“Tem gente que busca a bolsa Chanel”, comenta Angélica sobre a felicidade

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A apresentadora Angélica, após escapar da morte com a família após um acidente de avião, conta o que mudou após o incidente.

“Somos todos essencialmente iguais. Lidar com essa sede de poder, com o ego, é um negócio muito difícil; é um trabalho pra mim, pra você, pra qualquer um. Quem não gosta de ser elogiada? Quem não gosta de se ver linda numa foto? É humano, é normal, mas você tem que ter a consciência de que isso é só isso e de que não é real. A real é outra coisa”, declarou ela em entrevista à Revista Trip.

A apresentadora destacou que a meditação a ajudou nesse sentido. “O pânico nada mais é do que você perder o controle da respiração, e a meditação encaixou novamente a minha respiração. Eu estava numa ansiedade, numa coisa esquisita, e por isso comecei a respirar errado”, conta.

“Mas percebi o quanto tudo isso nascia na minha cabeça, e o quanto eu consigo dominar a minha cabeça, e não deixar ela me dominar. Nós somos uma coisa só, não existe isso de a cabeça estar maluca e o corpo estar são”, completa.

Ela também relatou o que considera seus momentos de ‘realidade’. “A real pra mim é minha família, são os bichos aqui em casa, meus amigos, é deitar a cabeça no travesseiro feliz porque consegui meditar, buscar meus filhos na escola, trabalhei um pouquinho, falei com um amigo ou outro, isso é bom pra mim. Tem gente que busca a bolsa Chanel, ou casar com homem rico para ter bolsa Chanel. Isso, para ela, parece a felicidade. Mas a gente sabe que é mentira”, comentou a loira.

A artista também fez duras críticas à internet e explicou o que lhe dá prazer. “Sinto um enorme prazer em conseguir controlar a minha mente, é um negócio inacreditável. O mundo de hoje é muito difícil porque a internet que a gente ama é justamente o oposto da meditação, ela te afasta muito de você se você não souber usar com moderação. A gente vai botando informação para dentro e se você não limpar a cabeça uma hora vai explodir”.