Na reta final de “Êta Mundo Bom”, a Globo só tem a agradecer o bom investimento para a faixa das 18h. A novela das de Walcyr Carrasco é mais vista dos últimos anos, segundo o Ibope. Em São Paulo, a audiência média (27 pontos) é a maior desde 2007 (com “O profeta”). No Rio (30 pontos), desde 2009 (“Paraíso”).
O sucesso é fato e para a equipe que trabalha na atração isso é resultado de muito esforço e talento envolvido. O autor Walcyr Carrasco, com um histórico invejável de bons resultados na Globo, comentou o sucesso de “Eta Mundo Bom!” e os destaques do folhetim.
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Questionado em relação ao público da faixa das 18h, o autor garantiu que não faz análise para saber para quem escreve. “Isso eu deixo para o departamento de pesquisa, de marketing. Eu trabalho intuitivamente. É a minha intuição que fará ou não a conexão com o público. Mas em última análise posso dizer que a história que escrevo é uma história a que eu gostaria de assistir”, afirmou.
Walcyr comentou o sucesso do “cegonho” -órgão sexual masculino-, que faz o maior sucesso com o público. “Para mim, a grande surpresa foi a força do “cegonho” que se transformou num personagem. Surgiu sem planejamento e foi tomando espaço dentro da história.”
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Carrasco disse que não construiu o enredo pensando nos limites do horário. “Quando uma história surge na minha cabeça, ela já vem de maneira formatada, com a cara do horário, seus personagens. Vem pronta. Tanto que nunca ofereço um livro meu para ser adaptado, e todas as vezes que pediram e que deixei que adaptassem para o teatro, por exemplo, fiz sem interferir. Justamente porque já está tudo ali”, explicou.
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