Substituo de Bonner na bancado do Jornal Nacional, surpreende todos os brasileiros ao comunicar uma notícia que ninguém estava esperando

Todos ligados na edição do último sábado (19) do JN foram pegos com duas supressas: a ausência de Bonner e grande noticia dada pelo seus substituo. Segundo o jornalista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou, em 19 de julho de 2025, em Curitiba (PR), a “Wolbito do Brasil”, a maior biofábrica do mundo destinada à produção em larga escala de mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia, que bloqueia a transmissão de arboviroses como dengue, chikungunya e zika.

A unidade, construída no Parque Tecnológico da Saúde do Governo do Paraná, gera até 100 milhões de ovos por semana, ocupa mais de 3.500 m² de área fabril, utiliza processos automatizados e emprega cerca de 70 funcionários dedicados.

Wolbito do Brasil

O governo investiu mais de R$ 82 milhões para erguer a estrutura em Curitiba. Ela é fruto de uma parceria entre instituições públicas e a organização internacional World Mosquito Program (WMP). Contudo, destinada inicialmente ao Ministério da Saúde, a fábrica distribuirá os chamados “Wolbitos” para municípios priorizados a partir dos mapas de incidência de arboviroses.

Pesquisadores aplicam o método Wolbachia no Brasil desde 2014 e já o testaram em locais como Niterói e Tubiacanga (RJ), Londrina e Foz do Iguaçu (PR). Além disso, em Niterói, por exemplo, a redução chegou a 69% nos bairros cobertos pela técnica.

Como funciona o método Wolbachia?

Quando liberam o mosquito infectado no ambiente, ele se reproduz com a população selvagem e dissemina a Wolbachia. Assim, criando gerações com menor capacidade de transmitir vírus. Processo que, a longo prazo, se estabiliza sem nova necessidade de soltar mosquitos.

Contudo, a tecnologia não envolve engenharia genética: trata-se de uma estratégia biotecnológica alternativa e complementar à eliminação de criadouros e ao uso de inseticidas tradicionais.

Além disso, a escolha por Curitiba para sediar a biofábrica atende a uma estratégia do governo estadual de fortalecer a saúde pública. Segundo Eduardo Marafon, diretor‑presidente do Tecpar, o parque tecnológico representa um polo de inovação que reúne recursos públicos, pesquisadores e empresas no enfrentamento de arboviroses.

Especialistas afirmam que o modelo com Wolbachia oferece uma solução sustentável e de longo prazo no enfrentamento às arboviroses. Por impedir que os vírus se reproduzam dentro do mosquito, a técnica oferta um método eficaz, seguro e autossustentável.

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