Produção Tela Quente registra pior início de ano e baixas audiências desde a sua estreia na Globo e causa preocupação nos bastidores

Considerada a sessão que exibe filme de maior audiência da televisão brasileira, a icônica Tela Quente enfrenta a pior crise da sua história desde o dia em que estreou na Globo.

Exibida logo após o término do Big Brother Brasil, que, inclusive, gerou uma polêmica nos bastidores da Globo por extrapolar o seu tempo de exibição, a atração com produção de cinema tem alcançado 11,9 ponto de média de audiência na Grande São Paulo.

Esse número, no entanto, apesar de parecer alto, é o pior início de ano da Tela Quente desde sua estreia na Globo. A sessão costuma ter índices abaixo da média durante o período de Big Brother Brasil, mas nem mesmo as temporadas flopadas do reality causaram tamanho estrago nos números.

Por exemplo, o BBB19 foi uma das edições mais flopadas da história, com a menos audiência já registrada desde a estreia do reality show, e mesmo assim a Tela Quente tinha mais resultado. Na época, a produção com filmes de cinema fecharam com 16,3 de ibope –ou seja, uma queda de 27% de um ano para o outro.

A crise da Tela Quente começou ainda no final do ano passado, quando a atração passou a ser exibida depois da reprise de Verdades Secretas –na ocasião, a média de ibope foi de 12,1.

A partir de maio, quando o BBB22 chega ao fim, a Tela Quente volta a ser exibida após o término da novela das nove, o que, provavelmente, irá alavancar novamente os índices de audiência da produção.

Em 2022, o longa de maior ibope foi As Trapaceiras (2019), que passou em 10 de janeiro e registrou 17,3 de média –o BBB 22 ainda não havia começado. Ontem (18), com Snowden: Herói ou Traidor (2016), a média ficou em 11,3 pontos.

A 5ª Onda na Tela Quente (Foto: Reprodução/Globo)

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