TV Paga perde audiência (Foto: Meramente ilustrativa/ Reprodução)

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) divulgou dados que mostram a TV Paga no Brasil está com resultados muito preocupantes.

Trata-se do pior momento desde a implantação no Brasil, no início da década de 1990. Agosto fechou com 17,79 milhões de assisantes. Isso significa 536 mil assinantes a menos do que exatamente um ano atrás, como informa o jornalista Ricardo Feltrin.

Nesse contexto, as quatro maiores operadoras concentram 17,20 milhões de assinantes: a Net Claro tem 8,9 milhões, a Sky tem 5,2 milhões, a Vivo conta com 1,6 milhão e a Oi já encosta com 1,57 milhão.

As demais operadoras somadas têm 503 mil assinantes. De todas, grandes e pequenas, apenas a Oi apresentou crescimento: ganhou 126 mil novos contratos nesses doze meses. Desde o final de 2014 já perdeu mais de 10% de contratantes.

TV Paga está ladeira abaixo (Imagem: Meramente ilustrativa/ Reprodução)

Leia minha coluna sobre o assunto aqui: Coluna Sem Sinal: A TV Paga está fadada ao fim no Brasil e a culpa são das próprias operadoras

MAIS SOBRE TV PAGA 

Apesar de toda a correria em torno dos novos projetos, a direção do Multishow já garante a quarta temporada do talk show Lady Night, apresentado por Tatá Werneck, para o próximo ano. O programa terá que ser gravado em meio à agenda concorrida da moça.

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De acordo com informações do jornalista Flávio Ricco, do UOL, o canal de TV por assinatura avalia o programa como o maior acerto dos últimos tempos. O desempenho de Tatá tem sido fundamental para o bom andamento do programa, que recebe de Neymar Jr. a Marcos e Belutti.

Para a terceira temporada, a ser exibida ainda esse ano, Tatá já conta com entrevistas memoráveis como com Eliana, Sonia Abrão, Paolla Oliveira, Caetano Veloso, Angélica, Alice Braga e Maiara e Maraisa. Nomes famosos que se negavam a participar do talk show, agora estão implorando para participar.

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TV Paga (Foto: Reprodução/ Imagem Meramente Ilustrativa)

Como vocês já devem saber, a TV Paga no Brasil e está perdendo clientes a cada mês. Para se ter noção, a média de cancelamento chegou a dois mil clientes por dia durante o ano.

Mas de quem é a culpa disso? É do Netflix? Ou de fazer um serviço mal feito? Para começar, a excessiva quantidade de comerciais e propagandas durante as atrações, o que não acontecia antigamente. É claro que eles estão precisando de dinheiro, mas a quantidade é tão absurda, muito maior que na TV Aberta, que isso afasta o assinante. E pela lógica, se você paga pelo serviço, é justamente para não ter comercial nenhum (mas a gente releva se for pouca coisa).

Com poucas exceções, como FOX e Telecine (este que por sua vez além da TV Paga você tem que pagar ainda uma taxa extra), e os canais de desenho animado, as programações são muito deficientes. São dezenas de canais, mas também dezenas de canais com programações chatas, aleatórias, sem uma grade compartimentada, que faça sentido. Quem nunca ficou passando canal por canal e não achando nada de interessante, acabou voltando para os bons e velhos canais abertos?

Um exemplo é a estratégia do Silvio Santos de “copiar a Netflix”, com suas séries no sábado à noite que deu muito certo na audiência. Porque os canais fechados que estão lá para isso não fazem o mesmo?

SBT e Netflix (Foto: Reprodução)

São emissoras sem personalidade, tem um monte de canais que você não pode dizer: “Esse canal exibe isso, é sobre isso”, porque simplesmente eles exibem uma série de programas aleatórios em uma grade de programação malfeita.

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Observem a Globo: cada horário está compartimentado, “separadinho”: agora é o jornal, agora é a novela, daqui a pouco é o filme, etc. Isso cria uma rotina no público. Na TV a cabo por sua vez não estão nem aí para isso, exibem um curta-metragem da década de 1990 e em seguida passam um programa musical. Ou então passam um reality de culinária, que é sucedido por uma série adolescente de lobisomem, sequenciado por uma partida de tênis feminino!

Se os canais resolvessem organizar melhor seus conteúdos, melhorarem também, organizar corretamente as grades de programação e respeitarem o público, com toda certeza não teriam a rejeição que estão tendo.

Texto: Vinícius Carvalho

As opiniões expressas aqui são de responsabilidade do autor do texto, e não refletem a opinião do site TV Foco.

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Algumas das operadoras de TV. Foto – montagem.

A TV paga realmente não anda numa boa fase. Por mais que ela ainda tenha muito mais assinantes do que tinha em meados da década passada, por exemplo, o número de pessoas que pagam para ver TV está cada vez menor.

De acordo com dados divulgados pela Anatel sobre o mercado de TV por assinatura no Brasil mostram a maior queda na história do setor. Entre dezembro de 2016 e dezembro de 2017 houve uma perda de 938,7 mil assinantes (quase 1 milhão!!) – cerca de 5% do total.

montagem.

Com essa queda, o número de assinantes ficou em 17,85 milhões contra 18,79 milhões do ano anterior, 2016. Tal resultado demonstra que este é o número mais baixo para o setor desde outubro de 2013.

Também de acordo com dados da Anatel, o mercado da TV por assinatura atingiu o seu ápice em novembro de 2014, com 19,58 milhões de assinantes. Desde então, vem caindo anos após ano, mesmo que lentamente. Em 2017, registrou-se a maior queda.

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De longe, quem perdeu um maior número de clientes foi a Claro-Net. Dos 938,7 mil assinantes que desistiram de pagar para ver TV em 2017, 832 mil eram clientes dessas duas operadoras, controladas pelo mesmo grupo.

Uma operadora cresceu: a Sky, que ganhou 109 mil clientes no ano passado, indo na contramão das rivais e da tendência do mercado. De acordo com o colunista Maurício Stycer, as companhias sabem bem o motivo das perdas.

As empresas não consideram em suas avaliações internas nem a crise com a Simba nem o eventual impacto dos serviços de streaming, como Netflix. Elas atribuem o mau resultado, principalmente, à crise econômica e à pirataria de canais e séries.

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Emissoras da Simba: Record, SBT e RedeTV!(Foto: Reprodução)

De tanto insistir, a Simba conseguiu vender os sinais digitais do SBT, RedeTV! e Record para a NET, principal operada do país. O acordo foi firmado nesta semana.

De acordo com informações exclusivas do TV Foco, as diversas campanhas em redes sociais colaboraram para o fechamento do contrato. Dessa forma, todos os canais da empresa voltaram a ser exibidos já nesta última sexta-feira, 08 de setembro, um dia após o feriado da independência do Brasil.

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Agora, a joint-venture das TVs abertas tem exatamente um ano para apresentar de dois a três novos canais pagos. Até o fechamento do acordo, a Simba não havia oferecido simplesmente nenhum, embora seus representantes tivessem divulgado –extra-oficialmente– nos últimos meses que, se quisessem, poderiam lançar “imediatamente” canais “na linha de shows”, de “novelas antigas e recentes” e até um “canal do Chaves”.

De acordo com informações do portal Uol, a Simba precisará ficar ainda mais esperta porque dentro de exatamente 4 anos o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), irá reavaliar a existência da joint-venture. Em outras palavras, em meados de 2021 o órgão de defesa econômica vai avaliar novamente se a Simba está cumprindo as obrigações e responsabilidades que chamou para si quando recebeu autorização para ser formada.

O acordo põe fim a uma longa novela que se iniciou em março, quando Silvio Santos, dono do SBT, sugeriu notificar as operadoras para fazer um acordo comercial, afirmando que não poderiam mais carregar seus sinais digitais no Distrito Federal e na Grande São Paulo, primeiras metrópoles a desligarem a TV analógica.

Antes disso, vale lembrar, os sinais do SBT, RedeTV! e Record eram carregadas gratuitamente pela TV por assinatura, além das outras emissoras abertas. Com a lei 11.485/11, que atualizou a legislação do setor, as emissoras passaram a ter o direito de cobrar por seus sinais digitais.

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Emissoras da Simba: Record, SBT e RedeTV!(Foto: Reprodução)

De tanto insistir, a Simba conseguiu vender os sinais digitais do SBT, RedeTV! e Record para a NET, principal operada do país. O acordo foi firmado nesta semana.

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De acordo com informações exclusivas do TV Foco, as diversas campanhas em redes sociais colaboraram para o fechamento do contrato. Dessa forma, todos os canais da empresa voltam a ser exibidos já nesta sexta-feira, 08 de setembro, um dia após o feriado da independência do Brasil.

O contrato também vale para a Claro TV, operadora do grupo Telecom Américas assim como a Net. As respectivas operadoras, como fizeram em agosto Sky e Vivo, concordaram em pagar um valor por assinante para as três redes de TV, que até março respondiam por quase 20% de toda a audiência do cabo e do satélite.

O acordo põe fim a uma longa novela que se iniciou em março, quando Silvio Santos, dono do SBT, sugeriu notificar as operadoras para fazer um acordo comercial, afirmando que não poderiam mais carregar seus sinais digitais no Distrito Federal e na Grande São Paulo, primeiras metrópoles a desligarem a TV analógica.

Antes disso, vale lembrar, os sinais do SBT, RedeTV! e Record eram carregadas gratuitamente pela TV por assinatura, além das outras emissoras abertas. Com a lei 11.485/11, que atualizou a legislação do setor, as emissoras passaram a ter o direito de cobrar por seus sinais digitais.

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Donos da Simba. Foto – montagem/divulgação.

A Simba ainda não desistiu de vender os sinais digitais do SBT, RedeTV! e Record para as operadoras de TV paga.

Mesmo após fracassar nas negociações com quase todas elas, uma chegou a um acordo e se dispôs a pagar algum valor pelos sinais das três emissoras. Foi o caso da Vivo.

A operadora e a Simba chegaram ao acordo na tarde desta terça, 1° de agosto. A Vivo possui apenas 1,7 milhão de assinantes no Brasil, vale destacar.

Sobre o valor que a operadora pagará à Simba mensalmente, estipula-se que seja algo em torno de R$ 1 real por cliente. Dias atrás, a assessoria da Claro/Net revelou que o impasse não envolvia apenas valores e descartou qualquer avanço nas negociações com a Simba.

Já a Sky é a pior no trato com a empresa que defende os interesses dos donos dos três canais abertos. Segundo informações do mercado, ela se recusa inclusive a ouvir uma proposta da Simba sobre pagamento pelos conteúdos das emissoras.

Vale dizer que a Vivo, desde o fim do sinal analógico na Grande São Paulo, sempre foi a mais “simpática” com a Simba.

Canais que compõe a Simba.
(Foto – reprodução/Youtube)

Com informações de Flávio Ricco.

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TV por assinatura vem perdendo número de clientes. Foto – divulgação.

“O desempenho de setor reflete a crise econômica do país”. Essa foi a resposta da ABTA (Associação Brasileira de TVs por Assinatura) para a queda no número de assinantes dos seus serviços no país de um modo geral.

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Em abril, segundo dados divulgados pela Anatel, o setor fechou com 171 mil assinantes a menos que em março no país, perda de 1% do público em apenas um mês.

Abril desse ano teve 18,76 de pontos no país, contra 18,908 milhões de abril do ano passado. Já em São Paulo, a TV paga encerrou abril com 2,397 milhões de assinantes, contra 2,419 milhões em março. Uma perda de cerca de  22.400 assinantes ou cerca de 1% de seu público anterior.

O número de assinantes em abril na cidade é o menor da TV por assinatura desde setembro de 2013, quando havia 2.377 milhões de pagantes.

Com informações de Ricardo Feltrin, do UOL.

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Silvio Santos e Edir Macedo, donos do SBT e Record (Foto: Reprodução/Record)

Única operadora de TV paga entre as grandes empresas do setor que ainda carrega os sinais de Record, SBT e RedeTV! em São Paulo, a Vivo começou a anunciar que também não vai mais ofertar as três redes abertas.

Em comunicado aos assinantes, que passou a ser veiculado a partir desta sexta-feira (12), a Vivo diz que não terá mais disponível Record, SBT e RedeTV! a partir do dia 10 de junho. Caso esse cenário não mude até a data marcada para a interrupção do sinal, as três emissoras perderão ainda mais espaço e ficarão fora das residências de quase 100% dos assinantes de TV por assinatura que moram em São Paulo.

Ao contrário das concorrentes (Claro/NET e Oi), a Vivo aceitou negociar com a Simba Content (empresa que representa as três redes) e, por isso, não teve o sinais dos canais interrompidos em 29 de março, quando o sinal analógico foi desligado em São Paulo. Por lei, as emissoras podem cobrar por seus sinais digitais.

Anúncio da Vivo sobre a interrupção dos sinais de Record, SBT e RedeTV!
(Foto: Reprodução)

Canais da Simba se complicam
Record, SBT e RedeTV! sairão perdendo, já que suas audiências caíram depois da saída da TV paga – a rede de Edir Macedo foi a que mais caiu. Em abril, primeiro mês fora da TV por assinatura, o SBT teve queda de 9%, a RedeTV!, 17% e a Record 22%, na média das 24h (6h às 5h59).

Enquanto isso, as operadoras não registraram grande perda de clientes e não sinalizam para uma negociação fácil.

MPF investiga
As operadoras de TV por assinatura, no entanto, estão na mira do Ministério Público Federal de São Paulo. O MPF/SP em Osasco instaurou uma investigação para apurar as possíveis violações aos direitos dos consumidores após o encerramento das transmissões das três emissoras pelas prestadoras de TV paga na Grande São Paulo. Isso porque, de acordo com o MPF, clientes têm reclamado que, mesmo com a redução dos pacotes a partir da exclusão das emissoras, as empresas continuam cobrando os valores integrais das mensalidades (leia mais aqui).

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TV por assinatura vem perdendo clientes. Foto – divulgação.

Em março, primeiro mês sem SBT, Record e RedeTV! nas principais operadoras de TV do país na Grande São Paulo, a TV paga perdeu poucos clientes.

No Brasil, em relação a fevereiro, o número de assinantes caiu muito menos, pois março fechou com um saldo de 9.981 pagantes a menos que o mês anterior, que perdeu incríveis 95.161 clientes.

Mesmo com seis meses seguidos de queda no número de assinantes no país, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) diz que o mercado de TV por assinatura fechou o mês passado ainda possuindo 18.614.653 clientes.

Vale dizer que nos últimos 12 meses, a mesma perdeu 337.703 assinantes, uma queda de “apenas” 1,78%. O baque deve ser muito maior em abril, por causa da saída dos canais da Simba da maioria das operadoras em São Paulo e, principalmente, por causa da campanha feita por essas três emissoras estimulando o cancelamento de assinaturas, com exceção da Vivo TV, claro.

Em março, apenas a Oi TV e a cabo não perderam clientes.

Imagem ilustrativa para “TV paga”. Foto – divulgação.

Com informações do site Notícias da TV.

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Emissoras negociam volta para a TV paga. (Foto: Reprodução)

Record, RedeTV! e SBT vão tentar chegar ao final feliz com as operadoras de TV paga nesta terça-feira, 04, durante uma reunião. É o que informa o jornalista Flavio Ricco, do UOL.

O executivo Marco Gonçalves, representante da empresa Simba, é quem vai negociar com Claro, Oi e Net. A Sky não mandará ninguém, já que se recusa a negociar.

A operadora Vivo TV é a única que não sofreu qualquer alteração em seu line-up, já que tentou manter um bom contato com as emissoras e sempre mostrou-se disponível a negociar.

A falta de sinal das emissoras prejudicou e muito no quesito audiência. Novelas da Record e SBT, por exemplo, estão marcando índices bem abaixo do que marcavam antes. Além de começarem a perder patrocínios por falta de visibilidade.

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