“Xuxa disse que seria segunda mãe para mim, mas não aconteceu”, afirma ex-baixinho

12/08/2015 11h08

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(Foto:Divulgação)
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Marcus Vinícius, depois de 15 anos, nunca vai esquecer, é claro, de um acidente que mudou sua vida. Isso porque o rapaz  foi vítima do incêndio que aconteceu no programa ‘Xuxa Park’, em 2001, quando tinha 5 anos.

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Em entrevista ao jornal “O Dia”, Marcus – que hoje tem 19 anos – disse que esperou por muitos anos que Xuxa mantivesse o contato com ele, assim como tinha prometido.

“Na época, ela falou para a minha mãe que estava muito comovida com a nossa situação, pois morávamos no Morro da Formiga, e que seria uma segunda mãe para mim depois do acidente. Mas isso não aconteceu. Uma vez, ela foi me visitar no hospital, mas eu estava sedado. Na outra vez, ainda no hospital, eu estava acordado, ela me deu um kit com brinquedos. Logo depois, ela me ligou. Depois, nunca mais. Não tenho nenhum rancor, mas ela falou uma coisa e não cumpriu”, contou.

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Marcus, que faz faculdade de design gráfico, confessou também que passou por muitas dificuldades ao longo desses anos e que nunca vai esquecer a história: “as cicatrizes ficam para o resto da vida. Faço tratamento de reconstrução capilar, cirurgias até hoje. Já foram 33 cirurgias e uma neste ano. Também precisei de tratamento psicológico quando estava na escola. Sofri vários tipos de bullying. Mas aprendi a conviver com isso. Nem era por causa das queimaduras, as pessoas zoavam porque eu usava uma malha que cobria o rosto todo. Só deixava a boca, o olho e o nariz para fora”.

 O estudante preferiu não falar sobre o acordo que a família dele fez com a Globo por conta do contrato, mas garantiu que a emissora tem cumprido com tudo o que foi acordado. Quanto a Xuxa, Marcus falou à publicação que não sabe o motivo dela não procurar saber como ele está: “não sei se é descaso ou se não gostam de falar sobre esse assunto. Eu não fico chateado. Só acho que é bom as pessoas saberem o que aconteceu na vida das pessoas que sofreram aquele acidente. Nunca fizeram isso, nunca foram atrás para saber como estão essas famílias”.

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