Companhia rival da GOL entra em colapso e surpreende passageiros, causando desespero, faltando poucas horas para o embarque nos EUA

Ainda no fim de 2024, uma companhia aérea regional norte-americana, tão popular quanto a GOL no segmento de voos curtos, começou a ter a sua saúde financeira prejudicada nos Estados Unidos após meses de tentativa frustrada de reestruturação.

Trata-se da Silver Airways, a qual tinha as suas operações focadas na Flórida e no Caribe.

A grande questão é que a empresa interrompeu suas atividades de forma abrupta, deixando passageiros atônitos — muitos já em fila de embarque — sem qualquer tipo de aviso oficial, causando o maior desespero.

O episódio gerou cenas de desespero em aeroportos e ainda evidenciou a fragilidade da companhia que, conforme mencionamos, vinha enfrentando um grave colapso financeiro.

Diante dos fatos, a partir de informações do portal IG Notícias, a equipe do TV Foco traz todo o parâmetro da situação e as expectativas reais da companhia.

Da promessa de recuperação ao colapso total

A crise começou em 30 de dezembro de 2024, quando a Silver Airways entrou com um pedido de proteção judicial sob o Chapter 11, mecanismo da legislação norte-americana que permite a reorganização de empresas endividadas sem a paralisação imediata das atividades.

No entanto, naquela ocasião, a empresa divulgou uma nota afirmando que:

• Manteria seus voos normalmente;

• Que o processo garantiria acesso a capital adicional para sustentar a operação e reforçar sua competitividade.

Apesar da promessa de continuidade, o primeiro trimestre de 2025 foi marcado por instabilidade.

Em nota divulgada no momento do pedido de falência, a empresa afirmou que:

“Esta decisão nos permitirá garantir capital adicional e empreender uma reestruturação financeira que fortalecerá nossa posição como uma companhia aérea competitiva, beneficiando você – nossos valiosos clientes.”

Isso porque, ao contrário do prometido, a companhia:

• Reduziu voos;
• Devolveu parte da frota;
• Deixou de atender rotas importantes dentro da Flórida.

Os cancelamentos se tornaram frequentes e muitos clientes relataram dificuldade para obter informações claras ou remarcar passagens.

Enquanto isso, negociações avançavam para a venda dos ativos da companhia, mas sem transparência junto ao público.

Em 11 de junho de 2025, a situação se agravou de forma definitiva.

A empresa informou que o grupo interessado na aquisição desistiu da compra e, sem alternativas para captação de recursos, a Silver anunciou o encerramento imediato de todas as operações.

A comunicação foi feita por redes sociais e alertava os clientes a não comparecerem aos aeroportos, orientando-os a procurar reembolsos diretamente com operadoras de cartão de crédito ou agências de turismo.

Mas, nenhuma estrutura de atendimento emergencial foi disponibilizada.

Passageiros abandonados e cenas de desespero

A falência provocou um cenário caótico em aeroportos da Flórida, especialmente em Orlando e Fort Lauderdale, onde a companhia mantinha boa parte de sua malha aérea.

Passageiros foram surpreendidos já nas filas de embarque, com painéis exibindo voos cancelados e sem qualquer funcionário da companhia para prestar esclarecimentos.

Muitos relataram situações de desespero:

• Pais com crianças pequenas;
• Turistas com pacotes fechados para as Bahamas;
• Idosos sem acesso a informações confiáveis.

A ausência de comunicação direta agravou a indignação dos passageiros, que ficaram sem assistência básica.

Nenhuma central telefônica funcionava e os canais digitais da empresa limitavam-se a comunicados genéricos.

A surpresa pegou os funcionários:

• A empresa demitiu cerca de 300 pessoas sem aviso formal.

• E não há, até o momento, informações sobre o pagamento de direitos trabalhistas ou obrigações contratuais com fornecedores.

A Silver Airways transportou cerca de 129 mil passageiros em 2024 e operava voos para destinos como:

• Pensacola;
• Key West;
• Tampa;
• Nassau;
• Bimini;
• San Juan.

Sua presença era considerada essencial em mercados menores, onde grandes companhias não atuavam regularmente.

Mas a Silver Airways acabou mesmo?

Com o fracasso na tentativa de venda e a falta de novos aportes, a Silver Airways encerrou suas operações em definitivo.

Além disso, a marca saiu do mercado e não há qualquer indício de que ela volte ou reative as atividades.

No entanto, a sua subsidiária caribenha, a Seaborne Airlines, segue em operação limitada a partir de Porto Rico, mas sem nenhum vínculo direto com a malha aérea anterior da Silver.

Além disso, não houve manifestações extras sobre o caso.

Conclusão:

Em suma, a falência da Silver Airways expôs a fragilidade de empresas regionais frente a crises financeiras e operacionais.

No entanto, a promessa de reestruturação não se concretizou e a retirada repentina do mercado afetou profundamente a confiança dos consumidores.

Por fim, o colapso deixou centenas de passageiros desamparados e escancarou a ausência de mecanismos eficazes de proteção ao cliente em situações de colapso empresarial no setor aéreo. Mas, para saber mais casos de falência como esse, clique aqui*.

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LATAM aposta em tecnologia inspirada na pele de tubarão para reduzir custos operacionais e tornar passagens aéreas mais acessíveis

A LATAM adotou uma tecnologia inspirada na pele de tubarão e com isso, cortar custos operacionais.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do UOL, detalha agora novidade da LATAM para deixar voos mais baratos.

Novidade da LATAM

A Latam Airlines iniciou a aplicação do Aeroshark, um adesivo que imita a pele de tubarão, em sua frota de Boeings 777.

Contudo, a tecnologia, desenvolvida pela Lufthansa Technik em parceria com a BASF, visa reduzir o consumo de combustível ao melhorar a aerodinâmica das aeronaves.

Porém, o processo de aplicação ocorre durante manutenções programadas no Centro de Manutenção da Latam no Aeroporto de Guarulhos, conforme reportado pelo UOL.

Aeroshark

A aplicação do Aeroshark inicia-se com a limpeza rigorosa da fuselagem e das naceles dos motores, garantindo a aderência do adesivo.

Em seguida, técnicos aplicam fitas adesivas que servem de guia para a colagem dos painéis do Aeroshark, que são cortados conforme o esquema de aplicação.

Contudo, após a colagem, os excessos são removidos, mantendo uma distância de até meio centímetro entre os painéis.

Porém, por fim, é retirada a camada exterior do adesivo, e um verniz é aplicado nos espaços entre os painéis, expondo a tecnologia do Aeroshark.

Benefícios

A tecnologia do Aeroshark baseia-se na biomimética, reproduzindo a textura da pele de tubarão para reduzir o arrasto aerodinâmico.

Contudo, com isso, há uma diminuição na resistência ao avanço do voo, resultando em economia de combustível e, consequentemente, na redução dos custos operacionais.

Porém, essa inovação representa um passo significativo na busca por soluções sustentáveis na aviação.

Principais etapas da aplicação do Aeroshark:

• Limpeza rigorosa da fuselagem e naceles dos motores
• Aplicação de fitas adesivas como guias
• Colagem dos painéis do Aeroshark conforme o esquema
• Remoção dos excessos, mantendo espaçamento entre os painéis
• Retirada da camada exterior do adesivo
• Aplicação de verniz nos espaços entre os painéis.

Pioneirismo no Brasil

A iniciativa da Latam reflete uma tendência crescente na indústria aeronáutica de adotar tecnologias que aumentem a eficiência energética e reduzam o impacto ambiental.

Além dos benefícios ambientais, a aplicação do Aeroshark pode resultar em vantagens econômicas para as companhias aéreas, como a redução dos custos com combustível e a possibilidade de oferecer passagens a preços mais competitivos.

Contudo, essa combinação de sustentabilidade e economia é cada vez mais valorizada pelos consumidores e investidores.

Fora a Latam, outras empresas estão usando essa tecnologia?

Sim, outras companhias aéreas além da Latam adotaram a tecnologia AeroSHARK, desenvolvida pela Lufthansa Technik e BASF, que imita a pele de tubarão para reduzir o arrasto aerodinâmico e, consequentemente, o consumo de combustível.

A Swiss International Air Lines foi pioneira na aplicação do AeroSHARK, equipando toda a sua frota de 12 Boeing 777-300ER até maio de 2024.

A Austrian Airlines iniciou a instalação da tecnologia em quatro de seus Boeing 777-200ER a partir de dezembro de 2024.

A EVA Air, de Taiwan, decidiu aplicar o AeroSHARK em toda a sua frota cargueira de nove Boeing 777F, com previsão de conclusão até 2027. A All Nippon Airways (ANA), do Japão, começou a operar com um Boeing 777F modificado em setembro de 2024 e planeja estender a tecnologia para aeronaves de passageiros.

CONCLUSÃO

Por fim, a adoção do Aeroshark pela Latam representa um avanço significativo na busca por soluções sustentáveis e eficientes na aviação comercial.

Porém, a tecnologia não apenas contribui para a redução das emissões de carbono, mas também oferece benefícios econômicos, posicionando a companhia como uma das líderes em inovação no setor aéreo.

Veja também matéria especial sobre: Idosos 60+ livres das dívidas na Gol, Latam e Azul: Lula assina benefício histórico ao INSS em 2025.

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Passageiros são pegos de surpresa com comunicado da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) sobre cancelamento de voos

O anúncio feito pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) confirmando o fechamento de importantes aeroportos, incluindo os de São Paulo e Rio de Janeiro, pegou todos de surpresa.

Esses aeroportos, por décadas, foram centros vitais de conexão e movimento, impulsionando o fluxo de passageiros e cargas não apenas nacionalmente, mas também internacionalmente.

Acontece que a ANAC cancelou o registro e a licença de operação de 28 aeródromos (pistas de pouso e decolagem) e helipontos privados em todo o país. A decisão, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 31 de janeiro de 2024, afeta locais em diversos estados, como São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Mato Grosso.

Os principais motivos para o fechamento dos aeródromos e helipontos foram:

• Inatividade por mais de seis meses: A ANAC pode cancelar o registro de um aeródromo ou heliponto. Mas só se este não for utilizado por mais de 180 dias.
• Falta de segurança operacional: A ANAC também pode cancelar o registro se forem identificados riscos à segurança da aviação civil.
• Descumprimento de normas: O descumprimento de normas federais, estaduais e municipais também pode levar ao cancelamento do registro.

Segundo o SBT News, a medida visa garantir a segurança das operações aéreas e evitar a proliferação de aeródromos e helipontos irregulares.

Quais locais foram afetados pela medida?

• São Paulo: Helipontos da Folha de S.Paulo, Itaú Unibanco e TV Mundial, além de outros aeródromos em fazendas e propriedades particulares.
• Minas Gerais: Aeródromos em cidades como Patrocínio, Uberlândia e Belo Horizonte.
• Roraima: Aeródromos em Boa Vista e outros municípios do estado.
• Mato Grosso: Aeródromos em cidades como Cuiabá, Rondonópolis e Sinop.

A lista completa dos aeródromos e helipontos afetados pela medida pode ser consultada no Diário Oficial da União.

A ANAC ressalta que a medida não impede a abertura de novos aeródromos e helipontos privados, mas que estes devem seguir todas as normas e regulamentações para garantir a segurança das operações aéreas.

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