Botafogo vive turbulência com anúncio de Textor sobre saída do técnico e de outros cinco reforços
O Botafogo vive em 2025 uma temporada que ficará marcada pela instabilidade e pelas saídas inesperadas de vários jogadores. John Textor, dono do clube, admitiu que metade do elenco quis deixar o time, e isso inclui nomes que tinham papel central no sucesso da equipe no ano anterior.
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Entre os titulares, saiu John, Gregore, Almada, Luiz Henrique e Igor Jesus. Outros atletas importantes, mesmo sendo reservas, como Adryelson, Júnior Santos, Tchê Tchê e Danilo Barbosa, também buscaram novos destinos.
Foi um período de frustração para a torcida e de desafios enormes para a diretoria. Contudo, Textor comentou que muitos desses atletas tinham oportunidades na Europa e não queriam perder a chance de jogar em grandes clubes, mostrando que o futebol brasileiro ainda é um trampolim para o mercado internacional.
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O empresário explicou que a parceria com o Lyon, dentro da Eagle, tinha objetivos estratégicos claros. “A gente não faz essas movimentações só por dinheiro, mas também para o crescimento dos jogadores”, disse Textor.
Além disso, ele destacou que Almada e Luiz Henrique conquistaram títulos importantes no Brasil antes de se transferirem, o que beneficiou a imagem do Botafogo e fortaleceu a marca do clube. No entanto, essa relação trouxe polêmicas.
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O Lyon deve cerca de 160 milhões de dólares ao Botafogo, enquanto o clube carioca deve aproximadamente 92 milhões ao time francês. Textor defende que, apesar de controversa, essa negociação tinha visão de longo prazo e precisava ser feita para manter a sustentabilidade de ambas as equipes.
Por que Artur Jorge saiu do Botafogo?
A saída de Artur Jorge para o Al-Rayyan deixou um vácuo técnico difícil de preencher. A contratação de Renato Paiva só aconteceu 55 dias depois, e nesse período o time passou por momentos de desorganização. Textor comentou que o cenário era delicado, e nenhum treinador aceitou assumir imediatamente.
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O Botafogo ficou sem liderança tática e isso refletiu diretamente nos resultados em campo. Para muitos torcedores, foi um período de frustração, mas Textor acredita que a situação exigiu paciência e planejamento.
Do time titular de 2024, apenas Barboza, Vitinho, Bastos e Marlon Freitas continuaram. O restante foi embora e isso impactou a construção de um núcleo competitivo. Sem continuidade no elenco, o Botafogo precisou se reinventar a cada rodada.
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Contudo, a dependência de contratações externas tornou a equipe vulnerável e mais suscetível a oscilações de desempenho. O clube também sentiu falta de um sistema de formação estruturado, que ajudaria a segurar talentos e evitaria tantas saídas repentinas.
Por fim, o efeito das perdas se refletiu nas competições nacionais. O time não conseguiu repetir o desempenho de 2024 e enfrentou dificuldades para manter regularidade no Brasileirão. Textor reconheceu que a temporada ficou aquém das expectativas, mas lembrou que fatores externos e estruturais tiveram grande influência. Ele não quer que a culpa recaia só sobre a diretoria ou sobre a falta de desempenho individual.