Fluminense confirma a chegada de Zubeldía e o treinador assume o comando em meio ao risco de perder cinco craques do elenco
O Fluminense surpreendeu o mercado e anunciou a chegada de Luis Zubeldía como novo técnico nesta quinta, em contrato válido até o fim de 2026. A notícia sacudiu as redes sociais e trouxe novo fôlego ao clube depois da saída de Renato Gaúcho, que deixou a equipe em um momento de instabilidade.
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Além disso, o argentino não vem sozinho, traz sua comissão de confiança, com Maxi Cuberas, Carlos Gruezo, Alejandro Escobar e o preparador físico Lucas Vivas. A diretoria aposta alto em Zubeldía, acreditando que ele pode dar uma cara diferente ao time e, ao mesmo tempo, recuperar a competitividade que se perdeu em partidas recentes do Brasileirão.
A contratação marca também uma quebra de jejum. Há quase três décadas o Fluminense não tinha um treinador estrangeiro no comando, e isso pesa simbolicamente. Porém, é mais do que apenas trocar de técnico, é abrir espaço para outra mentalidade de jogo, mais próxima do que se vê em times internacionais.
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O clube vive um momento em que precisa unir ousadia e urgência, já que a tabela do campeonato não permite deslizes. E Zubeldía chega com essa responsabilidade em mãos.
Contudo, o detalhe é que, enquanto o novo comandante desembarca, o elenco já tem uma dor de cabeça imediata. O clássico contra o Botafogo se aproxima e, para aumentar a tensão, cinco jogadores do Tricolor estão pendurados. Thiago Santos, Facundo Bernal, Lima, Paulo Henrique Ganso e mais um nome da lista estão a um cartão de suspensão.
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Esse tipo de preocupação mexe com o vestiário. O jogador entra em campo sabendo que não pode exagerar, mas o clássico é sempre um jogo quente, carregado de rivalidade. E aí? Segura o pé ou arrisca? Para o treinador, que mal começou a conhecer o grupo, o dilema é ainda maior: usar seus principais nomes sem pensar no amanhã ou preservar, apostando em peças alternativas?
O que Zubeldía pode fazer pelo Fluminense?
O torcedor, claro, olha para isso com ansiedade. Depois de resultados irregulares, não há paciência para testes prolongados. Zubeldía vai precisar mostrar comando logo de cara. Palavras firmes, decisões rápidas, escolhas coerentes. Ninguém vai esperar meses para entender a proposta de jogo.
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No entanto, dentro de campo, a solução pode estar em ajustes simples: rodar elenco, mexer na intensidade, dar mais consistência ao meio-campo. Mas até o mais pequeno detalhe vira questão de debate num time em turbulência. Qualquer mudança gera expectativa. Cada escalação vira análise. No Fluminense, esse clima já é habitual, e Zubeldía terá de lidar com ele diariamente.
Por fim, o peso da estreia contra o Botafogo, portanto, vai além dos três pontos. É jogo que serve de termômetro, que revela até onde o time está disposto a comprar a ideia do novo técnico. Se o resultado for positivo, nasce uma fagulha de esperança.
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