Importante companhia aérea, que durante muito tempo realizou voos a baixo custo, está cada vez mais perto do fim
Segundo o portal “Melhores Destinos”, a companhia aérea Viva Air entrou com pedido de recuperação judicial, em fevereiro deste ano, para renegociar suas dívidas e conseguir manter suas operações.
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Ela que promovia voos de baixo custo (low cost), ligando principalmente São Paulo a Medelin (Colômbia), além de facilitar ainda mais com passagens aéreas baratas para o mercado brasileiro com destino ao México, Caribe e Estados Unidos, fazendo conexão na Colômbia.
Vale mencionar que a Viva Air chegou a tentar uma fusão com a Avianca, mas foi negado pelas autoridades colombianas, que entenderam que haveria excessiva concentração no mercado doméstico, com a criação de um monopólio em 16 rotas que afetaria a concorrência.
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Viva Air entrou com pedido de recuperação judicial (Foto Reprodução/Internet)
Na época a empresa aguardou ansiosamente por um desfecho, quando recebeu uma proposta de compra da chilena JetSmart, que desejava adquirir 100% da concorrente, mas ao que indica, também não vingou.
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Transtorno aos clientes
Segundo o Jornal da Band, toda essa situação da companhia aérea Viva Air gerou uma série de transtornos para seus passageiros, afinal de contas ela promoveu o cancelamento dos voos, incluindo as rotas da Colômbia para Buenos Aires e São Paulo..
Isso sem contar nas cenas de confusão em aeroportos colombianos, como longas filas e aglomerações de passageiros em busca de informações. Muita gente chegou para viajar e descobriu só no aeroporto que não teria como embarcar.
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Em Bogotá, muitos viajantes passaram a noite no aeroporto depois de terem seus voos cancelados. De madrugada, um grupo deles fez um protesto e bloqueou o acesso ao embarque internacional.
Ou seja, o puro suco do caos!
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Viva Air suspendeu operações, incluindo voos ao Brasil e situação gerou caos (Foto Reprodução/Folha de São Paulo)
Mas a fusão entre a Avianca e a Viva Air aconteceu?
Em maio desse ano a Avianca Colômbia informou que desistiu da fusão/incorporação com a Viva Air. Na nota a companhia cita as condições definidas pela autoridade que regula a aviação civil do país como determinantes.
O Adrian Neuhauser, Presidente e CEO da Avianca, disse que as condições dessa resolução, que já estava em decisão final, impossibilitava o resgate da Viva, sendo assim impraticável como companhia aérea.
Fora que as condições impostas pela Aerocivil, colocava em risco a estabilidade da Avianca e a conectividade da Colômbia.