VASP - TV Foco O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Thu, 19 Dec 2024 04:41:54 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png VASP - TV Foco 32 32 Falência decretada e rombo de R$7,3B: 3 companhias aéreas têm fim decadente e deixam clientes órfãos https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-3-companhias-aereas-fim-decadente/ Thu, 19 Dec 2024 07:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2306601 Relembre a história de 3 companhias aéreas que, após um longo período de sucesso, acabaram tendo um fim decadente e trágico em meio às falências e dívidas Ao longo da história, falências e quebras de grandes companhias aéreas brasileiras tiveram efeitos devastadores tanto no setor aéreo quanto na economia do Brasil. Isso porque cada um […]

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Relembre a história de 3 companhias aéreas que, após um longo período de sucesso, acabaram tendo um fim decadente e trágico em meio às falências e dívidas

Ao longo da história, falências e quebras de grandes companhias aéreas brasileiras tiveram efeitos devastadores tanto no setor aéreo quanto na economia do Brasil.

Isso porque cada um desses casos deixou um rastro de desempregos, mudanças no mercado e ajustes nas tarifas aéreas.

Além disso, todas essas consequências também acabaram impactando diretamente os consumidores.

Com dívidas bilionárias e em um cenário de intensa concorrência e má gestão financeira, essas empresas acabaram tendo um fim decadente e deixando milhares de clientes órfãos.

Dito isso, a partir de informações divulgadas pelo G1, Exame e Correio Brasiliense, a equipe especializada em economia do TV Foco traz mais detalhes de três desses casos marcantes e seus reais impactos:

VASP:

Primeiramente, temos a VASP, que durante décadas foi uma das maiores companhias aéreas do Brasil:

  • Fundada em 1933, enfrentou dificuldades financeiras desde seus primeiros anos de operação.
  • Em 1935, o governo do Estado de São Paulo adquiriu 91,6% das ações da companhia, tornando-a uma estatal.
  • A VASP liderou até os anos 90, quando o governador Orestes Quércia iniciou sua privatização, marcando o fim de seu status estatal.

Polêmicas:

No entanto, o processo de privatização da VASP foi cercado de polêmicas, sendo alvo de uma investigação por uma CPI devido ao baixo valuation da empresa e à injeção de recursos públicos logo antes da privatização.

Além disso, a frota da Vasp era envelhecida, e os custos com manutenção aumentaram significativamente.

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Vasp (Foto: Reprodução Internet)

A empresa ainda enfrentou concorrência crescente e o impacto do tabelamento de tarifas aéreas impostas pelo governo federal, que, segundo a companhia, foi um fator essencial para suas perdas financeiras.

Além disso, em 2004, a empresa teve vários aviões impedidos de voar devido a irregularidades e uma paralisação dos trabalhadores.

Falência:

Em 2005, a VASP entrou em recuperação judicial, mas, devido à incapacidade de reerguer suas finanças, teve a falência decretada em 2008.

A massa falida da companhia entrou com uma ação contra a União, reivindicando 95 bilhões de reais, alegando que as políticas governamentais causaram uma defasagem nas tarifas praticadas pela empresa.

O governo federal tabelava as tarifas das companhias aéreas que tinham concessão de serviço público, o que, segundo a Vasp, impediu que a empresa fosse lucrativa.

Atualmente, as aeronaves da Vasp ou foram sucateadas, ou estão expostas como relíquias nostálgicas. A história da Vasp permanece marcada pela falência de uma das pioneiras da aviação brasileira.

Varig:

Já a Viação Aérea Rio-Grandense (Varig), fundada em 7 de maio de 1927, foi uma das mais tradicionais companhias aéreas do Brasil e uma das maiores do mundo nas décadas de 60 a 80:

  • Ela foi pioneira em rotas internacionais, incluindo a ligação Porto Alegre-Nova Iorque com os Lockheed Constellation e, posteriormente, os Boeing 707.
  • Durante essas décadas, a companhia foi um símbolo de excelência em serviço aéreo, sendo reconhecida mundialmente.

Decadência:

No entanto, a década de 90 marcou o início de um processo de decadência para a Varig. A empresa se endividou gravemente após a compra de novas aeronaves e enfrentou sérios problemas financeiros, exacerbados pela recessão econômica gerada pela Guerra do Golfo.

Em 1993, a Varig vendeu aviões para bancos e empresas de leasing, além de realizar uma reestruturação interna que incluiu a demissão de mais de 3.000 funcionários e o fechamento de 30 escritórios no exterior.

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Varig (Foto: Reprodução/ Internet)

A crise se agravou no início dos anos 2000, e em 2005, a Varig pediu recuperação judicial, com uma dívida de 5,7 bilhões de reais.

Apesar de sua tentativa de reestruturação, a Varig não conseguiu se manter competitiva e, em 2006, foi dividida em duas empresas:

  • A “nova Varig”, que foi leiloada e comprada por uma rival do setor.
  • A “antiga Varig”, que ficou com as dívidas.

Posteriormente, a “nova Varig” foi adquirida pela Gol em 2007, e sua frota passou a ser adaptada para a marca da Gol.

A antiga Varig, por sua vez, lançou a Flex, uma nova companhia aérea, mas a tentativa de reerguimento não teve sucesso. Tendo uma falência também declarada em 2010.

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Aeronave abandonada da Varig (Foto: Divulgação/SJK Airport)

Funcionários revoltados

De acordo com o portal G1, alguns funcionários da Varig, ainda buscando compensações trabalhistas, continuam a mover processos contra a massa falida da empresa, que também entrou com ações contra o governo, alegando que as políticas de tabelamento de tarifas causaram a falência da companhia.

Avianca Brasil:

Por fim, temos o caso da Avianca Brasil, fundada em 1998. Ela foi uma das principais companhias aéreas do Brasil, conhecida por oferecer um serviço de alta qualidade, diferenciado do modelo “baixo custo, baixa tarifa” adotado por suas concorrentes:

  • Durante um tempo, a Avianca Brasil chegou a ocupar a quarta posição entre as maiores companhias aéreas do país, transportando 10,265 milhões de passageiros e alcançando 10,6% de participação no mercado, conforme o portal G1.
  • No entanto, a partir de 2018, a Avianca Brasil começou a enfrentar problemas financeiros graves. A companhia entrou com pedido de recuperação judicial em dezembro de 2018, alegando dívidas de 7,3 bilhões de reais.
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Avianca Brasil teve sua falência decretada em 2020 (Foto Reprodução/Internet)

Em queda:

Ao longo de 2018, a empresa teve 13 de suas aeronaves retomadas pelos arrendadores, o que reduziu significativamente sua capacidade operacional.

A situação se agravou com a pandemia de COVID-19, que paralisou o setor aéreo mundial.

Em janeiro de 2019, a Justiça de São Paulo concedeu uma tutela de urgência para reintegrar 14 aviões à frota da Avianca Brasil.

No entanto, as decisões subsequentes permitiram que os credores recuperassem as aeronaves.

Com a impossibilidade de cumprir o plano de reestruturação, a Avianca Brasil pediu a conversão de sua recuperação judicial em falência, que foi decretada em julho de 2020.

Quais foram os impactos da falência da Avianca Brasil?

A falência da Avianca Brasil causou uma grande reestruturação no mercado aéreo, com as aeronaves da companhia sendo absorvidas por empresas como Latam e Azul.

De acordo com o UOL, a Latam recebeu 10 aviões Airbus A320-200, enquanto a Azul ficou com 10 aeronaves do modelo A320 Neo.

A crise também levou ao fechamento de slots importantes, como os do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, que passaram a ser redistribuídos entre outras empresas.

A massa falida da Avianca Brasil não se manifestou publicamente sobre a falência, mas o processo judicial de venda de ativos foi conduzido pelo escritório de advocacia Álvarez & Marsal, que avaliou os bens da empresa para leilão.

A Avianca Brasil distribuiu suas aeronaves para empresas como Allegiant Air (EUA), Austrian Airlines e Avianca Colombiana, reforçando suas respectivas frotas.

Vale destacar que apesar da Avianca Brasil ter falido, a Avianca Colombiana ainda está ativa e ainda realiza voos em países sul-americanos, incluindo o Brasil.

Considerações finais:

A falência de grandes companhias aéreas brasileiras como VASP, Varig e Avianca Brasil deixou um rastro de desemprego e impacto econômico.

Essas empresas enfrentaram problemas financeiros, má gestão e intensa concorrência, resultando em dívidas bilionárias.

A crise afetou diretamente os consumidores e gerou mudanças no mercado e tarifas aéreas. As aeronaves foram redistribuídas para outras empresas após a falência.

Mas, para saber mais sobre essas histórias de falências, retomadas e muito mais, clique aqui*.

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A falência decadente de companhia aérea rival da Latam e funcionários no olho da rua https://tvfoco.uai.com.br/a-falencia-decadente-de-rival-da-latam-e-funcionarios-na-rua/ Fri, 27 Sep 2024 09:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2204611 Demissão em massa e abandono de aeronaves marcou o fim de uma das maiores companhias aéreas brasileiras, vista como rival da atual Latam As companhias aéreas brasileiras, no geral, desempenham um papel fundamental no desenvolvimento econômico e social do país. Afinal de contas, além de conectar as diversas regiões no Brasil e no mundo, elas […]

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Demissão em massa e abandono de aeronaves marcou o fim de uma das maiores companhias aéreas brasileiras, vista como rival da atual Latam

As companhias aéreas brasileiras, no geral, desempenham um papel fundamental no desenvolvimento econômico e social do país.

Afinal de contas, além de conectar as diversas regiões no Brasil e no mundo, elas impulsionam o turismo, geram empregos e contribuem para uma integração nacional.

Diante de tamanha importância é até difícil conceber que as mesmas possam sucumbir às inúmeras crises e até mesmo falências.

Mas, por mais inimaginável que isso seja, não apenas é comum como existem muitos casos desse tipo de incidência.

Caso VASP

Você pode não se lembrar, mas na década de 90, uma grande companhia aérea se destacava nos principais aeroportos do país.

Vista como uma forte rival da antiga TAM, atual LATAM*, a mesma foi um dos maiores coqueluches em aviação na época.

Trata-se da Viação Aérea São Paulo, a famosa VASP, fundada em 1933 por um grupo de empresários paulistas.

De acordo com o portal Exame, ela dominou o mercado por grande parte do século passado. No entanto, a empresa chegou a enfrentar “altos e baixos” desde o inicio.

A nível de curiosidade, a LATAM é fruto de uma fusão da TAM com outra companhia aérea, a LAN, mas isso já é uma outra história. Mas, se quiser saber mais sobre o assunto, clique aqui*

Venda e escândalo

No ano de 1935, o poder estadual acabou comprando 91,6% das ações da empresa, tornando a VASP uma estatal, alcunha que manteve até os anos 90, quando o então governador Orestes Quércia optou pela privatização da empresa.

O processo todo foi politicamente registrado, porém, uma CPI investigou irregularidades na privatização.

O que envolveu o baixo valuation da empresa e um investimento milionário que o governo fez pouco antes de executar sua venda.

Defasagem

Fora isso, a idade avançada de parte da frota da VASP tornou-se um desafio logístico e financeiro.

Isso porque manter aeronaves antigas exigia investimentos significativos em manutenção, o que acabou tornando sua manutenção insustentável.

Diante de todas as dificuldades financeiras que a empresa começou a enfrentar, a situação foi ficando cada vez mais delicada para a companhia.

Isso sem dizer no aumento da concorrência no setor da aviação que também impactou a VASP. Em 2004, vários aviões foram impedidos de voar devido às irregularidades.

Demissões e falência

Na mesma época a VASP deixou cerca de 850 funcionários na rua. A chegada de empresas estrangeiras e o crescimento de outras companhias nacionais tornaram o mercado mais competitivo, o que aumentou ainda mais as dificuldades enfrentadas pela Vasp. 

No ano de 2005, a Vasp suspendeu suas operações de voos regulares e entrou em processo de recuperação judicial.

Apesar das tentativas de reerguimento, a empresa não conseguiu superar suas dificuldades financeiras e, no dia 8 de setembro de 2008, teve sua falência decretada pela Justiça.

Ainda de acordo com o portal Exame, atualmente a massa falida da companhia aérea processa a União em R$ 95 bilhões, alegando que políticas aplicadas pela administração federal provocaram uma defasagem nas tarifas praticadas pela empresa.

Na época, o governo tabelava as tarifas das cias aéreas que tinham concessão de serviço público. 

O que aconteceu com as aeronaves da VASP?

Atualmente, as aeronaves abandonadas da companhia ou foram cortadas para serem vendidas como sucata, ou estão expostas, como artigos nostálgicos.

Como é o caso do Boeing 737 que está no teto de um shopping em Contagem (MG) e de 2 aviões do mesmo modelo que foram restaurados e ficam em Araraquara para eventos e gravações

Com isso, a Vasp encerrou suas atividades como uma das pioneiras e mais emblemáticas companhias aéreas do Brasil.

Ao procurar declarações dadas pela empresa, nada foi encontrado, somente as informações contidas pela fonte EXAME.

Conclusões finais:

De fato, a falência da Vasp é um caso emblemático que serve como alerta para os desafios enfrentados pelo setor aéreo brasileiro.

Fora isso, a história da Vasp nos mostra a importância de uma gestão responsável e de políticas públicas adequadas para garantir a sustentabilidade das empresas aéreas e o desenvolvimento do setor.

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Venda à Gol e falência: O fim de 3 companhias aéreas no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/venda-gol-falencia-o-fim-3-companhias-aereas-brasil/ Fri, 13 Sep 2024 09:20:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2046444 Relembre o fim de 3 grandes e históricas companhias aéreas que marcaram a vida de milhares de brasileiros mas que infelizmente acabaram em declínio Muitos que acompanham nossas matérias já devem saber que Linhas Aéreas Gol, não anda nos seus melhores momentos. Apenas para contextualizar, a mesma precisou entrar com o pedido de recuperação judicial […]

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Relembre o fim de 3 grandes e históricas companhias aéreas que marcaram a vida de milhares de brasileiros mas que infelizmente acabaram em declínio

Muitos que acompanham nossas matérias já devem saber que Linhas Aéreas Gol, não anda nos seus melhores momentos. Apenas para contextualizar, a mesma precisou entrar com o pedido de recuperação judicial pelo Capítulo 11, nos Estados Unidos, por ser um processo mais “brando” do que no Brasil*, após uma série de dividas, como podem ver através desse link*.

O fato é que toda essa situação envolvendo a gigante despertou em milhares de brasileiros algumas lembranças sobre a história de outras companhias áreas brasileiras que, após um longo período de atuação, saíram de cena de maneira conturbada e hoje não existem mais.

Sendo assim, separamos 3 companhias aéreas que tiveram um fim decadente em meio à falência decretada, venda à GOL e até mesmo abandono.

Vale dizer que o trio existiu em uma era que viajar de avião não era visto apenas como um meio de transporte e sim uma experiência rica em histórias, desafios e até mesmo de aventuras.

1-Vasp:

De acordo com o portal Exame, a primeira da lista, Viação Aérea São Paulo (Vasp), foi uma das principais companhias aéreas brasileiras durante boa parte do século passado. Fundada por um grupo de empresários paulistas ainda em 1933, a empresa enfrentou dificuldades financeiras logo no início de sua história.

Já no ano de 1935, o poder estadual acabou comprando 91,6% das ações da empresa, tornando a VASP uma estatal, carimbo que manteve até os anos 90, quando o então governador Orestes Quércia encabeçou a privatização da empresa.

O processo todo foi politicamente registrado. Uma CPI investigou irregularidades no processo de privatização, que envolveram o baixo valuation da empresa e um investimento milionário que o governo fez pouco antes de vender a então estatal. 

Fora isso, a idade avançada de parte da frota da Vasp tornou-se um desafio logístico e financeiro. Isso porque manter aeronaves antigas exigia investimentos significativos em manutenção, o que se tornou insustentável diante das dificuldades financeiras que a empresa começou a enfrentar.

Isso sem falar no aumento da concorrência no setor da aviação também impactou a Vasp. Em 2004, vários aviões foram impedidos de voar devido a irregularidades, e também ocorreu paralisação dos trabalhadores.

A chegada de empresas estrangeiras e o crescimento de outras companhias nacionais tornaram o mercado mais competitivo, o que aumentou ainda mais as dificuldades enfrentadas pela Vasp. 

No ano de 2005, a Vasp suspendeu suas operações de voos regulares e entrou em processo de recuperação judicial. Apesar das tentativas de reerguimento, a empresa não conseguiu superar suas dificuldades financeiras e, em 2008, teve sua falência decretada.

Hoje, a massa falida da companhia aérea processa a União em 95 bilhões de reais, alegando que políticas aplicadas pela administração federal provocaram uma defasagem nas tarifas praticadas pela empresa. Na época, o governo tabelava as tarifas das cias aéreas que tinham concessão de serviço público. 

Atualmente, as aeronaves abandonadas da companhia ou foram cortadas para serem vendidas como sucata, ou estão expostas, como artigos nostálgicos. Com isso, a Vasp encerrou suas atividades como uma das pioneiras e mais emblemáticas companhias aéreas do Brasil.

2- Varig

A segunda da lista, trata-se da Viação Aérea Rio-Grandense (Varig). Ela era considerada uma das mais tradicionais e importantes companhias aéreas brasileiras. Mas, assim como a VASP, a mesma enfrentou uma série de desafios que resultaram em sua decadência e triste adeus.

Fundada ainda no dia 7 de maio de 1927, ela iniciou suas operações com a aeronave Dornier Wal chamada “Atlântico” na rota conhecida como “Linha da Lagoa”, ligando Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande. Em agosto de 1942, a Varig realizou seu primeiro voo internacional para Montevidéu.

A chegada dos Lockheed Constellation em 1955 permitiu a abertura da rota mais longa até então, conectando Porto Alegre a Nova Iorque, com escalas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belém e Santo Domingo.

Essas aeronaves operaram até a década de 1960, quando foram substituídas pelos Boeing 707. Com as operações internacionais e várias rotas locais, a Varig se tornou, entre as décadas de 1960 e 1980,  uma das maiores e mais conhecidas companhias aéreas privadas do mundo.

A empresa era conhecida por seu serviço de bordo em todas as três classes. Ainda de acordo com o portal Exame, nos anos 90, endividada com a compra de novas aeronaves, a Varig passou a ter prejuízos agravados com a recessão causada pela Guerra do Golfo.

A empresa vendeu aviões para bancos e empresas de leasing a fim de alugá-los. Na mesma época, a Varig faz uma reestruturação, dispensou mais de 3.000 funcionários e fechou 30 escritórios no exterior.

Mesmo assim, os gastos estrangularam a operação da Varig, que enfrentou também uma crescente concorrência no mercado, já que o governo abre o setor para companhias aéreas internacionais. Além disso, os custos operacionais da Varig aumentaram, especialmente com a alta dos preços do combustível.

Em junho de 2005, com dívidas de 5,7 bilhões de reais ela pediu pela sua recuperação judicial. Em 2006, deu -se inicio às demissões na empresa, totalizando mais de 5.000 funcionários cortados em apenas um dia.

Como consequência a malha aérea era ajustada a uma frota cada vez menor e a companhia começou a deixar de voar para vários destinos como Nagoya, Tokyo, Cancún, Lisboa, Milão, Madrid, Munique, Paris, Los Angeles, Nova York, México, Montevidéu, Assunção e Bogotá.

Até o inicio de julho de 2006 a VARIG estava reduzida a uma frota de dez aeronaves e sete destinos. De julho de 2006 em diante, a Varig foi dividida em duas empresas. A nova foi leiloada e vendida para a Volo Brasil, que continuou a operar com a licença da Varig até obter a sua própria licença para operar.

Já a “antiga Varig” ficou com as dívidas. Em abril de 2007, a “nova Varig” foi comprada pela Gol e teve, aos poucos, sua frota transformada para a marca da compradora. A antiga Varig ainda tentou seu último plano de se reerguer e lançou uma companhia aérea com o nome “Flex” em março de 2007.

Porém em pouco tempo a empresa encerrou atividades novamente. No dia 20 de agosto de 2010 foi decretada a falência Varig.

Até hoje, alguns funcionários tentam receber da massa falida da empresa, que também tem processos na União cobrando indenizações bilionárias pelo período em que o preço das passagens foi tabelado. 

3- Transbrasil

Por dim, temos a Transbrasil, criada em 1955 por Omar Fontana, filho de Attilio Fontana, fundador da Sadia, empresa do ramo alimentício, inicialmente para transportar carne fresca de Santa Catarina para São Paulo.

Em 1956 ela passou a combinar o transporte de carga com o de passageiros. Pouco depois, comprou a Transportes Aéreos Salvador e passou a se consolidar como uma companhia aérea comercial. 

Em 1973, Omar abriu o capital aos seus funcionários e mudou a razão social da empresa para Transbrasil. Nos anos 1980 ocorreram ampliações e consolidação do mercado. Em junho de 1983 chegaram três Boeing 767-200, com os quais iniciou voos internacionais para Orlando, nos Estados Unidos.

Como foi o fim da Transbrasil?

Os sucessivos planos econômicos dos anos 80, com o congelamento de preços das passagens, mas não dos custos, causaram prejuízos fortes para a Transbrasil. Nos anos 90, voltaram a investir em voos internacionais, mas os custos e a concorrência estrangularam a operação.

No início dos anos 2001, a empresa chegou a ficar sem crédito para a compra de combustível para suas aeronaves, e todos os seus voos foram cancelados. Durante esse período, houve pedido de recuperação judicial da companhia.

A falência da Transbrasil foi oficialmente decretada em 2002. Em 2005, houve especulações de que a colombiana Avianca e a brasileira Oceanair tentariam adquirir a marca, mas a história não avançou.

Ao procurar declarações dadas na época pelas 3 empresas, nada foi encontrado, somente as informações contidas pela fonte EXAME.

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Venda à Gol e falência decretada: O triste fim de 3 companhias aéreas tradicionais após não suportarem concorrência https://tvfoco.uai.com.br/venda-a-gol-e-falencia-decretada-o-fim-de-3-companhias-aereas/ Fri, 24 May 2024 14:59:31 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1973949 3 companhias aéreas tradicionais têm triste fim com venda a Go e falência decretada Gerir uma empresa requer muito comprometimento e inteligência nos negócios, isso porque vários fatores podem levar um empreendimento fechar as portas. Inclusive, os desafios financeiros já levaram várias companhias aéreas a suspender suas operações de voo. Dessa vez, por exemplo, falaremos […]

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3 companhias aéreas tradicionais têm triste fim com venda a Go e falência decretada

Gerir uma empresa requer muito comprometimento e inteligência nos negócios, isso porque vários fatores podem levar um empreendimento fechar as portas. Inclusive, os desafios financeiros já levaram várias companhias aéreas a suspender suas operações de voo. Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre o fim de 3 companhias aéreas tradicionais que não suportaram a concorrência.

Essa área é reconhecida por operar com margens estreitas, sendo o Brasil um mercado complexo devido aos efeitos cambiais e às incertezas macroeconômicas. Vale dizer que, nas últimas 3 décadas, várias companhias aéreas, mesmo com histórico positivo e preferência dos passageiros, enfrentaram o fim devido a dificuldades financeiras, hoje falaremos sobre 3 delas.

No entanto, vale dizer que, além dos desafios inerentes à operação do transporte aéreo, como os custos de combustíveis e a alta variação cambial, as incertezas macroeconômicas e as decisões governamentais de cada período, como o congelamento de preços de passagens nas décadas de 1980 e 1990, também contribuíram para o declínio dessas empresas.

Companhias aéreas tradicionais não suportaram concorrência e faliram (Foto: Reprodução Internet)
Companhias aéreas tradicionais não suportaram concorrência e faliram (Foto: Reprodução Internet)

As 3 companhias aéreas que chegaram ao fim no Brasil

TransBrasil

Uma importante companhia aérea brasileira nas décadas de 1970 e 1980, a extinta TransBrasil, teve sua origem em Santa Catarina na década de 1950, fundada por Omar Fontana, filho do fundador da Sadia, Attilio Fontana. A empresa solidificou sua posição como uma das principais do setor por muitos anos, chegando a realizar voos internacionais nos anos 1990.

Contudo, enfrentou dificuldades financeiras na segunda metade dessa década e teve sua falência decretada no início de 2002. Em janeiro de 2002 foi anunciada a venda da empresa a um grupo liderado por um empresário goiano, pelo valor simbólico de um real.

Falência, Transbrasil
A Transbrasil foi à falência no início de 2002 (Foto: Divulgação)

Viação Aérea Rio-Grandense

A Viação Aérea Rio-Grandense, ou só Varig, foi fundada no Brasil em 1927, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A companhia aérea se destacou por ser uma das primeiras brasileiras, além de uma das maiores companhias aéreas do mundo, renomada pela excelência de seus serviços, especialmente em rotas internacionais para os principais destinos globais.

Entretanto, a partir da década de 1990, a empresa enfrentou prejuízos consecutivos, acumulando uma dívida que ultrapassou os 4 bilhões de reais no início dos anos 2000. Em 2001, após os atentados de 11 de setembro, a crise aumentou. Nesse período ainda, a Varig passou a enfrentar a concorrência da então recém-chegada Gol e da LATAM.

Em 2005, a Varig entrou em recuperação judicial, vendendo parte de suas operações, a Varig Log, para a portuguesa TAP. Em 2007, foi adquirida pela Gol por 320 milhões de dólares, assumindo várias de suas rotas domésticas por meio dos slots (direito de operar trechos específicos). No ano de 2010, a empresa teve sua falência decretada pelo sistema judiciário.

Falência
Varig foi comprada pela Gol (Foto Reprodução/Internet)

Viação Aérea São Paulo

A Viação Aérea São Paulo, ou Vasp, teve suas raízes na década de 1930, fundada em 4 de novembro de 1933, operando principalmente como uma companhia estatal ao longo de sua história. Em 1990, passou por um processo de privatização, sendo adquirida pelo empresário Wagner Canhedo.

Com essa mudança, a empresa expandiu suas operações para incluir rotas internacionais. No entanto, no início dos anos 2000, a Vasp enfrentou consideráveis dificuldades financeiras, culminando no pedido de recuperação judicial em 2005. Três anos depois, a companhia teve sua falência decretada.

VASP teve sua falência decretada (Reprodução: Internet)
VASP teve sua falência decretada (Reprodução: Internet)

O que acontece com uma empresa falida?

O objetivo principal do processo de falência é recuperar os créditos dos credores e funcionários. Dessa forma, em geral, uma empresa falida passa por um processo judicial para liquidar seus bens e quitar as dívidas pendentes. Sendo declarada falida pela justiça, fazendo a arrecadação de seus bens e depois o seu encerramento.

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Falência decretada e dívida de R$ 5 bilhões: O fim cruel de companhia aérea gigantesca do Brasil https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-divida-de-r-5-bi-o-fim-de-companhia-aerea-do-brasil/ Tue, 21 May 2024 14:18:30 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1971748 Companhia aérea gigantesca fechou as portas no Brasil e pegou todo mundo de surpresa Existem vários motivos que levam as empresas a quebrar, incluindo a falta de um plano de negócios, a falta de controle financeiro e a falta de conhecimento em gestão de negócios. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre uma companhia aérea gigante […]

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Companhia aérea gigantesca fechou as portas no Brasil e pegou todo mundo de surpresa

Existem vários motivos que levam as empresas a quebrar, incluindo a falta de um plano de negócios, a falta de controle financeiro e a falta de conhecimento em gestão de negócios. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre uma companhia aérea gigante que foi a falência e fechou as portas no Brasil.

Para quem não sabe, estamos falando da Viação Aérea São Paulo (VASP). Tratava-se de uma companhia aérea comercial brasileira com sede na cidade de São Paulo, onde chegou a ser uma das maiores e mais importantes do país. Mas, alguns problemas com administração levaram ao fim da empresa.

VASP teve sua falência decretada (Reprodução: Internet)
VASP teve sua falência decretada (Reprodução: Internet)

A companhia deixou de operar em 2005 e teve sua falência decretada pela Justiça de SP em 2008. Os problemas na empresa tiveram início em 2004, quando o Departamento de Aviação Civil (DAC) suspendeu as operações de oito aeronaves da VASP, uma atitude adotada como medida de segurança.

Com isso, a empresa ficou sem dinheiro para fazer os trabalhos e decidiu encostar os jatos que, em seguida, começaram a ser canibalizados para oferecer peças aos outros 737 ainda em operação. Diante dessa nova realidade, a empresa foi perdendo terreno, sobretudo após a entrada da Gol no mercado.

Vasp foi uma das principais companhias aéreas (Foto: Reprodução Internet)
Vasp foi uma das principais companhias aéreas (Foto: Reprodução Internet)

Segundo a Wikipédia, a VASP operou em novembro de 2004 apenas 18% dos voos programados. Em setembro de 2004, quando enfrentou a primeira paralisação de funcionários e começou a ter problemas para abastecer suas aeronaves, a fatia de mercado da companhia aérea era de apenas 8% e dois meses depois, de 1,39%.

A ocupação também estava aquém do desejado: as únicas 3 aeronaves da VASP que voaram no mês saíram com 47% dos assentos vendidos. A VASP parou de voar no final de janeiro de 2005, quando o DAC cassou sua autorização de operação. Diante da situação, difícil a companhia aérea deu início ao processo de recuperação judicial.

Companhia aérea decretou falência - Foto Reprodução Internet
Companhia aérea decretou falência – Foto Reprodução Internet

Em 4 de setembro de 2008, sentença proferida pelo juiz da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, onde tramitava a Recuperação Judicial, decretou a falência da companhia, com dívidas estimadas em 5 bilhões de reais. Alguns dos aviões que pertenciam à empresa foram desmontados e vendidos.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

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Falência decretada, aviões abandonados e venda à Gol: O fim decadente de 3 companhias aéreas no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/falencia-o-fim-3-companhias-aereas-no-brasil/ Sun, 12 May 2024 10:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1965422 Relembre o fim de 3 grandes companhias aéreas que fizeram história no Brasil mas acabaram em declínio Muitos aqui já sabem que a companhia aérea, Linhas Aéreas Gol, não anda nos seus melhores momentos. Apenas para contextualizar, a mesma precisou entrar com o pedido de recuperação judicial pelo Capítulo 11, nos Estados Unidos, por ser […]

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Relembre o fim de 3 grandes companhias aéreas que fizeram história no Brasil mas acabaram em declínio

Muitos aqui já sabem que a companhia aérea, Linhas Aéreas Gol, não anda nos seus melhores momentos.

Apenas para contextualizar, a mesma precisou entrar com o pedido de recuperação judicial pelo Capítulo 11, nos Estados Unidos, por ser um processo mais “brando” do que no Brasil*, após uma série de dividas.

(Para saber sobre a recuperação judicial da Gol, clique aqui*)

O fato é que a situação ocorrida com a gigante despertou em milhares de brasileiros algumas lembranças envolvendo a história de outras companhias áreas brasileiras que, após um longo período de atuação, saíram de cena de maneira conturbada e hoje não existem mais.

Sendo assim, separamos 3 companhias aéreas que tiveram um fim decadente em meio à falência decretada, venda à Gol e até mesmo abandono.

Vale dizer que o trio existiu em uma era que viajar de avião não era visto apenas como um meio de transporte e sim uma experiência rica em histórias, desafios e até mesmo de aventuras.

1-Vasp:

De acordo com o portal Exame, a primeira da lista, Viação Aérea São Paulo (Vasp), foi uma das principais companhias aéreas brasileiras durante boa parte do século passado.

Fundada por um grupo de empresários paulistas ainda em 1933, a empresa enfrentou dificuldades financeiras logo no início de sua história.

Já em 1935, o poder estadual acabou comprando 91,6% das ações da empresa, tornando a Vasp uma estatal, carimbo que manteve até os anos 90, quando o então governador Orestes Quércia encabeçou a privatização da empresa.

O processo todo foi politicamente registrado. Uma CPI investigou irregularidades no processo de privatização, que envolveram o baixo valuation da empresa e um investimento milionário que o governo fez pouco antes de vender a então estatal. 

Fora isso, a idade avançada de parte da frota da Vasp tornou-se um desafio logístico e financeiro.

Manter aeronaves antigas exigia investimentos significativos em manutenção, o que se tornou insustentável diante das dificuldades financeiras que a empresa começou a enfrentar.

Isso sem falar no aumento da concorrência no setor da aviação também impactou a Vasp.

Em 2004, vários aviões foram impedidos de voar devido a irregularidades, e também ocorreu paralisação dos trabalhadores.

A chegada de empresas estrangeiras e o crescimento de outras companhias nacionais tornaram o mercado mais competitivo, o que aumentou ainda mais as dificuldades enfrentadas pela Vasp. 

No ano de 2005, a Vasp suspendeu suas operações de voos regulares e entrou em processo de recuperação judicial.

Apesar das tentativas de reerguimento, a empresa não conseguiu superar suas dificuldades financeiras e, em 2008, teve sua falência decretada.

Hoje, a massa falida da companhia aérea processa a União em 95 bilhões de reais, alegando que políticas aplicadas pela administração federal provocaram uma defasagem nas tarifas praticadas pela empresa.

Na época, o governo tabelava as tarifas das cias aéreas que tinham concessão de serviço público. 

Atualmente, as aeronaves abandonadas da companhia ou foram cortadas para serem vendidas como sucata, ou estão expostas, como artigos nostálgicos.

Assim, a Vasp encerrou suas atividades como uma das pioneiras e mais emblemáticas companhias aéreas do Brasil.

2- Varig

Em segundo lugar nós temos a  Viação Aérea Rio-Grandense (Varig). Ela foi uma das mais tradicionais e importantes companhias aéreas brasileiras, mas enfrentou uma série de desafios que resultaram em sua decadência e eventual encerramento..

Ela foi criada no dia 7 de maio de 1927 e iniciou suas operações com a aeronave Dornier Wal chamada “Atlântico” na rota conhecida como “Linha da Lagoa”, ligando Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande.

Em agosto de 1942, a Varig realizou seu primeiro voo internacional para Montevidéu.

A chegada dos Lockheed Constellation em 1955 permitiu a abertura da rota mais longa até então, conectando Porto Alegre a Nova Iorque, com escalas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belém e Santo Domingo.

Essas aeronaves operaram até a década de 1960, quando foram substituídas pelos Boeing 707.

Com as operações internacionais e várias rotas locais, a Varig se tornou, entre as décadas de 1960 e 1980,  uma das maiores e mais conhecidas companhias aéreas privadas do mundo.

A empresa era conhecida por seu serviço de bordo em todas as três classes.

Ainda de acordo com o portal Exame, nos anos 90, endividada com a compra de novas aeronaves, a Varig passou a ter prejuízos agravados com a recessão causada pela Guerra do Golfo.

A empresa vendeu aviões para bancos e empresas de leasing a fim de alugá-los. Na mesma época, a Varig faz uma reestruturação, dispensou mais de 3.000 funcionários e fechou 30 escritórios no exterior.

Mesmo assim, os gastos estrangularam a operação da Varig, que enfrentou também uma crescente concorrência no mercado, já que o governo abre o setor para companhias aéreas internacionais.

Além disso, os custos operacionais da Varig aumentaram, especialmente com a alta dos preços do combustível.

Em junho de 2005, com dívidas de 5,7 bilhões de reais ela pediu pela sua recuperação judicial.

Em 2006, deu -se inicio às demissões na empresa, totalizando mais de 5.000 funcionários cortados em apenas um dia.

Como consequência a malha aérea era ajustada a uma frota cada vez menor e a companhia começou a deixar de voar para vários destinos como Nagoya, Tokyo, Cancún, Lisboa, Milão, Madrid, Munique, Paris, Los Angeles, Nova York, México, Montevidéu, Assunção e Bogotá.

Até o inicio de julho de 2006 a VARIG estava reduzida a uma frota de dez aeronaves e sete destinos.

Em julho de 2006 a Varig foi dividida em duas empresas. A

nova foi leiloada e vendida para a Volo Brasil, que continuou a operar com a licença da Varig até obter a sua própria licença para operar.

Já a “antiga Varig” ficou com as dívidas. 

Em abril de 2007, a “nova Varig” foi comprada pela Gol e teve, aos poucos, sua frota transformada para a marca da compradora.

Já a antiga Varig tentou seu último plano de se reerguer e lançou uma companhia aérea com o nome “Flex” em março de 2007.

Porém em pouco tempo a empresa encerrou atividades novamente. No dia 20 de agosto de 2010 foi decretada a falência Varig.

Até hoje, alguns funcionários tentam receber da massa falida da empresa, que também tem processos na União cobrando indenizações bilionárias pelo período em que o preço das passagens foi tabelado. 

3- Transbrasil

Por dim, temos a Transbrasil, criada em 1955 por Omar Fontana, filho de Attilio Fontana, fundador da Sadia, empresa do ramo alimentício, inicialmente para transportar carne fresca de Santa Catarina para São Paulo.

Em 1956 ela passou a combinar o transporte de carga com o de passageiros. Pouco depois, comprou a Transportes Aéreos Salvador e passou a se consolidar como uma companhia aérea comercial. 

Em 1973, Omar abriu o capital aos seus funcionários e mudou a razão social da empresa para Transbrasil. Nos anos 1980 ocorreram ampliações e consolidação do mercado.

Em junho de 1983 chegaram três Boeing 767-200, com os quais iniciou voos internacionais para Orlando, nos Estados Unidos.

Como foi o fim da Transbrasil?

Os sucessivos planos econômicos dos anos 80, com o congelamento de preços das passagens, mas não dos custos, causaram prejuízos fortes para a Transbrasil. 

Nos anos 90, voltaram a investir em voos internacionais, mas os custos e a concorrência estrangularam a operação.

No início dos anos 2001, a empresa chegou a ficar sem crédito para a compra de combustível para suas aeronaves, e todos os seus voos foram cancelados. 

Durante esse período, houve pedido de recuperação judicial da companhia.

A falência da Transbrasil foi oficialmente decretada em 2002. Em 2005, houve especulações de que a colombiana Avianca e a brasileira Oceanair tentariam adquirir a marca, mas a história não avançou.

Ao procurar declarações dadas na época pelas 3 empresas, nada foi encontrado, somente as informações contidas pela fonte EXAME.

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Venda à Gol e falência decretada: O fim de 3 companhias aéreas tradicionais após anos no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/falencia-fim-3-companhias-aereas/ Fri, 10 May 2024 09:20:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1964360 Relembre o fim de 3 grandes companhias aéreas que fizeram história no Brasil Quem acompanha as nossas notícias sabe bem que a Linhas Aéreas Gol não anda em seus melhores momentos. Apenas para contextualizar, a mesma optou em entrar com o pedido de recuperação judicial pelo Capítulo 11, nos Estados Unidos, por ser um processo […]

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Relembre o fim de 3 grandes companhias aéreas que fizeram história no Brasil

Quem acompanha as nossas notícias sabe bem que a Linhas Aéreas Gol não anda em seus melhores momentos.

Apenas para contextualizar, a mesma optou em entrar com o pedido de recuperação judicial pelo Capítulo 11, nos Estados Unidos, por ser um processo mais “brando” do que no Brasil*

(Para saber sobre a recuperação judicial da Gol, clique aqui*)

O fato é que a situação reacendeu nos leitores algumas lembranças de outras companhias áreas brasileiras, que já nem existem mais.

Sendo assim, separamos 3 companhias aéreas que acabaram deixando de existir após uma série de diversidades.

Estamos falando da VarigVaspTransbrasil, verdadeiros ícones de uma era em que viajar de avião não era apenas um meio de transporte e sim uma experiência rica em histórias, desafios e até mesmo de aventuras.

1-Vasp:

De acordo com o portal Exame, a Viação Aérea São Paulo (Vasp) foi uma das principais companhias aéreas brasileiras durante boa parte do século passado.

Fundada por um grupo de empresários paulistas ainda em 1933, a empresa enfrentou dificuldades financeiras logo no início de sua história.

Já em 1935, o poder estadual acabou comprando 91,6% das ações da empresa, tornando a Vasp uma estatal, carimbo que manteve até os anos 90, quando o então governador Orestes Quércia encabeçou a privatização da empresa.

O processo todo foi politicamente registrado. Uma CPI investigou irregularidades no processo de privatização, que envolveram o baixo valuation da empresa e um investimento milionário que o governo fez pouco antes de vender a então estatal. 

Fora isso, a idade avançada de parte da frota da Vasp tornou-se um desafio logístico e financeiro.

Manter aeronaves antigas exigia investimentos significativos em manutenção, o que se tornou insustentável diante das dificuldades financeiras que a empresa começou a enfrentar.

Isso sem falar no aumento da concorrência no setor da aviação também impactou a Vasp.

Em 2004, vários aviões foram impedidos de voar devido a irregularidades, e também ocorreu paralisação dos trabalhadores.

A chegada de empresas estrangeiras e o crescimento de outras companhias nacionais tornaram o mercado mais competitivo, o que aumentou ainda mais as dificuldades enfrentadas pela Vasp. 

No ano de 2005, a Vasp suspendeu suas operações de voos regulares e entrou em processo de recuperação judicial.

Apesar das tentativas de reerguimento, a empresa não conseguiu superar suas dificuldades financeiras e, em 2008, teve sua falência decretada.

Hoje, a massa falida da companhia aérea processa a União em 95 bilhões de reais, alegando que políticas aplicadas pela administração federal provocaram uma defasagem nas tarifas praticadas pela empresa.

Na época, o governo tabelava as tarifas das cias aéreas que tinham concessão de serviço público. 

Atualmente, as aeronaves que eram da companhia ou foram cortadas para serem vendidas como sucata, ou estão expostas, como artigos nostálgicos.

Assim, a Vasp encerrou suas atividades como uma das pioneiras e mais emblemáticas companhias aéreas do Brasil.

2- Varig

Em segundo lugar nós temos a  Viação Aérea Rio-Grandense (Varig). Ela foi uma das mais tradicionais e importantes companhias aéreas brasileiras, mas enfrentou uma série de desafios que resultaram em sua decadência e eventual encerramento..

Ela foi criada no dia 7 de maio de 1927 e iniciou suas operações com a aeronave Dornier Wal chamada “Atlântico” na rota conhecida como “Linha da Lagoa”, ligando Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande.

Em agosto de 1942, a Varig realizou seu primeiro voo internacional para Montevidéu.

A chegada dos Lockheed Constellation em 1955 permitiu a abertura da rota mais longa até então, conectando Porto Alegre a Nova Iorque, com escalas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belém e Santo Domingo.

Essas aeronaves operaram até a década de 1960, quando foram substituídas pelos Boeing 707.

Com as operações internacionais e várias rotas locais, a Varig se tornou, entre as décadas de 1960 e 1980,  uma das maiores e mais conhecidas companhias aéreas privadas do mundo.

A empresa era conhecida por seu serviço de bordo em todas as três classes.

Ainda de acordo com o portal Exame, nos anos 90, endividada com a compra de novas aeronaves, a Varig passou a ter prejuízos agravados com a recessão causada pela Guerra do Golfo.

A empresa vendeu aviões para bancos e empresas de leasing a fim de alugá-los. Na mesma época, a Varig faz uma reestruturação, dispensou mais de 3.000 funcionários e fechou 30 escritórios no exterior.

Mesmo assim, os gastos estrangularam a operação da Varig, que enfrentou também uma crescente concorrência no mercado, já que o governo abre o setor para companhias aéreas internacionais.

Além disso, os custos operacionais da Varig aumentaram, especialmente com a alta dos preços do combustível.

Em junho de 2005, com dívidas de 5,7 bilhões de reais ela pediu pela sua recuperação judicial.

Em 2006, deu -se inicio às demissões na empresa, totalizando mais de 5.000 funcionários cortados em apenas um dia.

Como consequência a malha aérea era ajustada a uma frota cada vez menor e a companhia começou a deixar de voar para vários destinos como Nagoya, Tokyo, Cancún, Lisboa, Milão, Madrid, Munique, Paris, Los Angeles, Nova York, México, Montevidéu, Assunção e Bogotá.

Até o inicio de julho de 2006 a VARIG estava reduzida a uma frota de dez aeronaves e sete destinos.

Em julho de 2006 a Varig foi dividida em duas empresas. A

nova foi leiloada e vendida para a Volo Brasil, que continuou a operar com a licença da Varig até obter a sua própria licença para operar.

Já a “antiga Varig” ficou com as dívidas. 

Em abril de 2007, a “nova Varig” foi comprada pela Gol e teve, aos poucos, sua frota transformada para a marca da compradora.

Já a antiga Varig tentou seu último plano de se reerguer e lançou uma companhia aérea com o nome “Flex” em março de 2007.

Porém em pouco tempo a empresa encerrou atividades novamente. No dia 20 de agosto de 2010 foi decretada a falência Varig.

Até hoje, alguns funcionários tentam receber da massa falida da empresa, que também tem processos na União cobrando indenizações bilionárias pelo período em que o preço das passagens foi tabelado. 

3- Transbrasil

Por dim, temos a Transbrasil, criada em 1955 por Omar Fontana, filho de Attilio Fontana, fundador da Sadia, empresa do ramo alimentício, inicialmente para transportar carne fresca de Santa Catarina para São Paulo.

Em 1956 ela passou a combinar o transporte de carga com o de passageiros. Pouco depois, comprou a Transportes Aéreos Salvador e passou a se consolidar como uma companhia aérea comercial. 

Em 1973, Omar abriu o capital aos seus funcionários e mudou a razão social da empresa para Transbrasil. Nos anos 1980 ocorreram ampliações e consolidação do mercado.

Em junho de 1983 chegaram três Boeing 767-200, com os quais iniciou voos internacionais para Orlando, nos Estados Unidos.

Como foi o fim da Transbrasil?

Os sucessivos planos econômicos dos anos 80, com o congelamento de preços das passagens, mas não dos custos, causaram prejuízos fortes para a Transbrasil. 

Nos anos 90, voltaram a investir em voos internacionais, mas os custos e a concorrência estrangularam a operação.

No início dos anos 2001, a empresa chegou a ficar sem crédito para a compra de combustível para suas aeronaves, e todos os seus voos foram cancelados. 

Durante esse período, houve pedido de recuperação judicial da companhia.

A falência da Transbrasil foi oficialmente decretada em 2002. Em 2005, houve especulações de que a colombiana Avianca e a brasileira Oceanair tentariam adquirir a marca, mas a história não avançou.

Ao procurar declarações dadas na época pelas 3 empresas, nada foi encontrado, somente as informações contidas pela fonte EXAME.

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Falência, proibição da ANAC e avião abandonado: O fim de 3 companhias aéreas após viverem mesmo terror da Gol https://tvfoco.uai.com.br/falencia-de-3-companhias-aeras/ Thu, 04 Apr 2024 14:16:40 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1938937 3 companhias aéreas tiveram um triste fim, indo à falência e com aviões abandonados Ao longo dos anos 3 companhias aéreas gigantes chegaram ao fim e tiveram até mesmo sua falência decretada. Ambas viveram o mesmo terror que a Gol encara nos dias de hoje, com dívidas astronômicas. As viagens acontecem a todos momentos e […]

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3 companhias aéreas tiveram um triste fim, indo à falência e com aviões abandonados

Ao longo dos anos 3 companhias aéreas gigantes chegaram ao fim e tiveram até mesmo sua falência decretada. Ambas viveram o mesmo terror que a Gol encara nos dias de hoje, com dívidas astronômicas.

As viagens acontecem a todos momentos e hoje os passageiros contam com uma boa variedade de empresas, para escolher de acordo com a preferência. Porém o número de opções seria ainda maior se algumas não tivessem encerrado as atividades.

A Gol, atualmente, vive um momento delicado, com diversas dívidas e luta contra a falência, porém segue firme e forte em sua recuperação. Diferente da VASP, Air Brasil e Flex Linhas Aéreas, que encerraram suas atividades.

Viação Aérea São Paulo (VASP)

A Viação Aérea São Paulo (VASP) surgiu no dia 4 de novembro de 1933 e 8 dias depois inauguraram as suas duas primeiras linhas, onde decolaram os primeiros voos comerciais da empresa.

No dia 8 de novembro de 1939, quando estava completando 6 anos de história, aconteceu o primeiro grande acidades aéreo comercial brasileiro, com a aeronave da empresa PP-SPF.

VASP teve sua falência decretada (Reprodução: Internet)
VASP teve sua falência decretada (Reprodução: Internet)

De acordo com o portal ‘Exame’, o poder estadual comprou 91% das ações da VASP, até que em 1990 o governador Orestes Quércia encabeçou a privatização. Por conta disso abriram uma CPI para investigar possíveis irregularidades.

Ainda segundo o site, durante esse período a companhia aérea encarou problemas logísticos e financeiros. Assim, em 2004, vários aviões foram impedidos de voar por conta de irregularidades.

Em 2005, de acordo com o ‘Exame’, a VASP suspendeu as suas operações e entrou com um processo de recuperação judicial. Porém o processo não teve êxito e em 2008 chegou ao fim com sua falência.

Air Brasil

A Air Brasil foi uma companhia aérea fundada em São Paulo e voltada para o transporte de carga. Suas operações circulavam por São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Manaus, Goiânia, São Luís e Teresina.

Air Brasil foi proibida de seguir voando (Reprodução: Internet)
Air Brasil foi proibida de seguir voando (Reprodução: Internet)

Sua principal função era o transporte de cargas para os Correios, através da Rede Postal Noturna. Porém, em novembro de 2010, de acordo com o portal ‘Aero In’, teve seus voos proibidos pela ANAC.

A ANAC revelou que as aeronaves Boeing 727 apresentavam diversos problemas reportados e além disso ainda tinha um excesso de horas de voo, a mais do permitido.

Por não chegarem a um acordo, a Air Brasil encerrou as suas atividades em março de 2012 e hoje em dias suas aeronaves estão abandonadas.

Flex Linhas Aéreas

A Flex Linhas Aéreas surgiu no dia 28 de julho de 2006, como um novo nome comercial da antiga Nordeste Linhas Aéreas, subsidiária da Varig. Ela retomou as atividades oficialmente em março de 2008.

Flex Linhas Aéreas teve sua falência decretada (Reprodução: Internet)
Flex Linhas Aéreas teve sua falência decretada (Reprodução: Internet)

A empresa oferecia serviços de treinamento em transporte aéreo, onde capacitava os pilotos, comissários e despachantes operacionais. Porém a sua história não foi muito longa.

Isso porque, de acordo com o portal ‘Aviação Brasil’, a Flex Linhas Aéreas teve a sua falência decretada no dia 20 de agosto de 2010, pela 1° Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

Quantas companhias aéreas há no Brasil atualmente?

Hoje, o Brasil conta com apenas três grandes companhias aéreas, sendo elas a Gol, Latam e Azul, que são responsáveis por 99,5% do transporte de passageiros.

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Dívida de R$5 bilhões e falência: O triste dia em que companhia aérea gigante chegou ao fim no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/o-triste-dia-em-que-companhia-aerea-chegou-ao-fim-no-brasil/ Wed, 17 May 2023 03:11:08 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=1705785 Companhia aérea foi a falência Abrir uma empresa não é uma das tarefas mais fáceis. Isso porque todos estão suscetíveis a uma série de problemas e situações. Para se ter uma pequena, qualquer problema com a economia de um país pode levar a falência. Uma companhia aérea gigante chegou ao fim no Brasil. Logo adiante, […]

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http://tvfoco.uai.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Daniela-Mercury.jpg

Companhia aérea foi a falência

Abrir uma empresa não é uma das tarefas mais fáceis. Isso porque todos estão suscetíveis a uma série de problemas e situações. Para se ter uma pequena, qualquer problema com a economia de um país pode levar a falência. Uma companhia aérea gigante chegou ao fim no Brasil.

Logo adiante, explicaremos os detalhes que no passado levaram ao fim da famosa empresa. Para quem não sabe, estamos falando da Viação Aérea São Paulo (VASP). Ela foi uma companhia aérea comercial brasileira com sede na cidade de São Paulo, onde chegou a ser uma das maiores e mais importantes do país.

A companhia deixou de operar em 2005 e teve sua falência decretada pela Justiça de SP em 2008. Os problemas na empresa tiveram início em 2004, quando o Departamento de Aviação Civil (DAC) suspendeu as operações de oito aeronaves da VASP, uma atitude adotada como medida de segurança.

Sem dinheiro para fazer os trabalhos, a VASP decidiu encostar os jatos que, em seguida, começaram a ser canibalizados para oferecer peças aos outros 737 ainda em operação. Com uma imagem arranhada e uma frota obsoleta, a empresa foi perdendo terreno, sobretudo após a entrada da Gol no mercado.

Companhia aérea decretou falência - Foto Reprodução Internet

Companhia aérea decretou falência – Foto Reprodução Internet

A VASP operou em novembro de 2004 apenas 18% dos voos programados. Em setembro de 2004, quando enfrentou a primeira paralisação de funcionários e começou a ter problemas para abastecer suas aeronaves, a fatia de mercado da companhia aérea era de apenas 8% e dois meses depois, de 1,39%.

A ocupação também estava aquém do desejado: as únicas 3 aeronaves da VASP que voaram no mês saíram com 47% dos assentos vendidos. A VASP parou de voar no final de janeiro de 2005, quando o DAC cassou sua autorização de operação. Diante da situação, difícil a companhia aérea deu início ao processo de recuperação judicial.

Como foi a sentença de falência?

Em 4 de setembro de 2008, sentença proferida pelo juiz da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, onde tramitava a Recuperação Judicial, decretou a falência da companhia, com dívidas estimadas em 5 bilhões de reais. Alguns dos aviões que pertenciam à empresa foram desmontados e vendidos.

VASP foi a falência (Foto: Reprodução/ Internet)

VASP foi a falência (Foto: Reprodução/ Internet)

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