Emissora tradicional, que marcou a história da tv brasileira, acabou sendo engolida pela Record por valor milionário e isso foi o que ocorreu com seus programas após a transação

A televisão é item indispensável para a maioria dos brasileiros, cujos quais já começam o dia com as telinhas ligadas a fim de ficar por dentro de tudo que está acontecendo no país e no mundo. Afinal de contas, a mesma costuma ter uma programação diversa que vai desde quadros de entretenimento até mesmo jornalísticos importantes.

Para quem não sabe, o primeiro televisor foi criado ainda no ano de 1927, porém, teve seu verdadeiro boom mesmo na década de 50, nos Estados Unidos e posteriormente chegou nos anos 70 em solo brasileiro.

Ao longo da história, a TV contou com emissoras inesquecíveis e que fizeram história no país, porém, infelizmente, muitas delas acabaram deixando de existir, o que causou muita tristeza em muitos Como ocorreu com a Rede Mulher, emissora que despontou nas telinhas pela primeira vez na década de 90, mais precisamente no dia 08 de agosto de 1994.

Conforme informações obtidas através do portal Wiki, essa emissora era totalmente voltada ao público feminino e tinha uma programação extremamente variada. Fora isso, ela fazia parte do portfólio de televisão por assinatura da época, ou popularmente chamado de “canal a cabo” ou “canal pago”.

Dentre seus programas existiam temas de interesse comum entre o seu público como moda, beleza, culinária, saúde, comportamento e entretenimento, tornando-se uma das emissoras de TV mais tradicionais do Brasil.

Engolida pela Record

Apesar de ter um considerável sucesso, essa estimada operadora acabou  enfrentando problemas financeiros. Diante de uma “catástrofe” iminente e à beira da falência, o canal acabou sem saída e não viu outra alternativa a não ser vendê-la para a sua rival,a Record, a fim de obter uma chance de sobreviver.

De acordo com o portal Wikipédia , a Record estourou os cofres, fazendo o Edir Macedo gastar cerca de R$ 10 milhões de reais, no ano de 1999, para comprar o canal. Dali em diante algumas mudanças passaram a ocorrer no canal que agora pertencia à record, o que foi um grande choque para o público na época.

Mudanças

Conforme divulgado pelo Canal Estúdio 364, do Youtube, no dia 1 de maio de 1999, a Igreja Universal do Reino de Deus, pertencente a Edir Macedo, novo proprietário da emissora, retirou todos os programas que não se adequavam aos costumes da igreja.

A programação da madrugada, entre meia noite e 2:30 da manhã, passou a ser ocupada por atrações da Rede Família. Pouco tempo depois da compra da Emissora, Edir Macedo transferiu a sede da Rede Mulher para as antigas instalações da Record.

A partir disso, a rede que ainda se chamava Rede Mulher, começou a investir em modernização, reformas de estúdios, e lançar novas atrações. No ano de 2001, que Record usou o espaço da Rede Mulher para inaugurar seu departamento de jornalismo e criando novos telejornais.

Desde o inicio, por ser UHF, a Rede Mulher sempre teve um ipobe baixo, sendo assim, a Record decidiu aniquilar de vez a programação e engoliu por completo a Rede Mulher, dando espaço somente para programas jornalísticos.

O que aconteceu após a transação com a Rede Mulher?

Ainda de acordo com o Canal Estúdio 364,  a Record aproveitou  a concessão da Rede Mulher para consolidar de vez a Rede Record News no meio televisivo, quando ele era apenas um embrião.

A Record News entrou oficialmente no dia 27 de setembro de 2007, quando a Rede Mulher saiu do ar definitivamente, após o programa “Realidade Atual”.

De acordo com o portal Tv Pédia, a maioria dos profissionais da findada emissora foram demitidos, com exceção de poucos reaproveitados na Record News. Também foram poucos os programas continuaram na nova emissora: Economia & Negócios, Mulheres em Foco e Estilo e Saúde.

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Esses programas foram reformulados, enquanto o programa de Fátima Turci foi retirado e outros abrindo espaço para  novos apresentadores.

Durante algum tempo, especulou-se sobre uma possível volta da Rede Mulher. Algo que até agora, não se concretizou de fato, o que concretizou o seu adeus definitivo.

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TV Mulher no Viva não deverá continuar (Foto reprodução)

O programa TV Mulher que revolucionou a Globo na década de 80 e que voltou ao ar em um novo formato no canal por assinatura Viva, não deverá mais ter sua continuação na emissora.

Segundo informa a coluna Keila Jimenez, a atração que é comanda por Marília Gabriela não se saiu tão bem na audiência quantos as demais apostas do canal, caso da recente versão da “Escolinha” que ganhará novos episódios.

Ao todo serão levados ao ar apenas as 10 edições do “TV Mulher”. Segundo a assessoria do canal, o programa atendeu às expectativas do Viva, independente das metas. O canal informa que até o momento, a segunda temporada do “TV Mulher” não está prevista para 2017.

TV Mulher na década de 80

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A apresentadora Marília Gabriela fará maiores investimentos em seu canal no Youtube, lançado em maio deste ano.

Ela se reuniu em um jantar com o autor Aguinaldo Silva, há poucos dias em São Paulo, com o pedido dele escrever para ela uma websérie no seu canal de internet, como informa Flávio Ricco. O autor, um dos mais requisitados da Globo, aceitou o projeto.

Para quem ainda não sabe, além da nova versão do TV Mulher, Marília Gabriela decidiu lançar um canal de vídeos na internet. Uma vez por semana, ela lança um vídeo novo, e já está com 18.000 incritos e apenas 12 vídeos, entre entrevistas e declamação de poesias.

Ficou com a Fremantle a tarefa de produzir o canal e um site para a jornalista. Gabi ainda fará entrevistas exibidas no Facebook. Não é para qualquer youtuber não…

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Theodoro Cochrane, do elenco do programa, e Helena Ranaldi (Foto: Reprodução)

Nesta terça (28) no “TV Mulher” a apresentadora Marília Gabriela recebe a atriz Helena Ranaldi.

Na atração, que vai ao ar às 22h30 no Viva, ela irá discutir o tema da violência, como informa o jornalista Flávio Ricco.

A atriz relacionará o assunto com uma das personagens mais marcantes de sua carreira, a Raquel “Mulheres Apaixonadas”, espancada com uma raquete pelo marido Marcos (Dan Stulbach).

“Na época da exibição da novela, tivemos uma mudança muito grande no número de mulheres que começaram a denunciar os seus maridos… Foi um merchandising social com resultado muito bom”, declara Helena.

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A jornalista Marília Gabriela está de volta à TV com o novo “TV Mulher”, programa que apresentou com Clodovil Hernandes na década de 80 e que marcou época.

A atração estreia hoje (31), às 22h30 no canal Viva. Em entrevista a Fernanda Lopes do Notícias da TV ela e a diretora Leticia Muhana comentaram sobre a nova fase.

“Evoluímos, estamos dispostas a colocar a boca no mundo. Temos mais liberdade para escancarar os nossos temas, do pior ao melhor”, diz a jornalista. Leticia Muhana, diretora do Viva, completa: “O TV Mulher talvez seja mãe de todos os programas vespertinos que beberam nessa fonte. Com uma diferença: ele tem hoje mais espaço que um programa ao vivo para discutir de maneira um pouco mais calma as questões que envolvem a agenda feminina”.

Marília conta que não assiste TV aberta e que se sente uma “dinossaura” da TV. “Eu vivo meio atabalhoadamente. Sou uma profissional perfeccionista, exagerada, fixada. Fazia aquele TV Mulher quase sem perceber que importância histórica ele teria. [Me sinto] Mais inteligente agora porque posso refletir sobre o que eu representava”, declara Marília.

A jornalista está empolgada com a feitura do programa no século XXI. “O TV Mulher era muito estático. Agora tenho a oportunidade de realmente interagir. Tivemos a chance de gravar e de sermos mais precisos e concisos. Você não pode gastar o tempo do público com merrecas de assunto ou bobagens que passam num programa ao vivo e que ficam uma encheção de linguiça eventualmente”. Seria uma indireta para algum programa ao vivo atual?

Clodovil Hernandes (Foto: Reprodução)

Ela também comentou sua relação complicada com Clodovil. “Ele era muito competitivo, para ele era muito complicado aceitar um protagonismo feminino. Depois fizemos as pazes, eu o chamei para uma entrevista no “Cara a Cara”, quando houve um boato de que ele estaria com Aids. Ele veio, agradeceu, pediu desculpas, mas depois falou mal de mim outra vez. Era dele”.

Ela também comentou sobre sua relação conturbada com outra colunista do programa original, Xênia Bier. Ela falava sobre a mulher no mercado de trabalho. Marília conta que no último episódio que apresentou, ela ficou assustadíssima com cena criada por Xênia.

(Foto: Reprodução)

“Eu estava entrevistando o Toquinho. No finalzinho, Xênia jogou moedas e disse: ‘Toma essas 30 moedas para comprar a corda para se enforcar’. Aquilo foi um choque. A minha sorte é que o programa tinha acabado e estava nos créditos, não tinha a minha imagem. Louca”, conta Marília.

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Foto: montagem.

Como na frase “quem vê cara não vê coração”, uma paródia perfeita pra a TV seria: “Quem assiste não imagina os bastidores”. É mais ou menos assim que o jornalista e ex-apresentador do “TV Mulher”, Ney Gonçalves Dias, descreve a relação aparentemente normal e tranquila entre o já saudoso estilista, deputado e apresentador  Clodovil Hernandes e a jornalista e apresentadora Marília Gabriela. De normal essa relação não tinha nada.

Ao UOL, ele contou: “O Clodovil e a Gabi eram inimigos mortais. Um tinha ódio do outro. Um metia o pau no outro. Isso só fora do ar”, e acrescentou que isso pode ter ocorrido por muito tempo apenas por ciúmes do desempenho da apresentadora: “Isso acontecia, também, porque no encerramento do programa a Gabi entrevistava uma pessoa por até quase vinte minutos. Todo mundo queria ser entrevistado pela Gabi. Ela era capaz de levar [para o programa] juiz, desembargador, Elis Regina… Atraía muita gente de várias áreas”.

Já sobre Marta Suplicy, sexóloga do programa, ele contou um causo curioso que ocorreu: “Ela falava de pênis, vagina, coisas que nunca tinham sido ditas na televisão. Teve um dia que a censura veio pra cima eu tive que ir na casa dela com o Roberto Irineu [Marinho, então presidente do Grupo Globo] para ver educadamente se podíamos dar uma moderada para fugir da censura. Tinham mulheres, donas de casa, que proibiam as filhas de assistirem. Quando aparecia a Marta, desligavam a televisão”.

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(Foto: Divulgação)

Marília Gabriela está em festa. A apresentadora estreia um novo programa na televisão. Na verdade, nem tão novo assim: será um remake do “TV Mulher”, sucesso dos anos 80 que a consagrou como apresentadora.

No próximo dia 31, aniversário da apresentadora, por coincidência ou não, vai ao ar o primeiro episódio do “TV Mulher”. Em entrevista na sexta-feira, 20, dois dias após uma maratona de gravações do novo programa em São Paulo, a jornalista, atriz e apresentadora falou sobre o novo programa e o convite irrecusável para apresenta-lo.

“Tive que aceitar” reconhece. “Achei estimulante o convite neste momento em que se faz necessário prestar atenção às condições femininas outra vez.”

Marilia também reconhece a importância do seu programa na época em que foi veiculado e sentiu a necessidade de reformula-lo para mais uma vez voltar às telinhas: “Hoje é que percebo como a gente foi ousado em tocar nos assuntos que tocávamos, com muita delicadeza”, falou.

“O TV Mulher de hoje tem mais espaço para discutir de maneira mais serena a agenda feminina dos programas que ele inspirou. Retomar aquela reflexão, hoje, me faz mais inteligente, me faz pensar no que fomos, no que éramos. Mesmo quando mediei os históricos debates naquele processo de redemocratização, fazia aquele trabalho como faço todos: como um trator. Fiz aquele programa sem perceber o que representava, ia me dividindo entre filhos que eu levava para o estúdio, levava a casa para televisão e a televisão para casa, crendo no que eu estava falando, mas sem refletir. Hoje envelheci, meus filhos cresceram, tive mais tempo de observar, pensar, eu me preparei para estar aqui, vou vivendo procurando respostas, o que sou, no que me tornei.” completou.

Marília diz ter sido sempre a mulher emancipada retratada no programa. “Sou uma privilegiada. Sou senhora de mim, e essa é uma postura antiga. Fui a mulher que abriu mão da pensão para não criar problema ao me divorciar. Botei isso no papel porque na época eu ganhava mais do que o meu ex. E seguro a barra numa boa, até hoje.”

Gabi entrevistará convidados ao final de cada programa, sempre trazendo a questão feminina à tona na conversa. Lá estarão Alexandre Nero, Anitta, Glória Maria e Juliano Cazarré, entre outros. Theodoro Cochrane, seu filho, cuida do figurino do programa e entrevista personagens importantes da dramaturgia brasileira, como Regina Duarte, Malu Mader, Susana Vieira, Marieta Severo e Renata Sorrah. E, ainda contará com flashes do “TV Mulher” original em momentos históricos, como as participações de Sargentelli, Irene Ravache e Elis Regina. A apresentadora ficou no programa por quatro anos e deixou a atração para ser correspondente internacional da Globo, em 1984.

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(Foto: Divulgação)

O “TV Mulher”, que foi um grande sucesso entre os anos de 1980 e 1986 na Globo e tinha como colunistas a sexólogo e ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, ganhará novos episódios no Viva.

“Sou o dinossauro remanescente. O pessoal que está comigo é uma alegria, é deles o conteúdo do programa. Quando Letícia [Muhana, diretora do Viva] me convidou para o projeto dei um grito de satisfação. Achei que estava precisando desse entusiasmo que senti de reviver o que foi a ‘TV Mulher’, a importância que ela teve naquela época e em que condição hoje se encontra a mulher na sociedade brasileira”, declarou a jornalista nesta sexta-feira (20).

A nova versão da atração contará com seis colunistas. Fernanda Young fará crônicas bem-humoradas sobre beleza em um quadro chamado “Penteadeira Voadora”. A sexólogaRegina Navarro abordará questões relacionadas ao sexo – como fazia Marta Suplicy na versão original – na coluna “Muito Prazer”. A jornalista Flávia Oliveira falará sobre assuntos do dia a dia da mulher sob a visão econômica e social em “Feira Moderna”.

O novo “TV Mulher” estreia no dia 31 de maio, às 22h30. E terá reprises no sábado, às 21h; e domingo, às 19h

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“Mas o pessoal da TV Globo achou que o tempo passou mais pra Ney” (Foto: Reprodução)

A TV Globo vai reeditar o TV Mulher no canal a cabo TV Viva.

E chamou a mesma Marília Gabriela que comandou o programa em 1986 pra comandar agora.

Mas se recusaram a chamar Ney Gonçalves Dias, que fazia par com ela naquele tempo.

Ney ainda está vivo e comandando um jornal na TV Rede Brasil.

Infelizmente o preconceito do comando da TV Globo impediu o convite a Ney.

Engraçado que o tempo passou da mesma maneira pra Marília Gabriela e pra Ney Gonçalves Dias.

Mas o pessoal da TV Globo achou que o tempo passou mais pra Ney.

E tem sim o preconceito dele estar atualmente numa emissora em UHF.

Nem precisava que se desse tanto destaque a Ney, que ele ao menos ficasse ao lado de Marília falando de vez em quando um texto preparado.

Eu tive a ideia de ter Ney em TV aberta em 2012.

Durante um período de um quadro que eu fiz dentro de um programa de manhã na RedeTV!, chamei Ney Gonçalves Dias pra fazer bancada de juri do quadro que criei.

E sempre quando Ney estava presente, a dona de casa reconhecia ele do tempo da TV Globo e a audiência não abaixava.

Quando você tem bom talento na mão, e Ney é um grande talento e se você souber o que está fazendo, então este talento vai mostrar para o que serviu e serve.

Mas infelizmente o comando da TV Globo desconhece tal coisa.

As opiniões expressas aqui são de responsabilidade do autor do texto, e não reflete a opinião do site TV Foco.

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(Foto: Divulgação)

Sucesso de audiência e repercussão na década de 80, o programa “TV Mulher” voltará a ser produzido na TV brasileira pelo Canal Viva, da GloboSat.

Marília Gabriela, que foi a principal apresentadora do programa original, será também a comandante da nova versão, que será dirigida por Jorge Espírito Santo.

Theodoro Cochrane, filho de Marília, terá papel de destaque na atração. Caberá a ele a função de fazer entrevistas, onde conversará com figuras-chave da TV brasileira.

A nova versão do “TV Mulher” estreia no dia 31 de maio.

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