Novo veredito do Banco Central chega voando hoje (05) para atingir saldos da poupança Caixa, Bradesco e+

Novo veredito do Banco Central chega voando e pode atingir de forma direta os saldos da poupança na CAIXA, Bradesco e outros bancos
E o Banco Central (BC) surpreendeu o mercado nesta segunda-feira (5) ao anunciar um novo veredito de reunião que deverá ocorrer na próxima quarta-feira (6).
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No entanto, a depender dos desdobramentos, a decisão da mesma chegará voando e deverá atingir diretamente os saldos das cadernetas de poupança mantidas em instituições como a CAIXA, Bradesco, Itaú e demais bancos do país.
Em suma, a expectativa consolidada é de que a taxa Selic suba para 14,75% ao ano, movimentação que redefine o cenário da renda fixa e atinge em cheio os rendimentos da tradicional poupança.
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Embora o martelo não tenha sido batido, essa expectativa já reverbera entre economistas, investidores e correntistas que mantêm seus recursos aplicados nas cadernetas.
Afinal de contas, embora a alta da Selic traga efeitos positivos para a rentabilidade nominal da poupança, na prática, ela acentua a defasagem frente a outras aplicações de perfil conservador.
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Sendo assim, a partir de informações divulgadas pelo portal O Globo, a equipe especializada em tecnologia e serviços bancários do TV Foco traz mais detalhes sobre essa nova projeção e seus impactos na economia e principalmente aos poupadores de plantão.

Como a Selic interfere no rendimento da poupança?
Conforme muitos já sabem, a taxa Selic é a principal referência de juros da economia brasileira:
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- Quando ela ultrapassa o patamar de 8,5% ao ano — como acontece no cenário atual —, a fórmula de rendimento da poupança muda;
- Isso porque ela passa a render 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), o que resulta em um ganho anual de cerca de 7,23%.
Na superfície, esse valor pode parecer razoável, especialmente com a inflação projetada em 5,66% no ano.
No entanto, o ganho real da poupança (ou seja, descontada a inflação) mal ultrapassa 1,49% ao ano, o que evidencia sua baixa atratividade frente a outros instrumentos de renda fixa, que agora ganham destaque no radar dos investidores mais atentos.
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Uma defasagem silenciosa:
Apesar de sua popularidade, a poupança tem se mostrado cada vez menos competitiva.
Mesmo com a elevação da Selic, seu rendimento permanece amarrado por regras que limitam seu potencial.
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Principalmente diante de um cenário inflacionário ainda presente e uma base de comparação mais vantajosa nas demais aplicações de baixo risco.

Ou seja, o rendimento real da poupança perde relevância para quem busca preservar e aumentar o poder de compra.
A rentabilidade líquida — após inflação — empalidece quando colocada lado a lado com alternativas que também oferecem segurança, mas entregam desempenho financeiro superior.
Quais são os principais investimentos em renda fixa que superam a poupança?
Com a Selic elevada, o investidor conservador encontra opções mais rentáveis sem abrir mão da segurança. Entre elas, destacam-se:
1. Tesouro Selic:
Trata-se de um título público federal atrelado à Selic, ideal para quem deseja liquidez e segurança. Com a taxa atual, ele rende cerca de 14,15% ao ano.
Descontados os impostos e a inflação, o ganho real chega a 5,36% ao ano — mais de três vezes o da poupança.
2. CDBs (Certificados de Depósito Bancário):
CDBs de bancos médios oferecem rentabilidade superior, com taxas que podem chegar a 120% do CDI ou mais.
Em muitos casos, o rendimento líquido anual ultrapassa 6,9% acima da inflação, mesmo após o desconto do Imposto de Renda.
3. LCI (Letra de Crédito Imobiliário):
Além de serem isentas de Imposto de Renda, as LCIs têm rentabilidades atraentes, muitas vezes superiores a 13% ao ano.
Com a isenção fiscal, o ganho real pode ultrapassar 8% ao ano, consolidando-se como uma das melhores opções para quem busca isenção e rentabilidade.
Conclusão:
Uma nova reunião do COPOM do Banco Central deverá reforçar o papel central da Selic na definição do rendimento da poupança e escancara sua desvantagem diante de investimentos similares.
Afinal, a alta da taxa básica não eleva proporcionalmente os ganhos reais da poupança, que segue presa a uma fórmula conservadora.
Investidores atentos devem reavaliar suas carteiras e considerar alternativas mais vantajosas.
Por fim, o momento exige cautela, mas também oportunidade para diversificar com inteligência. Além disso, segurança não precisa significar rendimento baixo — basta saber onde aplicar. Mas, para saber sobre mais decretos do BC, taxa de juros e mais, clique aqui*.
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Autor(a):
Lennita Lee
Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.