Band foi a responsável por anunciar a possibilidade de falência de uma das empresas mais tradicionais do país
O Jornal da Noite, da Band, noticiou uma crise econômica que abala uma das empresas mais tradicionais do nosso país.
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Segundo o programa, a Tupperware, famosa marca de utensílios domésticos, está atolada em dívidas e pode ir à falência.
Desde o ano passado a empresa vem mostrando dificuldades em se reerguer e os motivos estão na alta dos juros, dificuldade de manter a cadeia de suprimentos e falta de presença com consumidores mais jovens, já que a marca é famosa no público mais velho.
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Vale mencionar que a empresa é tradicional, fundada na década de 40 e desde lá virou uma verdadeira febre entre as donas de casa.
Contudo, a queda nas vendas começou em 2022, o que tem demonstrado que ela está cada vez mais próximo de chegar a falência.
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Tupperware – foto: reprodução
Alexandre Ripamonti, professor de economia e finanças da ESPM, chegou a comentar sobre o risco que a empresa sofre:
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“Eles tiveram muita dificuldade para se adaptar ao longo dos anos, ao mesmo tempo que surgiram novos concorrentes e opções. A empresa não conseguiu diversificar e ampliar a forma que vende seu produto. Isso foi gerando resultados ruins e a empresa foi se endividando até o ponto de ter mais dívidas do que lucro”.
Tupperware – foto: reprodução
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O que é recuperação judicial e quais empresas podem decretá-la?
A etapa que vem antes da falência é a recuperação judicial. Nela é possível que haja uma reorganização financeira da empresa que esteja passando por uma crise.
O objetivo dela é manter a empresa em condições de se manter em pleno funcionamento, como uma espécie de “fôlego” para ela não entrar em falência.
As empresas que podem pedir a recuperação judicial são:
- empresas públicas;
- sociedades de economia mista;
- instituições financeiras públicas ou privadas;
- cooperativas de crédito;
- consórcios;
- entidades de previdência complementar;
- planos de assistência à saúde;
- sociedades seguradoras.
