Triste posição do cinema brasileiro
Na retomada do cinema brasileiro até o ano de 2012, alguns produtores redescobriram gêneros de comédias populares, de filmes espirituais, de ação, com viés de drama social e baseados em fatos reais e cinebiografias que atraíram de volta às salas cinematográficas os brasileiros.
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Em 2004, na minha opinião, foi feita a obra-prima das cinebiografias: o filme “Cazuza”. Depois veio o dificílimo “Olga”, pois ninguém conhecia a revolucionária comunista. “2 Filhos de Francisco” mostrou ao Brasil a força da música sertaneja. Após, veio o polêmico “Meu Nome Não é Johnny”. Depois a cinebiografia espiritual de Chico Xavier, e até Renato Russo com seus problemas de roteiro e produção. Todos mega sucessos absolutos de público.
Já as cinebiografias com viés político, como Zuzu Angel e Lula, fracassaram. Tim Maia viveu em um quarteirão na Tijuca o qual era frequentado por nada menos que Jorge Bem, Erasmo Carlos, Roberto, entre outros. Uma situação que acontece pouco na vida. Ele era um gênio da música, um homem hit e com uma história para lá de interessante. Sua paixão era uma deusa de ébano de nome Janaína que o inspirou em grande parte da vida.
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Por decisão do diretor Mauro Lima, que se recusou a assistir o sucesso teatral protagonizado por Tiago Abravanel, foi escalado Babu Santana, bom ator, mas desconhecido do grande público e de perfil longe de ser o ideal para interpretar Tim no filme. Pior ainda foi escalar Aline Moraes para ser a deusa de ébano. Aliás, teve coisa pior, que foi a escalação de quem faria Roberto. Além dessas más escolhas o filme era longo de mais.
A Globo Filmes teve participação burocrática neste que vai ser um filme de bilheteria decepcionante.
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TV Foco News
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