Falência: confira tudo sobre quebra de empresas https://tvfoco.uai.com.br/agora/falencia/ O TV Foco desde 2006 leva as melhores notícias da tv para milhares de brasileiros todos os dias. Tudo sobre tv e famosos, novelas, realities. Thu, 25 Sep 2025 05:42:53 +0000 pt-BR hourly 1 https://statics.otvfoco.com.br/2020/01/cropped-favicon-32x32.png Falência: confira tudo sobre quebra de empresas https://tvfoco.uai.com.br/agora/falencia/ 32 32 Mar de dívidas e escândalo : Como essa loja de roupa mais amada foi do luxo à falência no Brasil? https://tvfoco.uai.com.br/loja-de-roupa-mais-amada-luxo-a-falencia-brasil/ Thu, 25 Sep 2025 10:45:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2490980 Loja ícone do luxo brasileiro, faliu em meio a escândalos e dívidas; Conheça a história, os desdobramentos da crise e o que ficou no lugar após tudo ruir Durante décadas, uma das marcas mais amadas no segmento da moda representou o auge do consumo de luxo no Brasil. Afinal de contas, ela não oferecia apenas […]

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Loja ícone do luxo brasileiro, faliu em meio a escândalos e dívidas; Conheça a história, os desdobramentos da crise e o que ficou no lugar após tudo ruir

Durante décadas, uma das marcas mais amadas no segmento da moda representou o auge do consumo de luxo no Brasil. Afinal de contas, ela não oferecia apenas uma loja; ela foi um verdadeiro templo da ostentação, frequentado por milionários, celebridades e políticos que buscavam exclusividade e status.

Trata-se da Daslu, onde helicópteros pousavam no teto, grifes internacionais desfilavam pelas prateleiras e a Villa Daslu, inaugurada em 2005, colocou São Paulo no mapa global do luxo.

Mas o império ruiu em meio aos escândalos fiscais, dívidas milionárias e má gestão, os quais transformaram o brilho em ruínas.

Pois é, a loja mais glamourosa do país fechou as portas em meio a investigações e processos judiciais, deixando para trás um misto de fascínio e vergonha na história da moda brasileira.

Sendo assim, com base em informações doPortal Diário do Litoral e Folha de S.Paulo, trazemos mais detalhes dessa queda e o legado deixado.

A origem de um império do luxo

Fundada nos anos 50 por Lúcia Piva de Albuquerque e Lourdes Aranha, a Daslu nasceu como uma butique voltada para a elite paulistana. O verdadeiro salto ocorreu nos anos 90, quando Eliana Tranchesi assumiu a gestão e trouxe dezenas de marcas internacionais para o Brasil.

Em 2005, a inauguração da Villa Daslu marcou o ápice da ostentação.

  • O espaço tinha 17 mil m²;
  • Reunia mais de 60 grifes internacionais;
  • Se consolidou como símbolo da riqueza brasileira;
  • Atraia clientes endinheirados e até políticos estrangeiros.

Escândalos e investigações

Entretanto, ninguém poderia imaginar que, poucos dias após a inauguração, a Polícia Federal deflagrou a Operação Narciso, que investigava um esquema de subfaturamento nas importações.

Em 2009, acusaram Eliana Tranchesi de fraudes e a condenaram a 94 anos de prisão, pena da qual recorreu em liberdade.

Mas o escândalo foi tamanho que corroeu a imagem da marca e afastou clientes.

Com um mar de dívidas que só crescia, a Daslu entrou em recuperação judicial no ano de 2009.

Posteriormente, em 2011, investidores leiloaram parte de seus ativos e, em 2014, a Laep Investments adquiriu a marca. Mas todas as tentativas de reerguer a rede fracassaram.

Morte da herdeira:

Além disso, de acordo com o portal UOL, em 24 de fevereiro de 2012, Eliana Tranchesi morreu, aos 56 anos, no hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Tranchesi passava por um tratamento contra um câncer no pulmão desde 2006.

Segundo boletim médico, a morte ocorreu às 0h20 “em decorrência de um câncer pulmonar complicado por pneumonia”.

Falência

Diante desse cenário catastrófico, no ano de 2016, as últimas lojas físicas encerraram definitivamente as atividades.

Naquele mesmo ano, a Justiça decretou oficialmente a falência da Daslu e, em junho de 2022, o Tribunal de Justiça de São Paulo leiloou a marca, adquirida pela incorporadora Mitre Realty por R$ 10 milhões.

Vale destacar que não foram localizadas declarações públicas de outros executivos da Daslu sobre o processo de falência, além das manifestações feitas em juízo à época das acusações.

O que ficou no lugar da Daslu?

De acordo com o R7, a antiga Vila Daslu, na Vila Olímpia, foi demolida e o espaço foi transformado num complexo de escritórios, com um shopping e um teatro.

Já o antigo edifício da Vila Daslu foi o local onde o Shopping JK Iguatemi e o prédio de escritórios foram construídos. 

Mas, para saber mais casos de falência como essas, clique aqui*.

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R$4 milhões em dívidas: Qual é a fábrica de sapatos declarou falência após se afogar em crise em país? https://tvfoco.uai.com.br/qual-fabrica-sapato-anunciou-falencia-pais-crise/ Wed, 24 Sep 2025 10:15:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2490569 Tradicional rede alemã de calçados com 150 anos de história, declarou falência em país após se afundar em crise; Entenda sua trajetória e o que esperar daqui para frente Não é nenhuma novidade que as indústrias e fábricas sustentam grande parte da economia mundial. Elas movimentam cadeias produtivas, geram empregos e moldam a vida cotidiana […]

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Tradicional rede alemã de calçados com 150 anos de história, declarou falência em país após se afundar em crise; Entenda sua trajetória e o que esperar daqui para frente

Não é nenhuma novidade que as indústrias e fábricas sustentam grande parte da economia mundial. Elas movimentam cadeias produtivas, geram empregos e moldam a vida cotidiana de milhões de pessoas.

O setor calçadista, em especial, ocupa lugar de destaque ao unir tradição, consumo de massa e forte valor cultural. Ou seja, quando uma rede centenária desmorona, a crise transcende o âmbito empresarial, uma vez que pode culminar em mudanças profundas nos hábitos de consumo e na própria dinâmica do mercado global.

Foi exatamente o que ocorreu com a centenária Görtz, rede varejista alemã fundada há exatos 150 anos, que, entre o fim de agosto e início de setembro de 2025, declarou sua falência na Áustria, após se afogar em uma crise violenta.

Sendo assim, com base em informações do Jornal Exclusivo, portal Wiki e Shoez, trazemos mais detalhes desse capítulo turbulento na trajetória da empresa, que já vinha se debatendo em sucessivas crises financeiras.

Uma história em cem anos

Criada em Hamburgo, em meados do século XIX, a Görtz construiu sua reputação como uma das maiores redes de calçados da Alemanha.

O nome se consolidou pela oferta variada de produtos e pela expansão para além das fronteiras alemãs, chegando à Áustria.

Por décadas, a marca simbolizou estabilidade, qualidade e tradição.

Inclusive, no auge, a rede chegou a operar 160 lojas na Alemanha e na Áustria, empregando milhares de trabalhadores e atendendo uma clientela fiel que via na empresa mais do que uma simples varejista, via um ícone do setor.

O estopim do caos

Infelizmente, as mudanças nos hábitos de consumo e a ascensão do comércio eletrônico começaram a corroer as bases do modelo tradicional da Görtz. Concorrentes digitais, custos crescentes de operação e o impacto da pandemia de Covid-19 agravaram a situação.

Ainda no ano de 2022, a empresa entrou no primeiro processo de insolvência, já indicando fragilidade estrutural. Apesar de esforços de reestruturação, a crise não cessou.

O buraco ficando mais embaixo

Em janeiro de 2023, a Görtz enfrentou novo processo de insolvência. Nesse momento, o número de lojas já havia despencado de 160 para cerca de 30 pontos de venda.

Ainda em 2023, a companhia foi adquirida pela austríaca CK Technologies, em uma tentativa de estabilizar as operações e garantir liquidez.

Embora a recuperação judicial tenha sido concluída em julho de 2023, a realidade financeira permanecia delicada.

Em janeiro de 2025, a rede alemã voltou a pedir proteção contra credores. A crise atravessou fronteiras e atingiu diretamente sua operação austríaca.

A falência na Áustria

Em setembro de 2025, após sucessivos insucessos de recuperação, a Görtz declarou falência na Áustria.

A decisão afetou 108 credores, que somam cerca de 2,3 milhões de euros em créditos.

A falência atingiu diretamente sete lojas austríacas e quase 60 funcionários que agora enfrentam incertezas quanto ao futuro.

Fora o passivo da empresa, o qual gira em torno de 700 mil euros (R$ 4,2 milhões).

O plano de reestruturação e a defesa da empresa:

No entanto, mesmo com a falência declarada, a Görtz apresentou um plano de reestruturação. A proposta prevê o pagamento de 20% dos valores devidos aos credores ao longo de dois anos, a partir da homologação judicial.

Embora a empresa não tenha feito declarações públicas longas sobre a falência em si, o plano reflete sua defesa implícita:

  • Uma tentativa de mostrar que, apesar da insolvência, ainda há espaço para manter parte das operações e evitar a completa liquidação.

Existe expectativa para a Görtz?

As perspectivas para a Görtz são incertas. A marca já perdeu espaço e prestígio, mas ainda carrega o peso histórico de 150 anos no mercado.

O plano de reestruturação pode garantir sobrevida a parte de suas operações, mas analistas avaliam que a empresa terá de se reinventar para sobreviver em um setor cada vez mais dominado por plataformas digitais e grandes conglomerados globais.

O caso da Görtz mostra como até mesmo companhias tradicionais, com mais de um século de atuação, não estão imunes às transformações econômicas.

Ou seja, essa falência representa não apenas o colapso de uma rede de calçados, mas também um símbolo do fim de uma era para o varejo físico tradicional, o qual não se reinventa.

Mas, para saber mais informações sobre outras falências e quebras no mercado, clique aqui*

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Falência, despejo e adeus: 3 emissoras de TV, tão grandes quanto à Globo arrastadas para o buraco https://tvfoco.uai.com.br/falencia-e-ruina-3-emissoras-populares-como-globo/ Mon, 22 Sep 2025 13:00:00 +0000 https://tvfoco.uai.com.br/?p=2489888 Relembre a queda de três grandes emissoras brasileiras, tão populares quanto uma Globo, e o adeus mais triste da televisão brasileira A televisão brasileira nasceu em meio aos sonhos de milhares de brasileiros. Afinal de contas, desde os anos 50, ela se tornou palco de emoções, transmissões históricas e programas que moldaram a cultura popular. […]

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Relembre a queda de três grandes emissoras brasileiras, tão populares quanto uma Globo, e o adeus mais triste da televisão brasileira

A televisão brasileira nasceu em meio aos sonhos de milhares de brasileiros. Afinal de contas, desde os anos 50, ela se tornou palco de emoções, transmissões históricas e programas que moldaram a cultura popular.

Inclusive, poucos países abraçaram a TV com tanto entusiasmo quanto o Brasil, que inaugurou a era televisiva na América Latina com a TV Tupi, naquela mesma década.

Mas a história da TV no país não se resume apenas a glórias. Isso porque importantes emissoras, tão populares quanto a Globo, as quais chegaram a atrair multidões, tombaram de forma trágica.

Entre as que desapareceram, três casos se tornaram símbolos da fragilidade de um sistema em que o contexto político e o cenário econômico contribuíram para esse “arrasta” ao buraco …

  • TV Continental;
  • TV Excelsior;
  • TV Tupi.

Sendo assim, com base em fontes como portal Wiki, TV História e alguns documentários registrados, trazemos abaixo um pouco da história de cada uma delas para relembrarmos.

TV Continental:

A TV Continental entrou no ar em 1959, no Rio de Janeiro, como a terceira emissora do país. Criada pelos irmãos Carlos, Murilo e Rubens Berardo, a emissora foi inaugurada com festa, prestígio e a presença do presidente Juscelino Kubitschek, símbolo máximo do Brasil desenvolvimentista da época.

Desde o início, a Continental buscou diferenciar-se com ousadia tecnológica. Foi pioneira no uso do videotape, recurso que permitia gravar programas para posterior exibição, algo revolucionário para o período.

Contratou grandes nomes da música popular, como Elizeth Cardoso e Agnaldo Rayol, e atraiu plateias que a colocaram em posição de destaque no cenário carioca.

A virada:

Nos anos 70, o projeto desmoronou. A emissora começou a atrasar salários, perdeu patrocinadores e enfrentou dificuldades para manter equipamentos em funcionamento.

Os estúdios tornaram-se precários, e relatos de artistas que chegaram a passar fome e desnutrição chocaram o público.

Mas, toda a decadência chegou ao extremo. Após ser despejada, sem sede e sem estrutura, a Continental transmitiu programas de dentro de um caminhão adaptado, um retrato cruel do que antes fora um ícone da modernização televisiva.

A cassação e o fim

A situação chegou ao governo, o qual, na época, era comandado pelos ditadores militares, e o Conselho Nacional de Telecomunicações (Contel) recomendou a cassação da concessão, e o presidente Emílio Garrastazu Médici assinou o decreto que oficializou o fechamento.

Porém, na Justiça, a falência já havia sido decretada.

Com quem ficou o que sobrou da TV Continental?

O apresentador Silvio Santos enxergou oportunidade onde muitos só viam ruína e comprou a torre e os transmissores da Continental.

Críticos diziam que ele havia adquirido sucata, mas o equipamento se mostrou fundamental para a criação da TVS, precursora do SBT.

No entanto, a compra deu a Silvio vantagem estratégica, afinal de contas, com aqueles transmissores, ele antecipou a chegada da televisão em cores no Brasil, em 1972.

O que restou da Continental, portanto, pavimentou parte do futuro da TV brasileira.

TV Excelsior:

Fundada em meio aos ares modernos da década de 60 pelo Grupo Simonsen, a TV Excelsior começou em São Paulo, no canal 9, e rapidamente se expandiu para o Rio, no canal 2.

Seu nome remetia à grandiosidade, e não foi exagero: a Excelsior representou uma revolução na televisão.

Com programação variada, que incluía jornalismo, esportes e entretenimento, a emissora apostou em produções sofisticadas.

Em 1963, ousou testar transmissões em cores durante o Moacyr Franco Show, muito antes da implantação oficial do sistema.

Onde a música brasileira deu seu nome:

A Excelsior lançou programas que se tornaram referências, como Show Dois da Bossa e O Brasil Canta no Rio, revelando talentos como Elis Regina e Gilberto Gil, que fariam história na MPB.

Foi também responsável por abrir espaço para o humor de Renato Aragão e Dedé Santana, que mais tarde integrariam Os Trapalhões.

O choque da censura:

No entanto, a ditadura militar, instaurada ainda em 1964, transformou a televisão em campo de batalha ideológica.

A Excelsior, considerada ousada demais e crítica em alguns de seus conteúdos, sofreu retaliações diretas. A censura cortava programas, anunciantes fugiam, e a emissora passou a acumular dívidas.

Em meio às pressões, a Excelsior perdeu força, entrou em colapso financeiro e encerrou suas atividades na década de 1970.

Para muitos historiadores, sua queda simbolizou a interferência política direta na diversidade cultural da televisão brasileira.

TV Tupi

Nenhuma emissora simboliza tanto a televisão brasileira quanto a TV Tupi.

Criada por Assis Chateaubriand, magnata dos Diários Associados, a Tupi estreou em 18 de setembro de 1950 em São Paulo, tornando o Brasil o primeiro país da América Latina a ter uma emissora de TV, conforme até citamos no início desse texto.

A Tupi foi berço de programas lendários:

  • Transmitiu a primeira telenovela nacional, “Sua Vida Me Pertence”, em 1951;
  • Levou ao ar sucessos como “O Direito de Nascer”, que paralisou cidades inteiras;
  • Criou formatos;
  • Consolidou estrelas;
  • Se tornou parte da rotina de milhões de brasileiros.

O império dos Diários Associados

Sob o comando de Chateaubriand, os Diários Associados ergueram um conglomerado que reunia jornais, rádios e emissoras de TV em várias capitais.

A Tupi, como joia da coroa, representava poder político e cultural.

Mas a morte de Chateaubriand, em 1968, marcou o início da derrocada. Sem herdeiros preparados para gerir o império, a rede entrou em colapso administrativo.

Dívidas bilionárias acumularam-se, e a falta de liderança abriu brechas para concorrentes como a Globo, que avançaram rapidamente.

Greves, incêndios e escândalos

Para piorar ainda mais, nos anos 70, a situação da Tupi beirava o caos. Funcionários entravam em greve por salários atrasados.

Houve incêndios em estúdios que destruíram equipamentos e agravam ainda mais o déficit.

Além disso, escândalos administrativos e denúncias de má gestão corroíam a confiança.

Como foi o adeus da TV Tupi?

No dia 18 de julho de 1980, o governo militar decidiu cassar as concessões da Tupi, o que foi o golpe final. A emissora transmitiu ao vivo sua própria despedida, com funcionários e artistas protestando diante das câmeras.

O jornalista Rodolfo Bonventti, da Associação dos Pioneiros da Televisão Brasileira, resumiu:

“Quando o Chatô morreu, não deixou um herdeiro. Não havia ninguém que soubesse administrar aquele império, formado por rádio, TV, jornal e revista.”

O adeus da Tupi não foi apenas o fechamento de uma emissora. Foi o fim de uma era. Milhões de brasileiros, que cresceram acompanhando sua programação, sentiram-se órfãos.

Por fim, mesmo diante dos protestos de intelectuais, artistas e telespectadores comuns, os quais eram contra esse fechamento, esse desfecho trágico foi inevitável.

O que aconteceu com o que sobrou da TV Tupi?

Do espólio da Tupi nasceram novas oportunidades. Parte de suas concessões foi destinada a Silvio Santos, que fundou o SBT, e a Adolpho Bloch, criador da Manchete.

A queda de Continental, Excelsior e Tupi mostra que a televisão, apesar de sua força, também é vulnerável às pressões econômicas, políticas e administrativas.

Legado das falências:

  • A Continental revelou como a falta de gestão pode arrastar até os maiores talentos para a penúria;
  • A Excelsior mostrou como regimes autoritários podem sufocar a inovação cultural;
  • A Tupi escancarou o drama humano de funcionários e artistas que viveram ao vivo o fim da emissora que inventou a TV brasileira.

Ademais, essas histórias não desapareceram. Elas permanecem como lembrança nostálgica de uma época em que a televisão era símbolo de modernidade, mas também como lição amarga de que nenhum império midiático é indestrutível.

Mas, para saber mais histórias nostálgicas como essa, clique aqui*.

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Fechou as portas? Empresa que marcou sua vida emite comunicado oficial após rumores de falência https://tvfoco.uai.com.br/falencia-empresa-que-marcou-sua-vida-emite-comunicado-oficial/ Sat, 16 Aug 2025 17:07:09 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2471556 A gigante que certamente fez parte da sua história emitiu um comunicado sobre a possível falência e esclareceu a situação Existem empresas que além de comercializaram produtos, marcam gerações e ficam eternizadas na memória de muitos. Inclusive, a empresa que iremos tratar, certamente, fez história e pode até mesmo ter sido parte da sua vida. […]

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A gigante que certamente fez parte da sua história emitiu um comunicado sobre a possível falência e esclareceu a situação

Existem empresas que além de comercializaram produtos, marcam gerações e ficam eternizadas na memória de muitos. Inclusive, a empresa que iremos tratar, certamente, fez história e pode até mesmo ter sido parte da sua vida.

Estamos se referindo a Kodak, gigante histórica da fotografia. Possuindo mais de 100 anos de mercado, a empresa parece viver um dos momentos mais críticos e rumores apontam que ela pode estar próxima de encerrar as atividades.

Aliás, de acordo com o g1, em comunicado divulgado no dia (11) de agosto, a empresa disse que não possui financiamento garantido e muito menos liquidez suficiente para quitar cerca de US$ 500 milhões, cerca de R$ 2,7 bilhões, em dívidas prestes a vencer.

Empresa vai fechar as portas?

Diante da exposição do recente balanço da Kodak, grandes preocupações passaram a surgir referentes a saúde financeira da gigante responsável pela revolução da fotografia. Os resultados chegaram a suspeita de uma possível falência.

Todavia, depois da grande repercussão, a empresa veio a público para desmentir a possibilidade. Por meio de um comunicado, a queridinha dos brasileiros relata ter existido um mal-entendido na interpretação dos resultados e que não há plano de encerrar as operações ou anunciar falência.

De acordo com o comunicado, no momento que todas as transações forem concluídas, situação essa prevista já para o próximo ano, a empresa “terá um balanço patrimonial mais forte e estará praticamente livre de dívidas líquidas”. O intuito é usar os US$ 300 milhões recebidos em dezembro de 2025 para quitar parte dos compromissos.

Além disso, a empresa garante não ser preciso interromper os pagamentos do plano de pensão de aposentadoria. A possibilidade também havia sido levantada depois da divulgação dos resultados financeiros.

Hoje, a Kodak segue fabricando filmes e produtos químicos para empresas, incluindo a indústria cinematográfica. Além disso, licencia sua marca para uma variedade de produtos de consumo.

Afinal, quem é a Kodak?

Caso você ainda não faça ideia de quem seja a Kodak, basta lembrar das câmeras fotográficas com filmes que precisavam ser ‘reveladas’ posteriormente. Nos anos 2000, o sucesso da empresa veio a ser colossal em solo brasileiro.

Também chamada de Eastman Kodak Company, a empresa americana está com uma longa história na área da fotografia e imagem. Sua fundação é de 1888, revolucionando a indústria ao tornar a fotografia acessível ao público e liderar o desenvolvimento de filmes e câmeras fotográficas.

Atualmente, para não sair do mapa, a empresa atua em diversos segmentos, incluindo impressão, embalagens e até mesmo soluções de imagem digital.

Declínio

Em suma, no começo da década de 1990, a companhia passou a lidar com dificuldades financeiras. Mesmo lançando a primeira câmera digital do mundo, em 1975, ela acabou sendo superada pelas concorrentes.

Assim, no ano de 2012, a empresa entrou com pedido de falência. Na época, a gigante tinha 100 mil credores e as dívidas somavam cerca de US$ 6,75 bilhões (mais de R$ 36 bilhões). Em 2020, o governo dos EUA contratou a companhia para transformá-la em produtora de ingredientes farmacêuticos, trazendo um breve momento de alívio.

De acordo com CEO Jim Continenza, mesmo com a incerteza do mercado, a empresa segue avançando no plano de longo prazo e confia no pagamento de parte significativa da dívida, buscando renegociar ou refinanciar o restante.

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Adeus: Qual supermercado foi à falência no Brasil por calote de R$11M? https://tvfoco.uai.com.br/qual-supermercado-foi-a-falencia-no-brasil-por-calote-de-r11m/ Sat, 16 Aug 2025 09:30:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2469282 Falência do Mercado Soares surpreende consumidores e deixa rombo milionário A falência do mercado Soares pegou de surpresa muitos consumidores e abalou o comércio de Campo Grande. Conhecida como uma das redes de supermercados mais promissoras da cidade, a empresa deixou para trás prateleiras vazias, portas fechadas e uma longa lista de credores. Com dívidas […]

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Falência do Mercado Soares surpreende consumidores e deixa rombo milionário

A falência do mercado Soares pegou de surpresa muitos consumidores e abalou o comércio de Campo Grande. Conhecida como uma das redes de supermercados mais promissoras da cidade, a empresa deixou para trás prateleiras vazias, portas fechadas e uma longa lista de credores.

Com dívidas que ultrapassam R$ 11,7 milhões, a empresa entrou em colapso. O processo de falência envolve mais de 60 partes, incluindo bancos, fornecedores, ex-funcionários e até órgãos públicos. A situação é crítica: não há dinheiro suficiente para pagar todos, e muitos credores sabem que dificilmente receberão o que lhes é devido.

Entre os prejudicados estão grandes instituições financeiras, distribuidores, cooperativas de crédito e entidades governamentais como o Estado e a Prefeitura de Campo Grande.

Fundado em 2016 como um negócio familiar, o supermercado cresceu rápido, especialmente durante a pandemia de Covid-19. Chegou a operar seis unidades e faturar até R$ 7 milhões por mês. Mas, por trás do sucesso, havia um descontrole financeiro crescente.

Em 2023, os primeiros sinais da crise apareceram. Pagamentos começaram a atrasar, dívidas com fornecedores se acumularam e, para piorar, um desfalque interno de R$ 400 mil agravou o cenário. Em setembro do mesmo ano, a empresa pediu recuperação judicial, mas o plano foi considerado inviável. Em julho de 2024, o juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva decretou oficialmente a falência.

Qual a decisão da Justiça sobre o supermercado?

Após a decisão judicial, a administradora da massa falida iniciou a busca por ativos. A expectativa era recuperar parte das dívidas, mas a realidade foi decepcionante. Muitos equipamentos desapareceram, veículos estão em disputa judicial e o estoque remanescente é quase inexistente.

Os bancos também tentam minimizar prejuízos. O Banco do Brasil cobra mais de R$ 1 milhão de financiamento, e o Banco Volkswagen busca recuperar três veículos. Enquanto isso, o Estado de Mato Grosso do Sul tenta reaver R$ 65,8 mil em impostos atrasados.

Os ex-funcionários do supermercado também sofrem com a falência. Muitos não receberam verbas rescisórias e dependem da ordem de pagamentos da Lei de Falências, que prioriza trabalhadores, depois tributos e, por último, bancos e fornecedores.

Além disso, um dos casos em destaque é o de Anderson Henrique de Souza, que cobra R$ 54,4 mil em direitos trabalhistas. No entanto, com poucos bens disponíveis, as chances de pagamento integral são pequenas.

A defesa do Mercado Soares alegou que tentou renegociar as dívidas e culpou a crise econômica e o desfalque interno pelo colapso. Entretanto, a realidade é que a empresa não conseguiu se reerguer e agora deixa um alerta sobre os riscos de crescimento acelerado sem controle financeiro.

Banco Central decreta falência de banco e surpreendeu clientes

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Intervenção do Banco Central: Qual banco foi a falência por prejuízo de 8 bilhões? https://tvfoco.uai.com.br/intervencao-do-bc-qual-banco-foi-a-falencia-por-prejuizo-de-8-bi/ Fri, 08 Aug 2025 13:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2468136 Banco tradicional brasileiro acabou passando por uma crise violenta, a qual culminou na intervenção do Banco Central e falência E um dos bancos mais tradicionais do país, o qual foi considerado um grande protagonista do sistema financeiro brasileiro durante as décadas de 60 e 70, acabou entrando em falência após rombos financeiros e até mesmo […]

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Banco tradicional brasileiro acabou passando por uma crise violenta, a qual culminou na intervenção do Banco Central e falência

E um dos bancos mais tradicionais do país, o qual foi considerado um grande protagonista do sistema financeiro brasileiro durante as décadas de 60 e 70, acabou entrando em falência após rombos financeiros e até mesmo uma intervenção do Banco Central.

Trata-se do Banco Halles, o qual foi fundado por Francisco Pinto Jr. e destacou-se por uma estratégia agressiva de crescimento e pela posse de um dos maiores acervos de arte privada do Brasil, incluindo obras de importantes artistas como Candido Portinari.

No entanto, seu enorme sucesso aparente escondia fragilidades que, combinadas com o contexto econômico turbulento da época, culminaram em uma das maiores crises bancárias do país até então.

Inclusive, a intervenção do Banco Central serviu para tentar conter a falência do Halles, o que acabou gerando custos e prejuízos extraordinários ao sistema.

De acordo com o jornalista José Carlos de Assis, no livro A Chave do Tesouro, o Banco Central aplicou cerca de Cr$ 8 bilhões (equivalente a aproximadamente R$ 2,9 milhões na época).

Vale destacar que, apesar do valor ser irrisório hoje em dia após a conversão, para a época essa quantia era uma verdadeira fortuna.

Tudo isso para tentar preservar a estabilidade financeira e impedir o colapso do banco.

Sendo assim, baseados em informações do portal Wiki e do livro mencionado, mergulhamos novamente nessa história e trazemos todos os detalhes dessa quebra abaixo:

O nascimento e ascensão do Banco Halles:

Como dito acima, o Banco Halles foi fundado em 1944, no Rio de Janeiro, inicialmente focado em operações regionais e comércio exterior.

A partir da década de 60, sob a liderança de Francisco Pinto Jr., o banco adotou uma estratégia de:

  • Crescimento acelerado;
  • Ampliação de suas operações para todo o Brasil;
  • Estabelecer uma presença significativa no mercado de crédito e câmbio.

Assim, a instituição investiu em peso no ramo do marketing e na valorização da imagem, associando-se a projetos culturais, o que incluiu a aquisição de um expressivo acervo artístico que se tornou referência no meio cultural brasileiro.

A década de 60 também marcou uma fase de expansão econômica no Brasil, que impulsionou a demanda por crédito e estimulou o setor financeiro.

O Halles, alinhado a essa tendência, aproveitou oportunidades no mercado de empréstimos internos e externos, o que reforçou sua posição entre os bancos médios do país.

Contudo, essa expansão foi financiada, em boa parte, por recursos obtidos no mercado internacional, especialmente em dólar, o que deixou a instituição vulnerável às oscilações cambiais e à conjuntura econômica global.

Contexto econômico no Brasil e no mundo:

No início da década de 70, a economia mundial sofreu um forte abalo com a crise do petróleo, que desencadeou em:

  • Inflação alta;
  • Aumento das taxas de juros internacionais;
  • Desaceleração econômica em vários países.

O Brasil, que vivia um período de crescimento econômico acelerado “falsamente” conhecido como “milagre econômico”, começou a enfrentar dificuldades com o aumento do custo das importações e a pressão sobre a balança de pagamentos.

Internamente, o país apresentava elevados índices inflacionários e uma crescente vulnerabilidade externa.

Para os bancos que dependiam de financiamento externo, como o Halles, a elevação dos juros internacionais e a valorização do dólar tornaram-se fatores críticos de risco.

O ambiente econômico adverso dificultava a renovação de empréstimos externos e pressionava a liquidez das instituições financeiras.

Facetas da crise:

A crise do Banco Halles teve múltiplas causas, que envolvem fatores internos e externos:

  • Em primeiro lugar, a dependência excessiva de financiamento externo em dólar tornou o banco especialmente sensível à volatilidade cambial e à alta das taxas de juros internacionais, fatores que encareceram suas dívidas e comprometeram sua capacidade de pagamento.
  • Além disso, práticas administrativas e de gestão financeira do banco contribuíram para o agravamento da crise.
  • O Halles adotava uma política de concessão de crédito com níveis elevados de risco, incluindo operações de crédito incertas e falta de controle rigoroso sobre inadimplência.

O que gerou desequilíbrios financeiros internos e a deterioração do ativo do banco.

Assim, quando os sinais de dificuldades começaram a aparecer, o Banco Central passou a acompanhar de perto a situação.

Entretanto, diante da proporção real dos problemas, o banco acabou entrando em colapso financeiro, com grande volume de créditos “apodrecidos” e escassez de recursos para honrar compromissos imediatos.

A intervenção do Banco Central:

Na tentativa de evitar um efeito dominó que poderia abalar todo o sistema financeiro nacional, o Banco Central decidiu intervir no Banco Halles.

A intervenção tinha como objetivo:

  • Preservar os depósitos da população;
  • Garantir a estabilidade do sistema financeiro;
  • Evitar uma crise mais ampla que poderia comprometer a confiança do mercado.

Conforme destacamos acima, o BC já havia gasto Cr$ 8 bilhões em uma tentativa inicial de conter a crise e apoiar financeiramente o banco antes da intervenção oficial.

Esses recursos foram empregados na tentativa de manter a liquidez do banco, refinanciar suas dívidas e assegurar a continuidade de suas operações.

Apesar do montante significativo investido pelo Banco Central, as dificuldades persistiram, e a intervenção tornou-se o único caminho viável.

Fatalmente, o governo da época assumiu o controle do banco, suspendendo suas operações e iniciando um processo de liquidação que se estendeu por vários anos.

Esse caso evidenciou a fragilidade do sistema financeiro brasileiro em lidar com crises e expôs a necessidade urgente de reformas regulatórias.

Quais foram as consequências da quebra do Banco Halles?

A crise do Banco Halles foi um marco importante para o sistema financeiro nacional, pois revelou:

  • Os riscos inerentes à expansão desordenada do crédito;
  • A dependência do financiamento externo na época.

Além disso, a falência do banco:

  • Expôs as falhas na supervisão do sistema financeiro;
  • Contribuiu para a formulação de políticas mais rigorosas de regulação e fiscalização bancária.

Vale destacar que o episódio também serviu para que o Banco Central revisasse suas práticas de intervenção e aprimorasse os mecanismos de controle do setor.

O impacto financeiro da crise foi absorvido pelo Estado, que assumiu prejuízos bilionários, comprometendo temporariamente os cofres públicos e gerando debates sobre o papel do governo na regulação do mercado financeiro.

Por fim, esse episódio reforçou a necessidade de fortalecer o arcabouço institucional do sistema bancário para evitar que crises semelhantes se repetissem.

Mas, para saber sobre mais decretos do BC, taxa de juros e mais, clique aqui*.

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Intervenção do Banco Central e venda à rival: Qual banco faliu após 161 anos de história? https://tvfoco.uai.com.br/qual-banco-faliu-apos-161-anos-de-historia/ Fri, 01 Aug 2025 23:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2465670 Banco centenário perde fôlego após 161 anos de história e acaba vendido à concorrente após intervenção do Banco Central Após longos 161 anos ativo sem parar, o Banco Econômico da Bahia acabou suas operações de um jeito bem complicado. Criado em Salvador lá em 13 de julho de 1834, era famoso por ser o banco […]

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Banco centenário perde fôlego após 161 anos de história e acaba vendido à concorrente após intervenção do Banco Central

Após longos 161 anos ativo sem parar, o Banco Econômico da Bahia acabou suas operações de um jeito bem complicado. Criado em Salvador lá em 13 de julho de 1834, era famoso por ser o banco privado mais velho do Brasil, até que perdeu a licença em 1995, um evento chave na limpeza bancária do Plano Real.

Contudo, a bagunça interna já dava sinais desde os anos 1980, com contas meio estranhas e um patrimônio líquido no negativo, isso segundo o Banco Central. A coisa piorou em 11 de agosto de 1995, quando o Banco Central tomou conta de tudo, intervindo direto, pegando as rédeas das operações e fazendo uma liquidação extrajudicial, usando o PROER pra proteger os depósitos e evitar que a situação fugisse do controle.

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Banco Econômico (Foto: Internet)

Ao invés de agir com calma e sem exageros, os donos ficaram dizendo que a culpa era do Plano Real. O Banco Central, por outro lado, botou a culpa neles. Isso, pelas decisões arriscadas como empréstimos dentro do grupo, sem garantias e um balanço inventado com dinheiro que não existia.

Com isso, o PROER, em um esquema especial, viabilizou a segregação entre ativos “bons” e “ruins” e permitiu mover a clientela para outro banco. Ezequiel Nasser, naquele momento liderando o Banco Excel, surgiu com a única oferta concreta. Em meados de 1996, eles assumiram os depósitos e ativos negociáveis, com respaldo do FGC e injeções governamentais, a fim de restabelecer a caixa.

O banco entrou em falência?

Essa sequência de operações fez com que o Banco Econômico se tornasse sinônimo de falência longa e litigiosa. Isso com ações judiciais cobrando indenização dos depositantes, controle judicial sobre reservas e debates sobre a responsabilidade da família Calmon. Embora os depósitos de até o limite garantido tenham sido ressarcidos, muitos credores enfrentaram prejuízos significativos.

Por fim, o Banco Econômico faliu após 161 anos de história, fundado em 1834 e liquidado judicialmente em 1996. Sua maior parte operacional foi vendida ao Banco Excel (que se tornou Excel-Econômico) e, posteriormente, incorporada ao BBVA e ao Bradesco.

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Rival da Latam: Qual é a companhia aérea que foi à falência e abandonou passageiros no embarque? https://tvfoco.uai.com.br/qual-cia-aerea-a-falencia-largou-passageiros-embarque/ Fri, 01 Aug 2025 13:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2464940 Companhia aérea rival da Latam entra em colapso e deixa passageiros sem embarque, após anunciar falência abrupta e encerrar operações Uma companhia aérea regional dos Estados Unidos, concorrente direta da LATAM no segmento de voos curtos, entrou em falência e deixou passageiros desesperados, faltando poucas horas para embarque em voos rumo aos EUA. Trata-se da […]

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Companhia aérea rival da Latam entra em colapso e deixa passageiros sem embarque, após anunciar falência abrupta e encerrar operações

Uma companhia aérea regional dos Estados Unidos, concorrente direta da LATAM no segmento de voos curtos, entrou em falência e deixou passageiros desesperados, faltando poucas horas para embarque em voos rumo aos EUA.

Trata-se da Silver Airways, a qual, até o fim de 2024, operava principalmente na Flórida e no Caribe. Infelizmente, a mesma enfrentava dificuldades financeiras após meses de tentativas frustradas de recuperação.

Sem aviso prévio, a empresa suspendeu suas operações abruptamente em junho de 2025, abandonando passageiros na fila de embarque sem qualquer comunicação oficial, gerando cenas de desespero nos aeroportos de Orlando, Fort Lauderdale e outras cidades da região.

A crise da Silver Airways e a falência definitiva:

De acordo com a IG Notícias, a Silver Airways entrou com pedido de proteção judicial sob o Chapter 11 no final de 2024, buscando reestruturar suas finanças sem interromper suas operações.

Na ocasião, a empresa prometeu manter os voos e garantir capital para seguir competitiva.

Em nota na época, a companhia afirmou: “Esta decisão nos permitirá garantir capital adicional e empreender uma reestruturação financeira que fortalecerá nossa posição como uma companhia aérea competitiva, beneficiando você, nossos valiosos clientes.”

Contudo, o primeiro trimestre de 2025 foi marcado por:

  • Cortes de voos;
  • Devolução de parte da frota;
  • Cancelamentos frequentes, especialmente em rotas dentro da Flórida.

Inclusive, alguns clientes relataram dificuldades para remarcar passagens e obter informações claras.

No início de junho, o grupo interessado na compra da empresa desistiu da aquisição, deixando a Silver Airways sem alternativas financeiras.

A companhia anunciou o encerramento imediato das operações via redes sociais, alertando passageiros a não irem aos aeroportos e a buscarem reembolso diretamente com operadoras de cartão ou agências de turismo.

Porém, conforme destacamos acima, nenhum atendimento emergencial foi disponibilizado, agravando a situação.

Cerca de 300 funcionários foram demitidos sem aviso prévio, e até o momento não há informações sobre o pagamento de direitos trabalhistas ou dívidas com fornecedores.

O que os passageiros tiveram que fazer?

A falência da Silver Airways deixou centenas de passageiros abandonados, incluindo famílias com crianças, idosos e turistas com pacotes fechados para destinos como Bahamas.

Os clientes que compraram passagens tiveram que buscar o reembolso diretamente junto às operadoras de:

  • Cartão de crédito;
  • Agências de viagem;
  • Orgãos de defesa do consumidor.

Uma vez que a companhia não ofereceu um suporte oficial. Além disso, especialistas recomendam que os passageiros mantenham os comprovantes de compra e fiquem atentos aos prazos para contestação junto às administradoras de cartão.

Em que situação está a Silver Airways?

Com o encerramento das atividades, a marca Silver Airways desapareceu do mercado e não há sinais de retomada das operações.

No entanto, a sua subsidiária caribenha Seaborne Airlines permanece operando de forma limitada, sem ligação direta com a antiga malha da Silver. Mas, para conhecer mais fatos como esse, Clique aqui*.

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Rival da Globo: Qual emissora de TV aberta foi à falência por dívida de R$1,4M https://tvfoco.uai.com.br/qual-emissora-tv-aberta-falencia-divida-r14m/ Thu, 31 Jul 2025 10:15:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2462777 Conheça a história de uma das maiores emissoras de TV aberta no Brasil, que encerrou suas atividades em 1980 após enfrentar grave crise financeira A televisão brasileira consolidou-se a partir das primeiras emissoras que deram voz e imagem a milhões de brasileiros. Inclusive, podemos dizer que, até hoje, o hábito de assistir televisão é uma […]

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Conheça a história de uma das maiores emissoras de TV aberta no Brasil, que encerrou suas atividades em 1980 após enfrentar grave crise financeira

A televisão brasileira consolidou-se a partir das primeiras emissoras que deram voz e imagem a milhões de brasileiros. Inclusive, podemos dizer que, até hoje, o hábito de assistir televisão é uma das poucas coisas unânimes em todos os lares.

Falando nisso, é impossível falar de TV aberta sem mencionar a tão falada TV Tupi, inaugurada em 18 de setembro de 1950 e oficialmente reconhecida como a primeira emissora do Brasil e da América do Sul, criada por Assis Chateaubriand.

Ao longo de quase três décadas, a Tupi marcou gerações, rivalizando com outras redes, especialmente a Rede Globo, e tornando-se referência em programação cultural, jornalística e de entretenimento.

Infelizmente, a mesma acabou sucumbindo à falência após uma série de eventos trágicos e conturbados.

Sendo assim, com base nas informações coletadas no portal Wiki, trazemos um panorama completo da sua queda e qual foi o destino do que sobrou dela.

A crise e o encerramento das atividades

Infelizmente, após a morte de Assis Chateaubriand em 1968, a TV Tupi entrou em profunda crise administrativa e financeira.

A ausência de um herdeiro capacitado para administrar o vasto império midiático criado por Chateaubriand resultou em sucessivos erros de gestão.

Assim, a emissora perdeu espaço para concorrentes e enfrentou graves problemas de pagamento, com atrasos frequentes nos salários e calotes acumulados, especialmente com a Previdência Social.

Para agravar ainda mais a situação, em outubro de 1978, um incêndio destruiu equipamentos importantes, comprometendo a situação técnica da rede.

Posteriormente, uma greve que durou meses foi instituída pelos funcionários. A mesma durou até fevereiro de 1980, quando a emissora encerrou seu departamento de dramaturgia, dispensando cerca de 250 trabalhadores.

Em 16 de julho de 1980, o Governo Federal declarou extintas (não renováveis) sete das dez concessões da Rede Tupi, incluindo as de São Paulo e Rio de Janeiro.

A Justiça oficializou a decisão em 17 de julho e, no dia seguinte, 18 de julho de 1980, a TV Tupi saiu do ar, consolidando sua falência.

O valor da dívida da emissora de São Paulo era estimado na época em 4 bilhões de cruzeiros.

Convertendo para valores atuais, essa dívida equivale aproximadamente a R$1,4 milhão.

Para os padrões atuais de uma emissora, o valor pode parecer baixo, mas, na época, o mercado considerava a quantia astronômica.

Reação dos artistas e funcionários:

Essa decisão provocou forte comoção. No dia 17 de julho, funcionários da Tupi no Rio de Janeiro iniciaram uma vigília de 18 horas para tentar impedir o fechamento da emissora.

O apresentador Jorge Perlingeiro clamou:

“Respeite nossas lágrimas, respeite nossos filhos, respeite nosso trabalho, respeite a todos nós. Não tire nossa estação do ar. Pelo amor que o senhor tem a sua mãe, senhor presidente [Figueiredo]. Não deixe tirar nossa estação do ar.”

Artistas renomados, como o cantor Agnaldo Timóteo e o humorista Costinha, manifestaram apoio aos trabalhadores, mas a mobilização não foi suficiente.

No dia 18, engenheiros do Departamento Nacional de Telecomunicações, acompanhados por agentes federais, lacraram os transmissores da emissora em São Paulo às 12h36, encerrando de forma definitiva a programação da rede.

O que aconteceu com as concessões e o legado da TV Tupi?

O governo federal reverteu as concessões em pacotes e concedeu os canais retomados a novos grupos empresariais. Silvio Santos recebeu parte das frequências e lançou o SBT em1981.

Adolpho Bloch assumiu outras concessões e criou a Rede Manchete em 1983 e a emissora operou até 1999, quando a RedeTV! a sucedeu.

Inclusive, a Abril Radiodifusão utilizou o prédio-sede da TV Tupi, localizado na Avenida Professor Alfonso Bovero, em São Paulo, para operar o canal MTV Brasil durante 23 anos, até 2013.

Após o encerramento da MTV, o canal passou a ser a Ideal TV, e a concessão foi vendida ao Grupo Spring de Comunicação por cerca de R$ 350 milhões, segundo dados da Folha de S. Paulo.

Embora tenha saído do ar em 1980, a TV Tupi deixou um legado que ultrapassou seu encerramento. Sua história pioneira ajudou a moldar o panorama da televisão brasileira.

Além disso, as concessões retomadas originaram redes importantes que contribuíram para a pluralidade da mídia nacional, como o SBT e a Manchete.

Por fim, o nome e as memórias da Tupi ainda são lembrados como símbolo dos primeiros passos da TV no Brasil.

Mas, para conhecer mais histórias como essa, clique aqui*.

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Rival da Cacau Show: Qual fábrica de chocolate foi à falência por calote de mais de R$260M? https://tvfoco.uai.com.br/qual-fabrica-chocolate-falencia-calote-r244m/ Wed, 30 Jul 2025 13:00:00 +0000 https://www.otvfoco.com.br/?p=2460376 Fábrica famosa e amada pelos brasileiros, vista como rival da Cacau Show, teve sua falência decretada após uma enorme dívida; Entenda os detalhes do colapso da marca e o destino de seus ativos Durante mais de 80 anos, uma das fábricas mais icônicas de chocolate, vista como rival da própria Cacau Show pela sua assinatura […]

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Fábrica famosa e amada pelos brasileiros, vista como rival da Cacau Show, teve sua falência decretada após uma enorme dívida; Entenda os detalhes do colapso da marca e o destino de seus ativos

Durante mais de 80 anos, uma das fábricas mais icônicas de chocolate, vista como rival da própria Cacau Show pela sua assinatura e presença criativa, construiu uma memória sólida e afetiva dos brasileiros. Fundada em 1935, a empresa ganhou notoriedade ao investir em produtos chamativos e com forte apelo infantil, como os icônicos “cigarrinhos de chocolate”, posteriormente transformados em Chocolápis, além das tradicionais Moedinhas e do Paulistinha.

Obviamente que estamos falando da Chocolates Pan, a qual ficou famosa por oferecer doces lúdicos a preços acessíveis, conquistando consumidores de todas as idades. Mas, embora ocupasse uma posição relevante no mercado de guloseimas, a empresa enfrentou sérias dificuldades financeiras e fiscais que, por anos, negligenciaram

O resultado foi um colapso silencioso, que se agravou com a perda de competitividade e a ausência de renovação estratégica até culminar na sua derradeira falência.

Processos da falência

Para quem não se recorda, ainda em março de 2021, a empresa ingressou com pedido de recuperação judicial, alegando desequilíbrio financeiro.

No entanto, a Justiça concluiu que o caso não era de recuperação, mas de insolvência irreversível.

Em fevereiro de 2023, a 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo decretou a falência da Pan, reconhecendo um calote/dívida acumulada, que à época ultrapassava o valor de R$ 260 milhões.

A Justiça destacou que:

  • A empresa não recolhia tributos regularmente há mais de duas décadas;
  • Sua conduta administrativa apresentava sinais claros de fraude fiscal.

A administradora judicial declarou que havia: “insuficiência de caixa e a impossibilidade de regularização do passivo, fato que compromete, irremediavelmente, seu soerguimento”. O tribunal ainda reforçou que a prática da empresa era “fraudulenta e contumaz”.

De acordo com o portal Jus Brasil, a falência resultou na:

  • Penhora de todos os ativos, incluindo a fábrica da empresa, com mais de 10 mil metros quadrados, em São Caetano do Sul (SP);
  • Além do leilão da sua marca e um portfólio com 37 registros industriais.
  • Demissão de mais de 50 funcionários.

Até o momento, não foram encontradas declarações de ex-diretores e proprietários da empresa, no entanto, o espaço segue em aberto.

O que aconteceu com o que sobrou da Chocolates Pan?

Após a falência, a fábrica da Pan, com 10.432 metros quadrados, foi leiloada. A Justiça havia avaliado o imóvel e os equipamentos em R$ 105 milhões.

Inclusive a sua mencionada rival, a Cacau Show, arrematou o complexo por R$ 71 milhões, valor acima do mínimo estabelecido ainda em outubro de 2023, conforme exposto pelo portal G1.

Em suma, a compra incluiu as instalações industriais e a infraestrutura fabril da antiga Pan.

Separadamente, em março de 2024, a empresa Real Solar, com sede em Goianinha (RN), adquiriu o portfólio com 37 marcas registradas da Pan por R$ 3,1 milhões.

A venda foi homologada com:

  • O objetivo de garantir recursos para o pagamento de dívidas trabalhistas;
  • Permitir eventual reintrodução dos produtos no mercado sob nova gestão.

Mas, para saber sobre mais falências e casos parecidos como esse, clique aqui. *

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