Um crime chocante aconteceu no início da última quarta-feira (03), na residência do casal. Equipes policiais estiveram no local, levantando informações sobre o ocorrido

Homem mata a própria esposa a tiros dentro de casa e depois comete suicídio. A tragédia sem pudor causou choque e entra para as estatísticas de feminicídio, algo que cresce de forma desenfreada ao longo dos anos.

Identificado como Cícero Luiz Carvalho, o homem de 48 anos atirou na própria companheira e depois tirou a própria vida, após cometer o crime. A tragédia foi na casa do casal na última quarta-feira (04), no Setor Alvorada, em Bom Jardim de Goiás.

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Wylma Lopes Soares, de 42 anos, foi alvejada pelo marido, onde chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Municipal, porém, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito de acordo com informações divulgadas pelo portal Semana 7. Equipes policiais estiveram no local, levantando informações sobre o ocorrido.

A informação preliminar é que o crime tenha tenha sido motivado por ciúmes. O casal tinha se separado, e reatado o relacionamento pouco tempo. Infelizmente isso acontece na maioria das vezes, onde o homem afirma que irá mudar, mas em pouco tempo depois os problemas voltam.

Em 2023, no Brasil, foram identificados 1706 casos de feminicídio consumados e 988 feminicídios tentados, que somam 2694 casos, de acordo com levantamento feito pelo Monitor de Feminicídios no Brasil (MFB), uma iniciativa do Laboratório de Estudos de Feminicídio (Lesfem) da UEL em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA).

O feminicídio, antes de ser um caso jurídico, é um fato social aponta Silvana Mariano, professora do Departamento de Ciências Sociais (CLCH) em entrevista ao portal O Perobal. “Os casos de feminicídio estão altamente ligados ao cotidiano feminino e às funções designadas às mulheres na sociedade”, aponta a profissional.

QUAL É A PENA MÍNIMA DE UM HOMICÍDIO?

De acordo com informações do Senado Federal, o Art 121 destaca que matar alguém, a pena de reclusão, vai de seis a vinte anos. Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

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Em um projeto de Lei inovador, Uber se junta ao Governo Federal para beneficiar milhares de mulheres; Entenda melhor sobre

A violência contra mulheres é uma questão alarmante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, não é diferente. Diariamente, inúmeras mulheres sofrem abusos físicos, emocionais e psicológicos em seus próprios relacionamentos. Nesse sentido, uma parceria entre a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) e a empresa Uber Brasil tem como objetivo oferecer transporte gratuito para mulheres vítimas de violência, promovendo o registro de boletins de ocorrência e fornecendo apoio às vítimas dessa forma de violência.

A parceria entre a SSP-DF e a Uber Brasil tem como objetivo oferecer transporte gratuito para mulheres vítimas de violência atendidas nas unidades da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). Essa busca iniciativa incentiva as vítimas a registrar boletins de ocorrência na Polícia Civil, promovendo a responsabilização dos agressores e a busca pela justiça.

A Uber é uma empresa de corridas por aplicativo – Foto: Internet

Além do transporte gratuito, o projeto prevê a divulgação de informações tanto para motoristas da Uber quanto para usuários do aplicativo sobre como ajudar mulheres vítimas de violência doméstica. Com isso, espera-se que a sociedade como um todo esteja mais engajada no combate a essa forma de violência, contribuindo para sua erradicação.

Como parte dessa parceria, as vítimas terão acesso ao apoio do assistente virtual do Projeto Ângela, desenvolvido pela Uber em conjunto com o Instituto Avon. A assistente virtual Ângela oferece diversos serviços para as mulheres, como contato com psicólogos e advogados, fornecendo suporte emocional e orientação jurídica durante o processo de recuperação e assistência de suas vidas.

Onde mulheres vítimas de violência podem procurar suporte?

Para acessar a assistente virtual Ângela, basta enviar uma mensagem por Whatsapp para o número (11) 94494-2415. A partir desse contato, o assistente enviará informações e direcionará a vítima para um especialista adequado à sua situação. Vale ressaltar que esse serviço é gratuito e está disponível para todo o Brasil, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h (exceto feriados).

Pessoa pedindo Uber (Reprodução/Internet)

É importante ressaltar que existem outros canais de atendimento e emergência disponíveis para mulheres vítimas de violência no Distrito Federal e em todo o país. Em caso de emergência, uma vítima ou uma testemunha pode ligar para o número 190 e acionar uma viatura da Polícia Militar. A ligação é gratuita e o atendimento está disponível 24 horas por dia.

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