As Casas Bahia é uma das maiores redes de varejo no Brasil. A gigante já pertenceu ao Grupo Pão de Açúcar, mas, agora tem novos donos, veja quem são

As Casas Bahia são um ícone do varejo brasileiro, uma marca que muitos associam a um símbolo de confiança, tradição e facilidade de acesso a produtos de qualidade para todas as classes sociais.

Fundada em 1952, por Samuel Klein, a empresa se tornou um grande fenômeno no comércio de móveis, eletrodomésticos e mais. Com mais de 70 anos de história, a marca faz parte da vida de milhões.

De um pequeno estabelecimento em São Paulo, as lojas se espalharam pelo país, conquistando confiança do consumidor com um modelo de negócios inovador, possibilitando o crédito fácil e acessível.

Esse movimento transformou a empresa em um dos maiores nomes do setor. Com milhares de lojas físicas e uma plataforma de e-commerce, que se tornou um elo essencial na conexão com novos consumidores.

No entanto, o caminho das Casas Bahia nunca foi um mar de rosas. Em meados de 2009, a gigante do varejo passou a integrar um dos maiores grupos empresariais do Brasil: o Grupo Pão de Açúcar (GPA).

GPA vende Casas Bahia

Conforme apurado pelo TV FOCO, segundo o portal ‘InfoMoney’, a partir disso, os grandes fundadores da empresa, a família Klein, deixou de comandar a gigante, passando o bastão ao GPA.

Contudo, em um movimento de marcado que surpreendeu todo o país, o GPA decidiu vender as Casas Bahia, marcando o início de uma nova era para a marca. E você não vai acreditar quem são os novos donos!

Ademais, acontece que, a família Klein acabou mudando de ideia tempos depois e fez uma nova proposta para ter de volta o controle da Via Varejo que detinha as Casas Bahia o Ponto Frio.

Dessa forma, o Grupo Pão de Açúcar vendeu de volta todas as ações para os antigos donos, que seguem sendo detentores da marca até agora em 2025.

Negociação de volta

De acordo com o ‘G1’, a negociação, realizada em 2019, custou R$ 2,3 bilhões. O que se sabe foi que o GPA concordou em vender todas as ações da Via em leilão na B3, pelo preço mínimo de R$ 4,75.

Ademais, antes mesmo de efetuar a compra, a família Klein, representada por Michael Klein, filho de Samuel, o fundador da varejista, tinha apenas 25% da Via Varejo, passando a ter mais controle após a compra.

Considerações finais

• As Casas Bahia são uma das marcas mais tradicionais e conhecidas do varejo brasileiro, oferecendo produtos de qualidade e crédito acessível desde 1952.
• Fundada por Samuel Klein, a empresa cresceu rapidamente, conquistando confiança de milhões de brasileiros com seu modelo inovador de negócios.
• Depois de se integrar ao GPA em 2009, as Casas Bahia passaram por mudanças significativas.
• No entanto, em 2019, a família Klein recuperou o controle da marca.
• Assim, comprando de volta a Via Varejo, que inclui as Casas Bahia e o Ponto Frio, por R$ 2,3 bilhões.

Qual a maior varejista do Brasil?

O Ranking 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro, desenvolvido pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) em parceria com a Cielo, trouxe uma lista com as 10 gigantes do setor:

• 1) Carrefour: faturamento de 115,4 bilhões de reais
• 2) Assaí: faturamento de 72,8 bilhões de reais
• 3) Magazine Luiza: faturamento de 45,6 bilhões de reais
• 4) Grupo Casas Bahia: faturamento de 36,9 bilhões de reais
• 5) Raia Drogasil: faturamento de 36,3 bilhões de reais
• 6) Grupo Boticário: faturamento de 30,8 bilhões de reais
• 7) Grupo Mateus: faturamento de 25,3 bilhões de reais
• 8) GPA Alimentar: faturamento de 20,6 bilhões de reais
• 9) Natura&CO: faturamento de 18,7 bilhões de reais
• 10) Americanas: faturamento de 17,4 bilhões de reais

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Pão de Açúcar comprou Ponto Frio e Casas Bahia e novos donos em 2023

O Pão de Açúcar, uma das principais redes de supermercados, já foi dono de outras varejistas gigantescas, como o Ponto Frio e Casas Bahia, e você precisa saber quem são os novos donos agora em 2023.

Ao longo da história sempre foi muito comum as grandes marcas se unirem, para ficarem ainda mais fortes perante as suas rivais, e por conta disso o GPA decidiu realizar grandes investimentos na primeira década dos anos 2000.

De acordo com o portal ‘O Globo’, em junho de 2009 o Pão de Açúcar anunciou a compra da rede de varejo de eletrônicos e eletrodomésticos Ponto Frio, o que colocava a companhia na liderança do mercado no ramo.

Ponto também pertence ao Grupo Via (Reprodução: Internet)

Ainda segundo o site, o valor da aquisição foi em torno de 824 milhões de reais, assim se tornando dona de mais de 1.200 lojas da rede, que na época tinha um faturamento de 26 bilhões de reais por ano.

Assim como o Ponto Frio, a Casas Bahia pertencia a Via Varejo, da família Klein, e também em 2009, de acordo com o portal ‘InfoMoney’, o GPA confirmou a compra de grande parte das participações da loja.

Apesar do grande sucesso após a aquisição das lojas, o Pão de Açúcar, 10 anos depois, decidiu desfazer essa grande aliança e vendeu a sua participação das duas lojas.

De acordo com o portal ‘Folha de S. Paulo’, a Família Klein demonstrou interesse em se tornar novamente dona majoritária das varejistas, e para isso tiveram que desembolsar cerca de 2,2 bilhões de reais.

Sendo assim, a Via Varejo, que agora é apenas Via, voltou a ser dona tanto da Casas Bahia, como do Ponto Frio, que agora também é apenas Ponto.

Casas Bahia é uma das maiores varejistas do Brasil (Reprodução: Internet)

Quando o Pão de Açúcar foi fundado?

O Pão de Açúcar, umas das principais redes de supermercado, foi fundado no dia 7 de setembro de 1948.

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Loja conhecida por milhares e rival da Magazine Luiza, vive situação tensa com demissão em massa, dívida e fechamento de 100 lojas

A rival da Magazine Luiza enfrenta uma situação delicada no cenário empresarial atual, com uma série de desafios que ameaçam sua estabilidade financeira.

A empresa está lidando com problemas que incluem demissões em massa, uma dívida significativa e o fechamento de aproximadamente 100 lojas em várias localidades.

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SITUAÇÃO TENSA

A Via, empresa proprietária das conhecidas Casas Bahia e do Ponto, divulgou em agosto deste ano um plano de negócios que visa a enfrentar desafios financeiros, incluindo a redução de estoques em até R$ 1 bilhão ainda neste ano e uma mudança na forma de captação de recursos para financiar o crediário.

De acordo com informações publicadas pela CNN, parte do plano consiste no fechamento de 50 a 100 lojas até dezembro deste ano. Isso ocorre após uma rodada anterior de reestruturação que resultou na demissão de 6.000 funcionários no início do ano.

A reestruturação em andamento se soma aos resultados financeiros do segundo trimestre de 2023 da empresa, que reportou um prejuízo líquido de R$ 492 milhões.

O plano da empresa inclui a monetização de ativos no valor de até R$ 4 bilhões em 2023, que abrange R$ 2,5 bilhões em créditos fiscais e a liberação de R$ 1 bilhão em estoques, além de R$ 500 milhões provenientes da venda de imóveis e outros ativos.

Em uma conferência com analistas, o presidente da Via, Renato Horta Franklin, afirmou que espera capturar a maior parte dos benefícios do novo plano de negócios a partir de dezembro. No entanto, ele ressaltou que a migração do financiamento do crediário para Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) demandará mais tempo.

Essas informações foram divulgadas pela CNN e revelam os desafios enfrentados pela Via, uma das principais concorrentes da Magazine Luiza, em meio a um cenário econômico desafiador e em constante mudança.

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Loja Casas Bahia – Foto: Internet

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Quantas lojas têm as Casas Bahia?

A Casas Bahia é uma das redes de varejo mais proeminentes do Brasil, com uma presença significativa em todo o país. Atualmente, a empresa está estabelecida em 21 estados, além do Distrito Federal, e mantém uma rede de mais de 900 lojas físicas. Essa extensa rede de lojas permite que a Casas Bahia atenda a uma ampla base de clientes em todo o território nacional.

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A venda da Casas Bahia pelo Pão de Açúcar e novo dono choca

A Casas Bahia é uma das maiores varejistas do Brasil, e mesmo com todo seu sucesso, o Pão de Açúcar decidiu vende-la e os novos donos são quem ninguém poderia imaginar.

A rede de eletrodomésticos foi fundada em 1952 e em pouco tempo já se tornou uma das principais do ramo, local que ocupa até os dias de hoje com muita maestria.

A Casas Bahia pertencia ao então grupo Via Varejo, que hoje é apenas Via, mas em 2009 uma grande mudança ocorreu, com a venda da varejista para o Pão de Açúcar, gerando uma surpresa de todos.

Casas Bahia é uma das principais varejistas do país (Reprodução: Internet)

Foram 10 anos de parceria, e apesar do grande sucesso, 2019 também ficou marcado com mais uma venda, quando o GPA decidiu abrir mão de seus 36% das ações e os compradores deixaram todos surpreendidos.

De acordo com o portal ‘Folha de S. Paulo’, a família Klein, que é a dona da Via, desembolsou cerca de 2,2 bilhões de reais para se tornar acionista majoritária, novamente da Casas Bahia.

A empresa ainda detinha 25% da varejistas, por tanto, se tornou dona de mais de 60% do negócio.

“O controlador do GPA (Grupo Pão de Açúcar) está endividado e pediu recuperação judicial na França, não tem condição de fazer investimentos necessários na Via Varejo, e com isso foi ficando para trás”, disse o especialista da Levante, Eduardo Guimarães.

A Via se tornou novamente dona majoritária da Casas Bahia (Reprodução: Internet)

Por que a Via Varejo trocou de nome?

A Via pretende englobar outros ramos e explicou isso em nota: “Essa mudança da marca foi anunciada com o objetivo de abrir novos caminhos, ou seja, não ser apenas uma empresa de varejo“.

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Lojas fechadas: Maior varejista do Brasil faz saldão pela metade do preço

Uma das maiores varejistas do Brasil anunciou o fechamento de várias lojas e demissão em massa, e está fazendo saldão pela metade do preço para tentar afastar de vez a crise.

O ano de 2023 está sendo bastante complicado para grande parte das empresas, por conta dos problemas financeiros deixados pela pandemia da Covid-19, e todos estão tendo que tomar algumas drásticas medidas para superar tudo isso.

Diante desse cenário, de acordo com o portal ‘G1’, a Casas Bahia anunciou que até o final desde ano de 2023, cerca de 100 unidades serão fechadas, o que mais culminar na demissão de cerca de 6 mil funcionários.

Com isso, a varejista visa ter uma redução de 1 bilhão de reais em estoques neste ano, além de mudar a maneira de captação de recursos para que consiga financiar o crediário.

De acordo com o presidente da Via, Renato Horta Franklin, empresa que é dona da Casas Bahia, revelou que essa redução bilionária vai se dar principalmente em deixar os produtos que geram menos lucro apenas para o seu marketplace.

“Esse ajuste das 100 lojas vai trazer uma liberação de estoques de R$ 200 milhões”, revelou ele. As lojas físicas vão ficar apenas com aqueles produtos que oferecem maiores lucros, como eletrodomésticos.

Além disso, segundo o portal ‘Seu Crédito Digital’, a empresa vai promover saldões de descontos de até 50%, durando até o próximo dia 30 de setembro, e o Centro de Distribuição em São Bernardo já está proporcionando essa promoção.

Itens como geladeiras, fogões, TVs e móveis podem estar até pela metade de seu preço, mas com a forma de pagamento exclusiva para o cartão de crédito da Casas Bahia ou o carnê.

Casas Bahia é uma das maiores varejistas do Brasil (Reprodução: Internet)

Quando a Casas Bahia foi fundada?

A Casas Bahia, uma das maiores varejistas do Brasil, foi fundada em 1952.

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“Encerramento”: O fechamento de unidade de loja rival da Polishop

Uma varejista gigante, grande rival da Polishop, teve o fechamento de uma de suas principais lojas, gigantesca e muito frequentada, e a empresa emitiu um comunicado oficial informando os motivos de baixarem as portas.

O ano de 2023 está sendo bastante surpreendente para grande parte das marcas, e a medida que o tempo passa, novas atitudes são tomadas, sempre evitando ao máximo o prejuízo e visando sempre o lucro.

Por conta disso, o Ponto, que todos conheciam como Ponto Frio, emitiu um comunicado, em agosto desde ano, anunciando o encerramento de uma de suas principais lojas e o motivo foi exposto.

Ponto é uma das principais varejistas do país (Reprodução: Internet)

De acordo com o portal ‘Seu Crédito Digital’, a unidade ficava localizada no Shopping Iguatemi, em Porto Alegre, na capital do Rio Grande do Sul, teve as suas portas fechadas e as placas que a identificavam foram retiradas do local.

Em uma nota oficial enviada para a jornalista Giane Guerra, no portal ‘GHZ’, a rede Ponto informou que “O encerramento de algumas unidades é o ciclo natural do varejo”.

Com essa decisão, os 27 funcionários que estavam presentes na unidades do Shopping Iguatemi foram realocados para outras lojas próximas, e agora a rede conta com apenas 14 unidades no Rio Grande do Sul.

Assim, o Ponto pode reduzir a sua operação, analisando aquelas unidades que geram menos lucros, ou até mesmo prejuízos, e agora a tendência é que consigam aumentar a sua produtividade.

O Ponto teve uma das suas principais unidades fechadas (Reprodução: Internet)

Quando o Ponto foi fundado?

O Ponto, uma das principais varejistas do país, foi fundada em 1946.

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Se surpreenda com Rival da Magazine Luiza, que vive péssima situação com demissão de 6 mil funcionários e centenas de lojas fechadas

E uma famosa rede, Rival da Magazine Luiza, conhecida e querida por todos quem usam os seus produtos e serviços, tem demissão de 6 mil funcionários, centenas de lojas fechadas e vive péssima situação.

A famosa rede, Rival da Magazine Luiza, que já se consagrou como uma das maiores do país e uma das mais queridinhas dos brasileiros, tem demissão de 6 mil funcionários, centenas de lojas fechadas e vive péssima situação, surpreendendo a todos.

Estamos falando da Via, dona das Casas Bahia e do Ponto, que segundo informações do portal ‘CNN Brasil’, anunciou no último dia 10, um novo plano de negócios que inclui a redução de até R$ 1 bilhão em estoques neste ano e uma alteração na forma de captação para financiar o crediário e com isso, ainda prevê o fechamento de 50 a 100 lojas até dezembro deste ano.

Ainda segundo as informações do portal, o plano da Via, também inclui uma nova rodada de demissões no grupo, após o corte de 6.000 funcionários, que foi deflagrado no início do ano, como parte do processo de reestruturação da companhia.

Isso se dá, devido ao prejuízo líquido de R$ 492 milhões que veio como resultados do segundo trimestre de 2023 da companhia, o qual reverteu todo o lucro de R$6mi apresentado no mesmo período de 2022, e agora, a empresa espera monetizar R$4bi de ativos em 2023 e mais R$2,5bi de créditos fiscais, e ainda somado a isso, mais R$ 1bi com a liberação de estoques e mais R$500mi em imóveis e bens.

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Qual a maior varejista do Brasil?

Segundo o portal “poder360”, o Grupo Carrefour é a empresa que lidera o ranking com maior rendimento anual, tendo um total é de R$ 108 bilhões.

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A expectativa é que a companhia consiga reduzir até R$ 1 bilhão em estoques e ainda que sejam adotadas algumas mudanças na forma de captação de recursos para financiar o crediário (uma forma de pagamento oferecida aos clientes).

Segundo o presidente da Via, Renato Horta Franklin, a empresa já começou a reduzir o número de lojas. O plano é fechar entre 50 e 100 unidades.

Para essa redução bilionária dos estoques, a ideia da Via é levar os produtos que menos geram lucro para a empresa (principalmente os itens de menor preço ) para o seu marketplace*, deixando as lojas físicas apenas com o que oferece maior lucratividade para a companhia.

*É uma ferramenta utilizada por vendedores e compradores em operações virtuais, nas quais os vendedores realizam ofertas de produtos e, ou serviços a um público de compradores*

Segundo declarado pelo próprio presidente da empresa esse ajuste das 100 lojas tente a liberar os estoques de R$ 200 milhões. A empresa também anunciou que planeja reduzir em até 40% os seus de investimentos.

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Passagem do bastão

Essa  transformação do modelo de negócios ocorre depois de uma mudança na alta gestão da companhia durante o segundo trimestre deste ano de 2023.

Renato Horta Franklin saiu da empresa de aluguel de carros Movida para assumir a presidência da varejista, e Elcio Mitsuhiro, que passou pela produtora de itens automotivos Iochpe-Maxion e empresa do ramo alimentício BRF , agora ocupa a cadeira de diretor financeiro.

Ainda de acordo com o G1, Franklin explica que a companhia já tinha uma estratégia de crescimento focada nas vendas pelos meios digitais, além da abertura de novos canais, da expansão de lojas e de aposta em fintechs.

Com a implementação dessas transformações operacionais divulgadas, a companhia estima poder gerar R$ 1 bilhão em lucro líquido (sem descontar o imposto de renda), porém sem nenhuma previsão certa de quando isso irá ocorrer.

O plano tem uma série de potenciais ganhos de lucro até 2025. Mitsuhiro observou, no entanto, que esse não é um plano que vai demorar até 2025, e não deu muitos detalhes sobre esse cronograma

Mudanças à vista

A nova gestão da Via também anunciou modificações para fortalecer a estrutura de capital da companhia. Uma das alterações principais é com relação à captação de recursos.

Vale dizer que a  Via tem atualmente 50% de sua exposição de crédito ligada aos crediários, segundo o próprio Mitsuhiro. Sendo assim,  quando um cliente compra um produto no carnê parcelado, a Via adianta os valores a serem recebidos junto a bancos e depois devolve, com juros, quando o cliente terminar de pagar.

Agora, o plano é colocar a carteira de crediário no mercado de capitais por meio de fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) e cessão da carteira de crediário ao FIDC.

Em fato relevante, a companhia disse que engajou o Banco BTG Pactual e a Polígono Capital visando a estruturação de um primeiro FIDC, bem como um estudo de potencial emissão e oferta de cotas desse FIDC, no valor de até R$ 1,5 bilhão.

A empresa ainda mira gerar mais R$ 500 milhões com monetização de outros ativos, como operações de “sale and leaseback” com lojas – uma operação em que a loja é vendida, mas pode continuar sendo utilizada por meio de aluguel -, disse Mitsuhiro.

Mas em qual cenário a Via se encontra

Todo esse plano está sendo lançado em meio a mais um prejuízo trimestral, dessa vez de R$ 492 milhões no período de abril a junho, após lucro de R$ 6 milhões um ano antes, no que foi o último lucro trimestral contábil da companhia desde então.

De acordo com o balanço divulgado nesta quinta-feira, foi constatado a última linha do resultado pressionada por resultado financeiro negativo de R$ 801 milhões, e receita em queda.

De acordo com a Info Money, no segundo semestre, a Via teve um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 469 milhões, queda de 32,1% ano a ano.

A receita líquida caiu 2,1% na base anual, para R$ 7,49 bilhões, com margem bruta de 28,5%, recuo de 2,9 pontos percentuais contra o mesmo período do ano anterior.

Fora isso as vendas tiveram alta de 9% no marketplace e queda de 1,2% no modelo direto ao consumidor.

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Casas Bahia vendida pelo Pão de Açúcar e novos donos chocam

A Casas Bahia foi por longos anos propriedade do Pão de Açúcar, que decidiu vender sua participação, em 2019, e os novos donos são quem ninguém poderia imaginar.

A loja de eletrodomésticos e móveis foi fundada no ano de 1952, em São Caetano do Sul, onde tem sua matriz, e até hoje faz grande sucesso, presente praticamente em todos os shoppings espalhados pelo Brasil.

O ano de 2009 foi bastante marcante para o mercado do varejo, já que a então Via Varejo, que era dona da Casas Bahia, vendeu grande parte de sua participação ao Pão de Açúcar, que se tornou dono do estabelecimento.

Casas Bahia é uma das grandes varejistas de eletrodomésticos do Brasil (Reprodução: Internet)

Apesar do sucesso da parceria, apenas 10 anos depois, em 2019, o GPA decidiu vender sua participação de pouco mais de 36%, e o novo comprador era alguém que poucas pessoas poderiam suspeitar.

A família Klein, dona da Via Varejo, antiga dona da varejista, demonstrou interesse e para isso, de acordo com o portal ‘Folha de S. Paulo’, teriam que desembolsar R$2,2 bilhões para voltar a ser dona da loja.

A empresa ainda detinha 25% da participação da Casas Bahia, e com essa compra, voltaram a ter a maioria do estabelecimento, passando dos 60%.

“O controlador do GPA (Grupo Pão de Açúcar) está endividado e pediu recuperação judicial na França, não tem condição de fazer investimentos necessários na Via Varejo, e com isso foi ficando para trás”, disse Eduardo Guimarães, especialista em ações da Levante.

Via voltou a ser dona majoritária da varejista (Reprodução: Internet)

Por que a Via Varejo trocou de nome?

A conhecida Via Varejo, que atualmente se chama apenas Via, explicou a mudança de seu nome: “Essa mudança da marca foi anunciada com o objetivo de abrir novos caminhos, ou seja, não ser apenas uma empresa de varejo”.

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Lembra do Ponto Frio? Loja virou outra coisa e você não fazia ideia

O Ponto Frio, que era uma das grandes lojas de móveis e eletrodomésticos do Brasil, trocou de nome e muitos nem faziam ideia de todas essas mudanças realizadas pela empresa.

Fundada em 1946, no Rio de Janeiro, pelo romeno Alfredo João Monteverde, a rede decidiu passar por uma grande reformulação em 2021, quando fizeram a alteração de sua marca e seu nome.

Antes, o Ponto Frio, com a imagem de um pinguim era reconhecida por todos, mas hoje em dia, isso desapareceu, e o grupo de inovação da Croma, um time de designers da Via Varejo, que administra a loja, decidiu fazer algo mais atualizado e ‘clean’.

Até 2021 a loja tinha o nome de Ponto Frio, com a imagem de um pinguim (Reprodução: Internet)

Com a mudança, que ocorreu após 75 anos anos, passou a se chamar apenas ‘Ponto :>’, com os dois pontos representando os olhos do pinguim e o ‘>’ representando o bico da ave.

A mudança foi decretada no dia 23 de abril de 2021, por tanto, já se passaram dois anos que as pessoas não veem mais o ‘Ponto Frio’ na fachada das lojas

“A marca ficou mais jovem, mais moderna e inovadora. E também trouxe mais protagonismo a uma personalidade irreverente, bem-humorada e focada no digital”, explicou a diretora de marketing da Via Varejo, Ilca Sierra.

Essa não foi a primeira vez que a marca decidiu alterar seu nome, já que na década de 1970 decidiu adicionar a palavra ‘Bonzão’, ficando’ Ponto Frio Bonzão’.

Desde abril de 2021, as lojas mudaram sua fachada para a cor preta e viraram apenas ‘Ponto’ (Reprodução: Internet)

Quem a Via administra?

Além do Ponto, a Via Varejo, que também alterou seu nome e agora se chama apenas ‘Via’, também administra gigantes lojas brasileiras, como a Casas Bahia.

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