Após fracasso e decepção com a novela bíblica Apocalipse, Vivian Oliveira deixou a Record depois de 21 anos por meio de uma rescisão de contrato entre as partes.

A decisão de sair da emissora partiu da própria Vivian, de acordo com informações do jornalista Flávio Ricco. “Pedi à Record que me liberasse do meu contrato. Ia até 2020. Fizemos um distrato amigável. Saí de lá bem”, disse ela, que estreou na Record como autora principal da minissérie Por Amor e Ódio (1997).

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A novelista deixa o canal da Barra Funda após ficar decepcionada com as interferências feitas pela igreja Universal do Reino de Deus (entenda-se Cristiane Cardoso, filha do bispo Edir Macedo) no texto da novela Apocalipse, do primeiro ao último capítulo. Vivian escrevia uma trama, mas via outra história sendo levada ao ar.

O desconforto foi geral e causou desgaste nos bastidores do folhetim bíblico. Na ocasião, foi informado até que a autora havia abandonado Apocalipse em plena reta final após divergências e que os colaboradores finalizaram o trabalho.

Na Record, Vivian de Oliveira escreveu minisséries como A História de Ester, Rei Davi e José do Egito, além de assinar a novela Os Dez Mandamentos, que fez enorme sucesso de audiência em 2015.

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Reta final da novela Apocalipse. (Foto: Reprodução)

Em sua reta final a novela Apocalipse promete muitas emoções e vários efeitos especiais. Deus despeja toda a sua ira contra o anticristo e todo o seu exército marcados pelo sinal da Besta. O primeiro anjo enviado pelo Todo-Poderoso despejará a taça do furor e fará com que as pessoas com o sinal demoníaco peguem chagas malignas por todo o corpo.

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No decorrer dos dias novos anjos são enviados e novas pragas atingiram aqueles que decidiram seguir o caminho do mal. Águas do oceano se transformaram em sangue e todas as criaturas do mar morrerão, rios e fontes serão afetados com uma nova praga e as águas destes locais também serão transformadas em sangue.

Pragas atingem personagem em Apocalipse. (Foto: Reprodução)

O quarto anjo irá até o Sol e derramará a taça na grande estrela, que com um grande calor jamais visto na Terra fará com que as pessoas sejam queimadas. Deus punirá com quem preferiu seguir o outro lado e trabalhava na terra para prejudicar os de bem.  Satanás vai revidar contra Deus.

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Uma outra praga enviada por Deus matará os reis de todos os povos, mas o trio do mal reunirá forças e realizará milagres para trazê-los de volta. O anticristo, o falso profeta e Satanás serão os responsáveis pelo feito. Logo depois o Exército do mal descerá para a batalha final no Armagedom.

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A reta final de Apocalipse vai promover a exibição das pragas contra o anticristo e seus seguidores. As setes taças, como está descrito no último livro da Bíblia Sagrada, começarão a ser derramados pelos anjos do Senhor na trama da Record. A execução de Felipe Santero (Jandir Ferrari) é o que causará o início disso tudo e que abalará a toda a população cristã.

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Deus enviará os seus anjos com as taças para derramar a ira de Deus após a morte causada por Ricardo Montana (Sérgio Marone) contra o pai de André Santero (Sidney Sampaio). A maldição da primeira praga tocará nos corpos de todos os seres humanos que possuem a marca da Besta.

As chagas malignas serão derramadas por um anjo que aparecerá no céu. Elas, que vão atingir apenas os homens marcados com o sinal da Besta, se espalharão por todo o corpo. Débora (Bia Seidl), a mãe do anticristo, será uma das mais atingidas. A dupla enviada de Satanás, anticristo e o falso profeta Stefano (Flávio Galvão), ficá irritada, vai sentir que o fim está próximo, mas não se entregará.

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No Rio de Janeiro, vários soldados do anticristo vão sentir os efeitos da praga e deixarão o medo tomar conta. Eles logo perceberão que se trata da revolta de Deus contra os que aceitaram a marca da Besta.

RECORD AFASTA AUTORA DE APOCALIPSE NA RETA FINAL

Como já informado, a autora de Apocalipse, Vivian de Oliveira abandonou a novela bíblica após desentendimento com a direção da Record. Foi o auge da crise instalada nos bastidores que vem se arrastando desde o início da trama, quando começaram as interferências da Igreja Universal.

Mas, segundo o jornal Folha de São Paulo, foi a própria emissora que ficou irritada com a profissional. O canal afastou Vivian sob a alegação de que ela vinha atrasando a entrega de capítulos, e de fato a situação chegou a um ponto grave, comprometendo a produção da novela.

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O fato é que as constantes encomendas para mudanças de rumo do enredo, estratégias tentadas para elevar a audiência do folhetim, foram retardando o trabalho da autora, que questionava a eficácia dessas alterações e passou a acumular uma sequência de frustrações. Os próprios atores da trama, segundo o site Telepadi, defendem a autora e dizem que os atrasos estão muito mais relacionados ao processo de intervenção a que foi submetida a autora, do que a qualquer desleixo de uma profissional que, não custa lembrar, foi capaz de criar, do nada, de um dia para o outro, uma segunda etapa em Dez Mandamentos, três anos atrás.

Vale lembrar que muita coisa mudou do sucesso de  Os Dez Mandamentos para cá. Com a terceirização, autores e diretores da dramaturgia perderam autonomia sobre suas criações. O planejamento, que nunca foi o forte da Record, só piorou, haja visto o atraso na produção da substituta de Apocalipse, Jesus, que tem estreia prevista para julho e sequer começou a ser gravada.

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Vivian de Oliveira começou na Record como estagiária (Foto: Divulgação)

Como já informado, a autora de Apocalipse, Vivian de Oliveira abandonou a novela bíblica após desentendimento com a direção da Record. Foi o auge da crise instalada nos bastidores que vem se arrastando desde o início da trama, quando começaram as interferências da Igreja Universal.

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Mas, segundo o jornal Folha de São Paulo, foi a própria emissora que ficou irritada com a profissional. O canal afastou Vivian sob a alegação de que ela vinha atrasando a entrega de capítulos, e de fato a situação chegou a um ponto grave, comprometendo a produção da novela.

O fato é que as constantes encomendas para mudanças de rumo do enredo, estratégias tentadas para elevar a audiência do folhetim, foram retardando o trabalho da autora, que questionava a eficácia dessas alterações e passou a acumular uma sequência de frustrações. Os próprios atores da trama, segundo o site Telepadi, defendem a autora e dizem que os atrasos estão muito mais relacionados ao processo de intervenção a que foi submetida a autora, do que a qualquer desleixo de uma profissional que, não custa lembrar, foi capaz de criar, do nada, de um dia para o outro, uma segunda etapa em Dez Mandamentos, três anos atrás.

Vale lembrar que muita coisa mudou do sucesso de  Os Dez Mandamentos para cá. Com a terceirização, autores e diretores da dramaturgia perderam autonomia sobre suas criações. O planejamento, que nunca foi o forte da Record, só piorou, haja visto o atraso na produção da substituta de Apocalipse, Jesus, que tem estreia prevista para julho e sequer começou a ser gravada.

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Ricardo (Sergio Marone) em cena da novela Apocalipse
(Reprodução/Record)

Autora de Apocalipse, Vivian de Oliveira abandonou a novela bíblica após desentendimento com a direção da Record. Foi o auge da crise instalada nos bastidores que vem se arrastando desde o início da trama, quando começaram as interferências da Igreja Universal.

Depois de sérias divergências com a direção da emissora, Vivian decidiu deixar de escrever o folhetim em plena reta final, segundo informações da jornalista Patrícia Kogut, do jornal O Globo. Com isso, os colaboradores da autora concluíram o trabalho que restava sob o comando de Cristiane Cardoso – filha de Edir Macedo – que atua como “supervisora” da dramaturgia.

VIVIAN E O DESGASTE COM A RECORD
As divergências entre Vivian e a Record já vinham desde o início de Apocalipse, quando ela percebeu as interferências da Igreja Universal (entenda-se Cris Cardoso) em seu texto – as cenas não iam ao ar como eram escritas.

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A autora Vivian de Oliveira
(Foto: Reprodução/Instagram)

As mudanças deixaram a novelista chocada e ela não reconheceu mais a trama como uma obra sua. Ela evidenciou o sinal de desgaste publicamente ao excluir o folhetim de seus trabalhos.

Responsável por escrever o fenômeno Os Dez Mandamentos (2015), além de minisséries como A História de Ester (2010), Rei Davi (2012) e José do Egito (2013), Vivian tem contrato com a Record até 2020.

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