Vítima de homofobia, Pabllo Vittar dá resposta para haters e dispara: “A gente pode fazer o que quiser”

Tv Foco mostra hoje atrizes brasileiras dos anos 1990 já chegaram aos 50 anos, mas continuam arrancando suspiros por onde passam.
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Pabllo Vittar no Conexão Repórter (Foto: Reprodução)

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Apesar de todo o sucesso que faz no Brasil, Pabllo Vittar não consegue se esconder da onda de preconceito que ainda impera na sociedade. A drag queen, por sua vez, não fica calada e usa da sua voz e da fama que conseguiu para lutar e combater esse tipo de coisa.

Nesta segunda-feira, 27 de agosto, o Conexão Repórter exibirá uma entrevista exclusiva realizada com Pabllo Vittar. No programa, a cantora falou sobre sua orientação sexual e a infância sem um pai. Ela aproveitou o espaço para falar da discriminação sofrida pela comunidade LGBT.

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“[É um país] muito homofóbico, preconceituoso, transfóbico, racista pra caramba. Eu vejo isso todos os dias”, disse. E prosseguiu: “Para as outras, a gente quer levar informação. Quer mostrar que a gente é capaz. Quer mostrar que nós, LGBTs e gays, temos caráter, trabalhamos, temos sim os mesmos direitos…”.

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“E a gente pode fazer o que quiser. Posso exercer qualquer função no mercado de trabalho, porque eu sou capaz disso. A minha sexualidade, a minha condição sexual, não me incapacita, não me faz menos. Provo isso para mim mesma, todos os dias”, disparou a cantora.

Pabllo Vittar (Foto: Divulgação)

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Pabllo Vittar esclareceu ainda que não se incomoda em ser chamada de “ele”, “Muitas vezes as pessoas ficam chocadas. Quando ando na rua, lá na minha cidade, as pessoas se perguntam: ‘É ela? É ele?’. Tanto faz, acho que a gente está na vida para ser múltiplo”, explicou.

Sobre a infância sem o pai, a cantora fez algumas revelações. “Eu nem cheguei a conhecer meu pai. Essa força masculina que a gente encontra em figuras que geralmente vem dos pais eu recebi muito dos meus tios, dos meus amigos, do meu avô, pai da minha mãe, das pessoas que estavam comigo por perto”, contou.

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