Grupo Pão de Açúcar repassou a Casas Bahia, em venda colossal, para nome inimaginável do varejo

Em meados do ano de 2019, o Grupo Pão de Açúcar (GPA), considerado um dos maiores nomes do varejo, vendeu uma das marcas mais consolidadas do mercado nacional, a famosa Casas Bahia.

Mas você deve estar se perguntando “Que ligação a Casas Bahia tem com o GPA?”; Calma que a gente explica!

Apesar de muitos desconhecerem esse fato, a Casas Bahia estava no poderio do Grupo Pão de Açúcar, desde o ano de 2009.

Dez anos após a compra, mais precisamente em 2019, o GPA optou em vender todas as suas ações da Via Varejo, que até então controlava somente a Casas Bahia e Ponto Frio.

De acordo com o portal Valor Econômico, essa transação foi leiloada pela B3 (Bolsa de Valores do Brasil), e fez com que os novos donos deixassem R$2,3 bilhões na mesa.

Vale dizer que cada ação vendida custou uma média de R$4,90.

Reviravolta histórica

Só que o que mais choca nessa história não foi nem o ato de vender e sim a identidade de quem comprou.

De acordo com o G1, essa compra foi executada pelo poderoso veterano do varejo, Michael Klein, e sua família, cujos quais são fundadores da Casas Bahia.

Nem precisa dizer que essa transação ficou marcada na história, uma vez que concretizou a volta da Família Klein no poder do comando da Casas Bahia e demais varejistas pertencentes a Via Varejo.

Essa reviravolta histórica causou certo choque na época, afinal de contas, quem poderia imaginar que a poderosa conseguiria retomar o poder?

Ainda mais porque, até então, estava nas mãos de uma de suas maiores rivais do setor.

Apesar de surpreendente não foi algo feito no impulso …

Em agosto do ano de  2012, quando o grupo francês Casino assumiu o controle do GPA, os Klein já manifestavam interesse em retomar a marca para si.

Na época, o GPA era o controlador da Via Varejo, com 36,27% do capital social da varejista de móveis e eletrodomésticos, enquanto a família Klein tinha apenas uma fatia de 25,43%.

Fora isso, ainda de acordo com o G1, o GPA já dava indícios que venderia a rede desde o fim de 2016.

Uma de suas justificativas apontadas para a venda era se concentrar apenas no setor alimentício. Ademais, a empresa teve prejuízo de R$ 267 milhões no ano de 2018.

Em maio de 2019, a Via Varejo comunicou que o acionista Michael Klein, filho do fundador das Casas Bahia, Samuel Klein, estava no processo de contratação dos serviços de assessoria financeira da XP a fim de avaliar a aquisição das ações da varejista.

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A volta do Grupo Casas Bahia

Após o ocorrido, conforme informado pela Info Money, a companhia anunciou a mudança do nome de sua marca que passou a se chamar somente Via, em abril de 2021, com o intuito de ir além do varejo

No entanto, de acordo com o portal Valor Econômico, em setembro de 2023 a Via voltou a se chamar Grupo Casas Bahia.

Com isso, foi ajustado o Artigo 1º do estatuto social da rede varejista, que passou a refletir essa mudança.

A assembleia de acionistas também aprovou a mudança do Artigo 5º do estatuto, com o ajuste no capital social da companhia, que somava R$ 5,1 bilhões, dividido em 1,59 bilhão de ações ordinárias.

Fora isso também foi aprovada a alteração do capital autorizado da companhia para que aumentasse em até 3 bilhões de ações ordinárias, sem valor nominal, mediante decisão do conselho de administração.

Como está a situação da Casas Bahia agora em 2024?

Ainda no ano de 2023, as ações da Casas Bahia registraram uma desvalorização de 81,03% , considerada a maior derrocada entre os papéis que compõem o Ibovespa, segundo dados da Economatica, empresa de informações financeiras do TC.

Vale dizer que esse tombo dos ativos acontece em meio a um balanço além do esperado. Só para sintetizar, nos primeiros nove meses de 2023, a antiga “Via” acumulou um prejuízo de R$ 1,6 bilhão*

(Para saber mais sobre esse assunto, clique aqui*)

Em relatório divulgado no dia 08 de janeiro de 2024, o BB Investimentos revisou a avaliação do Grupo Casas Bahia, para incorporar o resultado do terceiro trimestre de 2023 e o grupamento de ações realizado em dezembro do ano passado.

De acordo com o portal Suno, a analista Georgia Jorge pontuou que as ações BHIA3 despencaram 81% em 2023, refletindo a piora da situação econômico-financeira do Grupo Casas Bahia ao longo do ano.

A mesma ainda frisou que,  após a divulgação do resultado referente ao 3T23, o BB Investimentos rebaixou sua recomendação para “venda”, diante da apresentação de números fracos.

Esses resultados em conjunto com o momento delicado vivenciado pela companhia, com rebaixamento de ratings corporativos e de crédito, acendeu um alerta quanto ao elevado risco de execução de seu plano de recuperação neste ano de 2024.

De acordo com Georgia, considerando o cenário como um todo, e expectativas de rentabilidade de 2024 e 2025, entende-se que o Grupo Casas Bahia segue em um momento: “desafiador, com desequilíbrio entre a relação risco-retorno”.

O BB Investimentos tem preço-alvo de R$ 9,80 ao final de 2024 para as ações de Casas Bahia.

Ainda de acordo com o portal, a Casas Bahia, emitiu um comunicado aos seus acionistas e ao mercado em geral informando a data de sua assembleia geral ordinária para esse ano de 2024.

Segundo comunicado, a assembleia geral ordinária da Casas Bahia ficou prevista para o dia 19 de abril de 2024, conforme já divulgado pela companhia em seu calendário de eventos corporativos.

Ainda de acordo com a Casas Bahia, a proposta da administração e demais documentos pertinentes à assembleia geral ordinária ainda serão divulgados pela companhia.

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A varejista colossal desembolsou uma verdadeira fortuna para adquirir a rede

Sem dúvida alguma, a Casas Bahia é uma das maiores redes do Brasil de móveis e eletrodomésticos. Sempre na luta para se destacar em território nacional, a gigante do mercado tem lidado com uma concorrência cada vez mais acirrada.

E por falar na empresa, a Globo confirmou o estouro de cofres de varejista colossal, para conseguir arrancar a companhia de rival. Em meados de 2019, um poderoso nome do mercado desembolsou uma fortuna para puxar a empresa.

Na época, a Casas Bahia estava sob o domínio do Grupo Pão de Açúcar desde 2009 e, 10 anos depois da compra, a companhia tomou a decisão de vender suas ações na Via Varejo, que controlava a varejista e o Ponto Frio, em um leilão na B3.

Segundo o G1, da Globo, a empresa expôs na época, por meio de uma nota, que os papéis foram vendidos a R$ 4,90, totalizando R$ 2,3 bilhões. O mais surpreendente não se trata nem do ato de vender, mas sim, quem comprou as empresas.

Ainda de acordo com o G1, a aquisição foi realizada pelo poderoso veterano do varejo Michael Klein e sua família. Para quem não sabe, a família fundou as Casas Bahia, e a transação marcou a concretização da volta do comando da varejista ‘arrancando das mãos de rival’.

A respeito do paradeiro da Via Varejo, é válido dizer que, segundo o Info Money, em 2021, a empresa fez a mudança do nome da marca, passando a se chamar somente Via, visando ir além do varejo. Atualmente, a empresa reúne as bandeiras da Casas Bahia, Ponto Frio e Bartira, BanQi, Rede Celer, CNT, além de administrar o e comerce do Extra.com.br.

Como falar com a Casas Bahia pelo telefone?

Aqueles que desejam falar diretamente com a central da loja, basta entrar em contato com a empresa por meio de um dos números a seguir:

• Central de atendimento Casas Bahia: 4003 4336;
• WhatsApp Casas Bahia: +55 21 99502 7179;
• Para RJ e região: 0800 200 4336.

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Grupo Pão de Açúcar repassou a Casas Bahia, em venda colossal, para nome inimaginável do varejo

Em meados de 2019, o  Grupo Pão de Açúcar (GPA), considerado um dos maiores nomes do varejo, vendeu uma das marcas mais consolidadas do mercado nacional, a famosa Casas Bahia.

Mas você deve estar se perguntando “Que ligação a Casas Bahia tem com o GPA?”; Calma que a gente explica!

Apesar de muitos desconhecerem o fato, a Casas Bahia estava no poderio do Grupo Pão de Açúcar, desde o ano de 2009. Dez anos após a compra, mais precisamente em  2019, o GPA optou em vender todas as suas ações da Via Varejo, que até então  controlava a Casas Bahia e Ponto Frio.

De acordo com o portal Valor Econômico, essa transação foi leiloada pela B3 (Bolsa de Valores do Brasil), e custou aos novos donos o valor total de R$2,3 bilhões, sendo R$4,90 cada uma das ações vendidas.

Identidade chocante e reviravolta histórica

Só que o que mais choca nessa história não foi nem o ato de vender e sim a identidade de quem comprou. De acordo com o G1, essa compra foi executada pelo poderoso veterano do varejo, Michael Klein, e sua família, os fundadores da Casas Bahia.

Nem precisa dizer que essa transação marcou para sempre a história, uma vez que se concretizou a volta da Família Klein no poder do comando da Casas Bahia e demais varejistas pertencentes a Via Varejo.

Essa reviravolta histórica causou certo choque na época, afinal de contas, quem poderia imaginar que a poderosa conseguiria retomar o poder, que até então, estava nas mãos de uma de suas maiores rivais do setor ?

Porém, apesar de surpreendente não foi algo feito no impulso uma vez que, em agosto do ano de  2012, quando o grupo francês Casino assumiu o controle do GPA, os Klein já manifestavam interesse em retomar a marca para si.

Na época, o GPA era o controlador da Via Varejo, com 36,27% do capital social da varejista de móveis e eletrodomésticos, enquanto a família Klein tinha apenas uma fatia de 25,43%.

Fora isso, ainda de acordo com o G1, o GPA já estava tentando vender a rede desde o fim de 2016 a fim de concentrar-se apenas no setor alimentício, ademais, a empresa teve prejuízo de R$ 267 milhões no ano de 2018.

Em maio de 2019, a Via Varejo comunicou que o acionista Michael Klein, filho do fundador das Casas Bahia, Samuel Klein, estava no processo de contratação dos serviços de assessoria financeira da XP para avaliar a aquisição em bolsa de valores de ações da varejista.

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A volta do Grupo Casas Bahia

Após o ocorrido, conforme informado pela Info Money, a companhia anunciou a mudança do nome de sua marca que passou a se chamar somente Via, em abril de 2021, com o intuito de ir além do varejo

Porém, de acordo com o portal Valor Econômico, em setembro de 2023 a Via voltou a se chamar Grupo Casas Bahia, com isso, foi ajustado o Artigo 1º do estatuto social da rede varejista, que passou a refletir essa mudança.

A assembleia de acionistas também aprovou a mudança do Artigo 5º do estatuto, com o ajuste no capital social da companhia, que somava R$ 5,1 bilhões, dividido em 1,59 bilhão de ações ordinárias.

Fora isso também foi  aprovada a alteração do capital autorizado da companhia para que aumentasse em até 3 bilhões de ações ordinárias, sem valor nominal, mediante decisão do conselho de administração.

Como está a situação da Casas Bahia agora em 2024?

Ainda no ano de 2023, as ações da Casas Bahia registraram uma desvalorização de 81,03% , considerada a maior derrocada entre os papéis que compõem o Ibovespa, segundo dados da Economatica, empresa de informações financeiras do TC.

Vale dizer que esse tombo dos ativos acontece em meio a um balanço além do esperado. Só para sintetizar, nos primeiros nove meses de 2023, a antiga “Via” acumulou um prejuízo de R$ 1,6 bilhão.

Em relatório divulgado no dia 08 de janeiro de 2024, o BB Investimentos revisou a avaliação do Grupo Casas Bahia, para incorporar o resultado do terceiro trimestre de 2023 e o grupamento de ações realizado em dezembro do ano passado.

De acordo com o portal Suno, a analista Georgia Jorge pontuou que as ações BHIA3 despencaram 81% em 2023, refletindo a piora da situação econômico-financeira do Grupo Casas Bahia ao longo do ano.

A mesma ainda frisou que,  após a divulgação do resultado referente ao 3T23, o BB Investimentos rebaixou sua recomendação para “venda”, diante da apresentação de números fracos.

Esses resultados em conjunto com o momento delicado vivenciado pela companhia, com rebaixamento de ratings corporativos e de crédito, acendeu um alerta quanto ao elevado risco de execução de seu plano de recuperação neste ano de 2024.

De acordo com Georgia, considerando o cenário como um todo, e expectativas de rentabilidade de 2024 e 2025, entende-se que o Grupo Casas Bahia segue em um momento: “desafiador, com desequilíbrio entre a relação risco-retorno”.

O BB Investimentos tem preço-alvo de R$ 9,80 ao final de 2024 para as ações de Casas Bahia.

Ainda de acordo com o portal, a Casas Bahia, emitiu um comunicado aos seus acionistas e ao mercado em geral informando a data de sua assembleia geral ordinária para esse ano de 2024.

Segundo comunicado, a assembleia geral ordinária da Casas Bahia está prevista para o dia 19 de abril de 2024, conforme já divulgado pela companhia em seu calendário de eventos corporativos.

Ainda de acordo com a Casas Bahia, a proposta da administração e demais documentos pertinentes à assembleia geral ordinária ainda serão divulgados pela companhia.

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A fusão colossal das Casas Bahia com gigante do varejo para acabar com a Magazine Luíza

Em meados do ano de 2010, mais precisamente no mês de julho daquele ano, as Casas Bahia fez uma das fusões mais colossais para aniquilar rivais, principalmente a Magazine Luíza (Magalu) uma das mais fortes do setor.

A fusão no caso foi com a antiga Ponto Frio, fundada ainda na década de 40, atualmente  chamada apenas por Ponto.

De acordo com o Correio Brasiliense, com essa fusão foi criada um novo grupo que passou a se chamar de Via Varejo, onde a captação de recursos ficaria por parte da Globex, controladora da rede Ponto.

Para esse novo acordo, que levou cerca de 4 meses para se consolidar, foi preciso injetar, cerca de R$ 690 milhões por parte do grupo do então, chefe de conselho da empresa Abílio Diniz.

Aprovação do Cade

Apesar do acordo ter sido aprovado entre as partes no ano de 2010, apenas 3 anos depois, em 2013 o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou, com restrições, essa fusão.

Essa aprovação só foi possível após um acordo em que as empresas aceitaram vender 74 lojas do novo grupo em em 54 municípios brasileiros.

Vale mencionar que, na época, a Via Varejo tinha associação do Grupo Pão de Açúcar e Casas Bahia.

Dos 54 municípios em que as lojas foram vendidas, 25 estavam localizados no Estado de São Paulo, 15 no Rio de Janeiro, seis em Minas Gerais, cinco no Distrito Federal, um em Goiás, um no Espírito Santo e um no Mato Grosso.

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Essa medida teve como objetivo de garantir a concorrência nesses municípios, já que foi verificado pelo Cade que, juntas, Casas Bahia e Ponto Frio apresentam participação de mercado (varejo de bens duráveis e multiprodutos) superior a 60% .

A fusão entre Casas Bahia e Ponto Frio foi resultado de duas operações notificadas ao Cade no ano de 2009.

A primeira tratou da aquisição pela Companhia Brasileira de Distribuição, empresa (até então) integrante do Grupo Pão de Açúcar, de 70,24% da Globex Utilidades S.A (empresa do Grupo Globex), que atua sob a marca Ponto Frio.

A segunda era referente à associação entre Grupo Pão de Açúcar e Casas Bahia para a integração de seus negócios no setor de varejo de bens duráveis.

Conforme mencionamos acima, a consolidação de ambas as operações, deu origem a holding Via Varejo para administrar as redes Ponto Frio e Casas Bahia, além da Nova Ponto.com, empresa de comércio eletrônico responsável pelas vendas das três marcas na internet na época.

Por que o Ponto Frio mudou o nome apenas para Ponto?

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Casas Bahia foi vendida pelo Pão de Açúcar em 2019 e novos donos chocaram

A Casas Bahia é uma das maiores varejistas do Brasil, mas mesmo com todo o seu sucesso pelo país, o Pão de Açúcar decidiu vender as suas participações, e os novos donos ninguém sequer poderia imaginar.

A rede foi fundada em 1952, e em pouco tempo já se tornou uma gigante no cenário nacional, e é considerada um dos maiores grupos do ramo de eletrodomésticos do país, com unidades espalhadas em todo o território nacional.

A Casas Bahia pertencia ao então grupo ‘Via Varejo‘, que hoje é conhecido apenas como Via, mas o ano de 2009 ficou marcado com uma grande mudança no mercado do varejo, com a venda da varejista para o Pão de Açúcar.

Casas Bahia é uma das principais varejistas do Brasil (Reprodução: Internet)

Essa parceria durou exatos 10 anos, e apesar de ter dado muito certo, em 2019, a varejista passou por mais um processo de vendas, quando o GPA decidiu abrir mão de seus 36% das ações e os compradores foram quem ninguém poderia imaginar.

De acordo com o portal ‘Folha de S. Paulo’, a família Klein, que é a dona da Via, desembolsou cerca de 2,2 bilhões de reais para se tornar, novamente, a acionista majoritária da Casas Bahia.

O Grupo ainda era portadora de 25% da rede, por tanto, com essa compra, se tornou dona de mais de 60% do negócio.

“O controlador do GPA (Grupo Pão de Açúcar) está endividado e pediu a recuperação judicial na França. Não tem condição de fazer investimentos necessários na Via Varejo, e com isso foi ficando para trás”< disso Eduardo Guimarães, especialista da Levante.

Via Varejo alterou seu nome apenas para Via (Reprodução: Internet)

Quando o Pão de Açúcar foi fundado?

O Pão de Açúcar, uma das principais redes de supermercado do Brasil, foi fundado no dia 14 de abril de 1959.

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A gigante do varejo desembolsou uma verdadeira fortuna para resgatar a empresa tradicional e amada pelos brasileiros

Não chega a ser nenhuma novidade que o mercado está cada vez mais aquecido. A grande realidade é que a modernização das operações e concorrência cada vez maior, tem obrigado empresas ofertarem produtos que garantam o queridismo do consumidor.

E por falar nisso, foi confirmado pela Globo o estouro de cofres de varejo enorme, para resgatar as Casas Bahia de rival. O ano era de 2019, quando um poderoso nome do mercado gastou uma fortuna para puxar a empresa.

A Casas Bahia estava no poderio do Grupo Pão de Açúcar, desde o ano de 2009 e, 10 anos após a compra, a companhia tomou a decisão de vender as suas ações na Via Varejo, que até então, controlava a varejista e o Ponto Frio, em um leilão na B3.

De acordo com informações do portal G1, da Globo, a empresa expôs na época, por meio de um comunicado, que os papeis foram vendidos a R$ 4,90, totalizando R$ 2,3 bilhões.

Casas Bahia é uma das principais varejistas do país (Reprodução: Internet)

Todavia, o mais surpreendente de tudo não foi nem o ato de vender, mas sim, quem comprou as gigantes. A fonte destaca que a compra foi realizada pelo poderoso veterano do varejo Michael Klein e sua família.

Aqueles que não sabem, a família foi a fundadora das Casas Bahia, e a transação marcou a história da companhia, visto que se concretizou a volta do poder do comando da varejista ‘arrancando das mãos de rival’.

A Casas Bahia vendida pelo Pão de Açúcar – Foto: Reprodução/Internet

O que aconteceu com a Via Varejo?

Segundo o Info Money, em 2021, a empresa confirmou a mudança do nome de sua marca, que passou a se chamar somente Via, visando ir além do varejo. Hoje, a empresa reúne as bandeiras da Casas Bahia, Ponto Frio e Bartira, BanQi, Rede Celer, CNT, além de administrar o e comerce do Extra.com.br.

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Casas Bahia vendida pelo Pão de Açúcar e novos donos chocam

A Casas Bahia é uma das maiores varejistas de eletrodomésticos do país, e após longos anos sendo controlada pelo Pão de Açúcar, acabou sendo vendida por uma fortuna e seus novos donos deixaram todos os clientes sem acreditar.

A empresa está presente em praticamente todos os shoppings espalhados pelo país, por conta disso, suas ações são sempre bastante disputadas, já que possui uma fortuna de lucro anual, além de se tratar de uma marca muito valiosa.

Em 2009 uma grande mudança deixou todos em choque, quando a então Via Varejo, dona da marca, acabou vendendo grande parte de suas ações para o Pão de Açúcar, de acordo com o portal ‘InfoMoney’.

Casas Bahia é uma das principais varejistas do Brasil (Reprodução: Internet)

Seu sucesso seguiu sendo um absurdo durante os 10 anos seguintes, mas em 2019 o Grupo decidiu vender os 36% das ações que haviam se tornado donos, e os novos compradores deixaram todos os clientes surpresos.

De acordo com a ‘Folha de S. Paulo’, a Família Klein, que é a dona da Via Varejo, demonstrou o interesse em desembolsar cerca de 2,2 bilhões de reais, para voltar a ser a maior acionista da Casas Bahia.

Ainda segundo o jornal, a compra foi confirmada em 2019, fazendo com que a empresa atingisse 60% das participações da varejista, e após a compra ser confirmada, um especialista explicou o motivo de toda essa movimentação.

“O controlador do Grupo Pão de Açúcar está endividado e pediu a recuperação judicial na França, não tem condição de fazer investimentos necessários na Via Varejo, e com isso foi ficando para trás”, disse Eduardo Guimarães.

A Via é a dona da Casas Bahia majoritária desde 2019 (Reprodução: Internet)

Quando a Casas Bahia foi fundada?

A Casas Bahia, uma das principais varejistas do Brasil, foi fundada em 1952, e possui sua sede em São Caetano do Sul, em São Paulo.

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824 mm: Estouro das Casas Bahia para comprar varejista rival

A Casas Bahia, uma das principais varejistas do Brasil, estourou seus cofres, desembolsando cerca de 824 milhões de reais para comprar uma rede varejista rival e aniquilar com a concorrência.

A disputa é sempre constante entre todas as lojas, mas sempre tem aquelas que conseguem se sobressair perante a sua concorrência, e se tornam potências no mercado nacional e até mesmo mundial.

A Casas Bahia, durante longos anos, foi controlada pelo Grupo Pão de Açúcar, que de acordo com o portal ‘Sedep’, fez uma grande aquisição no ano de 2009, ao desembolsar mais de 800 milhões de reais para comprar o Ponto Frio.

Ponto Frio acabou sendo comprado em 2009, por mais de 800 milhões de reais (Reprodução: Internet)

Tanto o Ponto Frio, quando a Casas Bahia, eram duas das principais varejistas do ramo, e com a compra e união, praticamente aniquilaram toda a concorrência, se tornando, de maneira disparada, a maior rede do país.

Essa união acarretou em algumas outras mudanças, por exemplo a criação da Via Varejo, que foi fundada no ano seguinte após essa união de força entre as empresas, e que segue até hoje sendo a controladora da Casas Bahia e Ponto.

Apesar de ter sido um dos pontos chaves dessa união, o Pão de Açúcar acabou vendo as suas participações da Casas Bahia, ficando de fora do negócio, que agora é controlado majoritariamente pela Via.

Até os dias atuais, a rede é considerada a maior do Brasil, dominando o mercado de eletrodomésticos e ficando muito à frente da concorrência.

A Via se tornou a maior rede varejista do Brasil, após a união das duas lojas (Reprodução: Internet)

Quando o Ponto Frio foi fundado?

O Ponto Frio, que passou por algumas mudanças e agora se chama apenas Ponto, foi fundado em 1946.

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Casas Bahia vendida pelo Pão de Açúcar e novos são de chocar

A Casas Bahia, uma das grandes varejistas do país, foi vendida pelo Pão de Açúcar, após longos anos de parceria e os seus novos donos deixaram todos sem conseguir acreditar.

A empresa está presente em quase todos os shoppings do Brasil e suas ações são sempre muito disputadas, por conta do grande lucro anual que possui, e também por se tratar de uma marca bastante valiosa.

Diante desse cenário, em 2009, um acontecimento marcante aconteceu, já que de acordo com o ‘InfoMoney’, a Via Varejo, que era dona da Casas Bahia na época, vendeu grande parte de suas participações para o Pão de Açúcar.

Casas Bahia é uma das principais varejistas da atualidade (Reprodução: Internet)

Seu sucesso continuou muito grande, mas apenas 10 anos depois, o Grupo decidiu vender os 36% do qual tinham se tornado donos, e os novos comprados são quem ninguém poderia acreditar.

Isso porque, de acordo com a ‘Folha de S. Paulo’, a Família Klein, que é dona da Via Varejo, demonstrou o interesse de voltar a ser o maior acionista da varejista e para isso teriam que desembolsar cerca de 2,2 bilhões de reais.

Ainda segundo o jornal, a compra foi confirmada em 2019, e com isso a empresa ficou com 60% das participações da Casas Bahia, e após consolidada a compra, um especialista explicou os motivos do Pão de Açúcar terem se desfeito da loja.

“O controlador do Grupo Pão de Açúcar está endividado e pediu recuperação judicial na França, não tem condição de fazer investimentos necessários na Via Varejo, e com isso foi ficando para trás”, explicou Eduardo Guimarães.

A varejista voltou a ter a Via como sua dona (Reprodução: Internet)

Quando a Casas Bahia foi fundada?

Com sua sede em São Caetano do Sul, São Paulo, a Casas Bahia foi fundada em 1952.

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O Grupo Pão de Açúcar vendeu as Casas Bahia para nome inimaginável do varejo e situação chocou o país

O ano era de 2019, quando O Grupo Pão de Açúcar (GPA), um dos maiores nomes do varejo decidiu vender uma das marcas mais consolidadas do mercado nacional, a famosa Casas Bahia, para um nome de varejista difícil de acreditar e transação acabou chocando o Brasil.

Por dentro do assunto

Apenas para deixar você por dentro da situação, a Casas Bahia estava no poderio do Grupo Pão de Açúcar, desde o ano de 2009.

Praticamente 10 anos após a compra, mais precisamente no ano de 2019, o GPA decidiu vender todas as suas ações na Via Varejo, que até então, controlava a Casas Bahia e Ponto Frio, em um leilão na B3*

*A B3 é a empresa da Bolsa de Valores do Brasil, resultado da fusão entre a BM&FBOVESPA e a Cetip. Ela é responsável por intermediar negociações de ações, títulos públicos, fundos imobiliários, derivativos, entre outros, além de oferecer serviços de custódia, registro, compensação e liquidação de operações financeiras.

Segundo o portal G1, na época, por meio de um comunicado ao mercado, a empresa expôs que os papeis foram vendidos a R$ 4,90, totalizando R$ 2,3 bilhões no total.

 Identidade chocante dos “novos donos”

Porém, o que mais choca nessa história não foi nem o ato de vender e sim a identidade de quem comprou as mesmas. Ainda de acordo com o G1, a compra foi feita por ninguém mais, ninguém menos que o poderoso veterano do varejo Michael Klein e sua família.

Pra quem não sabe, eles foram os fundadores das Casas Bahia, e tal transação marcou para sempre a história, uma vez que se concretizou a volta do poder do comando da varejista, “arrancando das mãos de rival” e voltando para a família fundadora da rede.

Essa reviravolta acabou causando choque na época, afinal de contas, quem poderia imaginar que a poderosa conseguiria retomar o poder, que até então, estava nas mãos de uma de suas maiores rivais do segmento.

 De olho …

Porém, apesar de surpreendente não foi algo feito no impulso, uma vez que em agosto do ano de  2012, quando o grupo francês Casino assumiu o controle do GPA, os Klein passaram a manifestar interesse em retomar a marca para si.

Fora isso, na época, o GPA era o controlador da Via Varejo, com 36,27% do capital social da varejista de móveis e eletrodomésticos, enquanto  a família Klein tinha, até então, uma fatia de 25,43%.

Fora isso, ainda de acordo com o G1, o GPA já estava tentando vender a rede desde o fim de 2016 para se concentrar apenas no setor alimentício, ademais, a empresa teve prejuízo de R$ 267 milhões no ano de 2018.

Em maio de 2019, a Via Varejo comunicou que o acionista Michael Klein, filho do fundador das Casas Bahia, Samuel Klein, estava no processo de contratação dos serviços de assessoria financeira da XP para avaliar a aquisição em bolsa de valores de ações da varejista.

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Como ficou a Via Varejo após a retomada da Família Klein?

De acordo com o Info Money, em abril de 2021, a companhia anunciou a mudança do nome de sua marca que passou a se chamar somente Via, com o intuito de ir além do varejo.

Atualmente, a Via Varejo reúne em seus negócios as bandeiras da Casas Bahia, Ponto Frio e Bartira, BanQi, Rede Celer, CNT, além de administrar o e comerce do Extra.com.br.

Segundo o último levantamento exposto pelo Info Money, em 2023, a rede  teve um prejuízo líquido de R$ 297 milhões no primeiro trimestre de 2023, revertendo o lucro de R$ 18 milhões do igual intervalo do ano passado.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ajustado foi de R$ 675 milhões, praticamente em linha com os R$ 673 milhões de 2022.

Na receita líquida, foram R$ 7,3 bilhões, ante R$ 7,6 bilhões do consenso Refinitiv e R$ 7,39 bilhões um ano antes.

A varejista registrou um volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) crescendo 10,3% nas lojas físicas, chegando a R$ 5,5 bilhões. Do outro lado, o segmento online recuou 12%, para R$ 3,3 bilhões.

No online, a Via registrou no seu negócio próprio (1P) uma redução de 15% do GMV, que ficou em R$ 3,4 bilhões. No marketplace (3P), com presença de parceiros, contudo, houve crescimento de 25,6%, com o GMV chegando a R$ 1,5 bilhão.

Anúncio preocupante

Porém, no dia 10 de agosto de 2023, o grupo Via Varejo fez um anúncio preocupante  envolvendo seus próximos planos de negócio.

De acordo com o portal G1, esse pronunciamento foi feito em meio a confirmação do fechamento de até 100 lojas [só neste ano de 2023], além da demissão de 6 mil funcionários.

A expectativa é que a companhia consiga reduzir até R$ 1 bilhão em estoques e ainda que sejam adotadas algumas mudanças na forma de captação de recursos para financiar o crediário (uma forma de pagamento oferecida aos clientes).

Segundo o presidente da Via, Renato Horta Franklin, a empresa já começou a reduzir o número de lojas e o plano é fechar entre 50 e 100 unidades.

*Para saber mais sobre essa situação do Via Varejo clique aqui*

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