Varig - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Sat, 19 Apr 2025 04:02:48 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Varig - TV Foco 32 32 Dívidas de R$ 4,7BI, engolida pela Gol e adeus após 79 anos: Falência de companhia aérea n°1 no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/engolida-pela-gol-falencia-de-companhia-aerea-n1-no-brasil/ Sat, 19 Apr 2025 11:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2374364 Uma companhia aérea famosa do Brasil acabou sendo engolida pela Gol e teve a falência decretada. O fim da empresa surpreendeu todo mundo e causou espanto Administrar uma empresa não é uma tarefa fácil. É preciso estar preparado e ter muio jogo de cintura para lidar com os problemas, crises e desafios do mundo dos […]

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Uma companhia aérea famosa do Brasil acabou sendo engolida pela Gol e teve a falência decretada. O fim da empresa surpreendeu todo mundo e causou espanto

Administrar uma empresa não é uma tarefa fácil. É preciso estar preparado e ter muio jogo de cintura para lidar com os problemas, crises e desafios do mundo dos negócios. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre a falência de uma companhia aérea que acabou sendo engolida pela Gol.

Para quem não sabe, estamos falando da Viação Aérea Rio-Grandense, ou só Varig. A companhia aérea acabou sendo fundada no Brasil em 1927, em Porto Alegre, e se destacou por ser uma das primeiras brasileiras, além de uma das maiores companhias aéreas do mundo.

Antigo avião da Varig exibido em Porto Alegre — Foto: Reprodução/RBS TV
Antigo avião da Varig exibido em Porto Alegre — Foto: Reprodução/RBS TV

No entanto, a partir da década de 1990, a empresa enfrentou prejuízos consecutivos, acumulando uma dívida que ultrapassou os 4 bilhões de reais no início dos anos 2000. Em 2001, segundo informações da Wikipédia, após os atentados de 11 de setembro, a crise aumentou.

Nesse período ainda, a Varig passou a enfrentar a concorrência da recém-chegada Gol e da LATAM. Em 2005, a Varig entrou em recuperação judicial, vendendo parte de suas operações, a Varig Log, para a portuguesa TAP. Em 2007, ela acabou sendo adquirida pela Gol por 320 milhões de dólares.

No ano de 2010, a empresa teve sua falência decretada pelo sistema judiciário. Em 2024, segundo informações do G1, um acordo judicial entre a União e a massa falida da Varig acabou sendo comemorado por antigos funcionários da companhia aérea.

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Varig foi comprada pela Gol (Foto Reprodução/Internet)

A indenização de R$ 4,7 bilhões referente às perdas provocadas durante o Plano Cruzado, no fim da década de 1980, vai garantir o pagamento das dívidas trabalhistas da empresa. Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), a medida deve beneficiar 15 mil trabalhadores da antiga empresa.

Considerações finais

Uma grande companhia aérea do Brasil fechou as portas após 79 anos. Trata-se da Viação Aérea Rio-Grandense, ou só Varig. Aliás, a empresa chegou a se tornar uma das maiores do mundo. Mas, acabou perdendo mercado, principalmente, após a chegada da Gol e Latam no mercado com preços mais competitivos. Diante da crise, o empreendimento acabou sendo comprado pela Gol.

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Varig era rival da Gol e da Latam (Foto: Divulgação/SJK Airport)

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

Por fim, confira mais matérias sobre falência clicando aqui.

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Devendo mais de R$5B e engolida pela Gol: Falência de companhia aérea nº1 desaba Porto Alegre, RS https://tvfoco.uai.com.br/falencia-de-cia-aerea-desaba-porto-alegre-rs/ Fri, 04 Apr 2025 12:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2365231 Um legado em ruínas: Dívidas bilionárias e compra da Gol marcam o fim da gigante aérea em Porto Alegre, RS E a falência de uma poderosa e gigantesca companhia aérea de Porto Alegre, fundada em 7 de maio de 1927, desabou a capital do Rio Grande do Sul, após uma série de adversidades, dívidas e […]

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Um legado em ruínas: Dívidas bilionárias e compra da Gol marcam o fim da gigante aérea em Porto Alegre, RS

E a falência de uma poderosa e gigantesca companhia aérea de Porto Alegre, fundada em 7 de maio de 1927, desabou a capital do Rio Grande do Sul, após uma série de adversidades, dívidas e até escândalo trabalhista.

Trata-se da Varig, uma das mais tradicionais e importantes companhias aéreas brasileiras. Ao longo de sua trajetória, a empresa experimentou períodos de expansão e prestígio, mas também enfrentou desafios que culminaram em sua falência em 2010.

Sendo assim, a equipe especializada em economia do TV Foco, com base em informações do portal G1, Exame, Jus Brasil e Wiki, traz abaixo um relato detalhado sobre a história da Varig, desde sua fundação até os desdobramentos após sua falência, incluindo o destino de suas aeronaves e as manifestações de ex-funcionários em busca de seus direitos.​

Fundação e primeiros anos (1927-1940)

A Varig iniciou suas operações ainda em 1927 com o hidroavião Dornier Do J, conhecido como “Atlântico”, operando a rota “Linha da Lagoa”, que conectava Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande.

Nos anos seguintes, a companhia expandiu suas operações para outras regiões do Brasil, consolidando-se no mercado doméstico.​

  • Em agosto de 1942, a Varig realizou seu primeiro voo internacional para Montevidéu, utilizando um De Havilland DH-89 Dragon Rapide.
  • A aquisição de aeronaves Douglas DC-3 e Curtiss C-46 após a Segunda Guerra Mundial permitiu uma rápida expansão para o nordeste brasileiro.
  • Em 1955, com a chegada dos Lockheed L-1049G Super Constellation, inaugurou a rota Porto Alegre-Nova Iorque, com escalas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belém e Trujillo. Essas aeronaves operaram até a década de 1960, quando foram substituídas pelos Boeing 707.​
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Varig (Foto: Reprodução/ Internet)

Consolidação (1960-1980)

Por fim, com a introdução dos Boeing 707 na década de 60, a Varig deu start na sua era da modernização, consolidando sua presença em rotas internacionais.

Entre as décadas de 60 e 80, a companhia se destacou como uma das maiores e mais reconhecidas empresas aéreas privadas do mundo, conhecida pela qualidade de seu serviço de bordo em todas as três classes.​

Varig na década de 60 (Foto Reprodução/Acervo/Varig Airline)
Varig na década de 60 (Foto Reprodução/Acervo/Varig Airline)

A Crise (1990-2005)

Mas, nos anos 90, as coisas começaram a ficar difíceis para a Varig, uma vez que ela passou a enfrentar dificuldades financeiras devido à aquisição de novas aeronaves e à recessão provocada por crises econômicas globais, como a Guerra do Golfo.

A fim de conter os prejuízos, vendeu aeronaves para bancos e empresas de leasing, implementou reestruturações que resultaram na demissão de mais de 3.000 funcionários e fechou 30 escritórios no exterior.

Apesar dessas medidas, os gastos elevados e a crescente concorrência no mercado aéreo agravaram a situação financeira da empresa.

Antigo avião da Varig exibido em Porto Alegre — Foto: Reprodução/RBS TV
Antigo avião da Varig exibido em Porto Alegre (Foto: Reprodução/RBS TV)

Em junho de 2005, com dívidas estimadas em mais de R$5 bilhões, mais especificamente em R$ 5,7 bilhões, a Varig entrou com pedido de recuperação judicial.​

Venda e tentativa de reestruturação (2005-2006)

Em novembro de 2005, a TAP Portugal, em parceria com investidores brasileiros, formalizou a compra das subsidiárias Varig Logística (VarigLog) e Varig Engenharia e Manutenção (VEM) por US$ 62 milhões.

Essa transação visava garantir o pagamento de credores internacionais e proporcionar liquidez à Varig. No entanto, a venda das subsidiárias não foi suficiente para reverter a crise financeira da empresa.

Mas, em julho de 2006, a Varig foi dividida em duas entidades: a “nova Varig“, que foi adquirida pela Volo Brasil, e a “antiga Varig“, que permaneceu com as dívidas.​

Falência e engolida pela GOL (2006-2010)

Inclusive, apesar da “nova Varig” continuar operando, continuou enfrentando dificuldades para se estabilizar no mercado.

Em março de 2007, a Gol Linhas Aéreas anunciou a aquisição da “nova Varig”, integrando gradualmente sua frota e operações.

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Varig foi comprada pela Gol (Foto Reprodução/Internet)

A “antiga Varig” tentou se reerguer lançando a companhia Flex em março de 2007, mas encerrou atividades pouco tempo depois.

Fatalmente, no dia 20 de agosto de 2010, a Justiça do Rio de Janeiro decretou a falência da antiga Varig, além de suas subsidiárias Rio Sul Linhas Aéreas e Nordeste Linhas Aéreas.​

Destino das Aeronaves da Varig

Após a falência, diversas aeronaves da Varig ficaram estacionadas em aeroportos brasileiros, aguardando definição sobre seu destino.

Em 2011, o programa “Espaço Livre – Aeroportos“, da Corregedoria Nacional de Justiça, foi implementado para remover sucatas de aviões de aeroportos.

No Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, quatro Boeings pertencentes à massa falida da Varig estavam parados, além de duas aeronaves deterioradas da VarigLog.

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Antiga aeronave da Varig Log (Foto: Reprodução/SJK Airport)

Já no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, havia uma aeronave da Varig na mesma situação.

A TAP, que operava hangares onde esses aviões estavam guardados, custeou o desmonte das aeronaves no Rio de Janeiro.

A sucata resultante dos desmontes foi leiloada, e os recursos revertidos para a massa falida da empresa.

Como ficaram os ex-funcionários da Varig após a falência?

Para piorar ainda mais a situação da gigante, após sua falência, ex-funcionários e aposentados iniciaram uma série de manifestações para reivindicar:

  • Pagamento de salários atrasados;
  • Indenizações;
  • Benefícios previdenciários relacionados ao fundo de pensão Aerus.

Em julho de 2013, cerca de 100 aposentados da Varig, Transbrasil e Cruzeiro protestaram no centro do Rio de Janeiro.

Eles partiram da sede do Instituto Aerus e marcharam pela Avenida Rio Branco até o Aeroporto Santos Dumont.

Desde 28 de junho, 13 ex-funcionários acampavam no local, aguardando resposta do governo federal sobre suas aposentadorias.

Em 24 de janeiro de 2014, os aposentados da Varig, Vasp e Transbrasil voltaram às ruas para cobrar o pagamento do Fundo Aerus.

Os pagamentos estavam suspensos ou sendo feitos de forma parcial desde 2006, quando a Varig encerrou as atividades.

A ex-comissária de bordo Dayse Amorim Matos destacou a difícil situação dos aposentados e a espera por uma proposta do governo.

Já em 2 de abril de 2014, aposentados e pensionistas do Instituto Aerus protestaram no Salão Verde da Câmara dos Deputados após 20 dias de acampamento.

A porta-voz Graziella Baggio denunciou a omissão do governo e destacou que mais de 10 mil beneficiários aguardavam solução para o pagamento dos benefícios.

Quando a situação dos funcionários da Varig teve finalmente um desfecho?

Após anos de litígios e negociações, a União e a massa falida da Varig chegaram a um acordo histórico em março de 2024, visando indenizar os ex-trabalhadores da companhia aérea.

Esse acordo previu o pagamento de R$ 4,7 bilhões pela União à massa falida da Varig, como compensação pelos prejuízos causados pela política tarifária implementada entre 1985 e 1992, que resultou no congelamento de preços das passagens aéreas durante o Plano Cruzado.

A indenização permitirá o pagamento de dívidas trabalhistas a pelo menos 15 mil ex-funcionários da empresa.

Porém, em dezembro de 2024, um desdobramento desse acordo foi firmado para quitar as dívidas referentes ao FGTS dos ex-empregados da Varig.

A transação, no valor de R$ 575 milhões, assegurou o pagamento à vista do FGTS devido, beneficiando diretamente os trabalhadores. ​

O pagamento das indenizações e do FGTS ficou programado para ocorrer ao longo de 2025, por meio de precatórios expedidos pela Justiça Federal.

Esses acordos representam um marco significativo na resolução das pendências financeiras da Varig com seus ex-funcionários, trazendo alívio e justiça para aqueles que dedicaram anos de serviço à companhia.

Para mais detalhes sobre o desfecho do pagamento aos ex-funcionários da Varig, você pode assistir ao vídeo abaixo:

Conclusão:

Em síntese, a trajetória da Varig reflete os altos e baixos de uma empresa que foi símbolo da aviação brasileira.

Embora sua falência tenha deixado um legado de desafios para milhares de funcionários, os recentes acordos e pagamentos sinalizam um passo importante na resolução dessas pendências, trazendo algum alívio para aqueles que dedicaram anos de serviço à companhia.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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Falência, demissão em massa e venda à Gol: Fim decadente de companhia aérea nº1 entristece brasileiros https://tvfoco.uai.com.br/falencia-demissao-e-venda-a-gol-fim-de-companhia-aerea-n1/ Wed, 01 Jan 2025 18:10:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2313393 Companhia aérea n°1 do Brasil chega ao fim de forma decadente. A gigante passou por um tenso processo de recuperação judicial, com demissão em massa, até chegar à falência. Veja os detalhes Uma companhia aérea brasileira, que já dominou o mercado nacional, chega ao fim de maneira decadente após enfrentar um longo e tumultuado processo […]

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Companhia aérea n°1 do Brasil chega ao fim de forma decadente. A gigante passou por um tenso processo de recuperação judicial, com demissão em massa, até chegar à falência. Veja os detalhes

Uma companhia aérea brasileira, que já dominou o mercado nacional, chega ao fim de maneira decadente após enfrentar um longo e tumultuado processo de recuperação.

Passando por demissões em massa e uma série de dificuldades financeiras, a gigante da aviação não resistiu e sucumbiu à falência e acabou sendo vendida para a Gol. Trata-se da Varig.

De acordo com a apuração do TV FOCO, a companhia aérea teve sua falência decretada após um bom período em tentativas de recuperações falhas. Seu adeus marcou o fim de uma era na aviação brasileira.

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Companhia aérea tem falência decretada e acaba sendo vendida à Gol (Reprodução: Gol/Divulgação)

Começo e auge da Varig

Conforme a ‘Wikipédia’, a Viação Aérea Rio-Grandense, mais conhecida como Varig, foi uma das pioneiras no setor aéreo brasileiro, fundada em 1927 em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, por Otto Ernst Meyer.

Ao longo das décadas de 1960 a 1980, a Varig se consolidou como uma das maiores e mais renomadas companhias aéreas do mundo. Frequentemente comparada à gigante Pan American World Airways.

A empresa se destacou pela excelência no serviço de bordo e pela operação internacional, conectando o Brasil à América, Europa, África e Ásia, utilizando aeronaves icônicas como os Boeing 707 e o Boeing 747.

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A Varig foi uma das maiores companhias aéreas (Reprodução: Internet)

Decadência da companhia aérea

Entretanto, no início dos anos 2000, a Varig enfrentou sérias dificuldades financeiras, culminando em 2006 com a entrada no processo de recuperação judicial.

A empresa foi desmembrada, com sua parte financeira e estrutural sendo vendida pra Varig Logística, que depois se transformou na VRG Linhas Aéreas, adquirida pela Gol Linhas Aéreas Inteligentes em 2007.

Embora tenha tentado manter operações sob a marca Flex Linhas Aéreas, a companhia não conseguiu evitar a falência, decretada simultaneamente com a da própria Varig, marcando o fim de uma era.

Em 28 de julho de 2006, a Varig cravou um cenário de terror para milhares de funcionários ao decretar o início de uma demissão em massa na companhia, com 5 mil empregos cortados em um único dia.

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Varig (Foto Reprodução/Internet)

Falência em 2010

Como mencionamos, mesmo operando sobre uma nova razão social, a Varig não conseguiu se reconsolidar no mercado da aviação. A venda à Gol em 2007 rendeu o valor de 320 milhões de dólares.

Apesar disso, somente em setembro de 2009, que o juiz responsável pela ação, decretou o fim da recuperação judicial da companhia, que operava com a bandeira Flex Linhas Aéreas, como dito antes.

No dia 20 de agosto de 2010, o Poder Judiciário do Brasil decretou oficialmente a falência da antiga Varig. Além de outras duas empresas do grupo: a Rio Sul Serviços Aéreos Regionais e a Nordeste Linhas Aéreas.

O pedido de falência veio do administrador e gestor judicial do grupo, Licks Associados, que justificou a medida com base na alegação de que a Varig não possuía condições para quitar suas dívidas acumuladas.

Esse decreto representou o fim definitivo de uma das maiores e mais emblemáticas companhias aéreas, que já havia atravessado um complexo processo de recuperação judicial e falência parcial anos antes.

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Varig teve um fim que ninguém esperava (Reprodução: Varig/Divulgação)

Considerações finais

A Varig, uma das maiores e mais renomadas companhias aéreas do Brasil, chegou ao fim após enfrentar sérios problemas financeiros nos anos 2000.

Fundada em 1927, a empresa teve grande destaque até as décadas de 1980, mas não resistiu às crises econômicas e entrou em recuperação judicial em 2006.

A falência foi decretada em 2010, após tentativas fracassadas de reestruturação. A empresa foi vendida para a Gol, mas não conseguiu se consolidar sob a marca Flex Linhas Aéreas, marcando o fim de uma era.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Conforme o portal ‘Vem Pra Dome’, ambos os institutos visam a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação e o negócio acaba fechando as portas.

A recuperação judicial visa manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa pague as suas dívidas. Na outra, ocorre o encerramento, ou seja, ele é considerado irrecuperável.

Confira também mais matérias sobre falência clicando aqui.

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Falência decretada e rombo de R$7,3B: 3 companhias aéreas têm fim decadente e deixam clientes órfãos https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-3-companhias-aereas-fim-decadente/ Thu, 19 Dec 2024 07:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2306601 Relembre a história de 3 companhias aéreas que, após um longo período de sucesso, acabaram tendo um fim decadente e trágico em meio às falências e dívidas Ao longo da história, falências e quebras de grandes companhias aéreas brasileiras tiveram efeitos devastadores tanto no setor aéreo quanto na economia do Brasil. Isso porque cada um […]

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Relembre a história de 3 companhias aéreas que, após um longo período de sucesso, acabaram tendo um fim decadente e trágico em meio às falências e dívidas

Ao longo da história, falências e quebras de grandes companhias aéreas brasileiras tiveram efeitos devastadores tanto no setor aéreo quanto na economia do Brasil.

Isso porque cada um desses casos deixou um rastro de desempregos, mudanças no mercado e ajustes nas tarifas aéreas.

Além disso, todas essas consequências também acabaram impactando diretamente os consumidores.

Com dívidas bilionárias e em um cenário de intensa concorrência e má gestão financeira, essas empresas acabaram tendo um fim decadente e deixando milhares de clientes órfãos.

Dito isso, a partir de informações divulgadas pelo G1, Exame e Correio Brasiliense, a equipe especializada em economia do TV Foco traz mais detalhes de três desses casos marcantes e seus reais impactos:

VASP:

Primeiramente, temos a VASP, que durante décadas foi uma das maiores companhias aéreas do Brasil:

  • Fundada em 1933, enfrentou dificuldades financeiras desde seus primeiros anos de operação.
  • Em 1935, o governo do Estado de São Paulo adquiriu 91,6% das ações da companhia, tornando-a uma estatal.
  • A VASP liderou até os anos 90, quando o governador Orestes Quércia iniciou sua privatização, marcando o fim de seu status estatal.

Polêmicas:

No entanto, o processo de privatização da VASP foi cercado de polêmicas, sendo alvo de uma investigação por uma CPI devido ao baixo valuation da empresa e à injeção de recursos públicos logo antes da privatização.

Além disso, a frota da Vasp era envelhecida, e os custos com manutenção aumentaram significativamente.

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Vasp (Foto: Reprodução Internet)

A empresa ainda enfrentou concorrência crescente e o impacto do tabelamento de tarifas aéreas impostas pelo governo federal, que, segundo a companhia, foi um fator essencial para suas perdas financeiras.

Além disso, em 2004, a empresa teve vários aviões impedidos de voar devido a irregularidades e uma paralisação dos trabalhadores.

Falência:

Em 2005, a VASP entrou em recuperação judicial, mas, devido à incapacidade de reerguer suas finanças, teve a falência decretada em 2008.

A massa falida da companhia entrou com uma ação contra a União, reivindicando 95 bilhões de reais, alegando que as políticas governamentais causaram uma defasagem nas tarifas praticadas pela empresa.

O governo federal tabelava as tarifas das companhias aéreas que tinham concessão de serviço público, o que, segundo a Vasp, impediu que a empresa fosse lucrativa.

Atualmente, as aeronaves da Vasp ou foram sucateadas, ou estão expostas como relíquias nostálgicas. A história da Vasp permanece marcada pela falência de uma das pioneiras da aviação brasileira.

Varig:

Já a Viação Aérea Rio-Grandense (Varig), fundada em 7 de maio de 1927, foi uma das mais tradicionais companhias aéreas do Brasil e uma das maiores do mundo nas décadas de 60 a 80:

  • Ela foi pioneira em rotas internacionais, incluindo a ligação Porto Alegre-Nova Iorque com os Lockheed Constellation e, posteriormente, os Boeing 707.
  • Durante essas décadas, a companhia foi um símbolo de excelência em serviço aéreo, sendo reconhecida mundialmente.

Decadência:

No entanto, a década de 90 marcou o início de um processo de decadência para a Varig. A empresa se endividou gravemente após a compra de novas aeronaves e enfrentou sérios problemas financeiros, exacerbados pela recessão econômica gerada pela Guerra do Golfo.

Em 1993, a Varig vendeu aviões para bancos e empresas de leasing, além de realizar uma reestruturação interna que incluiu a demissão de mais de 3.000 funcionários e o fechamento de 30 escritórios no exterior.

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Varig (Foto: Reprodução/ Internet)

A crise se agravou no início dos anos 2000, e em 2005, a Varig pediu recuperação judicial, com uma dívida de 5,7 bilhões de reais.

Apesar de sua tentativa de reestruturação, a Varig não conseguiu se manter competitiva e, em 2006, foi dividida em duas empresas:

  • A “nova Varig”, que foi leiloada e comprada por uma rival do setor.
  • A “antiga Varig”, que ficou com as dívidas.

Posteriormente, a “nova Varig” foi adquirida pela Gol em 2007, e sua frota passou a ser adaptada para a marca da Gol.

A antiga Varig, por sua vez, lançou a Flex, uma nova companhia aérea, mas a tentativa de reerguimento não teve sucesso. Tendo uma falência também declarada em 2010.

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Aeronave abandonada da Varig (Foto: Divulgação/SJK Airport)

Funcionários revoltados

De acordo com o portal G1, alguns funcionários da Varig, ainda buscando compensações trabalhistas, continuam a mover processos contra a massa falida da empresa, que também entrou com ações contra o governo, alegando que as políticas de tabelamento de tarifas causaram a falência da companhia.

Avianca Brasil:

Por fim, temos o caso da Avianca Brasil, fundada em 1998. Ela foi uma das principais companhias aéreas do Brasil, conhecida por oferecer um serviço de alta qualidade, diferenciado do modelo “baixo custo, baixa tarifa” adotado por suas concorrentes:

  • Durante um tempo, a Avianca Brasil chegou a ocupar a quarta posição entre as maiores companhias aéreas do país, transportando 10,265 milhões de passageiros e alcançando 10,6% de participação no mercado, conforme o portal G1.
  • No entanto, a partir de 2018, a Avianca Brasil começou a enfrentar problemas financeiros graves. A companhia entrou com pedido de recuperação judicial em dezembro de 2018, alegando dívidas de 7,3 bilhões de reais.
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Avianca Brasil teve sua falência decretada em 2020 (Foto Reprodução/Internet)

Em queda:

Ao longo de 2018, a empresa teve 13 de suas aeronaves retomadas pelos arrendadores, o que reduziu significativamente sua capacidade operacional.

A situação se agravou com a pandemia de COVID-19, que paralisou o setor aéreo mundial.

Em janeiro de 2019, a Justiça de São Paulo concedeu uma tutela de urgência para reintegrar 14 aviões à frota da Avianca Brasil.

No entanto, as decisões subsequentes permitiram que os credores recuperassem as aeronaves.

Com a impossibilidade de cumprir o plano de reestruturação, a Avianca Brasil pediu a conversão de sua recuperação judicial em falência, que foi decretada em julho de 2020.

Quais foram os impactos da falência da Avianca Brasil?

A falência da Avianca Brasil causou uma grande reestruturação no mercado aéreo, com as aeronaves da companhia sendo absorvidas por empresas como Latam e Azul.

De acordo com o UOL, a Latam recebeu 10 aviões Airbus A320-200, enquanto a Azul ficou com 10 aeronaves do modelo A320 Neo.

A crise também levou ao fechamento de slots importantes, como os do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, que passaram a ser redistribuídos entre outras empresas.

A massa falida da Avianca Brasil não se manifestou publicamente sobre a falência, mas o processo judicial de venda de ativos foi conduzido pelo escritório de advocacia Álvarez & Marsal, que avaliou os bens da empresa para leilão.

A Avianca Brasil distribuiu suas aeronaves para empresas como Allegiant Air (EUA), Austrian Airlines e Avianca Colombiana, reforçando suas respectivas frotas.

Vale destacar que apesar da Avianca Brasil ter falido, a Avianca Colombiana ainda está ativa e ainda realiza voos em países sul-americanos, incluindo o Brasil.

Considerações finais:

A falência de grandes companhias aéreas brasileiras como VASP, Varig e Avianca Brasil deixou um rastro de desemprego e impacto econômico.

Essas empresas enfrentaram problemas financeiros, má gestão e intensa concorrência, resultando em dívidas bilionárias.

A crise afetou diretamente os consumidores e gerou mudanças no mercado e tarifas aéreas. As aeronaves foram redistribuídas para outras empresas após a falência.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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Calote, aviões abandonados e falência: O fim de maior rival da LATAM https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-avioes-abandonados-o-fim-do-maior-rival-da-latam/ Sat, 21 Sep 2024 18:05:14 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2052485 Calote Milionário, aviões abandonados e falência marcaram os bastidores do colapso do maior rival da Latam e as consequências para a aviação na América Latina A falência de uma das principais concorrentes da LATAM marcou o fim de uma era turbulenta na aviação comercial da América Latina. Com dívidas crescentes, calotes e aviões abandonados em […]

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Calote Milionário, aviões abandonados e falência marcaram os bastidores do colapso do maior rival da Latam e as consequências para a aviação na América Latina

A falência de uma das principais concorrentes da LATAM marcou o fim de uma era turbulenta na aviação comercial da América Latina.

Com dívidas crescentes, calotes e aviões abandonados em aeroportos, a empresa, que já foi uma das maiores do setor, sucumbiu à crise econômica e à má gestão.

Avião da Latam (Foto: Reprodução - Panrotas)
Avião da Latam (Foto: Reprodução – Panrotas)

A Viação Aérea Rio-Grandense, mais conhecida como Varig, foi fundada em 7 de maio de 1927, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, pelo imigrante alemão Otto Ernst Meyer.

O começo

Desde o início, a companhia se destacou por sua inovação e qualidade de serviço. 

Segundo informações do Wikipédia, em seus primeiros anos, a Varig operava com um hidroavião Dornier Do J, apelidado de Atlântico, que fazia a rota entre Porto Alegre e Rio Grande.

Esse foi apenas o começo de uma trajetória que levaria a empresa a se tornar uma das maiores e mais respeitadas companhias aéreas do mundo.

Seu auge

Durante as décadas de 1960 e 1980, a Varig viveu seu auge. A empresa expandiu suas operações internacionais, conectando o Brasil a destinos na América, Europa, África e Ásia.

Utilizando aeronaves modernas como o Boeing 707 e o Douglas DC-10, a Varig se tornou sinônimo de excelência em aviação. Seu serviço de bordo era reconhecido mundialmente, e a companhia era frequentemente comparada à Pan American World Airways, a maior companhia aérea da época.

Dificuldades

No entanto, a partir da década de 1990, a Varig começou a enfrentar dificuldades financeiras. A abertura do mercado aéreo brasileiro para novas companhias aumentou a concorrência, e a Varig teve dificuldades para se adaptar.

Além disso, a empresa enfrentou problemas de gestão e altos custos operacionais, que agravaram sua situação financeira. Em 2005, a Varig entrou com um pedido de recuperação judicial, na tentativa de reestruturar suas dívidas e evitar a falência.

Falência

Apesar dos esforços para salvar a companhia, a situação da Varig continuou a se deteriorar. Em 2006, a empresa foi dividida em duas: a “nova” Varig, que foi vendida para a Gol Linhas Aéreas, e a “velha” Varig, que ficou com a Fundação Ruben Berta.

A nova Varig tentou manter algumas operações, mas não conseguiu recuperar o prestígio e a posição de mercado que a companhia tinha anteriormente. Em 20 de julho de 2006, a Varig encerrou oficialmente suas operações.

A falência da Varig marcou o fim de uma era na aviação brasileira. A companhia, que durante décadas foi um símbolo de orgulho nacional, deixou um legado de inovação e excelência.

Muitos de seus antigos funcionários e passageiros ainda lembram com saudade dos tempos áureos da empresa. 

A história da Varig é um lembrete das dificuldades e desafios que as companhias aéreas enfrentam em um mercado altamente competitivo e em constante mudança.

Qual é a maior companhia aérea do Brasil?

A maior companhia aérea do Brasil atualmente é a LATAM Airlines Brasil. 

Em 2023, a LATAM liderou o mercado doméstico brasileiro, representando cerca de 37,8% do total de passageiros-quilômetro no país. 

A LAN Chile se uniu à TAM Linhas Aéreas para formar a LATAM, que desde então se destaca em rotas internacionais e domésticas.

Além da LATAM, outras companhias aéreas importantes no Brasil incluem a Azul Linhas Aéreas e a Gol Linhas Aéreas. 

Em 2023, a Azul detinha aproximadamente 33% do mercado doméstico, enquanto a Gol tinha cerca de 26,9%. Assim, essas três companhias dominam o setor aéreo brasileiro, oferecendo uma ampla gama de destinos e serviços.

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Falência confirmada em Jornal da Globo: O fim de 3 companhias aéreas tão populares quanto a Gol no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/falencia-3-companhias-areras-grandes-igual-a-gol/ Fri, 28 Jun 2024 14:44:20 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1998911 Ao longo dos anos, 3 companhias aéreas perderam suas forças e acabaram indo à falência por conta de dívidas absurdas. Todas eram tão populares quanto a Gol é nos dias de hoje O Brasil conta com uma extensa lista de companhias aéreas, mas o número hoje em dia poderia ser ainda maior. Isso porque algumas […]

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Ao longo dos anos, 3 companhias aéreas perderam suas forças e acabaram indo à falência por conta de dívidas absurdas. Todas eram tão populares quanto a Gol é nos dias de hoje

O Brasil conta com uma extensa lista de companhias aéreas, mas o número hoje em dia poderia ser ainda maior. Isso porque algumas delas acabaram indo à falência e tiveram esse triste desfecho confirmado por um jornal da Globo.

Atualmente a Gol está enfrentando uma forte crise financeira, com uma dívida bilionária, mas por conta da recuperação judicial, está conseguindo superar a situação. Porém, não são todas que conseguem sair do fundo do poço e algumas estão apenas na memória das pessoas.

Em 2020, Glória Vanique, ao lado de Rodrigo Bocardi, no Bom Dia SP, da Globo, comentou sobre a falência da Avianca Brasil. A notícia pegou a todos se surpresa, já que se tratava de uma das principais do ramo no país.

“A gente tem acompanhado durante essa pandemia a queda que houve de voos internos, dentro do Brasil principalmente. A justiça decretou, ontem a noite, a falência da Avianca Brasil”, destacou a jornalista.

Ainda segundo Glória Vanique, a empresa não conseguiu cumprir as suas metas estabelecidas na recuperação judicial e por isso teve a falência decretada. As dívidas da empresas já superavam os 2,7 bilhões de reais.

Por fim, os aviões foram devolvidos aos proprietários, restando apenas algumas peças, que acabaram indo para leilão. O leilão é sempre uma medida para amenizar o máximo possível a dívida com os credores.

Avianca Brasil acabou indo à falência (Reprodução: Avianca Brasil/Divulgação)
Avianca Brasil acabou indo à falência (Reprodução: Avianca Brasil/Divulgação)

Varig

Fundada no dia 7 de maio de 1927, a Viação Aérea Rio-Grandense, mais conhecida simplesmente como Varig, foi uma das primeiras companhias aéreas brasileiras. Foi por muitos anos uma das maiores do mundo.

América Latina, Europa, África e Ásia eram destinos corriqueiros da Varig, utilizando seus aviões Lockheed Constellation e Douglas DC-6 no inicio e depois rumando para o Douglas DC-10 e Boeing 747.

Porém, na virada do século, principalmente ao atentado no dia 11 de setembro de 2001, a companhia aérea passou a enfrentar de maneira constante uma crise financeira e já estavam com um balanço negativo por quase 10 anos.

Até que no dia 17 de junho a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial, mas as coisas não estavam caminhando com perspectivas de melhoras.

Até que no dia 9 de abril de 2006, a Gol surgiu no negócio e comprou a empresa, por um valor absurdo de 320 milhões de dólares. Em 2010, de acordo com o ‘G1’, a antiga Varig finalmente decretou falência, carregando consigo outra duas empresas do grupo.

Varig teve um fim que ninguém esperava (Reprodução: Varig/Divulgação)
Varig teve um fim que ninguém esperava (Reprodução: Varig/Divulgação)

Transbrasil

Criada em 1955, a Transbrasil tinha como papel inicial transportar alimentos como carne fresta, de Santa Catarina para São Paulo. Porém, pouco tempo depois, também passou a transportar passageiros e se consolidar como uma companhia aérea comercial.

Segundo o ‘G1’, os planos econômicos na década de 1980, com o congelamento dos preços das passagens, mas não dos custos, levou a empresa para uma forte crise. Em 2001, a empresa ficou sem crédito para comprar combustível para suas aeronaves e os voos cancelaram.

Até que, segundo o site da Globo, em 2002 a Transbrasil teve a sua falência decretada, após não conseguir suprir as metas da recuperação judicial.

Transbrasil também teve um fim inesperado (Reprodução: Transbrasil/Divulgação)
Transbrasil também teve um fim inesperado (Reprodução: Transbrasil/Divulgação)

Qual a dívida da Gol?

A Gol, uma das principais companhias aéreas, de acordo com o portal ‘InvestNews’, alcançaram o valor de R$20 bilhões em dívidas por conta de seus mais de 50 mil credores.

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Venda à Gol e falência decretada: O triste fim de 3 companhias aéreas tradicionais após não suportarem concorrência https://tvfoco.uai.com.br/venda-a-gol-e-falencia-decretada-o-fim-de-3-companhias-aereas/ Fri, 24 May 2024 14:59:31 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1973949 3 companhias aéreas tradicionais têm triste fim com venda a Go e falência decretada Gerir uma empresa requer muito comprometimento e inteligência nos negócios, isso porque vários fatores podem levar um empreendimento fechar as portas. Inclusive, os desafios financeiros já levaram várias companhias aéreas a suspender suas operações de voo. Dessa vez, por exemplo, falaremos […]

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3 companhias aéreas tradicionais têm triste fim com venda a Go e falência decretada

Gerir uma empresa requer muito comprometimento e inteligência nos negócios, isso porque vários fatores podem levar um empreendimento fechar as portas. Inclusive, os desafios financeiros já levaram várias companhias aéreas a suspender suas operações de voo. Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre o fim de 3 companhias aéreas tradicionais que não suportaram a concorrência.

Essa área é reconhecida por operar com margens estreitas, sendo o Brasil um mercado complexo devido aos efeitos cambiais e às incertezas macroeconômicas. Vale dizer que, nas últimas 3 décadas, várias companhias aéreas, mesmo com histórico positivo e preferência dos passageiros, enfrentaram o fim devido a dificuldades financeiras, hoje falaremos sobre 3 delas.

No entanto, vale dizer que, além dos desafios inerentes à operação do transporte aéreo, como os custos de combustíveis e a alta variação cambial, as incertezas macroeconômicas e as decisões governamentais de cada período, como o congelamento de preços de passagens nas décadas de 1980 e 1990, também contribuíram para o declínio dessas empresas.

Companhias aéreas tradicionais não suportaram concorrência e faliram (Foto: Reprodução Internet)
Companhias aéreas tradicionais não suportaram concorrência e faliram (Foto: Reprodução Internet)

As 3 companhias aéreas que chegaram ao fim no Brasil

TransBrasil

Uma importante companhia aérea brasileira nas décadas de 1970 e 1980, a extinta TransBrasil, teve sua origem em Santa Catarina na década de 1950, fundada por Omar Fontana, filho do fundador da Sadia, Attilio Fontana. A empresa solidificou sua posição como uma das principais do setor por muitos anos, chegando a realizar voos internacionais nos anos 1990.

Contudo, enfrentou dificuldades financeiras na segunda metade dessa década e teve sua falência decretada no início de 2002. Em janeiro de 2002 foi anunciada a venda da empresa a um grupo liderado por um empresário goiano, pelo valor simbólico de um real.

Falência, Transbrasil
A Transbrasil foi à falência no início de 2002 (Foto: Divulgação)

Viação Aérea Rio-Grandense

A Viação Aérea Rio-Grandense, ou só Varig, foi fundada no Brasil em 1927, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A companhia aérea se destacou por ser uma das primeiras brasileiras, além de uma das maiores companhias aéreas do mundo, renomada pela excelência de seus serviços, especialmente em rotas internacionais para os principais destinos globais.

Entretanto, a partir da década de 1990, a empresa enfrentou prejuízos consecutivos, acumulando uma dívida que ultrapassou os 4 bilhões de reais no início dos anos 2000. Em 2001, após os atentados de 11 de setembro, a crise aumentou. Nesse período ainda, a Varig passou a enfrentar a concorrência da então recém-chegada Gol e da LATAM.

Em 2005, a Varig entrou em recuperação judicial, vendendo parte de suas operações, a Varig Log, para a portuguesa TAP. Em 2007, foi adquirida pela Gol por 320 milhões de dólares, assumindo várias de suas rotas domésticas por meio dos slots (direito de operar trechos específicos). No ano de 2010, a empresa teve sua falência decretada pelo sistema judiciário.

Falência
Varig foi comprada pela Gol (Foto Reprodução/Internet)

Viação Aérea São Paulo

A Viação Aérea São Paulo, ou Vasp, teve suas raízes na década de 1930, fundada em 4 de novembro de 1933, operando principalmente como uma companhia estatal ao longo de sua história. Em 1990, passou por um processo de privatização, sendo adquirida pelo empresário Wagner Canhedo.

Com essa mudança, a empresa expandiu suas operações para incluir rotas internacionais. No entanto, no início dos anos 2000, a Vasp enfrentou consideráveis dificuldades financeiras, culminando no pedido de recuperação judicial em 2005. Três anos depois, a companhia teve sua falência decretada.

VASP teve sua falência decretada (Reprodução: Internet)
VASP teve sua falência decretada (Reprodução: Internet)

O que acontece com uma empresa falida?

O objetivo principal do processo de falência é recuperar os créditos dos credores e funcionários. Dessa forma, em geral, uma empresa falida passa por um processo judicial para liquidar seus bens e quitar as dívidas pendentes. Sendo declarada falida pela justiça, fazendo a arrecadação de seus bens e depois o seu encerramento.

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Falência decretada, aviões abandonados e venda à Gol: O fim decadente de 3 companhias aéreas no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/falencia-o-fim-3-companhias-aereas-no-brasil/ Sun, 12 May 2024 10:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1965422 Relembre o fim de 3 grandes companhias aéreas que fizeram história no Brasil mas acabaram em declínio Muitos aqui já sabem que a companhia aérea, Linhas Aéreas Gol, não anda nos seus melhores momentos. Apenas para contextualizar, a mesma precisou entrar com o pedido de recuperação judicial pelo Capítulo 11, nos Estados Unidos, por ser […]

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Relembre o fim de 3 grandes companhias aéreas que fizeram história no Brasil mas acabaram em declínio

Muitos aqui já sabem que a companhia aérea, Linhas Aéreas Gol, não anda nos seus melhores momentos.

Apenas para contextualizar, a mesma precisou entrar com o pedido de recuperação judicial pelo Capítulo 11, nos Estados Unidos, por ser um processo mais “brando” do que no Brasil*, após uma série de dividas.

(Para saber sobre a recuperação judicial da Gol, clique aqui*)

O fato é que a situação ocorrida com a gigante despertou em milhares de brasileiros algumas lembranças envolvendo a história de outras companhias áreas brasileiras que, após um longo período de atuação, saíram de cena de maneira conturbada e hoje não existem mais.

Sendo assim, separamos 3 companhias aéreas que tiveram um fim decadente em meio à falência decretada, venda à Gol e até mesmo abandono.

Vale dizer que o trio existiu em uma era que viajar de avião não era visto apenas como um meio de transporte e sim uma experiência rica em histórias, desafios e até mesmo de aventuras.

1-Vasp:

De acordo com o portal Exame, a primeira da lista, Viação Aérea São Paulo (Vasp), foi uma das principais companhias aéreas brasileiras durante boa parte do século passado.

Fundada por um grupo de empresários paulistas ainda em 1933, a empresa enfrentou dificuldades financeiras logo no início de sua história.

Já em 1935, o poder estadual acabou comprando 91,6% das ações da empresa, tornando a Vasp uma estatal, carimbo que manteve até os anos 90, quando o então governador Orestes Quércia encabeçou a privatização da empresa.

O processo todo foi politicamente registrado. Uma CPI investigou irregularidades no processo de privatização, que envolveram o baixo valuation da empresa e um investimento milionário que o governo fez pouco antes de vender a então estatal. 

Fora isso, a idade avançada de parte da frota da Vasp tornou-se um desafio logístico e financeiro.

Manter aeronaves antigas exigia investimentos significativos em manutenção, o que se tornou insustentável diante das dificuldades financeiras que a empresa começou a enfrentar.

Isso sem falar no aumento da concorrência no setor da aviação também impactou a Vasp.

Em 2004, vários aviões foram impedidos de voar devido a irregularidades, e também ocorreu paralisação dos trabalhadores.

A chegada de empresas estrangeiras e o crescimento de outras companhias nacionais tornaram o mercado mais competitivo, o que aumentou ainda mais as dificuldades enfrentadas pela Vasp. 

No ano de 2005, a Vasp suspendeu suas operações de voos regulares e entrou em processo de recuperação judicial.

Apesar das tentativas de reerguimento, a empresa não conseguiu superar suas dificuldades financeiras e, em 2008, teve sua falência decretada.

Hoje, a massa falida da companhia aérea processa a União em 95 bilhões de reais, alegando que políticas aplicadas pela administração federal provocaram uma defasagem nas tarifas praticadas pela empresa.

Na época, o governo tabelava as tarifas das cias aéreas que tinham concessão de serviço público. 

Atualmente, as aeronaves abandonadas da companhia ou foram cortadas para serem vendidas como sucata, ou estão expostas, como artigos nostálgicos.

Assim, a Vasp encerrou suas atividades como uma das pioneiras e mais emblemáticas companhias aéreas do Brasil.

2- Varig

Em segundo lugar nós temos a  Viação Aérea Rio-Grandense (Varig). Ela foi uma das mais tradicionais e importantes companhias aéreas brasileiras, mas enfrentou uma série de desafios que resultaram em sua decadência e eventual encerramento..

Ela foi criada no dia 7 de maio de 1927 e iniciou suas operações com a aeronave Dornier Wal chamada “Atlântico” na rota conhecida como “Linha da Lagoa”, ligando Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande.

Em agosto de 1942, a Varig realizou seu primeiro voo internacional para Montevidéu.

A chegada dos Lockheed Constellation em 1955 permitiu a abertura da rota mais longa até então, conectando Porto Alegre a Nova Iorque, com escalas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belém e Santo Domingo.

Essas aeronaves operaram até a década de 1960, quando foram substituídas pelos Boeing 707.

Com as operações internacionais e várias rotas locais, a Varig se tornou, entre as décadas de 1960 e 1980,  uma das maiores e mais conhecidas companhias aéreas privadas do mundo.

A empresa era conhecida por seu serviço de bordo em todas as três classes.

Ainda de acordo com o portal Exame, nos anos 90, endividada com a compra de novas aeronaves, a Varig passou a ter prejuízos agravados com a recessão causada pela Guerra do Golfo.

A empresa vendeu aviões para bancos e empresas de leasing a fim de alugá-los. Na mesma época, a Varig faz uma reestruturação, dispensou mais de 3.000 funcionários e fechou 30 escritórios no exterior.

Mesmo assim, os gastos estrangularam a operação da Varig, que enfrentou também uma crescente concorrência no mercado, já que o governo abre o setor para companhias aéreas internacionais.

Além disso, os custos operacionais da Varig aumentaram, especialmente com a alta dos preços do combustível.

Em junho de 2005, com dívidas de 5,7 bilhões de reais ela pediu pela sua recuperação judicial.

Em 2006, deu -se inicio às demissões na empresa, totalizando mais de 5.000 funcionários cortados em apenas um dia.

Como consequência a malha aérea era ajustada a uma frota cada vez menor e a companhia começou a deixar de voar para vários destinos como Nagoya, Tokyo, Cancún, Lisboa, Milão, Madrid, Munique, Paris, Los Angeles, Nova York, México, Montevidéu, Assunção e Bogotá.

Até o inicio de julho de 2006 a VARIG estava reduzida a uma frota de dez aeronaves e sete destinos.

Em julho de 2006 a Varig foi dividida em duas empresas. A

nova foi leiloada e vendida para a Volo Brasil, que continuou a operar com a licença da Varig até obter a sua própria licença para operar.

Já a “antiga Varig” ficou com as dívidas. 

Em abril de 2007, a “nova Varig” foi comprada pela Gol e teve, aos poucos, sua frota transformada para a marca da compradora.

Já a antiga Varig tentou seu último plano de se reerguer e lançou uma companhia aérea com o nome “Flex” em março de 2007.

Porém em pouco tempo a empresa encerrou atividades novamente. No dia 20 de agosto de 2010 foi decretada a falência Varig.

Até hoje, alguns funcionários tentam receber da massa falida da empresa, que também tem processos na União cobrando indenizações bilionárias pelo período em que o preço das passagens foi tabelado. 

3- Transbrasil

Por dim, temos a Transbrasil, criada em 1955 por Omar Fontana, filho de Attilio Fontana, fundador da Sadia, empresa do ramo alimentício, inicialmente para transportar carne fresca de Santa Catarina para São Paulo.

Em 1956 ela passou a combinar o transporte de carga com o de passageiros. Pouco depois, comprou a Transportes Aéreos Salvador e passou a se consolidar como uma companhia aérea comercial. 

Em 1973, Omar abriu o capital aos seus funcionários e mudou a razão social da empresa para Transbrasil. Nos anos 1980 ocorreram ampliações e consolidação do mercado.

Em junho de 1983 chegaram três Boeing 767-200, com os quais iniciou voos internacionais para Orlando, nos Estados Unidos.

Como foi o fim da Transbrasil?

Os sucessivos planos econômicos dos anos 80, com o congelamento de preços das passagens, mas não dos custos, causaram prejuízos fortes para a Transbrasil. 

Nos anos 90, voltaram a investir em voos internacionais, mas os custos e a concorrência estrangularam a operação.

No início dos anos 2001, a empresa chegou a ficar sem crédito para a compra de combustível para suas aeronaves, e todos os seus voos foram cancelados. 

Durante esse período, houve pedido de recuperação judicial da companhia.

A falência da Transbrasil foi oficialmente decretada em 2002. Em 2005, houve especulações de que a colombiana Avianca e a brasileira Oceanair tentariam adquirir a marca, mas a história não avançou.

Ao procurar declarações dadas na época pelas 3 empresas, nada foi encontrado, somente as informações contidas pela fonte EXAME.

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Venda à Gol e falência decretada: O fim de 3 companhias aéreas tradicionais após anos no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/falencia-fim-3-companhias-aereas/ Fri, 10 May 2024 09:20:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1964360 Relembre o fim de 3 grandes companhias aéreas que fizeram história no Brasil Quem acompanha as nossas notícias sabe bem que a Linhas Aéreas Gol não anda em seus melhores momentos. Apenas para contextualizar, a mesma optou em entrar com o pedido de recuperação judicial pelo Capítulo 11, nos Estados Unidos, por ser um processo […]

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Relembre o fim de 3 grandes companhias aéreas que fizeram história no Brasil

Quem acompanha as nossas notícias sabe bem que a Linhas Aéreas Gol não anda em seus melhores momentos.

Apenas para contextualizar, a mesma optou em entrar com o pedido de recuperação judicial pelo Capítulo 11, nos Estados Unidos, por ser um processo mais “brando” do que no Brasil*

(Para saber sobre a recuperação judicial da Gol, clique aqui*)

O fato é que a situação reacendeu nos leitores algumas lembranças de outras companhias áreas brasileiras, que já nem existem mais.

Sendo assim, separamos 3 companhias aéreas que acabaram deixando de existir após uma série de diversidades.

Estamos falando da VarigVaspTransbrasil, verdadeiros ícones de uma era em que viajar de avião não era apenas um meio de transporte e sim uma experiência rica em histórias, desafios e até mesmo de aventuras.

1-Vasp:

De acordo com o portal Exame, a Viação Aérea São Paulo (Vasp) foi uma das principais companhias aéreas brasileiras durante boa parte do século passado.

Fundada por um grupo de empresários paulistas ainda em 1933, a empresa enfrentou dificuldades financeiras logo no início de sua história.

Já em 1935, o poder estadual acabou comprando 91,6% das ações da empresa, tornando a Vasp uma estatal, carimbo que manteve até os anos 90, quando o então governador Orestes Quércia encabeçou a privatização da empresa.

O processo todo foi politicamente registrado. Uma CPI investigou irregularidades no processo de privatização, que envolveram o baixo valuation da empresa e um investimento milionário que o governo fez pouco antes de vender a então estatal. 

Fora isso, a idade avançada de parte da frota da Vasp tornou-se um desafio logístico e financeiro.

Manter aeronaves antigas exigia investimentos significativos em manutenção, o que se tornou insustentável diante das dificuldades financeiras que a empresa começou a enfrentar.

Isso sem falar no aumento da concorrência no setor da aviação também impactou a Vasp.

Em 2004, vários aviões foram impedidos de voar devido a irregularidades, e também ocorreu paralisação dos trabalhadores.

A chegada de empresas estrangeiras e o crescimento de outras companhias nacionais tornaram o mercado mais competitivo, o que aumentou ainda mais as dificuldades enfrentadas pela Vasp. 

No ano de 2005, a Vasp suspendeu suas operações de voos regulares e entrou em processo de recuperação judicial.

Apesar das tentativas de reerguimento, a empresa não conseguiu superar suas dificuldades financeiras e, em 2008, teve sua falência decretada.

Hoje, a massa falida da companhia aérea processa a União em 95 bilhões de reais, alegando que políticas aplicadas pela administração federal provocaram uma defasagem nas tarifas praticadas pela empresa.

Na época, o governo tabelava as tarifas das cias aéreas que tinham concessão de serviço público. 

Atualmente, as aeronaves que eram da companhia ou foram cortadas para serem vendidas como sucata, ou estão expostas, como artigos nostálgicos.

Assim, a Vasp encerrou suas atividades como uma das pioneiras e mais emblemáticas companhias aéreas do Brasil.

2- Varig

Em segundo lugar nós temos a  Viação Aérea Rio-Grandense (Varig). Ela foi uma das mais tradicionais e importantes companhias aéreas brasileiras, mas enfrentou uma série de desafios que resultaram em sua decadência e eventual encerramento..

Ela foi criada no dia 7 de maio de 1927 e iniciou suas operações com a aeronave Dornier Wal chamada “Atlântico” na rota conhecida como “Linha da Lagoa”, ligando Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande.

Em agosto de 1942, a Varig realizou seu primeiro voo internacional para Montevidéu.

A chegada dos Lockheed Constellation em 1955 permitiu a abertura da rota mais longa até então, conectando Porto Alegre a Nova Iorque, com escalas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belém e Santo Domingo.

Essas aeronaves operaram até a década de 1960, quando foram substituídas pelos Boeing 707.

Com as operações internacionais e várias rotas locais, a Varig se tornou, entre as décadas de 1960 e 1980,  uma das maiores e mais conhecidas companhias aéreas privadas do mundo.

A empresa era conhecida por seu serviço de bordo em todas as três classes.

Ainda de acordo com o portal Exame, nos anos 90, endividada com a compra de novas aeronaves, a Varig passou a ter prejuízos agravados com a recessão causada pela Guerra do Golfo.

A empresa vendeu aviões para bancos e empresas de leasing a fim de alugá-los. Na mesma época, a Varig faz uma reestruturação, dispensou mais de 3.000 funcionários e fechou 30 escritórios no exterior.

Mesmo assim, os gastos estrangularam a operação da Varig, que enfrentou também uma crescente concorrência no mercado, já que o governo abre o setor para companhias aéreas internacionais.

Além disso, os custos operacionais da Varig aumentaram, especialmente com a alta dos preços do combustível.

Em junho de 2005, com dívidas de 5,7 bilhões de reais ela pediu pela sua recuperação judicial.

Em 2006, deu -se inicio às demissões na empresa, totalizando mais de 5.000 funcionários cortados em apenas um dia.

Como consequência a malha aérea era ajustada a uma frota cada vez menor e a companhia começou a deixar de voar para vários destinos como Nagoya, Tokyo, Cancún, Lisboa, Milão, Madrid, Munique, Paris, Los Angeles, Nova York, México, Montevidéu, Assunção e Bogotá.

Até o inicio de julho de 2006 a VARIG estava reduzida a uma frota de dez aeronaves e sete destinos.

Em julho de 2006 a Varig foi dividida em duas empresas. A

nova foi leiloada e vendida para a Volo Brasil, que continuou a operar com a licença da Varig até obter a sua própria licença para operar.

Já a “antiga Varig” ficou com as dívidas. 

Em abril de 2007, a “nova Varig” foi comprada pela Gol e teve, aos poucos, sua frota transformada para a marca da compradora.

Já a antiga Varig tentou seu último plano de se reerguer e lançou uma companhia aérea com o nome “Flex” em março de 2007.

Porém em pouco tempo a empresa encerrou atividades novamente. No dia 20 de agosto de 2010 foi decretada a falência Varig.

Até hoje, alguns funcionários tentam receber da massa falida da empresa, que também tem processos na União cobrando indenizações bilionárias pelo período em que o preço das passagens foi tabelado. 

3- Transbrasil

Por dim, temos a Transbrasil, criada em 1955 por Omar Fontana, filho de Attilio Fontana, fundador da Sadia, empresa do ramo alimentício, inicialmente para transportar carne fresca de Santa Catarina para São Paulo.

Em 1956 ela passou a combinar o transporte de carga com o de passageiros. Pouco depois, comprou a Transportes Aéreos Salvador e passou a se consolidar como uma companhia aérea comercial. 

Em 1973, Omar abriu o capital aos seus funcionários e mudou a razão social da empresa para Transbrasil. Nos anos 1980 ocorreram ampliações e consolidação do mercado.

Em junho de 1983 chegaram três Boeing 767-200, com os quais iniciou voos internacionais para Orlando, nos Estados Unidos.

Como foi o fim da Transbrasil?

Os sucessivos planos econômicos dos anos 80, com o congelamento de preços das passagens, mas não dos custos, causaram prejuízos fortes para a Transbrasil. 

Nos anos 90, voltaram a investir em voos internacionais, mas os custos e a concorrência estrangularam a operação.

No início dos anos 2001, a empresa chegou a ficar sem crédito para a compra de combustível para suas aeronaves, e todos os seus voos foram cancelados. 

Durante esse período, houve pedido de recuperação judicial da companhia.

A falência da Transbrasil foi oficialmente decretada em 2002. Em 2005, houve especulações de que a colombiana Avianca e a brasileira Oceanair tentariam adquirir a marca, mas a história não avançou.

Ao procurar declarações dadas na época pelas 3 empresas, nada foi encontrado, somente as informações contidas pela fonte EXAME.

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“Marcou época no Brasil”: Kovalick para a Globo com falência cruel de companhia aérea com dívidas de 4 bilhões https://tvfoco.uai.com.br/kovalick-para-a-globo-com-falencia-e-dividas-de-companhia-aerea/ Wed, 27 Mar 2024 18:23:29 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1933829 Kovalick anuncia falência cruel e dívidas bilionárias de companhia aérea na Globo O âncora Roberto Kovalick anunciou na edição do programa Hora 1 desta quarta-feira (27), exibido pela TV Globo a falência cruel de uma grande companhia aérea, após ter contraído dívidas gigantescas de 4 bilhões de reais e deixar milhões de clientes e funcionários […]

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Kovalick anuncia falência cruel e dívidas bilionárias de companhia aérea na Globo

O âncora Roberto Kovalick anunciou na edição do programa Hora 1 desta quarta-feira (27), exibido pela TV Globo a falência cruel de uma grande companhia aérea, após ter contraído dívidas gigantescas de 4 bilhões de reais e deixar milhões de clientes e funcionários desamparados.

“Uma empresa que marcou época no Brasil”, comenta o jornalista sobre a companhia aérea Varig. Para quem não se recorda, a companhia fundada no Rio Grande do Sul, parou de atuar na aérea em 2006, e apenas agora, depois de 30 anos, os funcionários da empresa serão beneficiados por indenização.

“A Varig, companhia aérea brasileira fundada no Rio Grande do Sul, parou de voar em 2006. Agora, pelo menos 15 mil ex-funcionários da empresa vão ser beneficiados por uma indenização que chega 30 anos depois de uma ação judicial movida pela própria Varig contra o governo federal. A união vai pagar R$4,7 bilhões de reais à massa falida da companhia”, explicou Kovalick.

Desse modo, a União anunciou nesta última sexta-feira (22) que fechou o acordo bilionário para a indenização para assegurar o pagamento das dívidas trabalhistas que a antiga companhia tem com os seus antigos empregados.

Segundo a AGU (Advocacia-Geral da União), os prejuízos da empresa teriam sido acusados pela política tarifária instituída no país de 1985 a 1992, durante o Plano Cruzado, que resultou no congelamento de preços de passagens aéreas, fazendo com que a Varig contraísse dívidas nos anos 1990 a 2000, tendo sua falência decretada pelo Poder Judiciário em 2010.

Contudo, o pagamento será feito ao longo do ano de 2025 através de precatório. O texto afirma que os valores deverão ser destinado aos credores lista dos no processo da falência e o título não poderá ser negociado pela massa falida com terceiros. A quantia é suficiente para quitar as dívidas trabalhistas, estimadas em R$1 bilhão, conforme a AGU.

A outra parte do valor, estimada em R$2 bilhões, é referente à dívida da Varig com o Aerus (Instituto de Seguridade Social dos Profissionais da Aviação Civil) e deverá ficar como garantia em outra ação judicial contra a União em benefício do Aerus.

Quais são as maiores companhias aéreas do Brasil?

Gol, Latam, Avianca e Azul são as principais companhias aéreas que atuam no Brasil. De acordo com a Anac, todas as quatro companhias registraram em 2023 um aumento no número de passageiros transportados em comparação a 2020. Com destaque para a Latam, que foi a empresa aérea que mais movimentou passageiros no Brasil entre janeiro e novembro de 2023. A empresa alcançou um total de 30,1 milhões de clientes transportados em voos domésticos no período.

Varig teve sua falência decretada em 2010 (Reprodução: Internet)

Varig teve sua falência decretada em 2010 (Reprodução: Internet)

Varig era rival da Gol e da Latam (Foto: Divulgação/SJK Airport)

Varig era rival da Gol e da Latam (Foto: Divulgação/SJK Airport)

Falência

Varig foi à falência e a Gol assumiu o comando por milhões de dólares (Foto: Divulgação)

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