Varejistas históricas - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Mon, 27 Jan 2025 08:52:49 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Varejistas históricas - TV Foco 32 32 Falência e portas fechadas para sempre: 3 gigantes queridinhas das donas de casa têm fim devastador no país https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-3-gigantes-no1-donas-casa-fim-devastador/ Mon, 27 Jan 2025 10:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2326942 Três varejistas queridinhas fecham as portas após anos de tradição e deixam milhares de donas de casa sem chão com a notícia Não é de hoje que o cenário varejista enfrenta dificuldades e desafios para se manter em pé em meio a crises. No entanto, na década de 90, isso era ainda mais recorrente. Afinal […]

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Três varejistas queridinhas fecham as portas após anos de tradição e deixam milhares de donas de casa sem chão com a notícia

Não é de hoje que o cenário varejista enfrenta dificuldades e desafios para se manter em pé em meio a crises. No entanto, na década de 90, isso era ainda mais recorrente.

Afinal de contas, muitas coisas contribuíam para isso na época, entre elas o período da estabilização da nossa moeda, a qual, entre altos e baixos, acabou devastando gigantes que conquistaram sobretudo o coração de milhares de donas de casa.

Falando nisso, com base no canal do YouTube Raridades e na Folha de S.Paulo, a equipe especializada em economia do TV Foco traz ao menos três casos de varejistas gigantes que, após uma trajetória de sucesso, deram um adeus devastador:

  • Lojas Arapuã;
  • Ultralar;
  • Jumbo Eletro.

Arapuã

Fundada ainda em 1957 na cidade de Lins, interior de São Paulo, por George Wilson Simão Jacob, descendente de libaneses, a Arapuã iniciou suas atividades como uma modesta loja de rádios e televisores.

Ao longo das décadas seguintes, a empresa expandiu-se significativamente, alcançando o auge nos anos 1980 e 1990, com 265 pontos de venda em todo o país.

A Arapuã tornou-se uma referência no setor de eletrodomésticos, oferecendo uma ampla gama de produtos, como aparelhos de som, televisores, refrigeradores e fogões.

Fachada das lojas Arapuã na década de 90 (Foto: Reprodução Internet)
Fachada das lojas Arapuã na década de 90 (Foto: Reprodução Internet)

Suas campanhas publicitárias marcantes e facilidades de financiamento atraíram especialmente a classe média e baixa.

Isso sem falar no slogan “Arapuã, ligadona em você”, o qual se tornou extremamente emblemático na época.

A crise:

Contudo, a partir da segunda metade da década de 90, a Arapuã enfrentou desafios financeiros decorrentes da:

  • Abertura do mercado brasileiro a produtos importados;
  • Aumento da concorrência e dificuldades na gestão;
  • Rápida expansão e a concessão de crédito facilitada.

Esse combo acabou resultando em uma alta taxa de inadimplência, agravando a situação financeira da empresa.

Houve também uma redução drástica do número de lojas e a diminuição de sua linha de produtos, que comprometeram sua sustentabilidade financeira.

Tentaram recuperar judicialmente a empresa desde 1999, mas não obtiveram sucesso, e o juiz decretou a falência em 2003, com o Superior Tribunal de Justiça confirmando a decisão apenas em 2009.

Ao procurar por declarações ou manifestações da Arapuã, as mesmas não foram encontradas. Porém, o espaço permanece em aberto caso queira se manifestar.

Para saber mais sobre a varejista, clique aqui.*

Rede de Lojas Arapuã teve falência decretada nos anos 2000 (Foto: Reprodução/Jornal Globo)
Rede de Lojas Arapuã teve falência decretada nos anos 2000 (Foto: Reprodução/Jornal Globo)

Ultralar

A Ultralar foi fundada em 1956 como uma extensão da Empresa Brasileira de Gás a Domicílio, posteriormente conhecida como Ultragás.

Inicialmente, a loja tinha o objetivo de comercializar fogões a gás, incentivando o uso desse produto no Brasil e, consequentemente, impulsionando a venda de botijões de gás.

Com o sucesso dessa iniciativa, a Ultralar diversificou seu portfólio, tornando-se uma das principais varejistas do país, com ações listadas na bolsa de valores.

Em 1974, a empresa inaugurou seu primeiro hipermercado, o Ultracenter Ultralar, na Marginal Pinheiros, em São Paulo, e posteriormente vendeu-o ao Carrefour.

Ultralar (Foto Reprodução/Internet)
Ultralar (Foto Reprodução/Internet)

A crise:

Nos anos 90, o Grupo Ultra decidiu focar em suas atividades principais de distribuição de gás, desinvestindo em áreas não relacionadas.

O Grupo Susa Vendex comprou a Ultralar como parte da reestruturação, e também controlava as lojas Sandiz e Sears.

Mas, infelizmente, em maio dos anos 2000, a Justiça decretou sua falência após a empresa enfrentar sérias dificuldades financeiras e não conseguir pagar uma dívida de R$ 148,2 mil, conforme noticiado pelo Diário do Grande ABC.

Entretanto, em meio à situação de falência e sem saída, a Ultralar acabou sendo vendida por completo logo para a sua principal rival, a Casas Bahia, que acabou dominando todos os seus pontos de vendas naquele mesmo ano.

Ao procurar manifestações oficiais das mencionadas neste texto, as mesmas não foram encontradas, porém, o espaço permanece em aberto.

Para saber mais sobre a varejista, clique aqui.*

Jumbo Eletro

Por fim, temos a história do Jumbo Eletro, que remonta aos anos 40, quando os fundadores criaram a Eletro Radiobrás no bairro do Brás, em São Paulo.

Inicialmente dedicada à reparação de rádios e pequenos eletrodomésticos, ela passou a comercializar produtos novos, inaugurando uma grande loja de departamentos de sete andares no mesmo endereço.

Em 1971, diversificando suas operações, a empresa inaugurou seu primeiro hipermercado no bairro da Água Branca, em São Paulo.

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Jumbo Eletro (Foto: Reprodução / Globo)

Cinco anos depois, enfrentando desafios administrativos e financeiros, os proprietários venderam as operações ao Grupo Pão de Açúcar.

Os supermercados da Eletro Radiobrás foram integrados ao Pão de Açúcar, enquanto os hipermercados adotaram a marca Jumbo Eletro.

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Grupo Pão de Açúcar comprou a Eletro Jumbo (Foto: Reprodução/ Internet)

Anos mais tarde, o Grupo Pão de Açúcar reestruturou suas marcas e renomeou o Jumbo Eletro para Extra.

Em 2021, o grupo optou por sair do segmento de hipermercados, vendendo 71 lojas Extra ao Assaí Atacadista.

Ao procurar declarações sobre o ocorrido as mesmas também não foram encontradas. Porém, assim como as demais, o espaço permanece aberto.

Para uma visão mais detalhada sobre essas e outras lojas que marcaram época no Brasil, confira o seguinte vídeo:

Mas, para saber mais informações sobre as varejistas que marcaram a história do país, clique aqui*.

Em qual década houve mais fechamentos de lojas no Brasil?

De acordo com um levantamento da empresa de inteligência geográfica Cortex, publicado pela Folha de S.Paulo em novembro de 2024, nos últimos dez anos (de janeiro de 2014 a agosto de 2024), foram abertas 11,6 milhões de lojas no Brasil, enquanto 7 milhões foram fechados.

  • O que significa que, para cada 10 lojas inauguradas, aproximadamente 6 encerraram suas atividades. As microempresas representaram 88% dos estabelecimentos que fecharam nesse período.
  • O estudo destaca que, nos anos de 2015 e 2018, houve mais fechamentos do que aberturas de lojas.
  • Em 2015, ocorreram 920 mil encerramentos contra 862 mil inaugurações, e em 2018, 1,14 milhões.

Conclusões:

Em suma, gigantes do varejo brasileiro, como Arapuã, Ultralar e Jumbo Eletro, enfrentaram desafios durante a década de 90.

A abertura do mercado, a concorrência acirrada e a dificuldade em administrar a rápida expansão foram fatores cruciais para a falência dessas empresas que, outrora, dominavam o mercado de eletrodomésticos e hipermercados no país.

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Falência decretada e 500M no lixo: Fim decadente de gigante do varejo, tão popular quanto a Casas Bahia https://tvfoco.uai.com.br/falencia-500-m-lixo-fim-gigante-como-casas-bahia/ Tue, 17 Dec 2024 13:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2305352 Falência de gigante do varejo, tão popular quanto a Casas Bahia, impactou o mercado brasileiro e deixou consumidores no chão com a notícia Não tem como falar da história econômica do Brasil sem mencionar a ascensão e queda de grandes redes varejistas que moldaram o mercado e o comportamento de consumo. Nesse contexto, temos a […]

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Não tem como falar da história econômica do Brasil sem mencionar a ascensão e queda de grandes redes varejistas que moldaram o mercado e o comportamento de consumo.

Nesse contexto, temos a marcante Disapel, que nos anos 2000, protagonizou um desses episódios de quebras, gerando um impacto profundo na economia da região Sul.

Vale destacar que, na época, ela era tão grande e popular como a Casas Bahia é atualmente.

Podemos dizer que a Disapel foi mais que uma empresa; foi um símbolo de:

  • Inovação;
  • Sucesso comercial;
  • Influência social.

O que tornou a sua derrocada um dos fatos mais marcantes para milhares.

Sendo assim, a partir de informações divulgadas e publicadas pelo portal Wiki e Jus Brasil, a equipe especializada em economia do TV Foco traz mais detalhes sobre essa quebra e seus impactos.

A Disapel foi um verdadeiro fenômeno no setor de eletrodomésticos (Foto: Reprodução/ Internet)
A Disapel foi um verdadeiro fenômeno no setor de eletrodomésticos (Foto: Reprodução/ Internet)

Fundação e auge:

A Disapel nasceu em 25 de setembro de 1964, em Curitiba, Paraná, pelas mãos de Mário Turkiewicz:

  • Primordialmente chamada Distribuidora de Aparelhos Eletrodomésticos Ltda., a empresa começou com uma pequena loja na Praça Santos Andrade, ao lado do prédio histórico da Universidade Federal do Paraná.
  • Com a razão social posteriormente alterada para Disapel Eletro Domésticos Ltda., a empresa se especializou em eletrodomésticos, transformando-se em uma das maiores redes varejistas da região Sul do Brasil.

A marca Disapel, consolidada nos anos 70, era sinônimo de eletrodomésticos para milhões de brasileiros.

Com o reconhecimento público constante, a marca chegou a ser premiada com o Top of Mind no Paraná, consolidando-se como uma das maiores referências.

Propagandas da Disapel na década de 90/2000 (Foto: Reprodução/Internet)
Propagandas da Disapel na década de 90/2000 (Foto: Reprodução/Internet)

Liderança visionária:

Sob a liderança de Paulo Turkiewicz, filho do fundador, a Disapel atingiu novos patamares:

  • Eleito a Empresário do Ano de 1994 no Paraná, suas iniciativas impulsionaram a empresa a se destacar como a maior revendedora de marcas renomadas como Monark, Sundown e Philips.
  • Em 1992, Paulo foi reconhecido em Paris como um dos dez maiores revendedores da Philips no mundo.
  • Nos anos 1990, a Disapel já era o maior grupo de varejo do Paraná, com um faturamento anual que ultrapassava a marca de US$ 500 milhões.

Além disso, a empresa era uma das maiores empregadoras da região, movimentando também a cadeia produtiva de fornecedores e parceiros comerciais.

Como a Disapel faliu?

No entanto, todo esse faturamento de R$500 milhões acabaram indo “pro lixo”, uma vez que não foi suficiente para salva-la.

Pois é, apesar do sucesso, a Disapel passou a enfrentar dificuldades na virada do milênio, cujas quais culminaria no seu triste e decadente fim:

  • Infelizmente, em junho dos anos 2000, a empresa teve sua falência decretada.
  • Na época, a rede ainda contava com 81 lojas ativas: 36 no Paraná, 20 em Santa Catarina e 25 no Rio Grande do Sul.
  • Em um leilão realizado para liquidar os ativos, o grupo Ponto Frio arrematou as lojas por R$ 12,1 milhões, em valores da época.
Na época o Ponto Frio arrecadou as lojas da Disapel em um leilão (Foto Reprodução/Internet)
Na época o Ponto Frio arrecadou as lojas da Disapel em um leilão (Foto Reprodução/Internet)

Quais foram os impactos da falência da Disapel?

A queda da Disapel gerou um impacto econômico considerável, especialmente na região Sul.

O encerramento das atividades significou o fechamento de milhares de postos de trabalho e uma ruptura em redes de fornecimento locais.

Não foram encontradas declarações públicas de seus responsáveis sobre os fatores que levaram ao encerramento das operações.

No entanto, apesar do tempo, o espaço permanece aberto, caso ela queira expor a sua versão dos fatos.

Resumo

A Disapel, fundada em Curitiba em 1964, foi uma das maiores redes varejistas do Sul do Brasil, chegando a operar 110 lojas e faturar mais de US$ 500 milhões ao ano.

Reconhecida por sua liderança visionária e por ser uma das maiores empregadoras da região, teve sua falência decretada em 2000, deixando um impacto significativo na economia.

Suas 81 lojas foram adquiridas pelo Ponto Frio por R$ 12,1 milhões, mas os responsáveis pela empresa nunca se manifestaram publicamente sobre os motivos da falência.

Por fim, para saber mais histórias de falências como essa, clique aqui*.

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Falência decretada, engolida pelas chamas e mais : Fim devastador de 3 gigantes do varejo de SP https://tvfoco.uai.com.br/falencia-decretada-e-fim-devastador-3-varejistas-sp/ Wed, 11 Dec 2024 07:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2301736 3 grandes e históricas varejistas de São Paulo acabaram tendo um fim devastador após falências, crises e até mesmo incêndio O mundo varejista sempre foi sinônimo de renovação constante, mas, às vezes, até mesmo os maiores nomes caem de forma inesperada. Inclusive, São Paulo, centro pulsante do comércio brasileiro, foi palco de histórias inesquecíveis envolvendo […]

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3 grandes e históricas varejistas de São Paulo acabaram tendo um fim devastador após falências, crises e até mesmo incêndio

O mundo varejista sempre foi sinônimo de renovação constante, mas, às vezes, até mesmo os maiores nomes caem de forma inesperada.

Inclusive, São Paulo, centro pulsante do comércio brasileiro, foi palco de histórias inesquecíveis envolvendo gigantes do varejo, que foram da ascensão à queda de gigantes do setor.

Entre tragédias, má gestão e mudanças nos hábitos de consumo, temos 3 casos que se destacam:

  • Lojas Pirani;
  • G. Aronson;
  • SEARS

Sendo assim, a partir de informações obtidas através do portal Veja S.Paulo, a equipe especializada em economia do TV Foco, traz mais detalhes de cada uma dessas varejistas, que apesar do adeus, fizeram história e ficaram marcadas para sempre no coração dos paulistanos.

1. Lojas Pirani: Engolida pelo fogo

As Lojas Pirani eram muito mais do que um ponto de compras: eram uma experiência, uma referência de status e sofisticação:

  • Fundada na década de 60, a rede cresceu rapidamente e consolidou sua reputação com produtos variados e ambientes que remetiam ao luxo.
  • Sua unidade mais emblemática, localizada no Edifício Andraus, no Centro de São Paulo, refletia essa grandiosidade.
Propaganda das lojas Pirani (Reprodução/Internet)
Propaganda das lojas Pirani (Reprodução/Internet)

Além de seus produtos e serviços, a Pirani era conhecida pela tradição de criar decorações natalinas exuberantes, cujas quais atraíam famílias inteiras para visitar suas lojas durante as festas de fim de ano.

Aliás, podemos dizer que para muitos paulistanos, passear pela Pirani no Natal era um ritual.

No entanto, em 24 de fevereiro de 1972, o que parecia ser um período próspero transformou-se em tragédia.

Um incêndio de proporções devastadoras consumiu o Edifício Andraus, aonde a mesma se sediava, deixando 16 mortos, centenas de feridos e uma memória trágica que marcou a história da cidade.

Investigações posteriores apontaram negligências no sistema de segurança do edifício, como a falta de saídas de emergência adequadas e o uso de materiais inflamáveis na construção.

Incêndio no edifício aonde sediava a Pirani (Reprodução/Internet)
Incêndio no edifício aonde sediava a Pirani (Reprodução/Internet)

Como o incêndio começou nas dependências da loja, a Pirani acabou sendo responsabilizada judicialmente.

Ou seja, os custos milionários com indenizações às vítimas, além do dano irreparável à sua reputação, arruinaram a empresa.

Poucos meses após o desastre, a Pirani não conseguiu se reerguer e decretou falência.

2. G. Aronson: Do topo ao chão:

Fundada em 1944, a G. Aronson começou como uma boutique especializada em casacos de pele. A loja inicial, localizada no centro de São Paulo, era um ícone de exclusividade e sofisticação, atendendo uma clientela que buscava produtos de alta qualidade e design refinado:

  • Nos anos seguintes, a empresa expandiu suas operações, diversificando sua linha de produtos para incluir eletrodomésticos e eletrônicos.
  • Além disso, essa transição foi estratégica e deu à G. Aronson um lugar entre os maiores varejistas do estado. A rede chegou a operar 38 lojas, consolidando-se como uma potência do comércio em São Paulo e arredores.
G. Aronson teve sua falência decretada no fim da década de 90 (Foto: Reprodução/ Internet)
G. Aronson teve sua falência decretada no fim da década de 90 (Foto: Reprodução/ Internet)

O início do declínio ocorreu na década de 90, com a intensificação da concorrência de grandes redes, como Casas Bahia e Ponto Frio, que adotaram estratégias mais agressivas de marketing e financiamento.

Infelizmente, a G. Aronson não conseguiu acompanhar as mudanças, especialmente no que dizia respeito às opções de crédito facilitado, que se tornaram um diferencial decisivo para o público.

Fatalmente, em 1998, incapaz de sustentar suas operações diante das dívidas acumuladas e da perda de relevância no mercado, a G. Aronson teve sua falência decretada.

Por fim, sua queda representou o fim de uma era para uma geração de consumidores paulistas que cresceram comprando em suas lojas.

3. SEARS: A queda de uma lenda Internacional

Fundada em 1886 nos Estados Unidos, a SEARS chegou ao Brasil em 1949 como um exemplo do modelo americano de lojas de departamento:

  • Suas unidades brasileiras ofereciam de tudo: roupas, eletrodomésticos, ferramentas, brinquedos e até mesmo produtos importados que não eram encontrados em concorrentes locais.
  • Em São Paulo, a loja mais icônica da SEARS ficava na Rua Treze de Maio, no Paraíso, ocupando um espaço que hoje abriga o Shopping Paulista.
Loja da Sears no Brasil (Foto: Reprodução/Internet)
Loja da Sears no Brasil (Foto: Reprodução/Internet)

Com design moderno, corredores espaçosos e um padrão de atendimento diferenciado, a rede conquistou rapidamente o público paulistano.

Por décadas, a SEARS manteve-se como um símbolo de consumo aspiracional.

Por que a SEARS acabou?

No entanto, a crise econômica dos anos 1980 no Brasil e a crescente competição de redes nacionais, começaram a enfraquecer sua operação.

Sendo assim, a matriz americana também passou por problemas, uma vez que a SEARS global não conseguiu se adaptar às mudanças no varejo, como a ascensão dos hipermercados e, posteriormente, do e-commerce.

No inicio da década de 90, a SEARS encerrou suas operações no Brasil, fechando suas 11 filiais no país.

Embora tenha sido um marco de inovação e estilo, a rede não conseguiu sustentar o modelo que a consagrou no passado.

Nos Estados Unidos, a SEARS continuou operando até enfrentar falência em 2018, marcando o colapso de um império que já foi o maior varejista do mundo.

Considerações finais:

Em suma, a queda de grandes varejistas como Pirani, G. Aronson e SEARS, cujas quais já foram verdadeiros impérios comerciais, não ficaram imunes às adversidades.

Seja por crises econômicas, tragédias ou mudanças nos hábitos de consumo, as 3 sucumbiram e deixaram de existir.

No entanto, para os consumidores, essas histórias evocam nostalgia e reflexão e deixa um alerta para que as empresas possam se preparar para enfrentar os desafios inevitáveis do futuro.

Mas, para saber sobre mais detalhes de outras varejistas e histórias de falências, clique aqui*.

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Falência,1 bi pelos ares e engolida pelas Casas Bahia: Extinção de 3 varejistas deixa país devastado https://tvfoco.uai.com.br/falencia-engolida-casas-bahia-extincao-3-varejistas/ Mon, 18 Nov 2024 08:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2288544 Relembre o caso de 3 varejistas, incluindo uma engolida pelas Casas Bahia, cujas quais fizeram história no país mas que acabaram tendo um desfecho triste Nos últimos anos, a frase “não está fácil para ninguém!” nunca fez tanto sentido. A pandemia de COVID-19 amplificou os desafios enfrentados por varejistas de todos os tamanhos, acelerando fechamentos, […]

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Relembre o caso de 3 varejistas, incluindo uma engolida pelas Casas Bahia, cujas quais fizeram história no país mas que acabaram tendo um desfecho triste

Nos últimos anos, a frase “não está fácil para ninguém!” nunca fez tanto sentido. A pandemia de COVID-19 amplificou os desafios enfrentados por varejistas de todos os tamanhos, acelerando fechamentos, decretações de falências e até aquisições por concorrentes.

Tanto é que, até mesmo gigantes do setor, que outrora pareciam invulneráveis, não escaparam dos efeitos de um cenário econômico cada vez mais incerto e desafiador.

Porém, essa situação não é inédita no Brasil. Até porque, o país enfrentou períodos economicamente turbulentos ao longo de sua história, com destaque para as décadas de 80 e 90.

Durante esses anos, grandes lojas de departamento que eram ícones do consumo brasileiro, enfrentavam profundas transformações econômicas, como:

  • Abertura do mercado: Trouxe uma enxurrada de concorrentes internacionais, aumentando a competição;
  • Estabilização da moeda: Com planos econômicos que afetavam diretamente os preços e a previsibilidade dos negócios;
  • Defasagem frente às novas concorrentes: Especialmente no quesito tecnologia e atendimento ao consumidor.

Sendo assim, muitas dessas empresas, sem tempo para se adaptar ao ritmo das mudanças, acabaram sucumbindo antes de experimentar os benefícios da tão esperada estabilidade monetária.

Isso não apenas impactou o mercado, como também deixou um vazio nos consumidores, que perderam as referências, cujas quais estavam profundamente conectados.

Neste contexto e a partir de informações da CNN, a equipe especializada em economia, separou o caso de 3 grandes varejistas, incluindo uma gigante engolida pelas Casas Bahia.

O trio enfrentou crises devastadoras e falências marcantes, sendo extintas de forma abrupta, deixando o país devastado:

1- Mappin:

Fundado em 1913, o Mappin desembarcou no Brasil como uma loja de artigos e bens de luxo, localizada inicialmente na Rua 15 de Novembro, no coração da Sé, em São Paulo.

Rapidamente, tornou-se um reduto da elite paulistana e um ponto de encontro das damas da cidade, que lotavam os corredores para socializar enquanto faziam compras.

Com o aumento expressivo de sua clientela, a empresa precisou buscar um espaço maior, mudando-se para a icônica Praça do Patriarca.

Em 1929, o Mappin adaptou-se ao cenário econômico da época, reformulando seu modelo de negócio para atender também às classes menos favorecidas, marcando o início de uma nova fase de inclusão no varejo.

Falência, Mappin
A Mappin já esteve entre as gigantes do Brasil (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco/Internet)

Os anos seguintes trouxeram prosperidade, consolidando o Mappin como um dos grandes nomes do varejo brasileiro. Porém, quando a varejista chegava em seu maior auge, na década de 90, passou a enfrentar turblências:

  • A maior concorrência no setor dividiu o público consumidor, exigindo novas estratégias;
  • Planos ambiciosos de expansão, que incluíram a aquisição de lojas concorrentes, sobrecarregaram a empresa financeiramente;
  • Em 1995, o Mappin anunciou um prejuízo superior a R$ 20 milhões, um sinal de alerta para o mercado.

No ano seguinte, a varejista foi adquirida pelo empresário Ricardo Mansur, também proprietário da Mesbla.

http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Mesbla chegou a comprar o Mappin em 1996 (Foto: Reprodução – Veja SP)

A ideia era unir forças para revitalizar ambas as marcas. No entanto, os esforços não foram suficientes para contornar as dívidas e a má gestão.

Em 1999, o Mappin teve sua falência decretada, encerrando suas atividades no mesmo ano que sua empresa-irmã, a Mesbla.

Resgatada pela Marabraz:

Por mais inacreditável que pareça, anos mais tarde, mais precisamente no ano de 2009, a rede varejista Marabraz arrematou a marca por R$ 5 milhões.

De acordo com o Estadão, a Marabraz  levou dez anos para lançar um site de comércio eletrônico com o nome da finada empresa, por conta de entraves burocráticos, e teve seu retorno oficializado em 2019 por meio da web, voltando  assim a “assombrar” a concorrência, como podem ver por aqui*.

Marabraz. (Foto: Reprodução / Internet)
Marabraz. (Foto: Reprodução / Internet)

Porém, somente no modelo e-commerce, sem previsão para abertura de uma loja física tão imponente como foi no passado.

Em entrevista ao InvestNews, ainda em 2023 a diretoria da companhia disse que pretende tornar o Mappin um “grande marketplace”, mas não mencionou uma data para essa transformação.

“Neste primeiro momento o consumidor encontrará no Mappin o mesmo mix de produtos disponível no site da Marabraz: guarda-roupas, sofás, conjuntos de mesas e cadeiras, móveis multifuncionais, entre outros. Num segundo momento, o site se tornará um grande markeplace para a comercialização de diversos produtos.”

O que nos resta é aguardar para saber o que irá acontecer com ela nos próximos anos …

2- Arapuã:

Fundada em 1957 na cidade de Lins, no interior de São Paulo, a Arapuã foi um dos grandes nomes do varejo nacional.

Especializada na venda de produtos eletroeletrônicos, a empresa chegou a operar 220 lojas espalhadas por todo o Brasil, consolidando-se como uma potência do setor.

Nas décadas de 70 e 80, a Arapuã viveu o auge de sua expansão, aproveitando o crescimento econômico e o aumento do consumo.

No entanto, o cenário começou a mudar no final dos anos 90, com a crise econômica asiática. Esse evento global desencadeou um aumento nas taxas de juros pelo governo brasileiro, o que impactou severamente o varejo, especialmente empresas dependentes de vendas a prazo.

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Lojas Arapuã (Reprodução/Migalhas)

A Arapuã enfrentou uma alta inadimplência e viu seu endividamento crescer até atingir R$ 1 bilhão em 2002.

A situação forçou o fechamento de lojas, demissões em massa e a solicitação de uma concordata, na qual propôs pagar suas dívidas em dois anos.

Apesar do plano, parte dos credores não recebeu os valores prometidos e recorreu à Justiça. Como resultado, a falência da empresa foi decretada em julho de 2002.

3. Ultralar

Fundada em 1956, a Ultralar fazia parte do grupo Ultragás e cresceu rapidamente, diversificando seus negócios.

A rede expandiu, iniciando com a venda de fogões a gás e chegou a abrir o primeiro hipermercado, o Ultracenter, em São Paulo, mas acabou adquirido pelo Carrefour anos mais tarde:

  • No início da década de 90, o Grupo Ultra passou a desinvestir em áreas fora de seu negócio principal, que incluía a distribuição de gás e petroquímica.
http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg
Fundada nos anos 50, a Ultralar estourou em vendas no auge, mas decretou falência e foi comprada pelas Casas Bahia (Foto: Divulgação)
  • O Grupo Susa Vendex comprou a Ultralar, que na época possuía 44 lojas. No entanto, as mudanças no mercado e a modernização da rede não evitaram sua falência.

A Justiça decretou a falência da Ultralar em maio de 2000, após a empresa enfrentar sérias dificuldades financeiras e não conseguir pagar uma dívida de R$ 148,2 mil, conforme noticiado pelo Diário do Grande ABC.

Quando que a Ultralar foi vendida à Casas Bahia?

Pouco tempo antes, para evitar uma catástrofe ainda maior, a Ultralar chegou a entrar em negociação com o Ponto Frio (Atualmente chamado apenas de Ponto) afim de vende-la, mas isso nunca se concretizou.

Porém, em meio a situação de falência e sem saída, a Ultralar acabou sendo vendida por completo à Casas Bahia que acabou engolindo TODOS os seus pontos de vendas.

Para saber mais informações sobre as falências de grandes empresas e varejistas clique aqui*

Ao procurar manifestações oficiais das mencionadas neste texto, as mesmas não foram encontradas, porém o espaço permanece em aberto.

Considerações finais:

As grandes varejistas brasileiras Mappin, Arapuã e Ultralar, que dominaram o mercado em suas épocas, enfrentaram um declínio nos anos 90 devido a diversos fatores, como a abertura do mercado, a instabilidade econômica e a falta de adaptação às novas tecnologias.

A concorrência acirrada, as mudanças no comportamento do consumidor e a dificuldade de lidar com a dívida levaram essas empresas à falência, deixando um legado de marcas históricas que marcaram gerações de brasileiros.

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