Além do saque mensal de R$ 600, estudo confirma mais uma vitória que chega a milhares de beneficiários, sobretudo mulheres
Para milhões de beneficiárias titulares do Bolsa Família, o ano de 2025 segue garantindo a segurança alimentar por meio do pagamento mínimo de R$ 600.
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Inclusive, mais uma vitória silenciosa, no entanto admirável, foi confirmada ainda em julho deste ano, provando que o programa de transferência de renda vai muito além dos saques mensais.
Isso porque, de acordo com o portal Metrópoles, dados científicos robustos comprovam que o Bolsa Família se tornou uma das ferramentas mais eficazes do Brasil na preservação da vida, especificamente na luta contra o HIV/Aids.
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Enquanto os R$ 600 garantem o pão na mesa, a estrutura do programa está garantindo o bem-estar de milhares de pessoas, especialmente mulheres e famílias em situação de vulnerabilidade, reduzindo drasticamente as taxas de mortalidade por doenças graves.
Mais qualidade de vida
A confirmação desse triunfo vem de um estudo aprofundado conduzido pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em parceria estratégica com a Fiocruz Bahia e a Universidade da Califórnia.
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Ao analisar dados de quase 2,8 milhões de brasileiros ao longo de nove anos, cruzando informações do Cadastro Único com os sistemas do Ministério da Saúde, os pesquisadores chegaram a conclusões impressionantes sobre quem recebe o benefício em comparação a quem não recebe:
- Redução de 41% na incidência da Aids: Beneficiários têm muito menos chances de desenvolver a doença;
- Redução de 25% na letalidade: Entre aqueles que adoecem, a taxa de mortalidade é significativamente menor entre os que estão no Bolsa Família.
Mas qual é a relação de uma coisa com a outra?
Entretanto, você pode estar se perguntando agora: “Qual a relação entre o saque de R$ 600 e o combate a um vírus?”.
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A resposta está nas condicionalidades e no “efeito porta de entrada”.
Mesmo porque, para manter o benefício ativo em 2025, as famílias, as quais atualmente são majoritariamente chefiadas por mulheres, precisam cumprir regras rigorosas de saúde, como:
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- Manter a vacinação das crianças em dia;
- Realizar o acompanhamento nutricional;
- Crucialmente, fazer o pré-natal.
Essa obrigatoriedade cria uma ponte direta com o Sistema Único de Saúde (SUS).
Ao frequentar a Unidade Básica de Saúde (UBS) para garantir o dinheiro do mês, a beneficiária e sua família:
- Aumentam a frequência de consultas, o que facilita a testagem regular.
- Recebem diagnósticos precoces e, ao descobrir o HIV cedo, impede-se que ele evolua para a Aids.
- Têm facilidade na hora de retirar medicamentos antirretrovirais gratuitos.
Como reforça Draurio Barreira Cravo Neto, diretor do Departamento de HIV/Aids do Ministério da Saúde, o programa combate a exclusão, garantindo que populações marginalizadas tenham acesso aos direitos clínicos que historicamente lhes eram distantes.
Por que o SUS é tão importante?
Esta vitória do Bolsa Família é um lembrete de que a estrutura de saúde do Brasil é uma das mais completas do mundo.
Independentemente de ser beneficiário do programa, você tem direito gratuito a uma rede de proteção contra o HIV/Aids.
Se tem dúvidas ou quer se prevenir, procure a unidade de saúde mais próxima para acessar:
- Testagem Rápida: O resultado sai em poucos minutos, com total sigilo. O diagnóstico precoce é o segredo para uma vida longa e saudável;
- PrEP (Profilaxia Pré-Exposição): Um medicamento preventivo diário, disponível para pessoas com maior risco de infecção, que impede que o vírus se instale no corpo;
- PEP (Profilaxia Pós-Exposição): Uma medida de urgência para quem teve uma exposição de risco (relação sem preservativo ou acidentes), que deve ser iniciada em até 72 horas;
- Tratamento Antirretroviral: Medicamentos de ponta que controlam a carga viral, permitindo que a pessoa vivendo com HIV tenha qualidade de vida e não transmita o vírus (Indetectável = Intransmissível);
Mas, se quiser mais informações oficiais sobre o Bolsa Família e saúde, confira sempre:
- O aplicativo Bolsa Família;
- O portal Gov.br;
- Ou visite o CRAS de sua cidade.
Sendo assim, Não confie em links suspeitos de WhatsApp.
Mas, se quiser acessar outras matérias sobre o programa, clique neste link*.
