Descanse em paz, Uber: 99 ressuscita serviço popular e traz FIM de taxa mais temida em 2025

Uber que se cuide: 99 volta com serviço nº1 ao jogo, zera taxas e desafia todo um monopólio de um dos setores mais aclamados em todo o país
A 99 acaba de jogar um caminhão de novidades no tabuleiro e a Uber e demais rivais podem sair em grande desvantagem nessa história.
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Isso porque a empresa anunciou o retorno do 99Food, seu serviço de entrega de refeições, e fez isso com um movimento agressivo: zerou as taxas para restaurantes por dois anos, uma das mais temidas pelos comerciantes.
Em um mercado sufocado por comissões elevadas, a 99 não só volta ao jogo como ameaça liderá-lo.
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Mas você deve estar se perguntando: “Por que ela “ameaça” a Uber se a Uber Eats, o que seria a maior concorrente no caso, não funciona mais no Brasil?“ Calma que a gente explica!
A partir de informações do portal UOL Notícias, a equipe especializada em mobilidade e urbanização do TV Foco traz abaixo todos os detalhes dessa volta e os motivos que fazem a rivalidade tremer diante das novidades.
MAS ATENÇÃO! O intuito da matéria é demonstrar o quanto esse serviço chega como uma nova alternativa diante do crescimento de monopólios, ainda mais no delivery, no entanto, não desqualifica de forma alguma as demais linhas e plataformas.

Monopólio abaixo
Nos últimos anos, milhares de restaurantes independentes, pressionados pelas taxas de plataformas como o iFood, começaram a usar a função de entrega da Uber para realizar o “delivery”.
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Com isso, muitas delas acabaram criando sistemas próprios de pedidos sem depender de cadastros do iFood ou de outras empresas do segmento.
No entanto, com esse retorno da 99Food, esses estabelecimentos ganham uma opção estruturada, escalável e, o mais importante: sem taxas de comissão nem mensalidades.
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A empresa promete uma operação simplificada, com apenas os custos variáveis da entrega — valores que respeitam distância, tempo e demanda.
Na prática, isso devolve aos restaurantes aquilo que perderam com o domínio das plataformas tradicionais: controle sobre seus próprios lucros.
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O que, além de significar uma quebra de monopólio, pode significar um tchau de milhares de estabelecimentos para a função de entrega da Uber.
Fim da 99Food em 2023:
A 99Food encerrou suas operações em 17 de abril de 2023, alegando foco em outros serviços da marca, como o 99Moto e a entrega de itens pessoais.
À época, o mercado já mostrava sinais de esgotamento, e o encerramento do Uber Eats no Brasil, um ano antes, reforçava esse cenário.
Mas agora, em abril de 2025, a 99 anunciou um investimento de R$ 1 bilhão no Brasil, parte dele destinado ao relançamento da 99Food.
Como funciona o novo 99Food?
O serviço retorna com dois modelos de operação:
- Full Service: A 99Food gerencia todo o processo, do pedido à entrega. A taxa de entrega, a qual volta dentro de dois anos, é fixa e calculada conforme a distância.
- Marketplace: O restaurante recebe os pedidos pela plataforma, mas cuida da entrega por conta própria.

Ambos os formatos compartilham o principal atrativo: isenção total de comissão e mensalidade por dois anos. Os únicos encargos recaem sobre a entrega e a taxa de transação do pagamento (3,2%).
A empresa estima que, num pedido de R$ 100, o restaurante ficará com mais de R$ 92, contra R$ 74 em plataformas tradicionais — uma diferença de quase 20%.
Isso pode significar pratos mais baratos para o cliente e margens mais saudáveis para os comerciantes.
Quais são as expectativas da 99 com o retorno da 99 Food?
A 99 não disfarça sua ambição. De acordo com Bruno Rossini, diretor sênior da empresa: “Estamos devolvendo o controle do mercado para quem cozinha e quem entrega”.
A meta é atrair 400 mil restaurantes e desafiar diretamente o domínio do iFood, que atualmente detém a maior fatia do setor.
A iniciativa chega em meio a uma nova corrida no mercado: a chinesa Meituan prepara sua estreia no Brasil e a Rappi também anunciou que zerará suas taxas de intermediação a partir de 5 de maio.
Conclusão:
Em suma, o retorno da 99Food marca uma guinada significativa no mercado de entregas. A isenção de taxas representa alívio financeiro real para pequenos e médios restaurantes.
Inclusive, a competição com demais rivais do segmento deve beneficiar diretamente o consumidor com preços mais baixos e mais opções.
A disputa também pode elevar os padrões de remuneração e condições dos entregadores.
No fim das contas, o maior vencedor dessa briga pode ser justamente quem mais precisa: o pequeno comerciante. Mas, para saber mais informações envolvendo todos os tipos de serviços, entre outras empresas, clique aqui*.
NOTÍCIAS DE PARCEIROS
Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.