Empresa de sucesso no ramo de veículos entra em falência DE REPENTE após seus produtos pegarem fogo em um grande incêndio 

Acompanhando a alta no mercado de veículos elétricos pós-pandemia, uma fabricante, empresa holandesa do ramo, chegou a se definir como a startup mais financiada durante e depois da crise sanitária. Entre 2020 e 2021, ela arrecadou US$ 128 milhões, sendo bem recebida nos EUA e Inglaterra. Entretanto, a empresa foi decretada falida em 18 junho de 2023. Isso se deve ao grande número de clientes que compraram veículos elétricos em que as baterias pegaram fogo. Em documento, a empresa comunicou a situação aos consumidores e fornecedores, explicando a situação.

Bicicletas elétricas ainda não são um grande negócio no Brasil. Regulamentadas no começo do mês de junho, o modal de transporte urbano teve 44 mil unidades produzidas e importadas para o país em 2022 e só recentemente começou a dar sinais de crescimento na demanda.

Mas em economias mais eletrificadas, o setor vai relativamente bem. E, apesar dos carros elétricos estarem na moda, em 2021, as e-bikes superaram em muito as vendas deles nos EUA e quase igualaram os veículos a bateria na Inglaterra.

Foi com esse cenário positivo que a holandesa VanMoof, de bicicletas elétricas, arrecadou US$ 128 milhões entre 2020 e 2021, à medida que mais pessoas se voltaram para o ciclismo durante e depois da pandemia.

Bicicleta Elétrica da fabricante de veículos VanMoof (Foto: Reprodução, Site da Empresa)

Como ocorreram os incêndios que faliram a empresa?

O problema com as baterias é um desafio no mundo todo e contribuiu para que a VanMoof falisse. Entre os produtos de todas as empresas do setor, 100 pegaram fogo somente em Nova York, e chegaram a causar o óbito de 13 pessoas. Em Londres, foram notificados mais de 200 incêndios e 1 morte em 2022.

Além desse fator, a VanMoof também investiu muito dinheiro em tecnologia de ponta, mas produzia itens com erros de projeto. Por fim, outro motivo que contribuiu para a queda foi a venda de produtos abaixo do preço de custo, para a empresa se popularizar no mercado.

Baterias que pegam fogo não é um problema somente da VanMoof, já que muitas outras fabricantes de veículos elétricos enfrentam a mesma situação. Assim, esse problema está sendo estudado pelas empresas, que buscam entender esse desafio.

Bicicleta Elétrica da fabricante de veículos VanMoof (Foto: Reprodução, Site da Empresa)

Como as baterias são de íon de lítio, então pode acontecer uma fuga térmica. Nesse sentido, elas acabam expelindo uma fumaça tóxica e demandam um grande volume de água para que o processo seja cessado.

No entanto, a energia dessas baterias ainda continua presa dentro das células danificadas delas, e esse processo pode se repetir por dias ou semanas, mesmo quando o incêndio é controlado.

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O triste fim de empresa com mais de R$600 milhões no caixa

Com a chegada da pandemia, muitas empresas acabaram entrando em um período conturbado em suas finanças. No entanto, o período também gerou uma grande transformação no mercado e trouxe à tona novas empresas que ganharam destaque nacional e internacional.

Em meio a explosão de crescimento e investimentos milionários, uma famosa empresa que rapidamente ficou conhecida em todo mundo acabou enfrentando grandes problemas que chegaram a causar até a morte de clientes.

De acordo com o jornal The Times, A renomada empresa VanMoof, enfrenta agora um trágico desfecho. O empreendimento holandês de bicicletas elétricas ganharam se destacam pelo design moderno e tecnologia avançada, incluindo rastreamento GPS.

Bicicleta elétrica VanMoof (Foto: Internet)

Para se ter uma ideia do seu sucesso, depois da pandemia, a empresa atingiu seu auge de vendas arrecadando US$ 128 milhões, cerca de R$ 600 milhões de reais, sendo a startup mais financiada durante a crise.

O que ninguém esperava, é que o negócio enfrentaria problemas bastante sérios, decretando sua falência em 18 de junho de 2023, após uma série de incidentes em que suas bicicletas apresentavam problemas graves com suas baterias.

Segundo comunicado oficial divulgado pela VanMoof, diversas de suas bicicletas elétricas tiveram problemas em suas baterias que acabaram pegaram fogo, gerando um risco iminente para os consumidores, gerando um grande número de reclamações e processos contra o empreendimento.

De acordo com a The Times, outro fator que contribuiu para a queda da empresa foi uma estratégia de venda de produtos abaixo do preço de custo, visando ganhar popularidade no mercado, mas comprometendo sua margem de lucro e sustentabilidade financeira a longo prazo.

Placa de empresa fechada após Falência – Foto Reprodução Internet

PORQUE AS BATERIAS DAS BICICLETAS PEGARAM FOGO?

Segundo o Jornal britânico The Guardian, esse problema não é exclusivo da VanMoof, já que outros fabricantes de veículos elétricos também enfrentaram situações semelhantes. Incêndios envolvendo baterias de íon de lítio têm se tornado uma preocupação crescente para a indústria, e muitas empresas estão buscando entender a origem e a complexidade desses eventos.

Incêndios em baterias de íon de lítio são um fenômeno preocupante que tem sido relatado em várias situações. Embora as baterias de íon de lítio sejam amplamente utilizadas em uma variedade de dispositivos, desde smartphones até carros elétricos, elas podem apresentar alguns riscos de segurança.

Uma das principais preocupações é o que é conhecido como “fuga térmica” ou “falha térmica”. Isso ocorre quando a bateria sofre superaquecimento, geralmente devido a um curto-circuito interno ou sobrecarga. Esse superaquecimento pode levar à liberação rápida de uma grande quantidade de energia térmica, resultando em um aumento repentino da temperatura da bateria.

Quando a temperatura da bateria aumenta rapidamente, ela pode entrar em ignição, causando um incêndio. As baterias de íon de lítio são especialmente propensas a esse tipo de reação em comparação com outras tecnologias de bateria. O problema é agravado pelo fato de as baterias de íon de lítio conterem materiais altamente inflamáveis, como o eletrólito líquido e os componentes orgânicos.

FUMAÇA TÓXICA

Quando ocorre um incêndio em uma bateria de íon de lítio, a situação pode ser desafiadora de controlar. A fumaça gerada durante o incêndio é geralmente tóxica, contendo produtos químicos nocivos e partículas finas. Portanto, é crucial que, em casos de incêndio em baterias, os profissionais de combate a incêndios utilizem equipamentos de proteção adequados para minimizar a exposição aos gases e partículas perigosas.

INCÊNDIO EM BICILETAS ELÊTRICAS OCASIONARAM QUANTAS MORTES?

Os incêndios com bicicletas elétricas causaram 13 mortes em Nova York e 1 morte em Londres em 2022. Além disso, foram notificados mais de 100 incêndios em Nova York e mais de 200 incêndios em Londres envolvendo produtos de todas as empresas do setor de bicicletas elétricas durante o mesmo período.

Qual o custo-benefício de uma bicicleta elétrica?

A bicicleta elétrica oferece um bom custo-benefício, principalmente para quem a utiliza com frequência. Ela proporciona economia em combustível, baixa manutenção e é uma alternativa sustentável, segura para a redução das emissões de carbono. Além disso, sua agilidade e flexibilidade facilitam os deslocamentos urbanos, e a atividade física proporcionada é satisfatória para a saúde. Embora o custo inicial possa ser mais alto que o de uma bicicleta convencional, os benefícios a longo prazo compensam esse investimento.

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Empresa entra em falência após arrecadar milhões

Famosa empresa gigantesca acaba de decretar falência mesmo registrando cerca de 600 milhões em seu caixa, deixando milhares de clientes na mão.

No entanto, principalmente durante a pandemia, o mercado de bicicletas elétricas entrou em ascensão especialmente em países europeus,  assim a empresa VanMoof, ficou conhecida como uma das “empresas de crescimento rápido da Europa”.

Portanto, segundo o portal Exame, entre 2020 e 2021, a empresa de bikes elétricas VanMoof, arrecadou US$128 milhões, o que equivale à R$600 milhões, a medida que mais pessoas se voltaram para o ciclismo durante e depois da pandemia do Covid-19.

Com o caixa transbordando de lucro, a bike da marca era oferecida na veda direta ao consumidor, carregada de software e sensores, montada a partir de diversas peças personalizada, com o a estética mais minimalista, geometria dos quadros inspirados nas fixed gears, as bikes de catraca fixa preferidas dos hipsters.

Entretanto, em junho deste, a empresa foi repentinamente decretada falida, publicando um documento de suporte descrevendo a situação atual aos clientes, fornecedores e credores. A via sacra para clientes que buscarem reembolso de uma compra feita e não entregue é a de sempre para uma empresa que quebrou: entrar com uma ação no processo de falência.

Desse modo, o motivo indicado pela vida curta do negócio, foi apontada pela aposta em alta tecnologia de ponta, produtos com uma série de erros de projeto e preços abaixo do custo para ganhar mercado.

Além disso, assim como outras fabricantes de transporte elétrico, a VanMoof enfrentava um desafio, as baterias que pegam fogo. Houve mais de 100 incêndios em baterias de íon-lítio este ano, entre bicicletas e patinetes, matando 13 pessoas, em Nova York, já em Londres, 1 pessoa morreu e mais de 200 bikes pegaram fogo.

Esses números são sintomas que logo devem chegar ao mercado do Brasil. Quando um incêndio de bicicleta começa, como qualquer outro incêndio de bateria de ion de lítio, pode ser difícil de prever seu início e controlar as chamas.

Contudo, alimentado pelo processo conhecido como fuga térmica, podem soltar fumaça tóxica e geralmente requerem grandes quantidades de água para serem extintas.

As baterias podem ser controladas quando pegam fogo?

Mesmo quando controlados, as baterias podem reacender dias ou até semanas depois, devido a energia que continua presa dentro das células danificadas da bateria.

O Tribunal de Amsterdã, na Holanda, declarou a falência das pessoas jurídicas responsáveis pela VanMoof (Foto: Reprodução / Internet)

VanMoof está nas mãos da curadoria (Foto: Reprodução / Internet)

Bicicletas elétricas – Foto: Reprodução/Internet

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Justiça local declarou falência de grupo distribuidor internacional e situação em outros países ainda é incerta

É oficial. O Tribunal de Amsterdã, na Holanda, declarou a falência das pessoas jurídicas responsáveis pela VanMoof, uma das principais fabricantes de bicicletas na Europa.

De acordo com o portal Teg6, a marca é mantida por capitalistas de risco com milhões de dólares. Agora, diante da atual situação de crise, a Justiça decidiu colocar duas curadorias para administrarem a venda de ativos do grupo e mantê-lo funcionando, pelo menos por um tempo.

Na semana passada, depois de um verdadeiro montante interno, os representantes da VanMoof conseguiram adiar o processo de falência. No entanto, desta vez, a situação foi inevitável. Com isso, ainda não se sabe como ficará a situação das lojas internacionais da rede.

“Curadores continuam avaliando a situação da VanMoof e estão investigando as possibilidades de um recomeço da falência por meio da venda de ativos a terceiros, para que as atividades continuem. As pessoas jurídicas fora da Holanda não estão em processo”, disse em nota.

O Tribunal de Amsterdã, na Holanda, declarou a falência das pessoas jurídicas responsáveis pela VanMoof (Foto: Reprodução / Internet)

Fim de empresa aérea

A Justiça de São Paulo decretou a falência da Itapemirim Transportes Aéreos, em tentativa de recuperação judicial desde 2016, confirmou o G1. Segundo a publicação, as dívidas superavam a casa dos R$ 253 milhões.

Agora, foi determinada uma nomeação de um administrador judicial para avaliar os bens da marca. Ainda de acordo com o portal da Globo, a responsabilidade ficará por conta da EXM Partners Assessoria Empresarial.

E, com isso, dentro dos próximos seis meses, eles colocarão à venda tudo o que for possível da Itapemirim Transportes Aéreos, como massa falida. Além de diversos credores, a empresa ainda deve mais de R$ 2 bilhões em tributos.

A Viação Itapemirim e do grupo ITA Transportes Aéreos tiveram que encerrar as atividades por causa de uma dívida de R$ 253 milhões (Foto: Divulgação)

Qual o valor do salário mínimo no Brasil?

O salário mínimo teve um novo ajuste que passou a ser válido em maio deste ano, já sob as ordens do atual presidente Lula. Agora, trabalhadores devem receber a partir de R$ 1.320,00 por mês.

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