Brasil se prepara para um salto histórico no salário mínimo de 2026 após anúncio bombástico do Jornal da Globo
O governo federal definiu que o salário mínimo de 2026 deve chegar a R$ 1.631, um aumento de 7,44% em relação ao valor atual de R$ 1.518. O número está no projeto de Lei Orçamentária enviado ao Congresso, documento que detalha como o país pretende gastar e arrecadar no próximo ano.
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Contudo, o reajuste considera o crescimento da economia e a inflação esperada, além de manter a política de valorização real do salário. O objetivo é simples, segundo o Ministério da Fazenda, é garantir que o trabalhador não perca poder de compra mesmo diante do cenário de preços em alta.
Segundo divulgado pelo G1 da Globo, o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que o texto representa um avanço na responsabilidade fiscal. Ele disse que o governo entrega “o melhor resultado fiscal dos últimos 15 anos” e ressaltou que a meta é manter as contas equilibradas.
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Segundo Durigan, a equipe econômica tenta recompor receitas e reduzir despesas ao mesmo tempo. Ele destacou ainda que quem pode pagar mais impostos precisa contribuir, para que o Estado continue funcionando sem depender de medidas emergenciais.
O Orçamento total previsto ultrapassa R$ 6,5 trilhões, mas apenas R$ 3,2 trilhões correspondem a despesas primárias, aquelas ligadas à manutenção de serviços públicos e investimentos. O aumento de cerca de R$ 168 bilhões nessas despesas já considera o crescimento acima da inflação de 2,5%.
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No entanto, desse montante, grande parte será absorvida pelos gastos obrigatórios, principalmente com a Previdência Social. Já as despesas consideradas livres, como investimentos e custeio administrativo, representam pouco mais de 7% do total.
Onde o novo salário mínimo impacta?
Mesmo com o aumento do salário mínimo, a equipe econômica sabe que a medida pressiona as contas públicas. Cada real adicionado ao piso nacional impacta diretamente aposentadorias, benefícios e repasses a estados e municípios. Ainda assim, a aposta é que o ganho no consumo e na arrecadação compense o custo adicional.
Porém, o projeto agora segue para a Comissão Mista de Orçamento e, depois, para votação no Plenário do Congresso. Parlamentares podem propor emendas e ajustes antes da aprovação final. É provável que surjam discussões intensas sobre as prioridades do governo e a margem de manobra para gastos sociais.
Por fim, se o valor for confirmado, milhões de brasileiros começarão 2026 com um pequeno alívio no bolso. Não é um salto grande, mas simboliza uma tentativa de preservar o poder de compra e mostrar que a economia caminha para dias mais estáveis. O salário mínimo, no fim das contas, continua sendo o termômetro mais fiel do humor econômico do país.
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