De herói nacional, numa curta participação em “Liberdade, liberdade” como Tiradentes, a um sujeito inescrupuloso, que guarda segredos envolvendo o principal núcleo familiar de “A lei do amor”. Thiago Lacerda não considera Ciro, seu personagem na novela das nove, um vilão. Prefere defini-lo como uma vítima de si mesmo, de sua própria e desmedida ambição.
“O interessante para mim é imaginar que Ciro é um cara legal, talentoso, inteligente, que batalha para ser reconhecido e que, em algum momento, fez escolhas que o levaram a um lugar do qual não consegue voltar atrás”, observa o ator, que ainda insere o personagem no atual panorama político do país: “Ciro representa essa crise moral e ética que vivemos. Ele é o tipo que considera que os fins justificam os meios, que vale tudo para chegar lá. É bastante imoral, antiético.”, disse, em entrevista ao jornal O Globo.
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Thiago ainda relembrou o início de Grazi Massafera como atriz, que viveu o primeiro papel na TV ao lado dele na novela “Páginas da Vida” (2006).
“Acompanhei muito de perto o sofrimento dessa menina, querendo vencer, batalhando para conseguir o lugarzinho dela. Grazi passou por muito preconceito até ser reconhecida, e está num caminho interessante como atriz”, elogiou o famoso.
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Com relação ao rótulo de galã, o astro disse que nunca se preocupou se as pessoas o achavam bonito ou feio. “Sempre entrei em cena e dei o meu melhor. Uma maneira de lidar com o preconceito é passar por cima dele”, analisou.
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