Brasileiros entram em alerta após o Banco Central emitir comunicado sobre o futuro das notas de R$2, R$5 e R$10
O Banco Central do Brasil iniciou um processo de substituição para as cédulas da primeira família do Real, o que inclui as populares notas de R$ 2, R$ 5 e R$ 10. A instituição orientou a rede bancária a recolher gradualmente essas notas mais antigas, emitidas entre 1994 e 2010, visando modernizar o dinheiro em circulação e aumentar a segurança.
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Contudo, é fundamental esclarecer que as notas antigas não perderão sua validade e poderão continuar sendo utilizadas pela população em suas transações diárias. A medida busca apenas retirar de circulação as cédulas que, devido ao tempo de uso, apresentam um desgaste natural, trocando-as por exemplares mais novos e duráveis.
Por que o Banco Central está recolhendo cédulas?
A decisão de recolher as notas da primeira família do Real se deve principalmente às condições físicas inadequadas que muitas delas apresentam.
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Conforme o comunicado, o desgaste excessivo gera dificuldades logísticas para os bancos, especialmente em caixas eletrônicos e máquinas de contagem automática, que podem não processá-las corretamente.
Além disso, o estado de conservação avançado prejudica a identificação dos elementos de segurança por parte dos cidadãos, o que aumenta a vulnerabilidade a falsificações.
O Banco Central estima que essas notas mais antigas, já com 30 anos de existência, representam atualmente apenas 3% de todo o dinheiro em espécie que circula no país.
Como diferenciar as famílias do Real?
A principal característica das notas da primeira família, em circulação desde 1º de julho de 1994, é o seu tamanho padronizado.
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Todas as cédulas, de R$ 1 a R$ 100, medem exatamente 140 por 65 milímetros, enquanto as notas da segunda família possuem tamanhos diferentes para cada valor, facilitando a identificação por pessoas com deficiência visual.
A segunda geração de cédulas do Real começou a circular em 2010, com os valores de R$ 50 e R$ 100. Posteriormente, em 2012, lançaram as notas de R$ 10 e R$ 20 e, em 2013, as de R$ 2 e R$ 5.
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A cédula mais recente, de R$ 200, foi introduzida em 2020 e não possui correspondente na primeira família.
O que fazer com notas danificadas ou gastas?
O Banco Central também foca na retirada de quaisquer cédulas danificadas, independentemente da família a que pertencem. Assim, notas com características inadequadas devem ser encaminhadas para substituição.
Uma cédula é considerada danificada se apresentar:
- Rasgos, cortes ou partes faltando;
- Danos por fogo, produtos químicos ou umidade;
- Manchas, sujeira excessiva ou desfiguração;
- Rabiscos, desenhos, símbolos ou quaisquer marcas estranhas.
Para realizar a troca de uma nota danificada, siga estes passos:
- Verifique se a cédula conserva mais da metade de seu tamanho original, pois este é um critério para que ela ainda tenha valor.
- Dirija-se a uma agência de qualquer banco comercial.
- A instituição bancária receberá a nota e a enviará para análise no Banco Central, que validará seu valor e providenciará a troca.