Encarnação (Selma Egrei) em “Velho Chico”
(Foto: Globo/Caiuá Franco)

Encarnação (Selma Egrei) acumula a dor pela perda de Jacinto (Tarcísio Meira), seu companheiro, com a responsabilidade de ser a matriarca da família Sá Ribeiro e manter os negócios da fazenda. A chegada do filho Afrânio (Rodrigo Santoro) para assumir o legado do pai não aplaca sua solidão e nem diminui a saudade de seu falecido herdeiro, Inácio, morto em um acidente nas águas do rio São Francisco.

Afrânio já foi intitulado pelo povo como o novo Saruê, mas Encarnação não perde a majestade. Seu discurso é sempre impiedoso e quase atemporal, carregado pela dor revelada em cada linha de sua face. Ela guarda a mágoa pelo o que o destino teimou em lhe aprontar. Não vê sentido na vida e desconta toda a sua angústia no jovem coronel. Apenas uma nova vida ou talvez a chegada de um novo herdeiro seja capaz de abrandar tamanha sofreguidão.

É Leonor (Marina Nery), justamente a nora rejeitada, quem dará para Encarnação um novo sopro de vida, através do nascimento de Martim (Davi Caetano), seu segundo filho. Encarnação parou no tempo desde que Inácio se foi e Martim chega para transformar esse cenário.

‘Velho Chico’ é uma novela de Benedito Ruy Barbosa, escrita por Edmara Barbosa e Bruno Luperi, com direção artística de Luiz Fernando Carvalho.

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