Nova lei histórica do 14º salário é anunciada para garantir liberação de abono aos 50+ no Brasil

Novo projeto de lei é anunciado para garantir pagamento de benefício, como se fosse um 14º salário, a inúmeros brasileiros
No Brasil, não está legalmente estabelecido como um direito o pagamento do 14º salário. Mas, algumas empresas adotam o abono extra como forma de incentivar os trabalhadores ou até por metas alcançadas. Enquanto outros pagamentos são vistos como uma espécie de décimo quarto.
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Nesta quarta-feira, 24, iremos falar sobre um novo projeto de lei para garantir a liberação de um abono extra para inúmeros trabalhadores, inclusive os acima dos cinquenta anos.
No dia 09 de fevereiro deste ano, saiu a notícia de que os trabalhadores domésticos podem ter direito ao abono do PIS (Programa de Integração Social), caso o projeto de lei seja aprovado. O benefício funciona como se fosse um 14º salário.
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Desse modo, caso aprovado, os trabalhadores domésticos, sejam que qualquer idade, poderão receber o pagamento extra. No Brasil, milhares de mulheres e homens acima dos 50 anos realizam a profissão.
De acordo com informações do portal UOL, o projeto de lei está em análise na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A iniciativa prevê o pagamento do abono de até um salário mínimo para essa categoria todo ano.
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Os empregados domésticos são os profissionais que prestam serviços para outras pessoas em um ambiente residencial, como babás, cozinheiros (as), faxineiros (as), motoristas e cuidadores. Essa é a única categoria que não possuí direito ao PIS.
“A maioria dos empregados domésticos ganha até dois salários mínimos e poderia, sim, receber o abono. É o único direito que falta e com certeza é uma forma justa de tentar igualar a categoria com os outros trabalhadores”, disse Mario Avelino, presidente do Instituto Doméstica Legal, ao UOL.
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DIREITO AO PIS
Atualmente, o pagamento do PIS é destinado aos trabalhadores com carteira assinada que recebem até dois salários mínimos por mês, além de seguir as seguintes regras:
- Ter exercido atividade remunerada por no mínimo 30 dias no ano base;
- Estarem cadastradas ao menos cinco anos no Fundo de Participação PIS/Pasep ou no CNIS.
O emprego doméstico não garante o direito do pagamento da espécie do 14º salário. Mas, desde 2015, a categoria possuí alguns direitos, como vale-transporte, 13º salário, adicional noturno e férias remuneradas.
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Caso aprovada, uma parte do abono seria custeada pelo Fundo de Amparo do Trabalhador (FUP), que é vinculado ao Ministério do Trabalho (MTE). Já a outra parte, seria paga pelo empregador.
O pode variar pelo número de dias trabalhados e chegar, no máximo, a um salário mínimo. O custo do empregador seria extremamente baixo.
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Por fim, o texto do PL 147/2023 ainda precisa passar pelo Legislativo e a proposta está em trâmite no Senado com a CAE.

14º SALÁRIO - Montagem: TVFOCO

Carteira de trabalho (Foto: Reprodução / Freepik)

14º salário, notas de dinheiro e pessoas comemorando (Fotos: Reproduções / Canva / Freepik)
FOI APROVADO O 14º SALÁRIO DO INSS?
E por falar na espécie do 14º salário, desde 2020, inúmeros aposentados e pensionistas do INSS aguardam a chegada do pagamento extra.
A medida ocorreu após uma proposta do deputado Pompeo de Mattos (PDT) com o objetivo de ajudar os beneficiários durante a crise sanitária, provocada pela Covid-19.
Porém, em junho de 2022, a proposta foi retirada pelo presidente da Câmara Arthur Lira e voltou à escala zero, ou seja, não terá o pagamento extra.
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Autor(a):
Giovana Misson
Formação pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, é colunista do portal TV Foco desde 2020, com foco em beleza, televisão e celebridades. Com apuração jornalística rigorosa, tem como compromisso informar o público com credibilidade e precisão. Apaixonada por moda e pelo universo das celebridades, acompanha de perto as principais tendências e acontecimentos. Antes disso, atuou como assessora de imprensa e redatora.