Um shopping gigantesco de SP está passando por uma situação bastante delicada. A empresa vem lutando para sobreviver em meio a uma crise sem precedentes

São Paulo é conhecida por ser um dos maiores centros comerciais do Brasil. Aliás, a maior metrópole da América Latina abriga também os maiores shoppings. Esse tipo de estabelecimento costuma atrair milhões de clientes diariamente que vão para se divertir. Apesar de todo o sucesso que esse tipo de negócio costuma fazer, alguns passaram por sérios problemas e ficaram à beira da falência.

Tanto que nessa publicação falaremos a respeito de um shopping popular de SP que está à beira da falência. Para quem não sabe, estamos falando sobre a situação do Via Vale Garden Shopping, localizado em Taubaté (SP). De acordo com informações do portal G1, o centro de compras, às margens da Via Dutra no bairro Piracangaguá, foi inaugurado em dezembro de 2012.

De acordo com informações do portal Poder 360, em 2023, o PCS Shoppings (Portfólio Centro-Sul Participações), um famoso grupo que é dono de 4 empreendimentos, incluindo o Via Vale Garden Shopping, entrou com um pedido de recuperação judicial. O processo foi aprovado em setembro de 2023. Eles alegaram uma dívida no total de R$ 650 milhões.

A dívida tem várias origens. R$ 125,6 milhões se referem a dívidas trabalhistas, dívidas sem garantias e com empresas micro e pequenas. Os outros R$ 500 milhões se referem a uma alienação fiduciária. Segundo o portal Valor Econômico, o Bradesco, por ser o principal credor, tem direito à propriedade dos bens em caso de inadimplência, através de um acordo chamado alienação fiduciária.

O grupo pediu recuperação judicial na 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, no dia 7 de agosto. Entretanto, só teve o pedido deferido após o Bradesco pedir para assumir a propriedade dos imóveis. O banco tem a possibilidade de assumir as unidades. Os quatro empreendimentos estavam em um dos fundos do Pátria, cujos ativos foram vendidos em meio ao prejuízo financeiro.

Além do Via Vale Shopping Center, em Taubaté (SP), os pedidos de recuperação judicial envolvem ainda o Bragança Shopping Center, em Bragança Paulista (SP), Lages Shopping Center, em Lages (SC), e o Via Café Shopping Center, em Varginha (MG). Eles atribuíram os problemas, inclusive, a situação caótica da Covid-19 e disseram que foram prejudicados pela recessão econômica ocasionada pela caótica pandemia.

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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

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Shoppings de SP são atingidos pelo mesmo terror de falência da Americanas

Após a pandemia do Covid-19 diversos estabelecimentos comerciais passaram por crises financeiras graves que carregam até os dias atuais, como 2 shoppings gigantescos de São Paulo que estão afundando e vivem o mesmo terror de falência da loja Americanas.

Estamos falando do shopping PCS Shoppings (Portfólio Centro-Sul Participações), um grupo dono de 4 empreendimentos nos estados de Santa Catarina, Minas Gerais e dois deles em São Paulo, que está passando grandes dificuldades financeiras desde o início de 2023.

Segundo informações do Poder 360, a companhia teve o processo de recuperação aprovado em setembro de 2023 com um total de dívidas em R$650 milhões, conforme a petição inicial do pedido.

Destes, R$ 125,6 milhões referem-se a dívidas trabalhistas, dívidas sem garantias (credores quirografários) e dívidas com micro e pequenas empresas, segundo o documento da recuperação judicial. Mais de R$ 500 milhões são relativos à cessão fiduciária do banco, a valores atualizados.

O pedido de recuperação foi aceito pela 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte em 21 de agosto, depois de o Bradesco iniciar um procedimento para assumir a propriedade dos imóveis. O banco é o maior credor da empresa.

Vale ressaltar que todos os empreendimento eram parte do funda da gestora Parria, mas foram vendidos em julho do ano passado. Na época, os ganhos da operação não forma eficientes para arrebatar gastos determinados em contrato. O prejuízo será coberto pelos sócios da empresa.

Contudo, os empreendimentos afetados em SP são os shoppings Bragança Shopping Center, em Bragança Paulista e o Via Vale Shoppings Center, em Taubaté, ambos muito amados pelos residentes paulistas das redondezas dos estabelecimentos.

O motivo apontado no pedido inicial pelo grupo seria o “desequilíbrio da estrutura de capital, aumento da inadimplência de aluguel, vacância das lojas e queda de receitas”. Além disso, o PCS Shoppings citou a pandemia, que “não apenas prejudicou o crescimento global, como, na verdade, desencadeou a maior recessão econômica desde a Grande Depressão de 1929”.

Quais shoppings o grupo PCS Shoppings entraram no pedido de recuperação judicial?

• Bragança Shopping Center, em Bragança Paulista (SP);
• Via Vale Shopping Centers, em Taubaté (SP);
• Lages Shopping Center, em Lages (SC);
• Via Café Shopping Center, em Varginha (MG).

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Com uma dívida absurda, 2 shoppings lutam para sobreviverem em SP

O fato é que 2 shoppings gigantescos de SP estão beirando a falência e lutam para sobreviver, tendo uma dívida chocante na bagatela de R$ 650 milhões de reais.

Afinal, principalmente nos finais de semana, os shoppings se tornam um local de lazer, onde você pode resolver tudo, como coisas simples, desde a aquisição de produtos para a casa, vestuário, além de alimentação, por exemplo.

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Por isso, causa espanto o anúncio do fechamento de 2 shopping gigantes de São Paulo. O fato é que após a pandemia da Covid-19, as vendas online aumentaram e com isso várias lojas presenciais encerraram as atividades.

Para quem não sabe, estamos falando a respeito do processo de recuperação judicial do PCS Shoppings (Portfólio Centro-Sul Participações). De acordo com informações do portal Poder 360, o grupo é dono de 4 empreendimentos nos Estados de São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais.

Via Vale Shopping Centers (Foto: Reprodução / Canva)

O total da dívida é de R$ 650 milhões. Os empreendimentos faziam parte de um fundo da gestora Pátria. Foram vendidos em julho de 2023, mas os ganhos com a operação não foram suficientes para compensar gastos determinados em contrato. A empresa tem 4 shoppings.

Porém, o espanto fica para o Bragança Shopping Center, localizado em Bragança Paulista, interior de São Paulo e o Via Vale Shopping Centers em Taubaté, localizado na região do Vale do Paraíba, a 130 km da capital paulista.

Bragança Shopping Center (Foto: Reprodução / Canva)

Isso porque os paulistas frequentam bastante os shoppings e o mundo globalizado acaba incentivando o consumo maçante e esse tipo de centro comercial costuma reunir milhões de consumidores.

Para se ter uma ideia, de acordo com informações do portal Riweb.com, a cidade com maior número de shoppings é exatamente São Paulo, com um total de 54 empreendimentos, seguida pelo Rio de Janeiro, com 39 e Brasília, com 21 estabelecimentos.

Shopping e loja fechada (Foto: Reprodução / Freepik)

O QUE DIZ A EMPRESA SOBRE AS DÍVIDAS?

Conforme informado por sua assessoria de comunicação, o Grupo PCS entrou com um pedido de recuperação judicial em agosto, depois do Banco Bradesco iniciar um procedimento para assumir a propriedade dos imóveis.

Aliás, o Bradesco é o maior credor da empresa dona dos shoppings. Além disso, o PCS também alegou que a crise nos empreendimentos foi agravada pela pandemia da Covid-19, onde afirmou:

“Não apenas prejudicou o crescimento global, como, na verdade, desencadeou a maior recessão econômica desde a Grande Depressão de 1929”, concluiu o grupo.

Sendo assim, o grupo ainda segue no processo de recuperação até os dias atuais, onde é possível que se chegue, infelizmente, ao fim, os 2 shoppings tradicionais de SP, que estão beirando a falência.

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