Falência e volta triunfal: Varejista queridinha ressurge das cinzas, após 10 anos, e aterroriza a Zara

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

20/09/2023 9h05

6 min de leitura

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Loja amada ressurge das cinzas, após 10 anos, para o desespero da Zara (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

Varejista queridinha pelos consumidores ressurge das cinzas, após 10 anos, e aterroriza a Zara

E uma varejista queridinha pelo público, muito renomada no mundo da moda, tem um retorno triunfal após 10 anos da sua queda no país, e tem volta triunfal para o desespero da Zara, uma de suas maiores rivais, entre demais concorrências.

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Vale dizer que a sua volta é algo de se admirar, uma vez que o cenário para os varejistas, atualmente, não está nem um pouco estável e as preocupações quanto à permanência de uma marca nunca foram tão altas.

Remando contra a maré ruim, essa potente marca esta se reinventando e  renascendo “das cinzas”, prometendo  desbancar grandes marcas do mercado têxtil e ainda deixando milhares de consumidores eufóricos com a novidade.

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Estamos falando da gigante espanhola Mango, fundada na década de 80 em Barcelona (Espanha),carregando consigo  uma identidade de  alfaiataria atemporal e um estilo casual clássico.

O declínio e a volta triunfal

Antes de tudo é bom puxar na memória o que fez esse nome tão renomado sucumbir em solo brasileiro.

NOTÍCIAS DE PARCEIROS

De acordo com o portal Metrópoles, a Mango chegou a falir de certa forma e passou por fechamentos massivos de lojas físicas em São Paulo e no Rio de Janeiro, há 10 anos, mais precisamente no ano de 2013.

Na época e tentou manter o e-commerce, mas o público ainda não tinha o costume de fazer compras on-line, como é hoje.

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Isso sem contar na  burocracia brasileira e dos impostos de importação, que acabavam dificultando ainda mais a sua existência no país, fazendo com que a mesma optasse em ir embora.

1- Uma Fênix, para o desespero das rivais …

Agora, dez anos após a sua queda, ela está de volta graças a uma parceria de peso com uma das empresas de e-commerce mais respeitada no país. a Dafiti.

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Esse  retorno ocorreu em março deste ano de 2023  em meio aos investimentos da empresa para ampliar a internacionalização e enfrentar uma das suas maiores rivais do ramo, que como mencionamos acima, se trata da também espanhola, Zara.

Vale dizer inclusive que a Zara, que está no mercado desde 1975, é referência até hoje quando o assunto é tendência e sofisticação, mas agora, com a Mango novamente na área, o cenário pode ser de terror não somente à Zara bem como outras rivais.

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O investimento em si não foi divulgado. Fabio Fadel, diretor comercial da Dafiti, declarou que os produtos da Mango chegaram ao portfólio de itens do segmento premium do site depois de uma negociação que durou longos nove meses.

O executivo afirma que a escolha da Mango se deu pela relevância que ela tem mundialmente.

2- Subindo novamente

Com a sua volta no país, a estratégia da Dafiti fica ainda mais clara para os consumidores. O intuito da empresa é ofertar marcas de moda de todo o mundo, oferecendo um acesso democrático às grandes marcas nacionais e internacionais.

Fora isso, a Dafiti também entrega em todo o país e tem preços competitivos, fazendo a parceria ser ainda mais imbatível. Vale dizer que a Mango está presente em mais de 115 países e  possui mais de 2,6 mil lojas em todo o mundo.

Além disso, a marca também conta com designers próprios, ofertando então modelos diferenciados no mercado, com qualidade e a um preço acessível.

Flavio Dias, executivo da Dafiti (Foto Reprodução/Internet)

Dessa forma, a empresa se destaca principalmente pela alta qualidade de seus produtos, bem como por causa da alta durabilidade que eles garantem.

Entre as categorias disponibilizadas estão disponíveis uma grande variedade de malhas, suéteres e cardigans (casacos mais longos feitos em sua maioria de lã). Os consumidores também poderão contar  com opções de jeans, incluindo peças de diferentes modalidades, estilo e lavagens.

De acordo com o Diário do Comércio, a escolha da Mango pela Dafiti não poderia ser melhor, um vez que ela consegue fazer o Brasil enxergar com bons olhos essas marcas internacionais.

Segundo o executivo da Dafiti, Flávio Dias, a Dafiti acaba sendo bem vista como parceira que possibilita às marcas atuarem no Brasil, o que  reduz riscos operacionais.

Isso graças a um, como ele mesmo disse, bom relacionamento que a Dafiti já estabelece com inúmeras marcas globais, por promover coleções e acima de tudo, respeitar o conceito (lifestyle) de cada marca, além de termos um bom nível de serviço para todo o país”,

Qual público alvo da Mango?

De acordo com Fábio Fadel, a Mango está sendo lançada como “marca premium de entrada”, voltada a mulheres maduras das classes A e B, dispostas a pagar em torno de R$ 300, em média, por peça (a coleção tem modelos de R$ 150 a R$ 500).

O que será um grande desafio para a Dafiti, a julgar pelos dados do relatório Webshoppers 47 elaborado pela NielsenIQ Ebit e obtidos com exclusividade pela Folha.

A Mango já está sendo vendida no país por meio da Dafiti (Foto Reprodução/Dafiti)

A Mango já está sendo vendida no país por meio da Dafiti (Foto Reprodução/Dafiti)

De acordo com o levantamento, em 2022, o tíquete médio gasto na categoria moda e acessórios no Brasil foi de R$ 192, alta de 9% sobre os R$ 176 de 2021 (valores nominais).

Uma viagem

Uma curiosidade interessante sobre a Mango é que, de acordo com o portal” Mundo das Marcas”, Isak Andic Ermay, o pai da marca, durante  uma viagem para as Filipinas, no início dos anos de 80, comeu pela primeira uma manga.

Ao sentir o sabor da fruta, imediatamente decidiu usar o nome desta fruta tropical em sua nova marca de roupa.

A ideia original da nova loja baseava-se na criação de coleções de moda feminina que explorassem uma estética urbana e foi um verdadeiro sucesso até então …

Isak Andic Ermay (Foto Reprodução/Internet)

Isak Andic Ermay (Foto Reprodução/Internet)

 Quem tem medo da Shein?

A categoria representou 4% do faturamento bruto do comércio eletrônico no ano passado, o equivalente a R$ 10,5 bilhões. Estes dados não consideram os varejistas online estrangeiros (crossborders), como a Shein, que se tornou um fenômeno de vendas no Brasil.

De acordo com o portal Folha de S. Paulo, a expectativa é que a Mango consiga quebrar até mesmo os imbatíveis produtos vindos da china, como a queridinha Shein, que está ganhando cada vez mais espaço.

No ano passado, a varejista asiática gerou filas nas duas lojas pop-up que abriu em São Paulo e no Rio. Para este ano, promete novos pontos de venda temporários.

Mas como mencionamos, essa concorrência com a popular Shein, que oferece fast fashion a preços agressivos, não está incomodando nenhum pouco a Mango, na opinião de Fadel:

“A cliente da Shein busca uma roupa com alguma informação de moda, que acaba sendo substituída com facilidade”, diz o executivo. “Já a cliente da Mango não quer nada tão perecível e sazonal e paga por itens de maior qualidade.”

 

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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