi uma das primeiras emissoras do Brasil. Transmitida no canal 9 e no canal 2, ela trazia entretenimento, jornalismo e programas esportivos.

A Excelsior foi a primeira rede no Brasil a tentar a transmissão em cores, no ano de 1963, durante o Moacyr Franco Show.

Contudo, a rede acabou sofrendo com a censura e as pressões da ditadura militar e fechou as portas em 1970.

TV Manchete

• Período de atividade: 1983 – 1999

Em sua inauguração, o principal diferencial da Machete eram seus equipamentos de ponta e de alto custo para garantir uma transmissão melhor das imagens.

Focada em jornalismo, cobertura de esporte nacional e internacional e telenovelas, a TV apresentou as coberturas e transmissão de Copas do Mundo e Olimpíadas.

A empresa encerrou suas transmissões em 10 de maio de 1999 por causa de problemas financeiros. A emissora acumulou dívidas e processos administrativos, e em maio de 1999 devia mais de seis meses de salário a mais de 1.500 funcionários.

Qual é a maior emissora de TV do Brasil?

Segundo o portal O Antagonista, a Rede Globo, da família Marinho, continua sendo a líder absoluta em receitas.

Em 2023, a emissora registrou um faturamento de 15,1 bilhões de reais, ligeiramente acima do ano anterior, graças a uma gestão mais enxuta de custos.

Contudo, confira as demais novidades sobre as emissoras brasileiras com o TV Foco!

Conclusões finais

Portanto, a história da TV brasileira é marcada por altos e baixos, com o encerramento de grandes emissoras como a TV Tupi, Excelsior e Manchete, que moldaram a cultura e o entretenimento nacional.

Seus fechamentos refletem desafios administrativos, censura política e dificuldades financeiras enfrentadas em diferentes momentos.

Apesar de não existirem mais, essas redes deixaram um legado significativo, influenciando formatos, produções e o desenvolvimento da televisão no Brasil.

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Falência escandalosa de rival da Globo choca o Brasil com polícia acionada, portas fechadas e site fora do ar

A falência de uma das principais concorrentes da Globo causou comoção no país, culminando em um desfecho dramático com portas lacradas, canais fora do ar e intervenção policial.

O episódio pegou o público e o mercado de surpresa, evidenciando uma crise que vinha sendo especulada há meses nos bastidores, mas que poucos imaginavam chegar a esse ponto.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas em Televisão e das informações da CNN Brasil, detalha agora o que aconteceu com a TV Excelsior.

Maior emissora do Brasil

• Rede Globo é a maior emissora de televisão do Brasil em audiência e faturamento.
• A Globo se destaca pela produção de novelas, telejornais e programas de entretenimento.
• Fundada em 1965, a emissora pertence ao Grupo Globo, um dos maiores conglomerados de mídia do país.
• A cobertura nacional da Globo atinge quase 100% do território brasileiro.
• A emissora investe constantemente em tecnologia e inovação para manter sua posição no mercado.

TV Excelsior

A TV Excelsior, inaugurada em 9 de julho de 1960 em São Paulo, representou um marco na televisão brasileira.

Sob a liderança do empresário Mário Wallace Simonsen, a emissora rapidamente ganhou destaque com uma programação variada e de qualidade.

Desde o início, a Excelsior trouxe ideias inovadoras, como a implementação de uma grade contínua e a produção diária de telenovelas, que logo se tornaram referências no cenário televisivo nacional.

Crescimento

O crescimento da TV Excelsior foi rápido e promissor. A emissora investiu fortemente em jornalismo, transmitindo notícias nacionais e internacionais de forma abrangente.

A Excelsior também se destacou na produção de telenovelas e séries, que conquistaram a audiência e competiam com outras grandes emissoras da época, como a TV Tupi e a TV Paulista.

Começo da queda

No entanto, a TV Excelsior enfrentou diversos desafios que culminaram em sua queda. Porém, os elevados custos da produção de conteúdo e a falta de investimentos constantes para manter as operações da emissora acabaram comprometendo sua saúde financeira.

Além disso, problemas de gestão e a dependência excessiva de empréstimos bancários agravaram ainda mais a situação econômica da empresa.

Contexto Histórico

Os anos 1960 foram turbulentos para o Brasil, marcados pelo golpe militar de 1964. Com seu jornalismo crítico e independente, a TV Excelsior se tornou alvo de pressões políticas do regime militar.

No entanto, o governo, buscando controlar e censurar a mídia, forçou a emissora a alinhar sua linha editorial com os interesses do regime, o que prejudicou sua integridade jornalística.

Qual é a maior emissora do mundo?

A American Broadcasting Company (ABC) é considerada a maior emissora de televisão do mundo. Sediada nos Estados Unidos, a ABC é uma das empresas do conglomerado de entretenimento The Walt Disney Company.

Além disso, a emissora é reconhecida por sua programação diversificada, que inclui séries, filmes, notícias e eventos esportivos, alcançando uma ampla audiência nacional e internacional.

CONCLUSÕES FINAIS

Contudo, apesar das tentativas de recuperação, a TV Excelsior não conseguiu superar os problemas financeiros e políticos.

Porém, em 30 de setembro de 1970, a emissora encerrou suas operações, deixando um legado de pioneirismo e inovação na televisão brasileira.

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Por fim, a trajetória da TV Excelsior é uma história de ambição, inovação e dificuldades, refletindo os riscos e as recompensas do pioneirismo no setor televisivo.

Veja também matéria especial sobre time gigante crava ADEUS após 120 anos e calote milionário.

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Uma emissora de TV teve que fechar suas portas, por conta de dívidas que a levaram para a falência, mesmo sendo uma das grandes

Uma emissora de TV, rival número 1 da Globo em seu auge, acabou indo à falência e precisou encerrar as suas atividades.

Já são mais de 5 décadas desde o seu fechamento e o canal ainda tem influência e está na memória de vários brasileiros.

O time do TV Foco, especializado em Televisão, a partir de informações do portal ‘Na Telinha’, relembra o triste fim da TV Excelsior.

O notícia surpreendeu a todos os telespectadores, já que o canal era tradicional e tinha bastante audiência.

TV Excelsior fundamental para a TV brasileira

• A TV Excelsior fez grandes modificações na linguagem de seus programas, além de começar a apresentar uma programação horizontal;
• Isso significa que os mesmos programas eram exibidos nos mesmos horários diariamente;
• Houve também a implementação vertical, com uma sequência de atrações, com temas interessantes;
• Assim seus telespectadores não sentiam a vontade de mudar de canal e dava mais audiência para a empresa

O começo da emissora

Na década de 1960, surgiu um novo canal, que se encontrava na posição 9 e com o nome de TV Excelsior.

Apesar de ter ficado pouco tempo no ar, foi muito importante para os novos passos da televisão.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a emissora sofreu com um grande incêndio, que atingiu 5 de seus 6 estúdios.

A sede ficava na Vila Guilherme, zona norte de São Paulo, com diversos funcionários sofrendo com queimaduras.

As chamas se iniciaram por volta do meio dia, se alastrando e obrigando a emissora ao sair do ar.

Porém, às 14 horas, eles voltaram com imagens ao vivo, mostrando detalhes do incêndio.

Dívidas e falência

Depois do incêndio não durou muito tempo no ar, já que segundo o site ‘Na Telinha’, passou a enfrentar graves problemas financeiros..

Assim, em 1970, teve a sua concessão cassada pelo presidente Emílio Garrastazu Médici, confirmando a falência do canal.

A sua última exibição foi no dia 30 de setembro de 1970, portanto já fazem 54 anos desde o encerramento de suas atividades.

Mesmo assim o canal ainda tem influência, principalmente por conta da grade das programações.

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Conclusões finais

A TV Excelsior foi uma das principais emissoras de TV e responsável pela grade de programação que há hoje em dia.

Mas, por conta de dívidas e incêndios, acabou sendo arrancada do ar há cerca de 54 anos atrás.

Veja outras emissoras de TV que faliram

Qual foi a primeira novela da TV Excelsior?

A primeira novela exibida pela TV Excelsior aconteceu em 1963, contando com a participação de grandes nomes, como Tarcísio Meira, Glória Menezes e Lolita Rodrigues como os protagonistas.

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Relembre a história do fim de 3 emissoras da TV amada, tão populares quanto a Globo, que encerraram suas atividades deixando telespectadores em choque

A história da TV brasileira é marcada com uma série de reviravoltas e começou oficialmente na década de 50, juntamente com a inauguração da TV Tupi, que aliás, fez com que nos tornássemos pioneiros em transmissões na América Latina.

Ao longo dos anos, outras emissoras populares foram surgindo como a Band, Record, SBT e a gigantesca Globo, uma das mais populares e renomadas entre os telespectadores brasileiros.

Porém, com as evoluções, inovações tecnológicas e até mesmo algumas falências, muitas delas acabaram encerradas, causando choro e choque ao público.

Sendo assim, reveja 3 casos impactantes envolvendo emissoras tão populares quanto a Globo e que deixou esses mesmos telespectadores no chão.

1-TV Excelsior- (1960 – 1970)

De acordo com o portal CNN, a TV Excelsior, assim como a TV Tupi, foi uma das pioneiras em nosso país.

Transmitida no canal 9 e no canal 2, ela trazia entretenimento, jornalismo e programas esportivos.

A Excelsior foi a primeira rede no Brasil a tentar a transmissão em cores já em1963, durante o Moacyr Franco Show.

Alguns de seus programas lançaram grandes estrelas do Brasil, como: Elis Regina e Gilberto Gil (nos programas Show Dois da Bossa e O Brasil Canta no Rio.

Além disso ela revelou talentos como o comediante Didi (Renato Aragão) e Dedé Santana. Ela também trouxe séries internacionais, um verdadeiro diferencial da TV da época.

Mas infelizmente a rede acabou sofrendo com a censura e as pressões da ditadura militar e fechou as portas na década de 70, um dos períodos mais duros do regime.

2- TV Tupi (1950 – 1980)

Como mencionamos acima, a TV Tupi foi a primeira emissora do Brasil e da América do Sul. Mas, de acordo com o portal Wiki, após fazer muito sucesso, no dia 18 de julho de 1980 ela acabou tendo seu fim decretado.

A mesma já arrastava uma crise financeira e administrativa que começaram logo após a morte de seu fundador, Assis Chateaubriand, em 1968.

Sem a liderança adequada, somada à chegada de concorrentes que impactaram a sua audiência, o seu financeiro acabou sucumbindo.

Triste adeus:

Em entrevista concedida à BBC, no ano de 2020, o jornalista Rodolfo Bonventti, da Associação dos Pioneiros, Profissionais e Incentivadores da Televisão Brasileira (Pró-TV), reforçou que a dificuldade da rede foi, de fato, a má administração:

“Quando o Chatô morreu, não deixou um herdeiro. Não havia ninguém que soubesse administrar aquele império, formado por rádio, TV, jornal e revista”.

Nos anos 70, a emissora ainda passou por atrasos salariais, escândalos financeiros e um incêndio que agravaram ainda mais a sua situação.

Foi aí que no dia 18 de julho de 1990, após greves e tentativas de salvar a emissora, o governo cassou suas concessões, e o canal foi fechado em falência.

Mas apesar da situação, o seu fim foi muito sentido e acabou gerando mais protestos e reinvindicações por toda classe intelectual, artística e telespectadores comuns.

Talvez, esse tenha sido o fim de emissora mais triste televisionado da história, como podem ver no vídeo abaixo:

3- Mix (2005 – 2017)

Ainda de acordo com o portal CNN, a TV Mix, pertencente ao Grupo Mix de Comunicação, surgiu em 2005 como alternativa à findada MTV Brasil, atraindo principalmente o público jovem com videoclipes e conteúdos musicais, como podem ver por aqui*

Ao longo dos anos, a emissora diversificou sua programação e lançou VJs como Rafa Brites, Jullie e Caco de Castro.

No entanto, a partir de 2014, a Mix TV enfrentou uma grave crise, saindo da TV aberta e migrando para a TV fechada, até ser substituída pela RBI.

Em 2017, a emissora encerrou definitivamente suas atividades, sendo substituída por uma programação religiosa. Durante sua trajetória, nomes conhecidos como Karina Bacchi, Kéfera e Paulo Miklos também passaram pela emissora

Vale destacar que nenhuma manifestação ou declaração oficial a respeito desses encerramentos por partes da emissoras mencionadas na matéria foram encontradas.

Quais os principais desafios enfrentados pela TV brasileira atualmente?

Atualmente o principal desafio da TV aberta brasileira é a massiva concorrência com o streaming. De acordo com o portal do IBOPE, a audiência da soma de conteúdos online, como Netflix, Amazon Prime Video e Globoplay, é maior que a da Record, SBT, Band e RedeTV.

Conclusões finais:

Sendo assim, há uma crescente necessidade de inovação por parte das emissoras de TV Aberta, a fim de não cair de vez no ostracismo e e sofrer um desfecho similar aos apresentados ao longo desta matéria.

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A emissora que é rival número um da Globo deixou os telespectadores órfãos depois da falência decretada por sucumbir à crise

No Brasil, podemos contar com grandes emissoras de TV, canais esses que fazem a alegria de milhões de telespectadores diariamente. Aliás, as redes são fundamentais na propagação do entretenimento até chegar na casa do cidadão.

Atualmente, podemos contar com grandes emissoras, como, por exemplo, Globo, SBT, Band, Record, e RedeTV!. Todavia, assim como gigantes acabam deslanchando e fazendo muito sucesso, outras redes não conseguem o mesmo feito e acabam indo ao fundo do poço.

Dessa vez, por exemplo, iremos tratar do fim decadente de rival nº1 da Globo, deixando telespectadores órfãos. Estamo se referindo a ninguém menos que a popular TV Excelsior, sediada na cidade de São Paulo e Rio de Janeiro.

A estreia do canal rival da Globo se deu no dia (09) de julho de 1960, em uma cerimônia realizada no Teatro Paulo Eiró. Na época, para superar os concorrentes, o canal contratou profissionais excelentes e que já tinham grande potencial, como é o caso de Renato Aragão e Dedé Santana.

DECADÊNCIA

Tudo parecia perfeito, até que no ano de 1964, a TV Excelsior passou a enfrentar dificuldades, especialmente por conta da censura imposta pela Ditadura Militar, que chegou ao ponto de forçar a retirada de alguns programas da emissora do ar.

Já nos anos seguintes, crises decorrentes de golpes, má administração, carga tributária e perda de investimentos em programas por conta da censura, agravaram ainda mais a situação do canal que ia de mal a pior.

FALÊNCIA

Por sua vez, no ano de 1970, o canal rival da Globo teve a sua pior crise, após se afundar em dívidas e problemas internos. A situação era tão grave que a TV Excelsior recebeu um prazo até (15) de dezembro de 1970 para regularizar as obrigações com o governo, sendo exigido o pagamento da metade do valor.

Mas, a emissora não conseguiu voltar a tempo e, no dia (30) de setembro do mesmo ano, por volta das 18h40, o jornalista Ferreira Neto interrompeu a transmissão e comunicou que o Governo Federal havia decretado o fim do canal. Assim, uma das emissoras mais prestigiadas do Brasil foi arrancada do ar e deixou o público completamente perplexo.

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Qual o primeiro canal de TV do Brasil?

No dia 18 de setembro de 1950 foi inaugurada, por Assis Chateaubriand, a TV Tupi de São Paulo, considerada a primeira emissora brasileira e a primeira da América do Sul.

Mas infelizmente em 1968, com a morte do seu fundador, a TV Tupi enfrentou inúmeros problemas que se alastraram por anos e culminaram em sua falência em 1980.

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Uma emissora de TV que tem uma grande importância para a história no Brasil, acabou indo à falência após um grave incêndio. Na época rivalizava de frente com a Globo

Uma emissora de TV, rival número 1 da Globo em seu auge, acabou indo à falência e precisou encerrar as suas atividades, após uma década de história. O notícia surpreendeu a todos os telespectadores, já que o canal era tradicional e tinha bastante audiência.

O Brasil conta com uma vasta opções de emissoras, com os mais diversos conteúdos, mas ao longo dos anos, algumas surgiram, enquanto outras desapareceram. Este foi o caso de uma TV amada por muitos ainda nas primeiras décadas do aparelho no país.

Na década de 1960, surgiu um novo canal, que se encontrava na posição 9 e com o nome de TV Excelsior. Apesar de ter ficado pouco tempo no ar, foi muito importante para os novos passos da televisão.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a emissora sofreu com um grande incêndio, que atingiu 5 de seus 6 estúdios. A sede ficava na Vila Guilherme, zona norte de São Paulo, com diversos funcionários sofrendo com queimaduras.

As chamas se iniciaram por volta do meio dia, se alastrando e obrigando a emissora ao sair do ar. Porém, às 14 horas, eles voltaram com imagens ao vivo, mostrando detalhes do incêndio.

Mas depois disso não durou muito tempo no ar, já que segundo o site ‘Na Telinha’, passou a enfrentar graves problemas financeiros, motivados também por questões políticas. Assim, em 1970, teve a sua concessão cassada pelo presidente Emílio Garrastazu Médici, confirmando a falência do canal.

TV Excelsior fundamental para a TV brasileira

A emissora fez grandes modificações na linguagem de seus programas, além de começar a apresentar uma programação horizontal, ou seja, os mesmos programas, sendo exibidos nos mesmos horários diariamente. Assim, conseguia cativar o seu público e isso se replica até nos dias de hoje.

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Houve também a implementação vertical, com uma sequência de atrações, com temas interessantes, para que seus telespectadores não sentissem a vontade de mudar de canal. Portanto a TV Excelsior foi pioneira em tudo isso, e tem uma grande importância nacional.

A sua última exibição foi no dia 30 de setembro de 1970, portanto já fazem 54 anos desde o encerramento de suas atividades e mesmo assim o canal ainda tem influência, principalmente por conta da grade das programações.

Qual foi a primeira novela da TV Excelsior?

A primeira novela exibida pela TV Excelsior aconteceu em 1963, contando com a participação de grandes nomes, como Tarcísio Meira, Glória Menezes e Lolita Rodrigues como os protagonistas.

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O Brasil perde uma grande emissora tão grande quanto a Rede Globo, após perda de patrocínio e falência decretada

A falência de uma das emissoras mais populares do Brasil, comparável em alcance e influência à Globo, trouxe grande tristeza ao país.

A debandada de patrocínios aos estúdios agora destruídos reflete a gravidade da situação, com consequências significativas para a indústria do entretenimento e para os profissionais envolvidos.

A TV Excelsior, uma das pioneiras na televisão brasileira foi uma das mais inovadoras em seu tempo. Fundada em 1960 por Mário Wallace Simonsen, a Excelsior trouxe uma nova forma de fazer televisão, introduzindo conceitos que transformaram o panorama televisivo nacional.

Sua criação

Após a eleição presidencial de 1950, Getúlio Vargas iniciou um processo de quebra de hegemonia dos principais meios de comunicação do Brasil. Um dos beneficiados foi o radialista Vitor Costa, que adquiriu a Rádio Mayrink Veiga, embrião do que futuramente viria a ser as Organizações Victor Costa.

De acordo com o Wikipédia, o grupo detinha as concessões das rádios Excelsior e Nacional e da TV Paulista em São Paulo. Com a intermediação do jornalista João de Scantimburgo, o empresário cafeicultor Mário Wallace Simonsen comprou a parte de Vitor Costa na TV Excelsior e se juntou a Scantimburgo, o exportador de café José Luís Moura e o deputado federal Ortiz Monteiro para comandar o novo canal. 

A concessão foi adquirida por um valor extremamente elevado para a época.

A TV Excelsior foi inaugurada em 9 de julho de 1960, em cerimônia realizada no Teatro Paulo Eiró, no bairro paulistano de Santo Amaro.

Ela criou o conceito de rede, inovou no telejornalismo com o “Jornal de Vanguarda” e foi a primeira a ter logotipo. Sua programação diversificada atraiu audiência e consolidou sua posição no cenário televisivo.

Crise e Pressão do Governo Militar (1964)

Em 1964, a TV Excelsior passou por uma grande crise, sob pressão do governo militar. A emissora enfrentou dificuldades financeiras e conturbadas relações com o poder público. Mesmo assim, continuou a operar, mas já enfrentava desafios significativos.

Em 1969, a TV Excelsior era um nome que não podia ser dito na ditadura. Estava endividada e abandonada, e ainda sofreu com dois incêndios. A rede lutava para se manter no ar, mas suas dificuldades eram cada vez maiores.

Devido a vários problemas financeiros e relações conturbadas com o governo militar, a TV Excelsior foi extinta em 30 de setembro de 1970. Sua história é uma narrativa de ambição, inovação e desafios. Sua ascensão rápida e sua queda abrupta ilustram os riscos e as recompensas do pioneirismo na indústria da televisão.

Legado

A TV Excelsior deixou um legado importante na história da televisão brasileira. Suas inovações e contribuições influenciaram outras emissoras e moldaram o cenário midiático do país.

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Durante sua existência, a Excelsior apresentou programas marcantes e revelou talentos. O “Jornal de Vanguarda”, o humorístico “Balança Mas Não Cai” e a novela “Redenção” são alguns exemplos.

Mesmo após seu encerramento, a TV Excelsior permanece na memória afetiva de muitos brasileiros, lembrando uma era de experimentação e pioneirismo na televisão nacional.

Qual é a maior emissora do mundo?

A ABC é a maior emissora do mundo. Com sede nos Estados Unidos, a sigla do grupo American Broadcasting Company é referência não só para o público, mas também no mercado internacional quando o assunto é produção audiovisual. Ela faz parte das empresas do grupo de entretenimento Walt Disney.

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