Jornal da Globo antecipa mudança que substitui os R$ 1518 e apresenta o novo salário mínimo inédito de 2026

De forma inesperada, o governo reduziu a projeção do salário mínimo de 2026 para R$ 1.627 e essa mudança abriu uma nova discussão sobre o cenário econômico. O ajuste apareceu depois que os técnicos revisaram os índices recentes do INPC e perceberam que a inflação perdeu força ao longo de 2025.

Contudo, a alteração também ficou ligada ao limite de crescimento real previsto nas regras fiscais e isso influenciou diretamente a nova estimativa. A proposta anterior indicava R$ 1.631 e o recuo chamou atenção porque mexe com milhões de trabalhadores.

Segundo divulgado no Jornal Nacional da Globo, o valor inicial constava do projeto enviado ao Congresso em agosto e o governo tomou a decisão de revisar os cálculos quando o INPC acumulado mostrou uma trajetória mais leve. Porém, a nova projeção considera um ganho real menor e isso ocorreu porque o arcabouço fiscal impede avanços acima do teto definido.

Além disso, a mudança afeta o orçamento e também ajuda a reduzir a pressão sobre as contas públicas. A equipe econômica apresentou os números com a justificativa de que a correção segue a regra de reajuste e isso mantém o piso alinhado à inflação.

O novo valor aumenta o salário mínimo de R$ 1.518 para R$ 1.627 e isso representa alta nominal de 7,2%. Esse crescimento garante algum ganho real mesmo com a revisão para baixo. A alteração tem impacto direto na vida das famílias e aparece como referência para milhões de vínculos trabalhistas em todo o país. Além disso, o ajuste também afeta benefícios previdenciários e assistenciais porque todos seguem o piso nacional.

Qual é o impacto do novo salário mínimo?

Os programas sociais também sentirão o impacto porque muitos calculam parcelas usando o salário mínimo como base. A mudança reduz gastos do governo e isso cria algum alívio fiscal. Ainda assim, muitas famílias esperavam um valor maior por conta da projeção inicial e essa diferença virou motivo de debate. A discussão cresceu porque o piso influencia o consumo e o planejamento doméstico.

Contudo, o valor definitivo depende da consolidação do INPC até novembro e o Congresso ainda precisa aprovar o orçamento. A confirmação só deve ocorrer no início de 2026 e isso mantém o tema em aberto até a votação final. A equipe econômica reforçou que o número pode mudar caso o índice avance ou recue antes do fechamento dos dados.

Por fim, o desfecho deve ocorrer apenas após a aprovação do orçamento e isso mantém certa tensão entre trabalhadores e governo. Porém, o piso de R$ 1.627 funciona como referência provisória e ainda pode sofrer alterações. Até lá, empresas, famílias e instituições acompanham a evolução do INPC enquanto aguardam a decisão final.

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Veja previsão do salário mínimo para 2026

Em 2025, o salário mínimo subiu para R$ 1.518, um aumento de R$ 106, equivalente a 7,5% de reajuste. Porém, para 2026, o percentual deverá ser menor.

De acordo com informações do portal O Globo, o Governo reduziu a projeção oficial para o novo piso de R$ 1.631 para R$ 1.627.

O novo reajuste está presente nos documentos enviados pelo Ministério do Planejamento ao Congresso Nacional envolvendo o Orçamento de 2026.

Essa revisão acompanha a desacelaração da inflação, que interfere diretamente no cálculo do salário mínimo.

Piso nacional para 2026

A prévia da inflação medida pelo IPCA avançou 0,20% em novembro, após alta de 0,18% em outubro.

Desse modo, no acumulo de 12 meses, o índice chegou a 4,5%, voltando ao teto da meta do Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% com tolerância de 1,5 ponto porcentual.

No entanto, o Governo Federal usa outro indicador para definir o salário mínimo: o INPC, que mede a inflação. Esse resultado será divulgado apenas no dia 10.

O Governo Federal terá até 22 de dezembro para definir o valor do salário mínimo de 2026, ou seja, pode sofrer novas alterações.

Desse modo, se a projeção atual estiver certa, o salário mínimo terá reajuste aproximadamente de 7,2%, em relação ao piso nacional de 2025.

Cálculo do salário mínimo

A regra para o cálculo do piso nacional aplica a soma de dois fatores:

• Inflação medida pelo INPC acumulada em 12 meses até novembro do ano anterior
• Crescimento do PIB de dois anos, limitado a 2,5%, conforme alteração da Lei nº 15.077/24.

Porém, atualmente, o governo adicionou um teto de 2,5% crescimento de despesas, o que limita o reajustes mesmo quando o PIB sobe mais que isso.

Ou seja, se o PIB crescer 3,2% por exemplo, o cálculo irá considerar 2,5%. Essa mudança reduz o impacto de aumentos mais fortes da economia sobre as contas públicas.

O que muda com o novo piso

Além disso, o salário mínimo é a base oficial de remuneração no país. Ele determina:

• O valor mínimo pago aos trabalhadores com carteira assinada (CLT) em jornadas de 44 horas semanais
• Cálculos de benefícios e programas sociais
• Aposentadorias, auxílio-doença, pensão por morte e contribuições do INSS

Quando trabalhador recebe o salário mínimo?

Por fim, o novo piso passa a valer em janeiro de 2026, refletindo no contracheque pago aos trabalhadores em fevereiro de 2026.

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