Cientistas norte-americanos sugerem tratamento alternativo e preventivo para combater a doença
Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 10 milhões de pessoas morrem anualmente de câncer. Essa estatística preocupa médicos globalmente, que ressaltam a importância da prevenção, incluindo o uso de uma planta.
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Para quem não tem acompanhado, cientistas estrangeiros revelaram que o extrato do melão-de-são-caetano, conhecido como melão amargo, tem poder de combater reações químicas que impulsionam o crescimento do câncer, inclusive o tumor de mama, que afeta as mulheres.
De acordo com uma pesquisa publicada na revista Cancer Research, a fruta bloqueia sinais que estimulam a divisão celular da doença e, além disso, induz as células cancerígenas a se autodestruírem. No entanto, a descoberta, ainda que pareça muito promissora, exige mais estudos para confirmar sua eficácia.
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Originário da Ásia, África e América do Sul, o melão-de-são-caetano há séculos serve como um remédio popular para diabetes e infecções. Por isso, os pesquisadores acreditam que seu extrato pode atuar como suplemento dietético, ajudando a prevenir a reincidência do câncer.
Afinal, como funciona?
O extrato do melão-de-são-caetano interfere diretamente nos processos celulares que alimentam o câncer. Ele, então, inibe sinais químicos que promovem a proliferação das células tumorais e estimula a apoptose, que é o processo em que as células doentes se eliminam.
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Essa dupla ação torna o composto um candidato promissor para terapias complementares. Em contrapartida, os cientistas também alertam que os benefícios dependem de estudos adicionais para determinar doses seguras e eficazes, até chegar, de fato, à indústria farmacêutica.
Rajesh Agarwal, coautor do estudo da Universidade do Colorado, aponta que consumir grandes quantidades da fruta não garante proteção contra a doença, exigindo cuidados. O médico americano Frank Shallenberger, que compartilha as ideias por livros, também ressalta o potencial do suco vegetal.
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Em um dos experimentos, uma solução com 5% de concentração em água revelou resultados surpreendentes contra 4 tipos de câncer pancreático. Após apenas 72 horas de tratamento, dois deles apresentaram uma redução de 90%, enquanto os outros alcançaram impressionantes 98%.
Apesar dos números, a ciência insiste na necessidade de mais testes para validar o uso do extrato como tratamento confiável. Ou seja, mesmo com as informações já divulgadas, o melão-de-são-caetano é apenas o início de uma futura esperança, mas com a ressalva de que ainda depende de comprovação.
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Conclusão
- Em resumo, o câncer mata aproximadamente 10 milhões de pessoas por ano, segundo a OMS;
- Cientistas estrangeiros revelaram que o uso de uma planta pode prevenir as células dessa doença;
- Originário da Ásia, África e América do Sul, o melão-de-são-caetano há séculos serve como remédio.