Venda à Gol e falência decretada: Fim de 3 companhias aéreas do Brasil após não suportarem concorrência

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

09/08/2024 13h51

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Companhia aérea brasileira fechou as portas e decretou falência (Foto: Reprodução/ Internet)

O setor de aviação é conhecido por suas grandes empresas. Nessa matéria, falaremos sobre o fim de 3 companhias aéreas gigantes que fecharam as portas no Brasil

Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre a falência de 3 companhias aéreas que foram muito tradicionais no Brasil. O fato é que até os dias atuais, essas empresas são lembradas pelos brasileiros.

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TransBrasil

Uma importante companhia aérea brasileira nas décadas de 1970 e 1980, a extinta TransBrasil, surgiu em Santa Catarina na década de 1950, fundada por Omar Fontana, filho do fundador da Sadia, Attilio Fontana. A empresa solidificou sua posição como uma das principais do setor por muitos anos, chegando a realizar voos internacionais nos anos 1990.

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Contudo, enfrentou dificuldades financeiras na segunda metade dessa década e teve sua falência decretada no início de 2002. Em janeiro de 2002 foi anunciada a venda da empresa a um grupo liderado por um empresário goiano, pelo valor simbólico de um real.

Varig

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Outra companhia aérea que se despediu foi a Viação Aérea Rio-Grandense, ou só Varig. Fundada no Brasil em 1927, em Porto Alegre. A empresa se destacou por ser uma das primeiras brasileiras, além de uma das maiores companhias aéreas do mundo, renomada pela excelência de seus serviços, especialmente em rotas internacionais.

No entanto, a partir da década de 1990, a empresa enfrentou prejuízos consecutivos, acumulando uma dívida que ultrapassou os 4 bilhões de reais no início dos anos 2000. Em 2001, após os atentados de 11 de setembro, a crise aumentou. Nesse período ainda, a Varig passou a enfrentar a concorrência da então recém-chegada Gol e da LATAM.

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Em 2005, a Varig entrou em recuperação judicial, vendendo parte de suas operações, a Varig Log, para a portuguesa TAP. Em 2007, foi adquirida pela Gol por 320 milhões de dólares, assumindo várias de suas rotas domésticas por meio dos slots (direito de operar trechos específicos). No ano de 2010, a empresa teve sua falência decretada pelo sistema judiciário.

Vasp

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Por fim, a Viação Aérea São Paulo, ou Vasp, teve suas raízes na década de 1930, fundada em 4 de novembro de 1933, operando principalmente como uma companhia estatal ao longo de sua história. Em 1990, passou por um processo de privatização, sendo adquirida pelo empresário Wagner Canhedo.

Com essa mudança, a empresa expandiu suas operações para incluir rotas internacionais. No entanto, no início dos anos 2000, a Vasp enfrentou consideráveis dificuldades financeiras, culminando no pedido de recuperação judicial em 2005. No entanto, vale dizer que, três anos depois, a companhia teve sua falência decretada.

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Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

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Autor(a):

Kelly Araújo é formada em Biologia pelo IFCE. Desde 2014, escreve sobre televisão, bastidores da fama, celebridades e reality shows. Apaixonada por esse universo, acompanha de perto tudo o que movimenta o mundo dos famosos nas redes sociais.Com ampla experiência em produção de conteúdo para o público digital, integra a equipe do TV Foco, contribuindo com matérias que misturam informação, curiosidade e entretenimento.Contato profissional: kelly.araujo@otvfoco.com.br

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