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Está bem, já entendemos o mérito de “Amor à Vida” de ser uma novela ótima e que nos prende no sofá (ou qualquer outro móvel no qual você esteja) todos os dias às 21h. Porém, não é porque a novela é bem escrita que passará incólume pelas críticas. E sim, “Amor à Vida” tem algumas coisinhas bem irritantes, e olha que estamos com apenas duas semanas de exibição. Preparamos uma lista de apenas três itens que poderiam ser melhorados nessa trama tão bem amarrada.
Coisinha #1 – As repetições de Félix
Félix (Mateus Solano) é divertido e durante os primeiros capítulos soltou diversas pérolas, o transformando no queridinho da internet (vá ver o número de perfis fakes dele no Twitter para ter uma ideia). Porém, após alguns capítulos, algumas frases dele começaram a se repetir. Até demais. Alguém aí aguenta ouvir o vilão falando “mas será que salguei a Santa Ceia?”. Não há a necessidade de repetir tanto a frase, e se o autor pretende transformar isso em um bordão é melhor parar agora, certo?
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Coisinha #2 – A esquete Zorra Total de Valdirene
Embora Tatá Werneck seja muito divertida, alguém se deu ao trabalho de perceber como todas as suas cenas são a mesma coisa, sendo repetidas eternamente nesse ínterim de duas semanas? Márcia (Elizabeth Savalla) tem uma ideia genial para a filha que envolve uma invasão de camarim de um cantor/jogador/lutador/dançarino/autor. Aí Valdirene aluga o seu vizinho pobretão que sempre consegue ingressos para levá-la a qualquer lugar, e aí a periguete invade o camarim, ataca a celebridade da mesma forma e é expulsa por seguranças.
A situação é repetida diversas vezes, com quase os mesmos diálogos e nem mesmo os improvisos da atriz encaixados no meio do humor quase infantil de Walcyr Carrasco conseguem salvar a cena. Com essa repetição eterna, o que diferencia as cenas de Valdirene na trama de uma esquete do “Zorra Total” com o porteiro Severino ou com a Valéria Bandida?
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Coisinha #3 – A “música da piradinha”
Olha só, mais uma crítica ao núcleo do periguetismo de “Amor à Vida”. E essa é justíssima, porque se trata da música tema da Valdirene, a canção “Piradinha” de Gabriel Valim, composição que já figura na lista das mais insuportáveis que já passaram pelo horário nobre (e olha que estamos nos referindo a uma faixa de novelas que já recebeu “Esse cara sou eu” do Roberto Carlos).
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E nem pensem que a crítica foi feita porque eu sou um daqueles chatos que consideram boa apenas música erudita, muito pelo contrário. Mas, convenhamos, essa música é o cúmulo da fala de criatividade, um “Frankenstein” de frases de outras músicas de sucesso (Eu sei que Frankenstein é o nome do doutor, não do monstro, mas a expressão é essa). E, para piorar, a música sempre entra numa altura que torna quase impossível entender o que a Valdirene fala.
Essas foram três pequenas críticas a “Amor à Vida”, e o número baixo de reclamações já mostra a qualidade da trama (“Salve Jorge” teria uma lista de algumas dezenas de itens). Estamos com apenas duas semanas de exibição, ainda há ajustes a serem feitos e logo a novela estará redondinha.
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Coisas de Novela – POP