Tenho chances de engravidar com anticoncepcional? Ginecologista revela

Mesmo usando anticoncepcional, posso engravidar? Ginecologista explica quando isso pode acontecer e o que reduz a eficácia do método contraceptivo

Se sua única intenção ao tomar anticoncepcional for não engravidar, você precisa tomar cuidado. Isso porque, mesmo usando o medicamento existe a possibilidade de acabar ficando gravida.

De acordo com a médica ginecologista, Sheila Sedicias, do Tua Saúde, o anticoncepcional se tomado da maneira correta reduz em quase 100% o risco de gravidez no primeiro ano, mas, é bom tomar cuidado.

O que é o anticoncepcional?

O anticoncepcional é um medicamento hormonal que funciona como método contraceptivo por agir impedindo a ovulação. Além disso é usado para tratar vários problemas no sistema reprodutor feminino.

Contudo, sua eficácia só é maior quando usado certinho. Dessa forma, caso o anticoncepcional seja esquecido, ou usado com alguns medicamentos o efeito do remédio pode acabar sendo prejudicado. Assim, aumentando as chances de engravidar.

Como usar anticoncepcional da forma certa?

A primeira coisa a se fazer é procurar um ginecologista antes de usar qualquer medicamento anticoncepcional. De preferência antes mesmo de iniciar a vida sexual.

Dessa forma, o profissional especialista irá avaliar qual a melhor opção de acordo com cada corpo. Sendo assim, o médico irá orientar da forma correta como usar o medicamento, sem que haja imprevistos.

O que aumenta o risco de engravidar mesmo tomando anticoncepcional?

Um dos fatores de maior risco é esquecer de tomar o anticoncepcional, mesmo que apenas por um dia, pois isso pode causar variações hormonais e permitir a ovulação.

Se isso acontecer, de acordo com a ginecologista, é recomendado tomar o comprimido assim que lembrar, seguir o horário habitual e usar camisinha por sete dias.

Outro ponto importante é manter o mesmo horário todos os dias. Atrasos frequentes também podem comprometer a eficácia do anticoncepcional.

Problemas digestivos como vômitos e diarreias nas primeiras horas após a ingestão da pílula também atrapalham a absorção do medicamento, aumentando o risco de gravidez.

A troca de anticoncepcional também exige atenção. Mudanças sem acompanhamento médico podem afetar os níveis hormonais e permitir a ovulação.

Além disso, certos remédios, como antibióticos (rifampicina e rifapentina) e anticonvulsivantes (como fenobarbital e carbamazepina), reduzem a eficácia do anticoncepcional.

Dessa forma, é e grande importância informar o médico sobre o uso de anticoncepcional ao iniciar qualquer outro tratamento.

Embora o álcool não interfira diretamente, ele aumenta o risco de esquecer ou vômitos depois de tomar o anticoncepcional, o que também reduz a eficácia, então vale ter cuidado.

Por fim, o armazenamento do medicamento precisa estar sendo feito da forma correta. Calor, umidade e contato direto com o ar podem danificar o comprimido.

Além disso, caso a pílula esteja com cor alterada, cheiro estranho ou esfarelada, o ideal é não tomar e substituir por uma nova cartela.

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