Nova temporada chega com descobertas surpreendentes e viradas de cadeira de Duda Beat, Matheus & Kauan, Mumuzinho e Péricles
Em noite repleta de emoção e grandes vozes, o The Voice Brasil 2025 deu início à sua nova temporada nesta segunda-feira (6), em uma transmissão simultânea entre o Disney+ e o SBT. Tiago Leifert comandou o palco, enquanto Gaby Cabrini mostrou os bastidores e acompanhou de perto as reações dos participantes e técnicos. As primeiras Audições às Cegas foram marcadas por viradas de cadeira empolgantes e pelas primeiras escolhas dos técnicos Duda Beat, Matheus & Kauan, Mumuzinho e Péricles.
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O programa ainda contou com uma apresentação especial ao final, em que todos os técnicos se reuniram para cantar “Gitã”, de Raul Seixas.
Confira abaixo os primeiros selecionados e saiba um pouco sobre os participantes que conquistaram uma vaga nos times dos técnicos:
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TIME DUDA BEAT
| Nome: Natascha Falcão Idade: 36 anos Nascimento: Recife (PE) Residência atual: Rio de Janeiro (RJ) Música das audições às cegas: Pau de Arara (Gonzaguinha e Luiz Gonzaga) |
Prima do cantor Otto, Natascha tem como sua maior incentivadora a avó, carinhosamente chamada de Mainha. Começou a carreira artística no teatro, atuou em novelas, mas sempre conciliou a atuação com a música, área que hoje é seu principal foco. Para se sustentar e criar o filho, hoje com 17 anos, já trabalhou em lojas, restaurantes, bares e hotéis.
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Em 2024, fez turnê na Europa, com passagens por festivais na Suíça e França, além de shows avulsos, e foi indicada ao Grammy Latino como Artista Revelação. Com forte conexão com a música nordestina, ela se define como “alguém que está sempre se transformando, se reconhecendo, evoluindo e buscando ser feliz”.
| Nome: Bell Éter Idade: 26 anos Nascimento: Campo Grande (MS) Residência atual: Campo Grande (MS) Música das audições às cegas: Love in the Dark (Adele) |
A ligação de Bell Éter com a música começou aos 5 anos, após um acidente. O rádio de pilha que a acompanhou durante a internação despertou seu amor por cantar. Aos 22, enquanto trabalhava como cabeleireire, decidiu investir de vez na carreira musical, vendendo pertences para lançar sua primeira música e videoclipe de forma independente.
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Artista trans, Bell encontrou na arte acolhimento e força para superar a rejeição familiar. Com mais de 60 composições próprias e influências de nomes como Queen, Cazuza, Cássia Eller e Adele, ela acredita que sua trajetória de luta e resiliência pode inspirar o público e define-se como “a voz da alma”.
| Nome: Tássya Brielly Idade: 27 anos Nascimento: Mirandiba (PE) Residência atual: Recife (PE) Música das audições às cegas: Sinais de Fogo (Preta Gil) |
Tássya Brielly trabalha como vendedora de roupas para investir no sonho de viver da música. Desde a infância, fazia “showzinhos” com as primas, imitando cantoras, e hoje é conhecida pela paixão pelo canto, recebendo incentivo da gerente da loja para se apresentar em eventos.
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Com apoio da irmã, que a recebeu em casa ao se mudar para Recife, Tássya já se apresentou em barzinhos, casamentos e, no ano passado, abriu um show em teatro para mil pessoas. Entre seus hobbies estão tocar violão, dançar, desenhar, gravar vídeos e curtir a praia.
TIME MATHEUS & KAUAN
| Nome: Adna Santana Idade: 24 anos Nascimento: Mossoró (RN) Residência atual: Baraúna (RN) Música das audições às cegas: Nuvem de Lágrimas (Chitãozinho & Xororó e Fafá de Belém) |
Adna Santana trabalha como recepcionista na Câmara Municipal e se apresenta à noite com sua própria banda, realizando de 10 a 15 shows por mês. Começou na música aos 12 anos, influenciada pelo avô violonista e pela mãe, que cantava em casa, e conquistou reconhecimento ao vencer o concurso “Mais Bela Voz” de sua cidade em 2021.
Já cantou para cerca de 150 mil pessoas no Mossoró Cidade Junina e abriu shows de artistas como Michele Andrade, Raí Saia Rodada, Nattan e Calcinha Preta. Adna se define como cantora sertaneja, mas também incorpora influências internacionais, como Rihanna e Beyoncé, e nacionais, como Simone Mendes e Marília Mendonça.
| Nome: André e Luiz Otávio Idade: 31 e 32 anos Nascimento: Boa Esperança (MG) Residência atual: Pouso Alegre (MG) e Boa Esperança (MG) Música das audições às cegas: Apaga Apaga Apaga (Danilo & Davi) |
Amigos de infância, André e Luiz Otávio começaram a tocar juntos após o irmão de André ganhar um violão, incentivados pelas famílias e por um professor de música que acreditava no talento dos dois. Com mais de 20 anos de parceria, os dois iniciaram suas apresentações em troca de lanches e tiveram seu primeiro show profissional aos 12 e 13 anos, respectivamente, substituindo uma dupla em um bar.
Ao longo da carreira, já tocaram para 18 mil pessoas no evento “Velório do Carneiro” e venceram o quadro “Melhor do Ratinho” no Programa do Ratinho. A dupla também já se apresentou com artistas como Zé Neto & Cristiano, Lauana Prado, Zé Rodolfo e Maiara & Maraisa.
| Nome: Jade Salles Idade: 29 anos Nascimento: São Paulo (SP) Residência atual: São Bernardo do Campo (SP) Música das audições às cegas: Sorry Not Sorry (Demi Lovato) |
Jade Salles começou a cantar ainda na infância, na igreja, e antes de se dedicar à música trabalhou na área de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Já participou de programas de TV como Shadow Brasil, Canta Comigo e Raul Gil.
Com experiência como backing vocal de artistas como Double You e colaborações com o DJ Bruno Martini, Jade foca na carreira solo, lançando singles e clipes. Ela também compõe em inglês e canta em japonês, ampliando seu repertório e público, e já se apresentou em performances com elementos de cosplay.
TIME MUMUZINHO
| Nome: Pedro Mussum Idade: 29 anos Nascimento: Rio de Janeiro (RJ) Residência atual: Rio de Janeiro (RJ) Música das audições às cegas: Perfume (Belo e Ludmilla) |
Pedro Mussum, neto do humorista Mussum, é chamado desde pequeno de “Mussunzinho” pelos amigos. Iniciou nas artes ainda criança, estudando teatro aos 4 anos no Retiro dos Artistas, e atuou em musicais como O Rei Leão e 70 Doc Musical. Finalista do Canta Comigo em 2019, decidiu se dedicar definitivamente à música, focando em pagode e samba.
Já gravou um audiovisual independente com 10 faixas pela Som Livre e, apesar de enfrentar dificuldades pessoais atualmente, encontrou na música força e propósito, mantendo sua trajetória impulsionada pelo apoio da mãe, Jaqueline, e pelo legado familiar ligado ao samba.
| Nome: Duda Rocha Idade: 27 anos Nascimento: Ipatinga (MG) Residência atual: Brasília (DF) Música das audições às cegas: Daqui Pra Sempre (Manu Bathidão) |
Duda Rocha começou a cantar aos 5 anos em corais de igreja e, após formar uma dupla de MPB, seguiu carreira solo no sertanejo. Sempre contou com o apoio da família, especialmente da mãe, que lhe deu uma caixa de som para apresentações com voz e violão.
Viralizou ao cantar em um ônibus lotado em Brasília, vídeo que alcançou milhões de visualizações, e um investidor a levou para Brasília, aproximando-a do cenário sertanejo de Goiânia. Duda lançou um EP autoral, realiza shows em palcos e espaços alternativos, mantém uma base fiel de fãs chamada “Dudex” e busca fortalecer sua presença no sertanejo, afirmando também o espaço de artistas negros no gênero.
| Nome: Enry Sanches Idade: 21 anos Nascimento: Rio de Janeiro (RJ) Residência atual: Rio de Janeiro (RJ) Música das audições às cegas: Vai a 100 (Enry Sanches) |
Enry Sanches cresceu na comunidade Vila Kennedy, no Rio de Janeiro, em uma família musical: o pai é cantor e o avô foi percussionista da Portela. Ganhou seu primeiro violão da mãe aos 8 anos e começou a postar vídeos na internet em 2020, iniciando sua trajetória artística.
Em 2023, um vídeo viralizou e impulsionou sua carreira. O cantor Ferrugem, inclusive, gravou várias de suas composições, incluindo o sucesso Me Bloqueia, que permitiu a Enry viver exclusivamente da música. Hoje, ele se dedica a compor, estudar canto e se apresentar em barzinhos com repertório de pagode e MPB.
TIME PÉRICLES
| Nome: Jamah Idade: 39 anos Nascimento: São Paulo (SP) Residência atual: São Paulo (SP) Música das audições às cegas: Throug the Fire (Chaka Khan) |
Criada em um lar musical, Jamah começou a cantar na igreja e teve no pai sua primeira inspiração. A maternidade também foi decisiva, impulsionando-a a transformar a música em profissão.
Iniciou a carreira profissional na banda Disc Music e hoje atua como backing vocal de Tony Gordon e Matuê. Já se apresentou ao lado de Jão em estádios para quase 40 mil pessoas e costuma se apresentar com a filha Rebeca em especiais de Natal. Graças à música, realizou sua primeira viagem internacional e acredita que cada filho trouxe novas experiências transformadoras à sua trajetória musical.
| Nome: Hector Idade: 31 anos Nascimento: Barueri (SP) Residência atual: São Paulo (SP) Música das audições às cegas: O Meu Lugar (Arlindo) |
Hector começou sua trajetória artística aos 6 anos, dançando axé em concursos em Barueri, e aos 9 participou do Programa Raul Gil como cover mirim de Alexandre Pires, chegando a acompanhá-lo em shows por cerca de um ano. Aos 18, começou a tocar violão em uma banda e, após uma cirurgia nas amígdalas que mudou sua voz, iniciou a carreira solo.
Em 2022, realizou sua primeira turnê internacional pela Europa e Angola e atualmente participa de eventos variados, promovendo seu próprio projeto autoral, “Hou”, focado em música brasileira. Com experiência em teatro, musicais e em novelas, também já participou do show Tardezinha com Thiaguinho, colaborou com grupos como Turma do Pagode e Inimigos da HP e lançou um EP, além de diversos singles.
| Nome: Gui Amority Idade: 18 anos Nascimento: Goiânia (GO) Residência atual: Aldeia Lagoinha (Aquidauana) Música das audições às cegas: Ele Vive/Portas Abertas |
Gui Amority cresceu entre Goiânia e a aldeia Lagoinha e é apontado como o primeiro indígena da região com superdotação musical. Vindo de uma família musical o pai estudou música, o avô materno lhe ensinou as primeiras notas no violão e todos participam da Banda Sem Nome. Começou a cantar escondido por timidez, aprendendo violão com o avô ainda criança.
Um vídeo gravado pelo pai e avô quando tinha de 10 para 11 anos e postado nas redes sociais o incentivou a se apresentar publicamente. Hoje, Gui atua em igrejas e festivais regionais, representando as aldeias, e utiliza a música como refúgio em momentos difíceis, apoiando suas irmãs gêmeas e compondo com o avô, que enfrenta um câncer.
