Uber e 99 anunciam fim temporário do serviço de mototáxi nos aplicativos e surpreendem usuários em todo o Brasil

As empresas Uber e 99 foram forçadas a interromper em 2025, uma de suas principais atividades no país.

Assim, surpreendendo motoristas parceiros e milhões de usuários que dependem diariamente dos aplicativos para se locomover.

O TV Foco, a partir do seu time de especialistas e das informações do Jornal da Band, detalha agora sobre fim de serviço.

Decisão da Uber e 99

No início de maio de 2025, a Justiça de São Paulo determinou que Uber e 99 suspendessem imediatamente o serviço de mototáxi por aplicativo na capital. Isso, sob pena de multa diária de R$ 30 mil, em razão de risco à segurança viária e após ocorrência de um acidente fatal.

As plataformas, que vinham oferecendo corridas de mototáxi mesmo após proibição inicial em 16 de maio de 2025, alegaram que mantinham a operação dentro de prazo legal, aguardando decisão mais clara do desembargador Eduardo Gouvêa.

No entanto, o Tribunal reforçou que o decreto proíbe a modalidade e confirmou a imposição da multa caso descumprida .

Mototáxi

O descumprimento se intensificou em 24 de maio, quando uma passageira chamada Larissa Máximo Torres faleceu após cair de um mototáxi e ser atropelada na Avenida Tiradentes.

Além disso, o episódio acelerou a decisão de barrar o serviço, gerando forte reação do poder público.

Acidentes na cidade

A prefeitura de São Paulo vem argumentando que os números de acidentes com motos colocam em risco o sistema de saúde municipal.

Em 2024, o município registrou 4.084 internações por acidentes envolvendo motociclistas, com mais de 1.000 até março de 2025.

Além disso, o prefeito Ricardo Nunes comparou os índices locais aos padrões da ONU, que exigem menos de 4,5 mortes por 100 mil habitantes — São Paulo apresentava 7,2.

Uber e 99 se manifestaram

Enquanto isso, Uber e 99 defenderam que a suspensão é temporária e que recorrerão judicialmente. A 99 afirmou que só deixaria o serviço ativo até as 17h de 26 de maio, aguardando notificação formal.

Além disso, a Uber explicou que já conta com decisões judiciais em instâncias anteriores favoráveis à continuidade do mototáxi, mas destacou que espera clareza definitiva da Justiça.

A disputa jurídica envolve, ainda, a necessidade de regulamentação municipal — o Tribunal condicionou uma nova análise às iniciativas da prefeitura.

Ela tem 90 dias para propor normas que regulamentem o serviço com segurança . Prefeito e desembargador estipulam que apenas após adoção de medidas rígidas a modalidade poderá retornar.

Pontos centrais do impasse

• Judicial: TJ-SP determinou suspensão imediata e multa diária de R$ 30 mil para as empresas.
• Segurança: morte de passageira e internações frequentes agravaram a judicialização .
• Regulação: prefeitura recebe prazo de 90 dias para criar norma que atenda padrões internacionais.

Qual foi a ação da Uber e 99?

Em última análise, Uber e 99 mantêm mobilização judicial e defendem que a proibição fere a lei federal 13.640/2018, que regulamenta atividades de transporte remunerado por aplicativo — argumento que já garantiu vitórias em instâncias anteriores.

No entanto, do lado municipal, a prefeitura busca preservar vidas e reduzir sobrecarga no sistema de saúde.

CONCLUSÃO

Por fim, a suspensão do serviço de mototáxi pela Uber e 99 em São Paulo, determinada em 26 de maio de 2025, evidencia o impasse entre inovação em mobilidade e segurança pública.

Porém, a controvérsia segue pendente até que normas claras sejam estabelecidas.

No entanto. resta acompanhar se, após regulamentação municipal, o mototáxi por app retornará com respaldo jurídico e confiança popular, ou se continuará fora da malha urbana da capital paulista.

Veja também matéria especial sobre: Uber e 99 atingidas: 2 gigantes dos apps sofrem reviravolta com suspensão em decreto de Nunes em SP.

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