Brasil vive expectativa sobre a redução da carga horária e semana de quatro dias pode está mais perto de virar realidade
A proposta que cria a escala de trabalho 4×3 continua chamando atenção dentro e fora do Congresso. Ela virou um dos temas mais discutidos de 2025, impulsionada por trabalhadores cansados das longas jornadas e por movimentos que pedem mais tempo livre.
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Contudo, entre janeiro e junho, a iniciativa liderou a participação popular na Câmara dos Deputados. O engajamento mostra que o país quer repensar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. A ideia é simples, mas poderosa. Quatro dias de trabalho, três de descanso e uma carga semanal limitada a 36 horas.
Além disso, esse formato ganhou força nas redes e nas ruas. Grupos como o “Vida Além do Trabalho” organizaram campanhas, debates e manifestações pedindo o avanço da proposta. O movimento cresceu porque muita gente sente que o modelo atual já não faz sentido.
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Porém, especialistas também defendem que a redução da jornada pode aumentar a produtividade e melhorar a saúde mental dos profissionais. Pesquisas mostram que, em países que testaram modelos semelhantes, o desempenho das equipes subiu e o número de afastamentos caiu.
No Congresso, a tramitação caminha, embora com certa lentidão. No Senado, a PEC 148 de 2015, que trata de temas parecidos, voltou a ganhar espaço. O senador Paulo Paim apresentou relatório favorável e defendeu a implementação gradual da jornada menor.
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Ele explicou em audiência pública que o objetivo é alcançar 36 horas semanais sem redução de salário. O texto passou pela Comissão de Constituição e Justiça e deve seguir para outras etapas antes da votação final.
Como está a proposta de lei da escala 4×3?
Na Câmara, a PEC 8 de 2025, de autoria da deputada Erika Hilton, também propõe quatro dias de trabalho e três de descanso. O texto ainda está nas comissões e aguarda parecer. Junto a essa proposta, o Projeto de Lei 3.197 de 2025 tenta alterar a CLT para adequar a jornada máxima. Essas iniciativas somam forças e criam um debate mais amplo sobre o futuro das relações trabalhistas no país.
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Contudo, mesmo com tanto apoio, a proposta ainda enfrenta resistência. Parte dos empresários teme aumento de custos e queda na competitividade. Há também divergências sobre como adaptar setores que exigem funcionamento contínuo. Deputados e senadores tentam ajustar o texto para evitar prejuízos e manter o equilíbrio fiscal.
No entanto, o debate segue vivo. O interesse popular pressiona o Congresso e mantém o tema na pauta. A proposta virou símbolo de uma geração que não quer viver apenas para trabalhar.
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Por fim, se o projeto avançar, o país pode entrar em uma nova fase nas relações de trabalho. A escala 4×3 pode representar uma mudança histórica. Ela promete mais descanso, mais qualidade de vida e talvez uma produtividade diferente, menos cansada e mais humana.
