Venda ao Ponto Frio e falência decretada: 2 viradas para o fim de varejista nº1 no Brasil e choro de clientes

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.

28/01/2025 15h20

4 min de leitura

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Varejista nº1 entrou em falência após uma série de dificuldades e acabou vendida ao Ponto Frio (atual ponto) (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Ponto)

Varejista nº1 brasileira, frequentada por milhares de consumidores, acabou tendo a falência decretada, causando a maior tristeza entre os clientes

É praticamente impossível falar da economia do país sem mencionar as histórias de ascensão e queda envolvendo grandes redes varejistas, as quais contribuíram para construir tanto o mercado como o nosso comportamento de consumo que conhecemos hoje.

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A Disapel é um exemplo disso, uma vez que passou por duas grandes viradas nos anos 2000, após anos no auge e em plena expansão.

  • Falência decretada após dívidas financeiras.
  • A sua venda para a rede Ponto Frio, uma das suas maiores rivais.

Diante disso, a partir do portal Wiki e Jus Brasil, a equipe especializada em economia do TV Foco traz mais detalhes sobre essas duas viradas, as quais culminaram em seu fim, deixando milhares de clientes entristecidos.

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Lojas Disapel foi um grande sucesso no setor de eletrodomésticos (Reprodução: Internet)

Fundação e auge:

A Disapel nasceu em 25 de setembro de 1964, em Curitiba, Paraná, pelas mãos de Mário Turkiewicz:

  • Ela começou como Distribuidora de Aparelhos Eletrodomésticos Ltda. e iniciou sua jornada em uma pequena loja na Praça Santos Andrade, ao lado da UFPR histórica.
  • Posteriormente, a empresa alterou sua razão social para Disapel Eletro Domésticos Ltda. e se especializou em eletrodomésticos.
  • Nesse ínterim, ela já era considerada uma das maiores redes varejistas da região Sul do Brasil.
  • Nos anos 70, a Disapel já era sinônimo de qualidade em eletrodomésticos, recebendo o Top of Mind no Paraná, um grande marco.
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Reclame publicitário da Disapel (Foto Reprodução/Pinterest)

Uma empresa de visão:

Sob a liderança de Paulo Turkiewicz, filho do fundador, a Disapel atingiu outros novos patamares:

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  • Visto como Empresário do Ano de 1994 no Paraná, suas iniciativas impulsionaram a empresa a se destacar como a maior revendedora de marcas renomadas como Monark, Sundown e Philips.
  • Em 1992, em Paris, Paulo recebeu o reconhecimento como um dos dez maiores revendedores da Philips no mundo.
  • Por fim, nos anos 1990, a Disapel já era o maior grupo de varejo do Paraná, com um faturamento anual que ultrapassava a marca de US$ 500 milhões.

Além disso, a empresa era uma das maiores empregadoras da região, o que movimentava a cadeia produtiva de fornecedores e parceiros comerciais.

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1º Virada: A falência:

No entanto, mesmo faturando R$500 milhões, ela não conseguiu escapar do pior. Isso porque, apesar do sucesso, a Disapel passou a enfrentar dificuldades na virada do milênio, as quais culminariam no seu triste e decadente fim.

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Em junho dos anos 2000, a empresa teve sua falência decretada.

Na época, a rede ainda contava com 81 lojas ativas: 36 no Paraná, 20 em Santa Catarina e 25 no Rio Grande do Sul.

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2º Virada: Vendida ao Ponto Frio:

Por fim, em um leilão realizado para liquidar os ativos, o grupo Ponto Frio (atualmente chamado apenas de Ponto) arrematou as lojas por R$ 12,1 milhões, em valores da época.

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As lojas foram vendidas ao Ponto Frio, atualmente chamado de Ponto (Foto: Reprodução/Internet)

Mas, quais foram os impactos da falência da Disapel?

A queda da Disapel gerou um impacto econômico considerável, especialmente na região Sul.

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O encerramento das atividades significou o fechamento de milhares de postos de trabalho e uma ruptura em redes de fornecimento locais.

Não foram encontradas declarações públicas de seus responsáveis sobre os fatores que levaram ao encerramento das operações.

No entanto, apesar do tempo, o espaço permanece aberto, caso ela queira expor a sua versão dos fatos.

Conclusão:

A Disapel, fundada em Curitiba em 1964, foi uma das maiores redes varejistas do Sul do Brasil, chegando a operar 110 lojas e faturar mais de US$ 500 milhões ao ano.

Reconhecida por sua liderança visionária e por ser uma das maiores empregadoras da região, teve sua falência decretada em 2000, deixando um impacto significativo na economia.

Suas 81 lojas foram adquiridas pelo Ponto Frio por R$ 12,1 milhões, mas os responsáveis pela empresa nunca se manifestaram publicamente sobre os motivos da falência.

Por fim, para saber mais histórias de falências como essa, clique aqui.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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