varejo alimentar - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Mon, 17 Nov 2025 06:29:58 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png varejo alimentar - TV Foco 32 32 Risco de falência e clientes assustados: Rede de supermercados agoniza após 40 anos no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/risco-falencia-rede-supermercados-agoniza-40-anos/ Mon, 17 Nov 2025 10:15:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2510635 Rede de supermercado com 4 décadas de história, supermercado luta para sobreviver após dívida milionária. Entenda o que está acontecendo E uma das redes de supermercados mais tradicionais do país, o Supermercado Degrau (também conhecido como Supermercados) passa por risco de falência e situação assusta milhares de consumidores da região de Minas Gerais. De acordo […]

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Rede de supermercado com 4 décadas de história, supermercado luta para sobreviver após dívida milionária. Entenda o que está acontecendo

E uma das redes de supermercados mais tradicionais do país, o Supermercado Degrau (também conhecido como Supermercados) passa por risco de falência e situação assusta milhares de consumidores da região de Minas Gerais.

De acordo com o portal O Protagonista, ela protocolou um pedido de Recuperação Judicial (RJ) na Justiça ainda em setembro de 2025. A medida visa evitar o colapso total e reestruturar em meio a uma dívida que se aproxima dos R$ 62,2 milhões.

Vale destacar que ela agoniza essa situação de incerteza após atuar há quatro décadas e ser considerada um dos maiores pilares da região, uma vez que:

  • Sempre valorizou o vínculo com a comunidade;
  • É considerada uma importante fonte de emprego;
  • Trazendo estabilidade para centenas de famílias.

Entenda a crise

O pedido de Recuperação Judicial funciona como uma reação diante de uma situação de crise financeira que segue insustentável. O processo protege a empresa, permitindo que ela renegocie suas dívidas com credores sob a supervisão da Justiça, mantendo as operações e preservando empregos.

Em suma, a empresa apontou dois fatores principais para o colapso do fluxo de caixa:

  • Concorrência agressiva: A forte disputa de mercado com redes de atacarejo e outras grandes bandeiras pressionou as margens de lucro e reduziu os volumes de venda;
  • O fator crítico dos cartões (a asfixia financeira): A rede descreveu o mecanismo de cessão fiduciária de recebíveis de cartões como um “estrangulamento financeiro”.

Diariamente, as instituições financeiras retinham automaticamente uma parte significativa do dinheiro que entrava via vendas de cartão de crédito para cobrir dívidas.

O que sufocou o capital de giro essencial para pagar fornecedores e despesas operacionais.

A crise econômica pós-pandemia, juros altos e inflação dos custos deterioraram o caixa, forçando a empresa a buscar socorro judicial como única saída para preservar o negócio

Qual foi a declaração deixada pelo Supermercado Brasil diante da crise?

De acordo com o portal Giro News, diante do cenário, a empresa se limitou a dizer:

“Nosso objetivo é reorganizar o passivo e implementar medidas de eficiência para garantir a preservação da empresa, dos empregos e da função social desempenhada no Vale do Aço.”

Ao procurar declarações extras da empresa sobre o caso, elas não foram encontradas.

No entanto, o espaço segue em aberto se ela desejar expor pontos novos ou dar demais esclarecimentos.

Vale destacar que, além de trabalhar para manter os funcionários, ela também busca preservar o funcionamento regular de todas as lojas, com abastecimento normal de produtos.

Mas, ao que tudo indica, a manutenção dos postos de trabalho é um pilar central do plano de recuperação – Veja o processo aqui*.

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Dívidas de R$1B: O adeus de 35 lojas de supermercado tradicional em BH e mineiros aos prantos https://tvfoco.uai.com.br/o-adeus-35-lojas-de-supermercado-tradicional-bh/ Tue, 11 Nov 2025 11:30:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2508667 Supermercado tradicional anunciou o fechamento de 343 lojas no Brasil, incluindo 40 em MG sendo 35 em BH, após acumular dívidas de R$ 1,1 bilhão e pedir recuperação judicial; Veja a sua situação atual Em meio à retração do consumo, à escalada dos custos logísticos e ao domínio dos atacarejos, uma das redes de supermercados, […]

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Supermercado tradicional anunciou o fechamento de 343 lojas no Brasil, incluindo 40 em MG sendo 35 em BH, após acumular dívidas de R$ 1,1 bilhão e pedir recuperação judicial; Veja a sua situação atual

Em meio à retração do consumo, à escalada dos custos logísticos e ao domínio dos atacarejos, uma das redes de supermercados, das mais tradicionais do país, atravessou, nos últimos dois anos, uma das viradas mais radicais do varejo nacional.

Pois é, de um império com centenas de lojas espalhadas pelo Brasil, viu-se obrigada a encolher drasticamente, encerrar atividades de dezenas de unidades e reconstruir sua identidade a partir do zero.

Trata-se do Dia Supermercados, que em 2024 ficou por um triz, chegou a pedir até por sua recuperação judicial de R$ 1,1 bilhão (cerca de US$ 1 bilhão) e encerrou 343 lojas fora do estado de São Paulo.

Inclusive, 40 unidades em Minas Gerais, sendo 35 apenas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, deixando milhares de mineiros aos prantos.

Esse movimento marcou o fim de uma era para a varejista que, desde 2001, havia apostado no modelo de proximidade e preços baixos para competir com gigantes nacionais.

Sendo assim, com base no portal Valor Econômico, Itatiaia e Folha de S.Paulo, trazemos abaixo os processos dessa reestruturação e como a rede se encontra em 2025.

Março de 2024 – Recuperação judicial e retração nacional

O pedido de recuperação judicial, protocolado em 21 de março de 2024, expôs a dimensão da crise.

O Dia reconheceu dívidas superiores a R$ 1,1 bilhão e anunciou o fechamento de 343 lojas e três centros de distribuição. – Veja aqui*.

Apenas 244 unidades paulistas permaneceram operando, parte de um plano de sobrevivência baseado em eficiência e corte de custos.

Entre os fatores que precipitaram o colapso estavam:

  • O avanço dos atacarejos;
  • A inflação dos alimentos;
  • A compressão das margens de lucro.

O formato enxuto, antes diferencial da marca, tornou-se insuficiente para sustentar o crescimento.

Impacto em Minas Gerais:

Conforme citamos acima, a retração atingiu em cheio Minas Gerais, onde o grupo anunciou o fechamento total das operações.

De acordo com informações divulgadas em 15 de março de 2024, aproximadamente 35 unidades do Supermercado Dia encerraram atividades na Região Metropolitana de Belo Horizonte, sendo uma média de 40 em todo o estado.

Em suma, a rede mantinha presença em sete cidades mineiras:

  • Belo Horizonte;
  • Betim;
  • Carmópolis de Minas;
  • Carmo do Cajuru;
  • Congonhas;
  • Itabirito;
  • Oliveira.

O grupo justificou a decisão como parte de uma estratégia global de foco logístico em São Paulo:

“Essas medidas possibilitarão destinar os recursos para mercados mais rentáveis e com maior potencial de crescimento para o Grupo na Espanha e na Argentina” – Afirmou a rede na época.

O encerramento encerrou mais de duas décadas de atuação do Dia em Minas, onde as lojas de bairro da rede haviam se tornado um símbolo de conveniência para o público popular.

Maio de 2024 – Venda simbólica e mudança de controle

Dois meses depois, em maio de 2024, a matriz espanhola DIA Group vendeu o controle da operação brasileira à gestora MAM Asset Management, ligada ao Banco Master, por 100 euros.

Entretanto, antes da transferência, a controladora injetou 39 milhões de euros em capital para garantir a continuidade da rede.

A venda encerrou a presença direta da empresa espanhola no mercado brasileiro, parte de um redesenho global voltado para os mercados da Espanha e Argentina, que se mostraram mais rentáveis.

Um novo ciclo em São Paulo

Sob comando da nova administração, o Dia Brasil passou por uma reestruturação profunda.

A empresa investiu R$ 20 milhões em melhorias operacionais e lançou um formato de loja menor e mais eficiente, o chamado “atacadinho de bairro”.

As reformas incluíram:

  • Fachadas remodeladas;
  • Gôndolas reordenadas;
  • Iluminação mais moderna;
  • Abastecimento centralizado em Osasco (SP).

A marca própria “Melhor a Cada Dia”, com mais de mil itens, e o programa de fidelidade Clube Dia tornaram-se os pilares da nova estratégia.

O CEO Fábio Farina definiu o novo posicionamento da empresa: “Montamos um Dia menor, mas mais eficiente. Queremos estar mais próximos, com frescor, economia e atendimento de qualidade.”

No delivery!

Um ano após a reestruturação, a rede deu mais um passo estratégico. Em 26 de maio de 2025, o Dia Supermercado voltou a operar no iFood, com uma loja exclusiva de delivery na zona sul de São Paulo.

A unidade, localizada em Santo Amaro, atende inicialmente um raio de 8 a 10 quilômetros, cobrindo mais de 120 bairros.

A iniciativa faz parte do plano de expansão dos canais digitais e da ampliação da presença em áreas urbanas densas.

Segundo Fábio Farina, o objetivo é reforçar a vocação da marca para a conveniência:

“O Dia é proximidade. Estar no dia a dia das pessoas, facilitando a rotina, é o que nos move. O delivery amplia esse compromisso, levando praticidade e economia até a casa do cliente.”

Como está o Supermercado O Dia em 2025?

De acordo com o Valor Econômico, ainda no fim de 2024, o Cade aprovou a entrada do fundo Arila, liderado por Nelson Tanure, como novo controlador do Dia Brasil.

Ademais, a expectativa é de que o plano de recuperação judicial seja concluído até o fim de 2025, consolidando a virada após um dos períodos mais turbulentos da história da rede.

Inclusive algumas lojas na capital de São Paulo e até mesmo no estado foram reinauguradas e reformuladas de acordo com esse novo modelo, como a:

  • Loja Humberto I, na Vila Mariana – Setembro;
  • Loja em Iguape – SP – Setembro;
  • Loja em Piracaia – SP – Novembro; – Conforme podem ver por aqui*.

Com a volta ao delivery e o reforço do modelo de lojas compactas, o Dia tenta reconquistar a confiança do consumidor e recuperar a rentabilidade perdida.

Por fim, a aposta do momento é clara: menos volume, mais eficiência e proximidade.

Entretanto vale destacar que, não foram encontradas informações sobre a retomada da rede nas regiões mineiras mencionadas, mas, o espaço segue em aberto caso a mesma queira se posicionar quanto a isso.

A mesma essência que, no início dos anos 2000, transformou o Dia em uma das marcas mais conhecidas do varejo brasileiro.

Mas, para saber mais casos parecidos, clique aqui*.

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Risco de falência e adeus: 2 supermercados são arrastados para o buraco https://tvfoco.uai.com.br/risco-falencia-fim-2-supermercados-arrastados-buraco/ Fri, 07 Nov 2025 12:30:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2506809 Crise global arrasta duas redes de supermercados para o buraco após se afundar em um mar dívidas e enfrentar a queda no consumo A solidez do varejo alimentar sempre foi considerada um dos pilares da economia moderna. No geral, supermercados sustentam cadeias inteiras de abastecimento, geram milhares de empregos e garantem o acesso a produtos […]

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Crise global arrasta duas redes de supermercados para o buraco após se afundar em um mar dívidas e enfrentar a queda no consumo

A solidez do varejo alimentar sempre foi considerada um dos pilares da economia moderna. No geral, supermercados sustentam cadeias inteiras de abastecimento, geram milhares de empregos e garantem o acesso a produtos básicos em comunidades de todos os tamanhos.

Porém, nos últimos meses, nem mesmo redes consolidadas escaparam da instabilidade global.

Ao longo deste ano de 2025, duas empresas de peso, uma europeia e outra norte-americana, entraram em colapso financeiro.

Ambas anunciaram o fechamento de lojas e estão sendo arrastadas ao buraco, expondo um setor que, mesmo essencial, enfrenta margens cada vez mais estreitas.

Alcampo na corda bamba

Conforme exposto pela Reuters, no dia 8 de maio de 2025, a Alcampo, rede de hipermercados controlada pelo grupo francês Auchan, comunicou o encerramento de 25 unidades e a redução da área operacional de outros 15 hipermercados na Espanha.

A decisão, segundo o comunicado da empresa, faz parte de um plano de reestruturação para “adaptar-se aos novos hábitos de consumo, reduzir despesas e aumentar a eficiência operacional”.

A medida atingiu cerca de 710 funcionários, o equivalente a aproximadamente 3% da força de trabalho da rede no país.

A Alcampo reconheceu que o tradicional modelo de hipermercado de grande porte perdeu competitividade frente às compras menores e mais frequentes, impulsionadas pelo comércio eletrônico e por mudanças no perfil do consumidor espanhol.

O grupo afirmou que a reestruturação busca garantir a sustentabilidade da operação no longo prazo, preservando o restante da rede e evitando prejuízos mais profundos.

O fechamento parcial, apesar de não significar oficialmente uma “falência”, tomou uma dimensão e teve um impacto sobre o quadro funcional que deixaram evidente o tamanho do risco de essa consequência se consolidar.

Quebra Daily Table

Enquanto a Europa tentava preservar empregos, os Estados Unidos registraram uma perda completa.

Ainda de acordo com a Reuters, em maio de 2025, a Daily Table, rede fundada em 2015 por Doug Rauch, ex-presidente da Trader Joe’s, anunciou o encerramento definitivo de todas as suas lojas.

A empresa, criada com o propósito de oferecer alimentos saudáveis e acessíveis a famílias de baixa renda, não resistiu ao aumento dos custos operacionais e à redução das doações e subsídios que sustentavam o projeto.

Durante quase uma década de funcionamento, a Daily Table atendeu mais de 3 milhões de clientes e tornou-se referência em alimentação acessível.

Porém, segundo a direção, o modelo de negócios tornou-se financeiramente insustentável diante da alta generalizada dos preços de energia, transporte e alimentos.

Em comunicado, o conselho da empresa afirmou que buscou alternativas de financiamento, mas “não foi possível garantir os recursos necessários para manter o serviço sem comprometer os parceiros e credores”.

O encerramento afetou diretamente centenas de funcionários e deixou comunidades de baixa renda sem uma das principais fontes de alimentação a preço reduzido.

O que os casos da Alcampo e Daily Table revelam?

Os casos de Alcampo e Daily Table, embora distintos em natureza e propósito, revelam o mesmo diagnóstico: o varejo alimentar global vive sob forte pressão econômica e estrutural.

A combinação de custos operacionais elevados, inflação persistente, juros altos e mudanças no comportamento de compra formou uma tempestade perfeita:

  • De um lado, hipermercados tradicionais perderam espaço para formatos menores e digitais;
  • De outro, modelos sociais e filantrópicos veem suas fontes de financiamento secarem;
  • O resultado é uma onda de cortes, renegociações e, em casos extremos, falências e liquidações completas.

 Mas, para saber sobre mais casos sobre outras falências, clique aqui*.

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Fim de 377 lojas: Burger King arma venda do fast-food para dar adeus em país após anos https://tvfoco.uai.com.br/burger-king-venda-fast-food-dar-adeus-em-pais/ Mon, 06 Oct 2025 11:45:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2494825 Após 35 anos na Argentina, o Burger King prepara a venda de suas operações e pode deixar o país. Grupo negocia 377 lojas e esse é o motivo Após mais de três décadas de atuação, o Burger King, uma das maiores redes de fast food do mundo, pode dar adeus à Argentina. Isso porque o […]

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Após 35 anos na Argentina, o Burger King prepara a venda de suas operações e pode deixar o país. Grupo negocia 377 lojas e esse é o motivo

Após mais de três décadas de atuação, o Burger King, uma das maiores redes de fast food do mundo, pode dar adeus à Argentina. Isso porque o grupo mexicano Alsea, responsável pela operação do Burger King no país há mais de dez anos, iniciou o processo de venda do fast-food e busca um comprador para assumir o controle de suas 116 unidades argentinas.

De acordo com o portal InfoMoney, essa decisão faz parte de um plano de desinvestimento mais amplo, que inclui também a venda das licenças da rede no Chile e no México, totalizando 377 restaurantes na América Latina.

Um novo rumo

A operação foi confirmada pelo La Nación e integra uma reestruturação estratégica do grupo Alsea, que já havia se desfazido de 54 lojas do Burger King na Espanha há pouco mais de um ano.

Inclusive, o banco BBVA, da Espanha, foi contratado para conduzir a busca por investidores interessados.

Entre eles, fundos internacionais e operadores regionais de alimentação.

De acordo com informações do jornal Clarín, Armando Torrado, ex-CEO e atual presidente do Conselho de Administração da Alsea, afirmou que a decisão faz parte de uma política de “simplificação do portfólio de marcas”.

Em suma, a empresa quer concentrar esforços em redes com desempenho superior, como Starbucks e Domino’s, que têm mostrado resultados mais estáveis na América Latina.

Torrado declarou que “a transação está alinhada à estratégia de simplificação do portfólio de marcas, com o objetivo de crescer buscando eficiências para aumentar a lucratividade da empresa”.

Além disso, ele destacou que a Alsea pretende eliminar do catálogo negócios que já não se enquadram em sua estratégia de expansão.

O que aconteceu com o BK na Argentina?

O Burger King chegou à Argentina em 1989, num momento em que o mercado de fast food começava a se expandir com força. Por anos, manteve-se como a segunda maior rede do setor no país, atrás apenas do McDonald’s.

No auge, a marca operava com presença marcante nas principais capitais e em regiões turísticas.

Mas, a partir de 2018, o cenário começou a mudar. A rede argentina Mostaza, fundada em 1998, ultrapassou o Burger King em número de lojas e em participação de mercado.

A Mostaza conquistou o público local com:

  • Preços mais competitivos;
  • Forte presença em cidades do interior, um público menos atendido pelas gigantes internacionais.

Com isso, a operação da Alsea enfrentou dificuldades para crescer, situação que se agravou durante a pandemia de Covid-19.

Ou seja, o isolamento, a queda no consumo e o aumento de custos operacionais provocaram o fechamento de diversas unidades e abalaram a rentabilidade do negócio.

Hoje, o Burger King mantém:

  • 116 lojas na Argentina;
  • 86 no Chile;
  • 175 no México.

Todas foram incluídas na negociação conduzida pela Alsea e pelo BBVA.

Por que a saída é estratégica?

Em síntese, a Alsea administra mais de 4 mil restaurantes em 11 países, incluindo marcas de peso como:

  • P.F. Chang’s;
  • T.G.I. Fridays;
  • The Cheesecake Factory;
  • Chili’s Grill & Bar.

Ainda de acordo com o portal, algumas fontes do setor citadas pela imprensa argentina afirmam que o grupo vem priorizando negócios com margens maiores e menor volatilidade cambial, o que reduz o interesse em manter operações com desempenho irregular, como o Burger King na região.

No entanto, a empresa não informou prazos para a conclusão da venda nem possíveis valores envolvidos na transação. Tampouco detalhou se pretende manter parte da estrutura administrativa local após a saída da marca.

Quais redes de fast-food também deixaram a Argentina?

O Burger King não é a única gigante do setor de alimentação a repensar sua presença na Argentina. A combinação de inflação crônica, desvalorização do peso e queda no poder de compra tem levado diversas marcas internacionais a encerrar ou reduzir operações no país.

Nos últimos anos, entretanto, redes como Subway e Wendy’s também diminuíram drasticamente sua presença no mercado argentino.

Qual impacto essa possível saída do BK na Argentina representa ao mercado?

A possível saída do Burger King representa mais um capítulo da crise que atinge o varejo de alimentação na Argentina.

Para analistas de mercado, a movimentação da Alsea evidencia o quanto o ambiente econômico instável tem pressionado empresas estrangeiras a reavaliar investimentos no país.

Sem uma reestruturação profunda, a tendência é que outras multinacionais sigam o mesmo caminho, priorizando mercados com economias mais previsíveis e consumidores com maior poder aquisitivo, como o México e o Brasil.

Mas, para saber mais informações sobre essa e outras empresas, clique aqui*.

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