Assaí Atacadão e outras redes passam a cumprir quatro obrigações com os clientes após nova lei estadual
A Lei 14.771 entrou em vigor em março de 2025 e passou a atingir diretamente supermercados em toda a Bahia. A norma alcança redes como Assaí e Atacadão. Contudo, a regra também vale para hipermercados, atacadistas e estabelecimentos semelhantes.
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Desde então, o setor vive um novo momento de adaptação. Além disso, a lei busca ampliar a inclusão no consumo diário.
A legislação determina atendimento especializado para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida em lojas com mais de 10 funcionários. Portanto, os supermercados precisam disponibilizar funcionários treinados para esse tipo de apoio.
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Além disso, a equipe deve ajudar na locomoção pelos corredores. Também deve localizar produtos nas prateleiras. Além disso, deve informar preços, validade e características dos itens.
O texto da lei também obriga os estabelecimentos a informarem esse direito ao público. Por isso, os supermercados precisam instalar placas visíveis em locais estratégicos. As mensagens devem explicar como o cliente pode solicitar o atendimento.
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Enquanto isso, os balcões de informação também passam a ter papel central nesse processo. Assim, o consumidor não depende apenas da iniciativa própria dos funcionários.
Obrigações dos supermercados
- Conduzir a pessoa com deficiência no interior do estabelecimento;
- Indicar a localização dos objetos desejados;
- Pegar e colocar o objeto no carrinho de compras;
- Ler ou indicar as informações referentes a produtos, tais como preço, ofertas, data de validade, especificações, cores, peso e o que mais se fizer necessário.
Além disso, a legislação prevê punições financeiras para quem descumprir as regras. A primeira infração pode gerar multa de R$ 2.000. Em caso de reincidência, o valor pode chegar a R$ 10.000. Além disso, o Governo da Bahia direciona os recursos arrecadados para o fundo do Coede BA. Dessa forma, o dinheiro volta para políticas públicas voltadas à inclusão.
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No cotidiano, a nova exigência já começou a mudar a rotina de muitas lojas. Por exemplo, os gestores intensificaram treinamentos internos. As equipes aprendem protocolos de abordagem e formas corretas de auxílio. Além disso, os supermercados revisam escalas para garantir sempre funcionários disponíveis. Assim, o atendimento não depende do acaso.
Por fim, para os consumidores com mobilidade reduzida, a lei representa mais autonomia nas compras. Antes, muitos enfrentavam dificuldades para circular pelos corredores. Agora, o direito ao suporte passa a ter força legal. No entanto, o cumprimento ainda depende da fiscalização. Portanto, o papel dos órgãos de defesa do consumidor ganha ainda mais importância.
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