Medicamentos gratuitos no SUS incluem medicamentos para diabetes e ampliam o acesso à saúde, principalmente para os mais idosos
O Sistema Único de Saúde (SUS) deu um passo decisivo na promoção do envelhecimento saudável ao ampliar a lista de medicamentos gratuitos ofertados à população, agora incluindo um nº1 contra a diabetes.
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A medida, que inclui novos tratamentos essenciais para doenças crônicas como diabetes, hipertensão e colesterol alto, impacta principalmente os idosos — parcela crescente da população brasileira que depende fortemente da rede pública para manter sua saúde sob controle.
Entre os fármacos recém-incorporados estão substâncias antes restritas ao mercado privado, como a:
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- Vildagliptina – Indicada para o controle do diabetes tipo 2;
- Rosuvastatina – Utilizada na regulação dos níveis de colesterol.
Também houve atualização nos protocolos de distribuição de medicamentos voltados a doenças degenerativas como Alzheimer e Parkinson.
Ao garantir acesso gratuito a esses tratamentos, o SUS busca não apenas ampliar a cobertura terapêutica, mas reduzir desigualdades e fortalecer a saúde pública como um direito universal.
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Quais medicamentos agora estão disponíveis?
De acordo com o portal BNews SP, a nova lista contempla medicamentos essenciais para o tratamento de condições que acometem grande parte dos idosos brasileiros.
Entre os destaques:
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- Vildagliptina: Indicada para pacientes com diabetes tipo 2, auxilia no controle glicêmico com menor risco de hipoglicemia.
- Rosuvastatina: Estatina de última geração para controle do colesterol LDL e prevenção de eventos cardiovasculares.
- Medicamentos para hipertensão: Ampliação de opções para controle da pressão arterial.
- Tratamentos para doenças neurodegenerativas: Reforço nos estoques e protocolos para Alzheimer e Parkinson.
- Fármacos para doenças respiratórias crônicas: Como broncodilatadores e corticoides inalatórios.
Esses medicamentos agora fazem parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), que orienta as compras públicas e a distribuição nos postos de saúde e unidades conveniadas.
Impacto direto na vida dos idosos
Com o envelhecimento da população e o aumento das doenças crônicas, o custo do tratamento se torna um peso para muitos lares.
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A inclusão de medicamentos como a vildagliptina e a rosuvastatina tem impacto direto no orçamento de famílias que, até então, precisavam recorrer ao setor privado, tendo gastos expressivos na Drogasil, Ultrafarma e mais para garantir o tratamento adequado.
A iniciativa também favorece o acompanhamento contínuo das condições de saúde, evitando falhas no tratamento e reduzindo complicações como:
- Infartos;
- AVCs;
- Agravamento do diabetes;
- Crises de pressão alta.
Com isso, diminui-se a necessidade de hospitalizações e internações prolongadas — uma economia indireta, mas significativa, para o sistema público de saúde.
Outro aspecto relevante é a valorização da autonomia do idoso.
Com acesso aos medicamentos corretos, muitos mantêm a independência, permanecem ativos e inseridos em suas comunidades por mais tempo.
Isso contribui não só para a saúde física, mas também para o bem-estar psicológico e social.
Efeitos esperados na saúde pública:
A ampliação do rol de medicamentos gratuitos no SUS está alinhada com políticas públicas de prevenção e atenção integral à saúde da pessoa idosa.
Ao garantir acesso contínuo ao tratamento, o Estado atua de forma preventiva, reduzindo despesas com emergências e tratamentos de alto custo no futuro.
Além disso, a iniciativa fortalece o princípio da equidade ao assegurar que os cuidados não estejam condicionados à renda.
O envelhecimento populacional exige respostas estruturais, e garantir o fornecimento de medicamentos eficazes é uma das mais fundamentais.
Além disso, a tendência, com a expansão nacional do programa, é de queda sustentada nos índices de agravamento clínico e aumento da adesão terapêutica.
Como solicitar os medicamentos de graça pelo SUS?
De acordo com o portal GOV, o processo de acesso é simples e foi desenhado para ser o menos burocrático possível:
- Cadastro ativo no SUS: o primeiro requisito é estar devidamente inscrito no Sistema Único de Saúde, o que pode ser feito em qualquer unidade básica.
- Receita médica atualizada: é obrigatória a apresentação de prescrição emitida por profissional de saúde da rede pública. A validade da receita varia conforme o tipo de medicamento.
- Retirada nas unidades de distribuição: os medicamentos estão disponíveis nas Farmácias Populares, postos de saúde e farmácias públicas estaduais e municipais credenciadas.
- Acompanhamento digital: em muitas cidades, o aplicativo Conecte SUS permite ao paciente acompanhar o histórico de retirada, verificar a disponibilidade e receber alertas para evitar interrupções no tratamento.
Essa integração digital é especialmente útil para idosos com mobilidade reduzida, que passam a contar com um canal remoto para gestão do próprio cuidado.
Conclusão:
A atualização da lista de medicamentos gratuitos do SUS representa uma medida concreta, eficaz e urgente para promover dignidade na velhice.
A presença de medicamentos modernos e eficazes nas prateleiras do sistema público evidencia o compromisso com uma saúde pública mais inclusiva, menos desigual e preparada para os desafios do envelhecimento populacional.
A continuidade dessa política dependerá da manutenção do investimento público, da vigilância sobre as necessidades da população e da valorização de estratégias que aproximem o cuidado do cidadão.
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