A atriz Florinda Meza, que ficou internacionalmente conhecida por papéis em “Chaves”, Chapolin”, “Chespirito” e outros humorísticos, hoje sofre com a falta de oportunidades na carreira.

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“Estamos em uma época de valores escassos, onde a sociedade e o meio artístico fazem um verdadeiro culto à juventude e à beleza. Na minha idade só se poder ser uma mulher elegante, não pode ser tão bonita”, diz em entrevista ao jornal “El Universal” do México.

Aos 68 anos, a viúva de Roberto Bolaños, o eterno Chaves, se dedica a canal no Youtube onde faz um de seus personagens mais famosos, La Chimoltrufia. “Eu não posso fazer nenhum personagem do ‘Chaves’ porque você não pode misturar com outros de outra séries. Só La Chimoltrufia pertence a mim e também podemos incluir outros, mas não temos nenhuma forma de financiar isso”, declara.

Ela também comentou sobre a comédia na TV mexicana atualmente. “Algo aconteceu com as estações de televisão que foram deixados para trás. Ou não para trás, porque se eles tivessem deixado teria sido bom. Eu descreveria como se tivessem perdido sua bússola. E eles poderiam retomar sua fórmula”, analisa.

Após 30 anos juntos de Bolaños, falecido em 2014 com 85 anos, ela diz que ainda fala com ele hoje em dia. “Consulto ele todos os dias e às vezes eu pergunto: ‘Roberto, o que devo fazer?’ E não só uma vez por dia, mas em todos os momentos”, comenta. “Foi indescritível o que passei. Me pergunto como eu sobrevivi…”, revela ao falar sobre os últimos momentos junto com o criador do Chaves, já muito doente.

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