Vigilância Sanitária remove de prateleiras uma marca após encontrar 500kg de feijão com larvas em supermercado popular em 2025
Uma operação da Vigilância Sanitária de Patrocínio, órgão que responde diretamente a Anvisa, com apoio do PROCON local, recolheu quase 500 kg de feijão de um lote específico que estava infestado por carunchos e larvas. Os fiscais encontraram embalagens visivelmente danificadas.
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Contudo, ao abrir alguns pacotes, viram insetos vivos e larvas dentro dos grãos, o que tornou claro que aquele lote era impróprio para consumo. Segundo relatório técnico, o feijão continha sinais de deterioração grave.
O lote apreendido foi o de número 396, fabricado em 4 de agosto de 2025, com validade até 4 de fevereiro de 2026, de acordo com a inspeção. Com isso, a Vigilância Sanitária determinou a interdição cautelar apenas desse lote, não se trata de recolher toda a marca, mas de isolar a remessa afetada.
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A ação, portanto, direcionou o foco de forma seletiva e mediu cada passo para proteger a população sem proibir a marca por inteiro
Durante a fiscalização, os agentes registraram fotos para documentar a infestação e elaboraram um auto técnico detalhado. A partir daí, o PROCON ordenou que o lote contaminado fosse retirado imediatamente das prateleiras.
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Em seguida, a Vigilância Sanitária isolou o material para garantir que a devolução, ou melhor, o descarte, acontecesse sob supervisão. O descarte ocorrerá com rastreabilidade para assegurar que o feijão não volte ao consumo.
O mercado foi notificado pela Vigilância Sanitária?
O representante do supermercado foi notificado formalmente. Ele recebeu a lavratura do auto de constatação. Além disso, deverá responder a um processo administrativo, já que a presença de larvas e carunchos representa violação grave à segurança alimentar.
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Porém, a exposição desse tipo de problema revela que a rede de armazenamento ou a cadeia de distribuição falhou em garantir ambiente sanitário adequado.
Portanto, para o consumidor, o alerta é claro. Verifique sempre o lote, a data de fabricação e validade na embalagem. E, sempre que puder, examine o pacote antes de levar para casa. Se houver dúvidas sobre a integridade, denunciar ao PROCON ou à Vigilância Sanitária local pode evitar problemas maiores para outras pessoas.
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Por fim, em nota pública, a Vigilância destacou que o recolhimento específico “não afeta toda a marca”, reforçando que essa medida visa proteger, sim, a saúde pública, mas sem generalizar culpa sobre o fabricante ou distribuidor. Isso ajuda a manter a confiança no sistema de inspeção, embora jogue luz num ponto vulnerável da cadeia de fornecimento.
