Falência: confira tudo sobre quebra de empresas https://tvfoco.uai.com.br/agora/falencia/ O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Thu, 25 Dec 2025 16:06:25 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Falência: confira tudo sobre quebra de empresas https://tvfoco.uai.com.br/agora/falencia/ 32 32 500 lojas lacradas: Rede de sorvetes informa fechamentos em meio à confirmação de falência https://tvfoco.uai.com.br/500-lojas-rede-de-sorvetes-fecha-lojas-em-meio-a-falencia/ Thu, 25 Dec 2025 19:15:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2529146 Rede de sorvetes informa fechamento de 500 lojas após confirmar processo de falência A tradicional rede de sorvetes Thrifty Ice Cream entrou em uma fase decisiva após a confirmação da falência da rede de farmácias Rite Aid, sua controladora histórica. Com isso, cerca de 500 lojas tiveram as portas lacradas nos Estados Unidos. Desde então, […]

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Rede de sorvetes informa fechamento de 500 lojas após confirmar processo de falência

A tradicional rede de sorvetes Thrifty Ice Cream entrou em uma fase decisiva após a confirmação da falência da rede de farmácias Rite Aid, sua controladora histórica. Com isso, cerca de 500 lojas tiveram as portas lacradas nos Estados Unidos.

Desde então, consumidores perderam pontos tradicionais de venda, enquanto trabalhadores enfrentaram demissões imediatas. Além disso, fornecedores locais passaram a conviver com contratos suspensos e incertezas financeiras.

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Sorvetes (Foto: Reprodução / Internet)

Esse movimento ocorreu após a Rite Aid confirmar o pedido de proteção judicial sob o Chapter 11, mecanismo que permite reestruturação, mas também autoriza fechamentos estratégicos. Enquanto isso, a empresa buscou reduzir despesas operacionais rapidamente.

Por esse motivo, centenas de unidades consideradas inviáveis encerraram atividades. Como consequência direta, os balcões de sorvete instalados dentro das farmácias desapareceram de cidades inteiras.

A Thrifty Ice Cream construiu uma trajetória de mais de 80 anos e criou uma relação afetiva com gerações de consumidores, sobretudo na Califórnia e na costa oeste. No entanto, a dependência estrutural da rede de farmácias expôs fragilidades antigas.

Assim, mesmo com reconhecimento da marca, a empresa não conseguiu escapar do impacto financeiro da controladora em colapso.

Por que a rede de sorvete foi a falência?

A crise da Rite Aid não surgiu de forma repentina. A empresa acumulou dívidas bilionárias, enfrentou queda de vendas e perdeu espaço para concorrentes mais adaptados ao comércio digital. Além disso, mudanças no comportamento do consumidor pressionaram o modelo tradicional.

Por isso, executivos optaram por encerrar lojas físicas como parte de um plano emergencial de sobrevivência.

Com o fechamento dos pontos de venda, o futuro da Thrifty Ice Cream passou a depender da venda de ativos estratégicos. Entre eles, está a fábrica localizada em El Monte, na Califórnia. Segundo analistas, esse ativo mantém valor relevante.

Portanto, investidores avaliam a possibilidade de manter a produção e reposicionar a marca fora do ambiente das farmácias.

O fechamento das unidades gerou reação imediata dos consumidores. Muitos relataram surpresa e frustração ao encontrar lojas fechadas sem aviso prévio. Por outro lado, comunidades locais perderam espaços simbólicos de convivência. Assim, o impacto ultrapassou números financeiros e atingiu a memória cultural associada à marca.

Por fim, o encerramento de 500 lojas evidencia como decisões corporativas afetam trabalhadores, consumidores e economias locais. No entanto, o desfecho da Thrifty Ice Cream ainda permanece em aberto.

Caso investidores assumam a operação industrial, a marca pode ressurgir sob outro formato. Portanto, o mercado acompanha os próximos passos com atenção crescente.

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Além do Master: 2 bancos famosos com falência decretada pelo Banco Central https://tvfoco.uai.com.br/alem-master-2-bancos-falencia-decretada-bc/ Wed, 24 Dec 2025 10:00:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2527917 Entenda as duas liquidações decretadas pelo Banco Central que abalaram o mês de novembro de 2025 e o que fazer se você tem dinheiro preso; E em novembro de 2025, o mercado financeiro brasileiro foi abalado pelas notícias envolvendo o Banco Master, após ele ter sua liquidação extrajudicial declarada pelo Banco Central, conforme podem ver […]

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Entenda as duas liquidações decretadas pelo Banco Central que abalaram o mês de novembro de 2025 e o que fazer se você tem dinheiro preso;

E em novembro de 2025, o mercado financeiro brasileiro foi abalado pelas notícias envolvendo o Banco Master, após ele ter sua liquidação extrajudicial declarada pelo Banco Central, conforme podem ver por aqui*.

No entanto, enquanto o mercado financeiro brasileiro observa com atenção essas movimentações os desdobramentos de casos severos de intervenção ainda assombram investidores.

Mesmo porque, diferente de instituições que conseguiram se capitalizar, bancos famosos como a BRK Financeira e a Portocred tiveram seu fim selado após falências que sacudiram o sistema.

Isso porque, além do Master, outras duas instituições financeiras, a BRK Financeira e a Portocred, tiveram o seu fim selado pelo Banco Central (BC) após falência.

Os fatos ocorreram ainda em fevereiro de 2023, quando o sistema financeiro brasileiro foi sacudido pela intervenção drástica do Banco Central do Brasil, que também decretou a liquidação extrajudicial.

Esse resultado se deu após anos de deterioração patrimonial, má gestão de risco e falhas graves de governança que colocaram em risco milhares de investidores que buscavam rentabilidades acima da média de mercado.

Sendo assim, conforme informações do portal Valor Econômico, G1 e os portais oficiais de ambas as financeiras, trazemos mais detalhes abaixo:

Caso da BRK

A BRK Financeira era uma instituição de médio porte que se tornou extremamente popular em plataformas de investimento (como XP, BTG e Rico) por oferecer as taxas mais agressivas de CDB e RDB do país.

No entanto, o Banco Central identificou um rombo patrimonial de aproximadamente R$ 2 bilhões.

A instituição estava operando com um patrimônio líquido negativo, o que significa que as suas dívidas e obrigações superavam em muito os seus bens e créditos.

Além disso, foram detectadas “violações graves às normas regulamentares”, que incluíam a maquiagem de balanços e a manutenção de ativos que não tinham o valor real declarado.

A defesa da BRK:

A defesa da BRK, capitaneada pelos seus controladores, alegou que o Banco Central foi excessivamente rigoroso na reclassificação de risco dos ativos da empresa.

Segundo eles, a instituição estava em processo de negociação para a entrada de novos investidores ou venda da carteira, o que sanaria o buraco no caixa.

Alegaram também que a liquidação foi uma medida “desproporcional” e que uma administração temporária (RAET) seria suficiente para salvar a empresa sem causar o pânico que a liquidação gerou.

Por fim, sustentaram que a crise de liquidez foi agravada pelo cenário macroeconômico e pela subida rápida da taxa Selic, que encareceu a captação de recursos.

Portocred

A Portocred era focada em crédito pessoal e financiamento de veículos, atuando fortemente no mercado “subprime” (clientes de maior risco).

No entanto, ela sofria de um descompasso financeiro crônico.

Com a inadimplência disparando no Brasil, a empresa não conseguiu recuperar os empréstimos feitos, enquanto precisava pagar os juros dos CDBs que emitia para se financiar.

O Banco Central citou “comprometimento da situação líquida” e a inexistência de um plano de recuperação viável apresentado pelos controladores.

A empresa estava queimando caixa de forma acelerada e insustentável.

A defesa da Portocred:

Os advogados e controladores da Portocred argumentaram que a empresa foi vítima de uma crise sistêmica no setor de crédito, a qual afetou todas as financeiras de médio porte.

Defenderam que possuíam garantias reais suficientes para cobrir as operações, mas que o BC não aceitou a avaliação dessas garantias.

Além disso, criticaram a “velocidade” da intervenção, afirmando que não lhes foi dada a oportunidade real de realizar um aporte de capital de emergência para reenquadrar os índices de Basileia.

Tentaram, juridicamente, suspender a liquidação, alegando que o valor dos ativos remanescentes seria suficiente para pagar todos os credores se a empresa continuasse operando – Veja aqui*.

Comunicado oficial da BRK aos clientes:

“Foi decretada a autofalência da BRK S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, inscrita no CNPJ sob o nº 12.865.507/0001-97, no dia 07/03/2024, sendo nomeado como administrador judicial BRAJAL VEIGA ADMINISTRAÇÃO JUDICIAL LTDA., CNPJ 46.277.677/0001-72, representada por Daniel Brajal Veiga, OAB/SP nº 258.449. Para mais informações, entre em contato diretamente com o administrador judicial.”Veja aqui*.

Comunicado oficial da Portocred e defesa institucional:

Já a Portocred também se pronunciou por meio de seus canais oficiais; no entanto, o comunicado frisou que ela estava tomando todas as medidas necessárias:

“Desde a decretação desta Liquidação Extrajudicial em 15 de fevereiro de 2023, esporadicamente têm surgido notícias, notadamente na internet, sobre supostas medidas…

Desinformação induzida por notícias publicadas com dados irreais e considerações imprecisas, o que pode causar consternação aos leitores, principalmente aos credores desta Liquidação.

Todas as providências adotadas seguem estritamente os preceitos legais. Nenhuma informação é passada a qualquer veículo de notícias. Assim, os interessados devem buscar informações pelos contatos oficiais.”

O que os clientes da Portocred e BRK Financeira tiveram que fazer?

Para quem possuía dinheiro preso, o caminho não foi simplesmente a Justiça comum contra o banco, mas pelo acionamento do Fundo Garantidor de Créditos (FGC):

Para investidores (CDB, RDB, LC):

  • Limite de cobertura: O FGC garante até R$ 250.000 por CPF ou CNPJ. Se você tinha R$ 300 mil, você recebe 250 mil e os 50 mil restantes viram “crédito podre*” na massa falida.

(*Essas dívidas ultrapassaram o prazo de vencimento e os devedores dificilmente as quitarão.)

Se ainda não foi atrás, veja o passo a passo abaixo:

  • Baixe o aplicativo “FGC” no seu celular; O processo é 100% digital.
  • Você precisará tirar fotos dos seus documentos (RG/CNH) e fazer um reconhecimento facial no app.
  • Você deve indicar uma conta em qualquer banco (da sua mesma titularidade) para receber o valor.
  • Após a assinatura digital do termo de cessão no app, o dinheiro costuma cair em até 3 dias úteis.

Para devedores:

  • A liquidação do banco não perdoa a sua dívida. O liquidante nomeado pelo Banco Central continuará cobrando os boletos;
  • Certifique-se de que está pagando para a conta da “Massa Falida” da instituição. Verifique o site oficial da BRK ou Portocred para obter os canais de atendimento atualizados;
  • Mesmo falida, se parar de pagar, o seu nome irá para o SPC/SERASA e a dívida crescerá com juros de mora.

Para saldos acima de R$ 250 mil:

Agora, se o seu crédito ultrapassa o valor de R$ 250 mil, você deve aguardar a publicação da lista de credores pelo liquidante.

O valor excedente só será pago se, após o leilão de todos os bens dos bancos (prédios, carros, móveis, carteiras de crédito), sobrar dinheiro. É um processo que pode levar décadas.

De acordo com o portal InfoMoney, em junho de 2023, a FGC já havia liquidado 86% das dívidas dos credores da BRK e Portocred.

No entanto, não foram localizadas as informações oficiais quanto ao restante da dívida. No entanto, o espaço segue em aberto para possíveis atualizações.

Mas, para saber mais informações sobre outras falências, clique aqui.*

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Falência e despejo de shoppings: Fim de loja nº1 de roupas entristece clientes https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-despejo-fim-de-loja-no1-de-roupas-entristece-clientes/ Wed, 24 Dec 2025 00:18:04 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2528589 Falência e despejo em shoppings levam ao fim loja popular de roupas. Entenda os motivos e veja a situação da marca O Brasil já viu muitas marcas de roupas fazerem sucesso e virarem febre entre os consumidores. Algumas dominaram os shoppings, marcaram época e conquistaram clientes fiéis. Mas o mercado mudou, a concorrência ficou mais […]

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O Brasil já viu muitas marcas de roupas fazerem sucesso e virarem febre entre os consumidores. Algumas dominaram os shoppings, marcaram época e conquistaram clientes fiéis. Mas o mercado mudou, a concorrência ficou mais pesada e nem todas conseguiram acompanhar esse ritmo. Com isso, várias lojas populares acabaram fechando as portas nos últimos anos.

Entre essas perdas, uma delas chamou atenção e deixou muita gente triste. Uma marca conhecida pelos preços acessíveis e pelas vitrines chamativas não conseguiu resistir à disputa com o comércio online e aos altos custos no país. O resultado foi um fim que poucos esperavam quando ela chegou por aqui.

A loja em questão é a Forever 21. A marca desembarcou no Brasil em 2014 e rapidamente virou queridinha. Suas lojas lotavam os shoppings e as peças estavam sempre entre as mais procuradas, principalmente pelo público jovem. Durante um tempo, tudo indicava que o crescimento seria contínuo.

Fim da Forever 21 no Brasil

O problema começou a aparecer em 2019. A empresa entrou em recuperação judicial em vários países e declarou falência fora do Brasil. Mesmo assim, as lojas brasileiras continuaram funcionando por mais um período, tentando se manter de pé em meio às dificuldades.

Em 19 de junho de 2022, a história chegou ao fim no país. A Forever 21 encerrou oficialmente suas atividades no Brasil. A última loja ainda promoveu uma grande liquidação, com preços reduzidos em até metade do valor, como forma de vender o que restava no estoque.

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Forever 21 fechou várias lojas (Foto: Reprodução/ Internet)

De acordo com informações divulgadas por portais como o Estadão e O Globo, a marca enfrentava ordens de despejo em shoppings importantes por atraso no pagamento de aluguéis. Sem conseguir reorganizar as contas e recuperar o fôlego, a decisão foi fechar todas as unidades de vez.

Mesmo depois da saída do Brasil, a situação da empresa continuou complicada. Em março de 2025, a revista Forbes informou que a Forever 21 encerraria também todas as operações nos Estados Unidos após um novo pedido de falência.

De acordo com Neil Saunders, diretor administrativo e analista de varejo da GlobalData, a marca perdeu espaço para grandes varejistas online de fast fashion, como Shein e Temu, que ganharam força com preços baixos e vendas pela internet.

Conforme o especialista, a Forever 21 não conseguiu se adaptar a tempo às mudanças do mercado e acabou ficando para trás, inclusive diante da concorrência de grandes redes do setor.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Conforme o portal ‘Vem Pra Dome’, ambos os institutos visam a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento. No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa.

Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação e o negócio acaba fechando as portas. A recuperação judicial visa manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa pague as suas dívidas. Na outra, ocorre o encerramento, ou seja, ele é considerado irrecuperável.

Confira também mais matérias sobre falência clicando aqui.

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Dívida de R$10M e falência: O adeus de rede de supermercados popular no Brasil https://tvfoco.uai.com.br/divida-de-r10m-e-falencia-o-adeus-de-rede-de-supermercados-popular-no-brasil/ Tue, 23 Dec 2025 21:30:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2528474 Empresa chegou a rivalizar com grandes atacarejos, mas não resistiu à crise financeira e decretou falência após decisão judicial Inicialmente, uma rede de supermercados bastante conhecida no Centro-Oeste teve o destino selado após acumular dívidas superiores a R$ 10 milhões. Diante do cenário, a Justiça decretou a falência da empresa, que não conseguiu cumprir os […]

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Empresa chegou a rivalizar com grandes atacarejos, mas não resistiu à crise financeira e decretou falência após decisão judicial

Inicialmente, uma rede de supermercados bastante conhecida no Centro-Oeste teve o destino selado após acumular dívidas superiores a R$ 10 milhões. Diante do cenário, a Justiça decretou a falência da empresa, que não conseguiu cumprir os compromissos assumidos durante o processo de recuperação judicial.

Com isso, o encerramento das atividades provocou impacto direto no varejo regional e colocou fim a uma trajetória que, por muitos anos, marcou o cotidiano de milhares de consumidores.

Justiça decreta falência após descumprimento de acordo

Em seguida, a Justiça confirmou a falência da rede Compre Mais em 25 de maio de 2017, por decisão do juiz Luís Otávio Pereira Marques, da 4ª Vara Cível de Várzea Grande, em Mato Grosso.

De acordo com a decisão, a empresa descumpriu o plano de recuperação judicial aprovado em 2013, deixando de honrar acordos firmados com credores ao longo do processo.

Entre os principais pontos analisados pelo magistrado, destacam-se:

  • Falta de pagamentos dentro dos prazos estabelecidos
  • Ausência total de repasses às instituições financeiras
  • Quebra de cláusulas centrais do plano aprovado

Tentativa de recuperação não saiu do papel

Antes disso, em junho de 2013, a Compre Mais entrou com pedido de recuperação judicial ao declarar uma dívida inicial de R$ 10,9 milhões. Na ocasião, a proposta previa prazos de carência de até 18 meses para o início dos pagamentos.

No entanto, conforme apontaram relatórios do administrador judicial, nenhum valor foi quitado, nem mesmo após o fim do período de carência. Com o agravamento da crise financeira, a rede passou a fechar unidades de forma gradual.

Fechamento de lojas agravou impacto social

Até então, a Compre Mais chegou a operar oito unidades. Contudo, com o avanço do processo judicial, apenas uma loja permaneceu em funcionamento.

Além disso, a empresa afirmava gerar cerca de 2.200 empregos diretos e indiretos, número que foi diretamente afetado após a decretação da falência. Como resultado, funcionários e fornecedores ficaram sem perspectiva de recebimento imediato, ampliando os efeitos do colapso financeiro.

Como a situação se tornou irreversível?

Embora o pedido inicial de recuperação apontasse pouco mais de R$ 10 milhões em dívidas, documentos posteriores indicaram que o passivo da rede ultrapassava R$ 35 milhões. Diante desse crescimento descontrolado, qualquer tentativa de reestruturação se tornou inviável.

Assim, a Justiça concluiu que não havia mais condições de continuidade das operações, selando o fim definitivo da empresa.

Em síntese, a falência da Compre Mais escancara os riscos enfrentados por redes regionais de supermercados diante de má gestão financeira, concorrência agressiva e descumprimento de acordos judiciais.

Por fim, o caso reforça que a recuperação judicial exige disciplina rigorosa e capacidade real de pagamento. Sem isso, o desfecho costuma ser inevitável: portas fechadas e fim das atividades.

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Falência decretada e 265 unidades: Qual rede varejista chegou ao fim após 45 anos no Brasil? https://tvfoco.uai.com.br/falencia-decretada-rede-varejista-fecha-as-portas-apos-45-anos/ Tue, 23 Dec 2025 01:03:07 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2528126 Rede varejista que já teve 265 unidades teve falência decretada após 45 anos no Brasil. Veja o que levou ao fechamento da empresa O varejo, sem dúvidas, movimenta trilhões de reais todos os anos no Brasil. É um setor que gera emprego, gira dinheiro e faz parte da rotina de todo mundo. Mesmo assim, várias […]

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Rede varejista que já teve 265 unidades teve falência decretada após 45 anos no Brasil. Veja o que levou ao fechamento da empresa

O varejo, sem dúvidas, movimenta trilhões de reais todos os anos no Brasil. É um setor que gera emprego, gira dinheiro e faz parte da rotina de todo mundo. Mesmo assim, várias empresas acabam fechando as portas com o passar do tempo.

Algumas crescem rápido, fazem sucesso e, de repente, desaparecem. Uma delas foi uma rede varejista muito conhecida, que chegou a ter 265 lojas espalhadas pelo país, mas não resistiu às dificuldades. Estamos falando da Arapuã, um nome que marcou gerações por 45 anos.

Rede Arapuã

A Arapuã fez parte da vida de muitas famílias brasileiras. Era lá na varejista que muita gente comprava geladeira, fogão, televisão e móveis, quase sempre parcelado. Para muitos, comprar na Arapuã era realizar um sonho.

De acordo com dados da Wikipédia, a história começou em Lins, no interior de São Paulo. O fundador, Jorge Wilson Simeira Jacob, assumiu uma pequena loja de tecidos da família ainda jovem. Com o tempo, ele decidiu mudar o foco e passou a vender eletrodomésticos.

A ideia deu certo, e aos poucos, a Arapuã foi crescendo, fechou parcerias com marcas conhecidas, como a Walita, e abriu lojas em várias cidades. Nos anos 60 e 70, a rede cresceu rápido e se tornou uma das maiores varejistas do Brasil.

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A rede Arapuã teve sua falência decretada pela Justiça (Foto: Reprodução – Veja SP)

Com tanto sucesso, a empresa começou a investir em várias áreas ao mesmo tempo, como banco, fábrica, construção e até alimentos. No início parecia uma boa escolha, mas ficou difícil controlar tudo.

Falência e fim da rede

Nos anos 90, a Arapuã ainda era forte, mas os problemas começaram a aparecer. Muitas lojas foram fechadas, as dívidas aumentaram e as vendas caíram. Crises econômicas, juros altos e atraso nos pagamentos dos clientes pioraram ainda mais a situação.

Depois de muitas tentativas de salvar o negócio, até mesmo com uma tentativa de recuperação judicial no início dos anos 2000, a Arapuã não conseguiu se recuperar. Em 2020, a Justiça decretou a falência da empresa, encerrando uma história de 45 anos no varejo brasileiro.

Quais as maiores varejistas do Brasil?

De acordo com um ranking divulgado em agosto de 2025 pelo portal Exame, as maiores varejistas do Brasil em faturamento são lideradas por Carrefour, Assaí e Magazine Luiza, destacando-se tanto no varejo físico quanto no digital. Veja as 10 maiores empresa do país:

  1. Grupo Carrefour Brasil – R$ 120,6 bilhões
  2. Assaí – R$ 80,6 bilhões
  3. Magazine Luiza – R$ 47,3 bilhões
  4. RD Saúde (Raia Drogasil) – R$ 41,8 bilhões
  5. Grupo Boticário – R$ 35,7 bilhões
  6. Grupo Casas Bahia – R$ 32,4 bilhões
  7. Grupo Mateus – R$ 30,1 bilhões
  8. Amazon – R$ 26,0 bilhões (estimado)
  9. Americanas – R$ 21,4 bilhões
  10. Supermercados BH – R$ 21,3 bilhões

Por fim, confira mais notícias sobre atualidades clicando aqui.

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Pedido de falência: Canal de TV agoniza por dívidas e tem fim exigido por gigante em 2025 https://tvfoco.uai.com.br/pedido-de-falencia-canal-de-tv-tem-fim-exigido/ Mon, 22 Dec 2025 15:06:47 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2527879 Canal de TV está repleto de dívidas e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pediu falência da emissora Ex-emissora afiliada da Globo está com um rombo milionário, que a deixa à beira da falência, ou seja, prestes a dar adeus em 2025. A emissora carioca, como todos sabem, é a maior que […]

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Canal de TV está repleto de dívidas e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pediu falência da emissora

Ex-emissora afiliada da Globo está com um rombo milionário, que a deixa à beira da falência, ou seja, prestes a dar adeus em 2025. A emissora carioca, como todos sabem, é a maior que temos no Brasil na atualidade.

Porém, o que muita gente nem imagina, é que a Vênus Platinada deu fim em parceria com um canal após quase 5 décadas e emissora gigante está à beira da falência.

Isso porque a Globo rompeu o contrato de parceria com a TV Gazeta de Alagoas em outubro deste ano.

Desse modo, de acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, o BNDES solicitou à 10ª Vara do Tribunal de Justiça de Alagoas que seja decretada a falência da TV Gazeta, emissora fundada pelo ex-presidente Fernando Collor.

PEDIDO DE FALÊNCIA?

A ex-afiliada da Globo conta com uma dívida de R$ 125 milhões. Valores foram emprestados aos sócios nos últimos anos.

Acontece que a emissora dos Marinho informou à TV Gazeta, no dia 4 de outubro de 2023, que iria encerrar em dezembro daquele ano a parceria com o grupo alagoano.

Em contrapartida, a emissora de Collor entrou com um pedido dentro do processo de Recuperação Judicial para exigir que a Globo renovasse o contrato de retransmissão da emissora em Alagoas.

Afinal, a justificativa era “evitar a falência” do conglomerado de comunicação. A TV Gazeta está repleta de dívidas e investigada por fraudes.

Ocorre que o BNDES justifica que a emissora não pagou uma parcela prevista no plano de Recuperação Judicial.

A mesma está em vigor desde 2019. Desse modo, R$ 14,5 mil deveria ser quitado até 25 de novembro.

O banco afirma que enviou o boleto para a área financeira da TV Gazeta, mas o crédito não foi realizado até 01 de dezembro de 2025. Segundo a Folha de S.Paulo, a saída da Globo em outubro impediu o pagamento.

Fernando Collor (Foto: Divulgação / Agência Brasil)

CANAL DE TV AFUNDADO EM DÍVIDAS?

No ano passado, Collor teve a penhora de R$ 10,5 milhões decretada para quitar débitos trabalhistas não honrados pela emissora.

A penhora foi crucial no processo que exige o pagamento de um saldo remanescente de R$ 410,6 mil referente a uma dívida trabalhista com um ex-funcionário do grupo Gazeta.

A Globo não pensou duas vezes e deu fim ao sinal da Gazeta em Alagoas, e se afiliaram ao grupo Asa Branca.

O canal já era parceiro da emissora carioca para retransmissão em Caruaru (PE). Em recuperação judicial desde 2019, a TV Gazeta enfrenta investigações por supostos crimes falimentares associados ao plano de recuperação aprovado pelos credores.

Com a saída da Globo, a TV Gazeta continua improvisando sua grade com conteúdo próprio e reprises.

O STF suspendeu a ordem de renovação do contrato da emissora dos Marinho com a ex-afiliada.

Desse modo, deixou a Globo livre para manter parceria com a TV Asa Branca até o trânsito em julgado da ação principal.

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Sede da TV Gazeta no bairro do Farol (Foto: Reprodução / Google Maps)

“Desse modo, veja matéria completa sobre emissora de TV aberta se desespera com falência“.

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Risco de falência: Pizzaria fecha 90 unidades e agoniza em país após calote de 10M https://tvfoco.uai.com.br/risco-falencia-pizzaria-agoniza-pais-calote-10m/ Mon, 22 Dec 2025 09:15:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2527616 Pizzaria entra em recuperação judicial com dívida de US$ 10 milhões. Entenda por que a gigante das pizzas fechou 90 lojas O mercado gastronômico dos Estados Unidos testemunha, neste fim de ano, o colapso de um gigante entre as pizzarias mais tradicionais. Trata-se da Pieology, a qual revolucionou o setor com o conceito “monte a […]

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Pizzaria entra em recuperação judicial com dívida de US$ 10 milhões. Entenda por que a gigante das pizzas fechou 90 lojas

O mercado gastronômico dos Estados Unidos testemunha, neste fim de ano, o colapso de um gigante entre as pizzarias mais tradicionais. Trata-se da Pieology, a qual revolucionou o setor com o conceito “monte a sua própria pizza”.

Infelizmente, após anos no mercado, ela agoniza crise e protocolou oficialmente o seu pedido de recuperação judicial (Capítulo 11).

Com um calote que chega à casa dos 10 milhões de dólares (aproximadamente R$ 50 milhões), a marca luta desesperadamente para sobreviver após o fechamento em massa de 90 unidades, restando apenas 40 lojas de um império que já contou com 130 restaurantes.

Sendo assim, com base em informações amplamente divulgadas pela mídia local, como o portal Silive.com, trazemos todo o ocorrido e o risco de falência que ela atravessa.

O “chipotle das pizzas”

A história da Pieology começou em 2011, na ensolarada Califórnia. A marca nasceu com uma promessa audaciosa: democratizar a pizza gourmet.

Inclusive, ao adotar o modelo fast-casual, a rede permitia que o cliente assumisse o controle total, escolhendo desde o tipo de massa (incluindo opções sem glúten e veganas) até a combinação infinita de molhos, queijos e proteínas.

O sucesso foi imediato. A agilidade dos fornos de alta temperatura, que entregavam uma pizza personalizada em poucos minutos, rendeu à marca o apelido de “chipotle da pizza”.

Investidores de peso injetaram capital e prestígio no negócio, impulsionando uma expansão que parecia imparável por todo o território americano e até Porto Rico.

Inflação e mudanças de hábito

No entanto, o declínio da Pieology não ocorreu por acaso, mas por uma combinação severa de pressões macroeconômicas que asfixiaram o negócio.

A partir de 2023, o cenário mudou drasticamente:

  • A explosão dos custos: A inflação global elevou os preços de insumos básicos, como laticínios e proteínas, reduzindo as margens de lucro a níveis críticos e insustentáveis;
  • A crise de mão de obra: O setor enfrentou dificuldades sem precedentes para contratar equipes, somando-se ao aumento obrigatório dos salários mínimos em diversos estados americanos, o que elevou a folha de pagamento;
  • Mudança no consumo: O consumidor, com o orçamento mais apertado, abandonou o hábito do jantar casual e passou a priorizar opções de delivery mais econômicas ou refeições em casa.

Ou seja, todos esses fatores criaram uma tempestade perfeita. A controladora da rede, The Little Brown Box Pizza:

  • Viu suas dívidas saltarem para o patamar de 10 milhões de dólares;
  • Enquanto seus ativos totais minguaram para menos de 500 mil dólares;
  • O que acabou caracterizando um estado de insolvência técnica.

Tudo para escapar da falência

A liderança da Pieology defende que o pedido de recuperação judicial representa a última cartada para evitar a falência definitiva.

Por meio do Capítulo 11, a empresa busca:

  • Manter as 40 lojas remanescentes (concentradas principalmente na Califórnia, Texas e Flórida) continuem servindo seus clientes enquanto a justiça protege a empresa dos credores;
  • Com o encerramento das 90 unidades pouco lucrativas, o qual serviu para estancar a sangria financeira, o foco agora é se esforçar apenas nos pontos em que a marca ainda possui fôlego financeiro;
  • Por fim, a marca aposta agora em programas de fidelidade robustos e novas tecnologias de atendimento para reduzir custos operacionais e tentar reconquistar a rentabilidade perdida.

Vale dizer que a Pieology não está sozinha nesta batalha pela sobrevivência. Redes tradicionais como TGI Fridays, Red Lobster e Hooters também buscaram proteção judicial recentemente para evitar o fim total.

O modelo que depende de atendimento presencial e cozinha intensiva tornou-se extremamente vulnerável na economia pós-pandemia.

A Pieology ainda tem chances de sobreviver?

Apesar do fechamento abrupto de quase cem lojas e do calote milionário, a Pieology mantém o otimismo diante do abismo. A marca acredita que a personalização continua sendo um diferencial imbatível.

Além disso, ao renegociar com seus mais de 200 credores, a rede pretende emergir da crise como uma empresa mais enxuta e eficiente.

Entretanto, o desafio agora é provar que a “pizza sob medida” ainda tem espaço no mercado moderno, mesmo sob a sombra de uma dívida que ameaça apagar o brilho da sua trajetória.

Mas, para saber mais informações sobre outras falências e colapsos, clique aqui*.

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Rede de supermercados e mais pede falência após quase 100 anos: “Impossível continuidade” https://tvfoco.uai.com.br/rede-de-supermercados-e-mais-pede-falencia-apos-quase-100-anos-impossivel-continuidade/ Fri, 19 Dec 2025 23:30:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2526925 Rede de supermercados, ícone do varejo, encerra atividades em 2025 diante de dívidas milionárias e inviabilidade financeira O Brasil construiu grande parte de sua força econômica graças à atuação de empresas centenárias, que atravessaram décadas de mudanças políticas, sociais e tecnológicas. Ao longo desse período, muitas delas não apenas geraram empregos, como também moldaram hábitos […]

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Rede de supermercados, ícone do varejo, encerra atividades em 2025 diante de dívidas milionárias e inviabilidade financeira

O Brasil construiu grande parte de sua força econômica graças à atuação de empresas centenárias, que atravessaram décadas de mudanças políticas, sociais e tecnológicas. Ao longo desse período, muitas delas não apenas geraram empregos, como também moldaram hábitos de consumo e impulsionaram o desenvolvimento regional. Como é o caso dessa rede de supermercados icônica.

Entre esses nomes históricos, a rede de supermercados do Grupo Breithaupt, fundado em 1926, em Jaraguá do Sul (SC), sempre ocupou posição de destaque no varejo catarinense. A empresa atuou em diferentes segmentos e marcou gerações ao longo de quase um século.

No entanto, após enfrentar uma grave crise financeira, o grupo pediu autofalência em 2025, encerrando definitivamente suas atividades.

Um legado de quase 100 anos no varejo

Desde sua fundação, o Grupo Breithaupt iniciou como uma empresa familiar e, ao longo das décadas, expandiu suas operações de forma significativa. A rede atuou em áreas como:

  • Supermercados
  • Lojas de varejo
  • Home centers de materiais de construção
  • Eletromóveis
  • Shopping centers

Com isso, a marca se consolidou como referência no estado de Santa Catarina, integrando-se ao cotidiano de milhares de famílias e comunidades.

Expansão, vendas estratégicas e últimos investimentos

Com o passar dos anos, o grupo passou por importantes transformações. Em 2013, vendeu suas unidades de supermercado para a Cooper. Já em 2016, o shopping da rede foi adquirido pelo Grupo Tenco.

Apesar disso, a empresa ainda tentou manter relevância no mercado. Em 2015, inaugurou um home center em Timbó, e, posteriormente, em 2018, abriu sua 23ª loja em Joinville. Assim, mesmo diante de desafios, o grupo seguiu ativo e empregando centenas de trabalhadores.

A crise financeira e o pedido de falência

Entretanto, a situação se agravou nos últimos anos. Em setembro de 2025, o Grupo Breithaupt pediu autofalência, alegando não ter condições de cumprir o plano de recuperação judicial.

De acordo com informações da NSC Total, a empresa acumulava cerca de R$ 35 milhões em dívidas e registrava um resultado operacional negativo de R$ 165 mil por mês. Além disso, aportes financeiros esperados, que somariam R$ 1,8 milhão, não se concretizaram, comprometendo de vez a continuidade das operações.

Tentativas frustradas de reverter o cenário

Antes de tomar a decisão extrema, o grupo tentou diversas medidas para evitar o colapso financeiro. Entre elas:

  • Redução de despesas administrativas e operacionais
  • Renegociação de contratos com fornecedores
  • Venda de ativos
  • Ações para recuperar clientes e receitas

Ainda assim, segundo a própria direção, os esforços não foram suficientes para conter o avanço da crise.

Declaração oficial expõe a gravidade da situação

No pedido encaminhado à Justiça, a empresa foi direta ao reconhecer a impossibilidade de continuar operando. Em trecho do documento, afirmou:

“Admitimos a completa impossibilidade de cumprimento do plano de recuperação judicial e a impossível continuidade das atividades diante de uma inviabilidade econômica, financeira e patrimonial do negócio.”

Segundo o grupo, a decisão buscou evitar o agravamento das dívidas e preservar os interesses de credores, colaboradores e parceiros, mesmo após sucessivas tentativas de reestruturação.

Ainda existe chance de recuperação?

Até junho de 2025, o grupo mantinha apenas três unidades em funcionamento, com 22 funcionários e faturamento médio mensal de R$ 475 mil. No entanto, as dívidas extraconcursais cresceram 47% nesse período.

Embora o pedido de autofalência ainda aguarde decisão judicial, ele já recebeu pareceres favoráveis do administrador judicial e do Ministério Público, o que indica que a falência deve ser confirmada em breve.

Com quase 100 anos de atuação, o Grupo Breithaupt deixa um legado marcante no varejo catarinense. Ao longo de sua trajetória, a empresa se destacou pelo pioneirismo, diversificação e contribuição social, gerando empregos e movimentando a economia local por décadas.

Apesar do encerramento das atividades, a história da marca permanece viva na memória de ex-colaboradores, clientes e comunidades que acompanharam sua trajetória.

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Dívida bilionária: A falência de rede de saúde, com 31 hospitais, e beneficiários assustados em país https://tvfoco.uai.com.br/a-falencia-de-rede-de-saude-e-beneficiarios-assustados-em-pais/ Fri, 19 Dec 2025 17:17:53 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2526915 Nessa matéria, falamos sobre uma rede de saúde gigante que acabou entrando com um pedido de falência após uma dívida bilionária Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Dessa vez, por exemplo, falaremos da falência de […]

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Nessa matéria, falamos sobre uma rede de saúde gigante que acabou entrando com um pedido de falência após uma dívida bilionária

Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Dessa vez, por exemplo, falaremos da falência de uma rede de saúde que contava com 31 hospitais.

Para quem não sabe, estamos falando sobre a Steward Health Care, uma das maiores redes de saúde privadas dos Estados Unidos. A empresa viveu um ápice com uma rede que contava com vários hospitais, mas teve um declínio surpreendente.

De acordo com informações da Wikipédia, em seu auge, a Steward Health Care era o maior sistema hospitalar privado dos EUA, com 37 hospitais e milhares de leitos. Além disso, a empresa contava com mais de 40 mil funcionários prestando serviços.

Vale lembrar que a rede de saúde foi fundada em 2010, mas em maio de 2024 a empresa entrou e protocolou oficialmente um pedido de falência sob o Capítulo 11 da lei norte-americana, após acumular um rombo financeiro estimado em US$ 9,2 bilhões.

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Steward Health Care (Foto: Reprodução/ Internet)

Aliás, a queda da Steward Health Care abalou o setor de saúde e expôs a fragilidade crítica de um sistema altamente dependente de capital especulativo e de operações financeiras complexas. As informações acabaram sendo divulgadas pelos portais Wiki e WBZ.

Após o pedido de falência, a Steward iniciou um processo de liquidação e reorganização supervisionado pela Justiça. Em agosto de 2024, a empresa realizou uma primeira venda significativa, alienando seis hospitais em Massachusetts por US$ 343 milhões.

Em 2025, o tribunal aprovou o plano de reestruturação que prevê: a venda gradual e organizada dos ativos restantes; o uso dos recursos obtidos em ações judiciais contra ex-executivos para ressarcir credores e a manutenção temporária de algumas unidades.

A medida acontece sob estrita administração supervisionada pelo governo para garantir a continuidade do atendimento. Mas, apesar dos esforços, diversas unidades seguem fechadas e a previsão mais otimista para o encerramento do processo judicial indica que está bem perto.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

Por fim, confira mais notícias sobre falência clicando aqui.

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R$25M e falência decretada: Rede de Supermercado fecha 24 lojas e tem ADEUS confirmado https://tvfoco.uai.com.br/falencia-rede-de-supermercado-fecha-24-lojas-e-da-adeus/ Wed, 17 Dec 2025 21:35:20 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2526131 Rede de supermercados acumula dívida de R$25 milhões, tem falência decretada na Justiça e confirma fechamento de 24 lojas. Veja detalhes O fim de uma rede querida por muitos consumidores pegou clientes e funcionários de surpresa. O supermercado Santo Antônio, conhecido em várias cidades, teve a falência decretada pela Justiça após acumular dívidas gigantescas e […]

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Rede de supermercados acumula dívida de R$25 milhões, tem falência decretada na Justiça e confirma fechamento de 24 lojas. Veja detalhes

O fim de uma rede querida por muitos consumidores pegou clientes e funcionários de surpresa. O supermercado Santo Antônio, conhecido em várias cidades, teve a falência decretada pela Justiça após acumular dívidas gigantescas e encerrar suas atividades de vez.

A rede, que por décadas fez parte da rotina de milhares de famílias, não conseguiu se recuperar da crise financeira e confirmou o adeus definitivo ao mercado ainda no ano de 2022. As informações foram divulgadas pelo portal Tribuna Online.

Fim da rede de supermercados

O supermercado Santo Antônio funcionou por mais de meio século. Uma de suas unidades mais tradicionais ficava no bairro Muquiçaba, em Guarapari. Mesmo com toda essa trajetória, a empresa não resistiu ao acúmulo de dívidas e acabou fechando as portas.

De acordo com as informações do portal Diário de Pernambuco, a falência foi decretada no dia 1º de dezembro de 2022. Meses depois, em fevereiro de 2023, 24 imóveis ligados aos antigos donos foram leiloados para tentar pagar parte do que era devido.

A dívida trabalhista chegou a cerca de R$ 25 milhões. Além disso, a empresa também devia fornecedores, bancos e impostos, o que fez o valor total da dívida disparar e ultrapassar cifras bilionárias. Muitos trabalhadores ficaram sem receber salários, rescisões e outros direitos básicos.

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Rede de supermercados Santo Antônio – (Foto: Reprodução / Internet)

A crise começou antes do fechamento

Aliás, os primeiros sinais de que algo não ia bem surgiram no verão de 2020. Prateleiras vazias passaram a chamar a atenção. Pouco depois, a empresa trocou as máquinas de cartão, suspendeu o plano de saúde dos funcionários e atrasou pagamentos a fornecedores. Ademais, a situação só piorou com o passar dos meses.

Na tentativa de salvar o negócio, a rede vendeu as lojas para a holding paulista DX Group. No entanto, os antigos donos alegaram que o contrato não estava sendo cumprido, entraram na Justiça e retomaram o controle da empresa.

Com o retorno dos proprietários, as dívidas aumentaram ainda mais. Dessa forma, vieram as demissões em massa e, em julho de 2020, o encerramento das atividades acabou sendo anunciado oficialmente.

Afinal, quais as maiores varejistas do Brasil?

De acordo com um ranking divulgado em 2024 pelo portal Acelera Varejo, as maiores varejistas do Brasil em faturamento são lideradas por Carrefour, Assaí e Magazine Luiza, destacando-se tanto no varejo físico quanto no digital. Veja:

  1. Grupo Carrefour Brasil – Faturamento de R$ 120,6 bilhões.
  2. Assaí Atacadista – Faturamento de R$ 80,6 bilhões.
  3. Magazine Luiza (Magalu) – Faturamento de R$ 45,6 bilhões em vendas via marketplaces.
  4. Grupo Casas Bahia / Via – Faturamento de R$ 36,9 bilhões.
  5. RaiaDrogasil (RD Saúde) – Faturamento de R$ 36,3 bilhões.
  6. O Boticário – Faturamento de R$ 30,8 bilhões.
  7. Grupo Mateus – Faturamento de R$ 25,3 bilhões.
  8. GPA (Grupo Pão de Açúcar) – Faturamento de R$ 20,6 bilhões.
  9. Natura &Co – Faturamento de R$ 18,7 bilhões.
  10. Americanas – Faturamento de R$ 17,4 bilhões.

Por fim, confira mais notícias sobre atualidades clicando aqui.

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