Vivo informa fim de serviço popular e comunica clientes

Adeus em 31/12: Vivo informa fim de serviço popular e comunica clientes com contas ativas

A Vivo comunica clientes com contas ativas sobre o fim oficial de serviço popular em 31/12; Entenda a mudança radical e seus impactos reais.

18/12/2025 12h15

5 min de leitura

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Vivo anuncia fim de um dos seus serviços mais populares (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/TV Foco/Canva/Vivo/Anatel/GMN)

E o cenário das telecomunicações no Brasil atravessa uma transformação definitiva. No dia 31 de dezembro de 2025, a Vivo dá adeus oficialmente à sua atuação sob o regime de concessão de telefonia fixa e comunicou tal decisão a todos que ainda possuem contas ativas nesse serviço, o qual sempre foi um dos mais populares.

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Lembrando que esse fim não representa apenas o desligamento de uma tecnologia tradicional, mas sinaliza a transição para um modelo de autorização privada que prioriza a conectividade moderna.

A mudança alinha a operadora às novas demandas de mercado, em que a fibra óptica e as redes móveis de alta velocidade substituem gradualmente os antigos fios de cobre.

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A transição

De acordo com o portal O Povo, a Vivo não executa essa manobra de forma isolada, uma vez que segue um movimento coordenado com a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).

O órgão regulador atualizou as regras do setor para permitir que as grandes operadoras abandonem o engessado regime de concessão.

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Ao migrar para o modelo de autorização, a operadora ganha autonomia administrativa e comercial.

O antigo sistema exigia a manutenção de uma infraestrutura obsoleta de telefonia fixa, mesmo com a queda drástica na procura por essas linhas.

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Agora, a operadora direciona seus esforços e capital para onde o consumidor realmente está:

  • Na internet de banda larga;
  • Nos serviços móveis.

Investimentos bilionários

O fim da concessão libera recursos que a Vivo já converte em expansão de rede.

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Em suma, a operadora executa um plano de investimento de aproximadamente R$ 4,5 bilhões para construir e ampliar redes de fibra óptica em 121 municípios brasileiros.

A estratégia foca em três pilares principais:

  • Expansão da fibra óptica: A empresa substitui os cabos metálicos pela tecnologia de luz, garantindo velocidades superiores e maior estabilidade;
  • Manutenção seletiva: A telefonia fixa não desaparece por completo; a Vivo mantém o serviço em regiões isoladas onde não existem alternativas tecnológicas viáveis;
  • Redução da desigualdade digital: O aporte financeiro contempla a instalação de redes móveis em áreas rurais e comunidades com baixa conectividade, integrando essas populações à economia digital.

5G e soluções integradas

A partir de 2026, a Vivo assume uma postura de prestadora de serviços puramente privada.

Essa nova identidade permite que a empresa adote estratégias mais ágeis para competir no mercado global.

Com a consolidação do 5G e o uso massivo de aplicativos de comunicação, a operadora fortalece sua presença como fornecedora de soluções integradas.

Assim, o cliente deixa de contratar apenas uma “linha telefônica” e passa a consumir um ecossistema de conectividade que une:

  • Entretenimento;
  • Serviços digitais;
  • Internet ultraveloz;
  • Tudo sob uma mesma estrutura tecnológica.

Quais são os desafios enfrentados ultimamente pela Vivo?

Mas, apesar do otimismo tecnológico, a Vivo enfrenta a pressão de órgãos de defesa do consumidor.

O Procon, em diversos estados, notifica a operadora frequentemente devido a falhas de sinal e instabilidade na rede.

No Tocantins, por exemplo, a empresa responde por interrupções constantes de serviço em cidades como Alvorada.

Ou seja, essa transição exige responsabilidade:

  • A Vivo precisa garantir que o encerramento da concessão e a migração para a fibra óptica ocorram sem prejudicar os usuários atuais.

Além disso, a sociedade e os órgãos reguladores cobram que os R$ 4,5 bilhões prometidos resultem em melhoria real na qualidade das chamadas e na navegação de dados, especialmente nas regiões que hoje sofrem com infraestrutura limitada.

Quem ainda oferece o serviço de telefonia móvel?

De acordo com o portal Viva.com, embora a Vivo esteja redesenhando sua estratégia, o telefone fixo não desapareceu do mapa brasileiro.

Diversas empresas mantêm a tecnologia em seu portfólio, atendendo quem ainda não abriu mão da linha residencial.

Principais Operadoras no Mercado:

  • Claro (NET Fone): Líder em convergência, a operadora segue firme com planos residenciais, quase sempre atrelados a combos de TV e banda larga com alcance em todo o país;
  • TIM (TIM Fixo): Oferece soluções de voz para casas e empresas, variando a disponibilidade conforme a infraestrutura local de cada região;
  • Algar Telecom: Com forte presença regional, atua como pilar de comunicação em Minas Gerais e no interior paulista;
  • Sercomtel: Referência no Paraná, a operadora foca na proximidade com o cliente local para manter suas linhas ativas.

Eu não gosto de smartphone, quais opções eu tenho?

Para quem resiste à complexidade dos smartphones, mas precisa de mobilidade, os celulares de botão (feature phones) surgem como substitutos ideais para o antigo gancho de parede.

  • Lenoxx CX906: Este modelo foca na acessibilidade. Possui teclas amplas e um sistema intuitivo. Seu grande diferencial é o “botão de pânico”, que pode ser programado para alertar até cinco contatos em situações de urgência, emitindo sinais sonoros e mensagens automáticas;
  • Samsung SM-B310E: É a escolha para quem busca o essencial. Leve e resistente, ele oferece rádio e uma bateria de longa duração, focado exclusivamente em chamadas e mensagens, longe das distrações da internet.

Ademais, para saber mais informações sobre a Vivo e outras operadoras, clique aqui*.

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Autor(a):

Jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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