Varejista rival da Americanas também vive terror e acaba de despencar
Famosa varejista muito amada e consumida por milhares de brasileiros, rival da gigantesca Americanas, está passando por crise e acaba de despencar, fechando lojas e enfrentando prejuízo surpreendente, de cair o queixo.
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Trata-se, portanto, da famosa Casas Bahia, que está passando por instabilidades econômicas no mercado de ações após drástica queda de suas ações. De acordo com o portal UOL, há poucas semanas, a empresa tentou levantar R$ 1 bilhão na Bolsa, vendendo ações com desconto, no entanto, obteve um resultado inverso, resultando na desvalorização da companhia.
Desse modo, os papéis da varejista caíram 13,2%, estacionando no valor cotado a R$ 0,59, o que representa o pior desempenho no pregão até o momento. Além disso, acontecimentos recentes impactaram o valor de mercado da empresa, que atualmente está avaliada em R$ 943 milhões, significando uma queda de 47% desde a última oferta, no dia 13 de março de 2023.
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Diante dos desafios atuais, a estratégia da companhia era implementar uma reestruturação, resgatando seu nome histórico, inclusive no código de negociação na Bolsa. Esperava-se que a empresa efetuasse a venda de suas ações por apenas R$ 0,80, mesmo quando seu preço de tela era R$ 1,11.
Cerca de 6.000 vagas de emprego foram fechadas no primeiro semestre deste ano. Segundo a Via, banco dono da Casas Bahia, eram 45 mil funcionários no início do ano e hoje são 40 mil. Atualmente, são 1.127 pontos de venda, incluindo Casas Bahia e Ponto. Poderão ser fechadas até 100 lojas ainda neste ano. Totalizando o fechamento de 9% das lojas.
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Como outro plano de se reerguer, produtos que não geram tanto lucro ou de valores baixos devem ser vendidos no marketplace. “Com as vendas em declínio nas lojas físicas, podemos observar o aumento de 9% no seu marketplace, o que vai ao encontro do planejamento de redução de lojas e foco no marketplace da Via”, diz Lidiane Bastos, especialista em gestão varejista.
Como o prejuízo da Casas Bahia se impulsionou?
As vendas do setor estão praticamente estagnadas desde 2020. “Com a inflação, a renda real das famílias caiu, o que diminuiu o consumo. A taxa de juros alta, para conter a inflação, prejudica o crédito”, afirma Claudio Felisoni, presidente do Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo) e professor da FIA Business School.
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Unidade da Casas Bahia (Foto: Reprodução / Internet)
A Via, dona das Casas Bahia, planejam o fechamento de até 100 lojas (Foto: Divulgação / Shopping Metrô Tatuapé)
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Bradesco move processo judicial contra a Americanas (Foto: Reprodução/Shopping Mueller)
